Este documento apresenta uma visão programática e estratégias para a Organização Social Cristã André Luiz (OSCAL) entre 2010-2013, focando em fortalecer os Grupos da Fraternidade Espírita (GFE) e a Cidade da Fraternidade (CIFRATER) através de assistência social, educação, cultivo de valores cristãos e cooperação mútua.
Visão programática para organização social cristã André Luiz
1. VISÃO PROGRAMÁTICA PARA A
ORGANIZAÇÃO SOCIAL CRISTA
ANDRÉ LUIZ – OSCAL
Célio Alan Kardec de OliveiraCélio Alan Kardec de Oliveira
Belo Horizonte,
Julho de 2010
Belo Horizonte,
Julho de 2010
2. MISSÃO DA OSCALMISSÃO DA OSCAL
MOVIMENTO
DA
FRATERNIDADE
Afeto
Saúde
Visitação
Luz
Pão
4. JUSTIFICATIVAJUSTIFICATIVA
À OSCAL, como entidade representativa dos
Grupos da Fraternidade Espírita e da Cidade da
Fraternidade, comunidade Espírita Cristã, cabe o
inadiável dever de materializar os objetivos e
ideais do Movimento da Fraternidade,
consagrados no seu estatuto social .
5. PERÍODOPERÍODO
Gestão entre 2010 a 2013 para os
fraternistas envolvidos na administração e
vivência da filosofia da OSCAL, expressos
nos ideais do Movimento da Fraternidade.
6. FINALIDADEFINALIDADE
Submeter à apreciação e aprovação dos
Grupos da Fraternidade Espírita –GFE ações
estratégicas, visando, de um lado esses GFE
progredirem como Casas espíritas a serviço da
Causa do Cristo e, de outro, a CIFRATER cumprir
sua destinação de uma comunidade cristã
espírita.
7. MISSÃO DA OSCALMISSÃO DA OSCAL
Unir criaturas conscientes que, sob a égide de
Jesus Cristo, se propõem a espalhar, à luz da
Doutrina Espírita, a verdade do Evangelho e a
praticá-la junto aos irmãos em humanidade,
levando à criança desamparada o calor paternal e
ao doente ou carenciado a visitação, o remédio, a
veste, a água e o pão. Divulgar e implementar o
PTP – Programa de Trabalho Permanente da
OSCAL
8. ROTEIRO CRISTÃOROTEIRO CRISTÃO
Priorizar, em todos os campos de trabalho, o
estabelecimento de relações de apreço e
fraternais. A tônica do Movimento da
Fraternidade é o cultivo de vivências
legitimamente cristãs.
9. ROTEIRO CRISTÃOROTEIRO CRISTÃO
Seguir a filosofia do Movimento da Fraternidade -
MOFRA, contida no Estatuto Social da OSCAL: “Os
objetivos do MOFRA são a evangelização, a
espiritualização e o aprimoramento do Espírito em
evolução, encarnado e desencarnado”. E no que se refere
a Assistência Social Espírita prevalece a assertiva contida
no Estatuto Social da OSCAL: “Fazer com que a assistência
social e filantrópica seja praticada sempre que possível
com recursos próprios, a partir dos lares dos fraternistas.
10. Coordenação GeralCoordenação Geral
Orientar os GFE a redimensionarem seus
quadros de pessoal remunerado, reduzindo
despesas e a necessidade de realizarem excessivos
eventos para complementação de recursos
financeiros a fim de cobrir as demandas de
manutenção das atividades, sobremodo as de
assistência social. Empreender esforços para que a
questão monetária não seja causadora de
sofrimento e para tanto a sustentação das
atividades haverão de ter menos dependência dos
meios externos, inclusive de convênios.
11. Coordenação GeralCoordenação Geral
Ajustar, seja por meio de aditivo contratual ou
outra modalidade jurídica, o convênio/contrato
envolvendo cessão de benfeitorias da OSCAL ao
Conselho Espírita Internacional – CEI, no tentame de
criar condições mais favoráveis aos interesses da
OSCAL, qual seja alongando a contrapartida
financeira de responsabilidade da Federação Espírita
Brasileira - FEB. Buscar maior aproximação com a
FEB, sobremodo na realização de parcerias
envolvendo a CIFRATER.
12. Coordenação GeralCoordenação Geral
Imprimir à OSCAL menor dimensão sob o
ponto de vista administrativo, para prevalência
dos aspectos de natureza evangélica e
doutrinária e torná-la mais itinerante com
presença nos Encontros Fraternos Regionais, na
COMEMOFRA, nas Caravanas, nos GFE, e
inclusive criando sub secretaria em Belo
Horizonte, na CEAL.
13. Coordenação GeralCoordenação Geral
Finalizar entendimentos com o INCRA acerca
das terras/gleba da CIFRATER na condição de
membro do Assentamento Silvio Rodrigues e
investir em relações de solidariedade e amizade
com as famílias assentadas, por meio de projeto
de Assistência Social Espírita que envolvam os
GFE.
14. Coordenação das Regiões FraternasCoordenação das Regiões Fraternas
Contatar e visitar os Grupos da Fraternidade
Espírita que estão ausentes, sobretudo se o
motivo determinante foi desestímulo ou
distanciamento das unidades de administração
da OSCAL. Essa atividade deve ser realizada pelos
componentes do CAD/OSCAL, englobando aí os
Grupos Coordenadores Regionais.
15. Coordenação das Regiões FraternasCoordenação das Regiões Fraternas
Criar a campanha “Amigos da Cidade da
Fraternidade” a partir de amplo cadastro de
fraternistas para esses desenvolverem diversas
ações planejadas na comunidade por meio de
sistema a ser definido.
16. Coordenação das Regiões FraternasCoordenação das Regiões Fraternas
Instituir o Conselho das Regiões Fraternas de
modo a cada Região Fraterna ter o seu conselho, em
sistema colegiado, abrigando unidades no mesmo
formato dos colegiados dos Grupos da Fraternidade
Espírita, tais como EDU, ASE, MED e FRA. Estes
conselhos atuarão regionalmente para assistirem e
orientarem os GFE, bem como programarem e
coordenarem eventos, tudo em sintonia com a
Coordenação das Regiões Fraternas.
17. Coordenação das Regiões FraternasCoordenação das Regiões Fraternas
Estimular a cada GFE criar Reunião de
Confraternização dos Trabalhadores, com
periodicidade mensal, constando ela de
atividades lítero-musicais e de um momento real
de confraternização entre os tarefeiros.
18. Coordenação das Regiões FraternasCoordenação das Regiões Fraternas
Redimensionar as Regiões Fraternas
limitando-as a dez (10) e suprimindo a 9ª Região
Fraterna qual seja a dos Grupos da Espanha que
aderiram afetivamente aos ideais do MOFRA. A
12ª Região Fraterna passaria a ser a 9ª R.F. e a
13ª seria absorvida pela 3ª Região Fraterna.
19. Coordenação das Regiões FraternasCoordenação das Regiões Fraternas
Sistematização de Caravanas à CIFRATER, com
periodicidade regular, por meio das Regiões
fraternas (1ª; 2ª e 3ª; 4ª, 9ª e 11ª; 5ª; 6ª e 10ª,
7ª, 8ª), e criação do embrião de micro caravanas
tendo em vista a realização de efetiva
cooperação dos fraternistas com a CIFRATER.
20. Coordenação de Ação EspíritaCoordenação de Ação Espírita
Dar ênfase especial para os GFE priorizarem
as atividades de visitação fraterna ou visitação
aos enfermos, ampliando as equipes existentes,
sob a chancela da Coordenação da Assistência
Social Espírita. Esta tarefa é o carro chefe da
assistência social espírita, na visão do MOFRA.
21. Coordenação da Ação EspíritaCoordenação da Ação Espírita
Integrar educadores, pedagogos e psicólogos, de
larga experiência, com os profissionais do
Educandário Humberto de Campos, enriquecendo os
valores da instrução, da ética e da moral, com
benefícios diretos para os educandos e com reflexos
direto na comunidade.
22. Coordenação de Ação EspíritaCoordenação de Ação Espírita
Recadastrar o quadro de expositores e oradores
espíritas vinculados aos GFE. Os critérios para o
recadastramento levarão em conta as seguintes
premissas: “conhecimentos sólidos da Doutrina
Espírita, no seu tríplice aspecto; esforço para
vivência do Evangelho de Jesus; domínio da
comunicação e compromisso com uma Casa Espírita
e com a Causa do Cristo” (Joseph Gleber). É preciso
incentivar o intercâmbio de oradores e expositores
no meio dos agrupamentos fraternistas.
23. Coordenação de Ação EspíritaCoordenação de Ação Espírita
Incitar cada GFE, na medida do
amadurecimento das suas atividades mediúnicas,
a criar Reunião Mediúnica de Orientação
Espiritual, para atender parte daqueles que
procuram o Atendimento Fraterno bem como
demandas internas dos grupos de tarefeiros.
24. Coordenação de Ação EspíritaCoordenação de Ação Espírita
Incentivar os Grupos da Fraternidade Espírita
participarem das atividades do Movimento
Espírita Institucional, contribuindo para a união
dos espíritas e o trabalho da unificação, sem
prejuízos para as ações do MOFRA.
25. Coordenação de Ação EspíritaCoordenação de Ação Espírita
Revisar e reeditar o livro “Orientação aos
Grupos da Fraternidade Espírita – Regimentos
Internos”, publicados pela OSCAL, com o intuito
de nortear as atividades dos GFE.
26. Coordenação de Ação EspíritaCoordenação de Ação Espírita
Incentivar, sobremodo aos Grupos da
Fraternidade Espírita, localizados em cidades de
médio e grande porte, quanto a implementação dos
Ciclos de Estudos sobre Evangelho, Filosofia Espírita
e Mediunidade, adotados pela OSCAL e que atende
ao 2º ponto do Programa de Trabalho Permanente -
PTP, atividade esta já testada e bem sucedida em
vários agrupamentos espíritas.
27. Coordenação de Ação EspíritaCoordenação de Ação Espírita
Estender o conceito de Cidade da
Fraternidade para os Grupos da Fraternidade
Espírita de maneira que cada agrupamento tenha
pelo menos um lar de fraternista convertido em
família para acolhimento de criança em situação
de vulnerabilidade social.
28. Coordenação de Ação EspíritaCoordenação de Ação Espírita
Publicar o Hinário do Movimento da
Fraternidade, contendo letras e cifras.
29. Coordenação de Ação EspíritaCoordenação de Ação Espírita
Revisar e reeditar o livro Movimento da
Fraternidade, incorporando elementos de
recente pesquisa elaborada pela Coordenação de
Assuntos Oscalinos – gestão 2008/2010.
30. Coordenação de Ação EspíritaCoordenação de Ação Espírita
Promover encontros, seminários e
palestras específicas voltadas para
capacitação, reflexão e avaliação visando a
construção de consensos e parcerias dentro do
MOFRA, em torno dos princípios norteadores
da ASE e do conceito “Cidade da
Fraternidade”.
31. Coordenação da CIFRATERCoordenação da CIFRATER
Rever o Projeto Rosa da Esperança
adequando-o à visão filosófica do Movimento da
Fraternidade e empreendendo ações planejadas
para sua implementação na CIFRATER.
32. Coordenação da CIFRATERCoordenação da CIFRATER
Dialogar com a Secretaria Estadual de
Educação e Prefeitura Municipal de Alto Paraíso -
Goiás, visando otimizar a parceria na condução
do Educandário Humberto de Campos, sem
prejuízo da referida escola vivenciar a filosofia do
MOFRA, em especial no que tange ao ensino
moral ao bem dos alunos.
33. Coordenação da CIFRATERCoordenação da CIFRATER
Formatar projetos de culturas e horticulturas
apropriadas à vocação das terras da CIFRATER,
sob a orientação de técnicos especializados
disponíveis no meio dos GFE.
34. Coordenação da CIFRATERCoordenação da CIFRATER
Investir na melhoria da infra estrutura e
conservação das edificações da CIFRATER,
proporcionando condições favoráveis de vida e
sobrevivência.
35. Coordenação da CIFRATERCoordenação da CIFRATER
Resgatar a proposta pioneira do Movimento
da Fraternidade, de atenção à criança em
situação de vulnerabilidade social, a partir dos
lares dos comunitários, através de projetos
específicos.
36. Coordenação da CIFRATERCoordenação da CIFRATER
Preparar comunitários para receber nos seus
lares crianças em situação de vulnerabilidade
social e/ou encaminhadas pelo Conselho Tutelar.