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• O capítulo 11 trata da transição do Império Medo-
persa para o Império Grego (desde Ciro a Antíoco
IV, rei da Síria).
• A maioria dos eventos do capítulo se referem ao
período conhecido como inter-bíblico: entre o AT e
NT, na época dos Macabeus.
• Destaque para as características e caráter de
Antíoco IV Epífanes, o déspota selêucida, que vai
ser apresentado pelo cristianismo como um tipo
do anticristo.
INTRODUÇÃO
I. DA QUEDA DO IMPÉRIO
PERSA ATÉ O SURGIMENTO
DE ANTÍOCO IV
1 - E u , p o i s , n o p r i m e i r o a n o d e D a r i o , m e d o ,
l e v a n t e i - m e p a r a o a n i m a r e f o r t a l e c e r.
2 - E , a g o r a , t e d e c l a r a r e i a v e r d a d e : E i s q u e
a i n d a t r ê s r e i s e s t a r ã o n a P é r s i a , e o q u a r t o s e r á
c u m u l a d o d e g r a n d e s r i q u e z a s m a i s d o q u e
t o d o s ; e , e s f o r ç a n d o - s e c o m a s s u a s r i q u e z a s ,
a g i t a r á t o d o s c o n t r a o r e i n o d a G r é c i a .
3 - D e p o i s , s e l e v a n t a r á u m r e i v a l e n t e , q u e
r e i n a r á c o m g r a n d e d o m í n i o e f a r á o q u e l h e
a p r o u v e r.
4 - M a s , e s t a n d o e l e e m p é , o s e u r e i n o s e r á
q u e b r a d o e s e r á r e p a r t i d o p a r a o s q u a t r o v e n t o s
d o c é u ; m a s n ã o p a r a a s u a p o s t e r i d a d e , n e m
t a m p o u c o s e g u n d o o p o d e r c o m q u e r e i n o u ,
p o r q u e o s e u r e i n o s e r á a r r a n c a d o e p a s s a r á a
o u t r o s .
I . DA Q U E DA D O I M P É R I O P E R S A AT É O
S U RG I M E N TO D E A N T Í O C O I V
O tempo do Império Persa, por mais glorioso que foi,
chega ao fim.
• Aos 33 anos, Alexandre morre e seu reino foi
dividido por seus quatro generais: Cassandro,
Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu.
•Dn 7.6 - a figura das quatro cabeças do leopardo alado;
•Dn 8.8 – a visão do bode peludo com quatro chifres notáveis.
I . DA Q U E DA D O I M P É R I O P E R S A AT É O
S U RG I M E N TO D E A N T Í O C O I V
• Nos versículos 5 a 20 temos uma sucessão de
guerras entre esses quatro reis, especialmente,
entre Egito e Síria, entre os reinos do norte e do
sul.
• Esse conflito entre os reis do norte e do sul (Egito
e Síria), revelou ao final um personagem por
nome Antíoco IV Epifânio/Epífanes.
5 - E se fortalecerá o rei do Sul, e um
de seus príncipes; e este se
fortalecerá mais do que ele e reinará,
e domínio grande será o seu domínio.
P TO LO M E U I E S E L E U C O I
• Ptolomeu I dá origem à dinastia Lágida no Egito
– Reino Sul.
• Seleuco I dá origem à dinastia Selêucida na
Síria – Reino Norte.
• De início o Reino Sul é mais forte, mas com o
tempo a Síria (Reino Norte) se torna mais
poderosa e independente.
• A Palestina fica espremida e cobiçada no meio
das duas potências – motivo de conflitos.
6 - M a s , a o c a b o d e a n o s , e l e s s e a l i a r ã o ; e a
f i l h a d o r e i d o S u l v i r á a o r e i d o N o r t e p a r a f a z e r
u m t r a t a d o ; m a s n ã o c o n s e r v a r á a f o r ç a d e s e u
b r a ç o ; n e m e l e p e r s i s t i r á , n e m o s e u b r a ç o ,
p o r q u e e l a s e r á e n t r e g u e , e o s q u e a t i v e r e m
t r a z i d o , e s e u p a i , e o q u e a f o r t a l e c i a n a q u e l e s
t e m p o s .
7 - M a s , d o r e n o v o d a s s u a s r a í z e s , u m s e
l e v a n t a r á e m s e u l u g a r, e v i r á c o m o e x é r c i t o , e
e n t r a r á n a s f o r t a l e z a s d o r e i d o N o r t e , e o p e r a r á
c o n t r a e l a s , e p r e v a l e c e r á .
8 - E t a m b é m o s s e u s d e u s e s , c o m a m u l t i d ã o d a s
s u a s i m a g e n s , c o m o s s e u s u t e n s í l i o s p r e c i o s o s
d e p r a t a e o u r o , l e v a r á c a t i v o s p a r a o E g i t o ; e ,
p o r a l g u n s a n o s , e l e p e r s i s t i r á c o n t r a o r e i d o
N o r t e .
9 - E e n t r a r á n o r e i n o d o r e i d o S u l e t o r n a r á p a r a
a s u a t e r r a .
L Á G I DA S V S S E L Ê U C I DA S
• Antíoco II Teos (Síria) faz as pazes com Ptolomeu
II Filadelfo (Egito);
• Antíoco II repudia a esposa (Laodice) e se casa
com Berenice, filha de Ptolomeu II – casamento
de conveniência política.
• Laodice se vinga e mata Antíoco II, Berenice e o
filho deles. Toma o trono em favor de seu filho
Seleuco II Calínicos (v 6).
L Á G I DA S V S S E L Ê U C I DA S
• Ptolomeu III Evergetes, filho de Ptolomeu II, vinga
seus parentes, invadindo a Síria e derrotando
Seleuco II Calínicos (V. 7-8), inclusive com
despojos de guerra.
• Seleuco III Ceraunos, sucessor de Seleuco II,
contra-ataca Ptolmeu III e consegue pequena
vitória (v. 9).
1 0 - M a s s e u s f i l h o s i n t e r v i r ã o e r e u n i r ã o
g r a n d e n ú m e r o d e e x é r c i t o s ; e u m d e l e s v i r á
a p r e s s a d a m e n t e , e i n u n d a r á , e p a s s a r á ; e ,
v o l t a n d o , l e v a r á a g u e r r a a t é à s u a f o r t a l e z a .
11 - E n t ã o , o r e i d o S u l s e e x a s p e r a r á , e s a i r á ,
e p e l e j a r á c o n t r a e l e , c o n t r a o r e i d o N o r t e ;
e l e p o r á e m c a m p o g r a n d e m u l t i d ã o , e a
m u l t i d ã o s e r á e n t r e g u e n a s s u a s m ã o s .
1 2 - E , a u m e n t a n d o a m u l t i d ã o , o s e u c o r a ç ã o
s e e x a l t a r á ; m a s , a i n d a q u e d e r r i b a r á m u i t o s
m i l h a r e s , n ã o p r e v a l e c e r á .
1 3 - P o r q u e o r e i d o N o r t e t o r n a r á , e p o r á e m
c a m p o u m a m u l t i d ã o m a i o r d o q u e a p r i m e i r a ,
e , a o c a b o d e t e m p o s , i s t o é , d e a n o s , v i r á à
p r e s s a c o m g r a n d e e x é r c i t o e c o m m u i t a
f a z e n d a .
1 4 - E , n a q u e l e s t e m p o s , m u i t o s s e
l e v a n t a r ã o c o n t r a o r e i d o S u l ; e o s f i l h o s
d o s p r e v a r i c a d o r e s d o t e u p o v o s e
l e v a n t a r ã o p a r a c o n f i r m a r a v i s ã o ; m a s
e l e s c a i r ã o .
1 5 - E o r e i d o N o r t e v i r á , e l e v a n t a r á
b a l u a r t e s , e t o m a r á a c i d a d e f o r t e ; e o s
b r a ç o s d o S u l n ã o p o d e r ã o s u b s i s t i r, n e m
o s e u p o v o e s c o l h i d o , p o i s n ã o h a v e r á
f o r ç a q u e p o s s a s u b s i s t i r.
1 6 - O q u e , p o i s , h á d e v i r c o n t r a e l e f a r á
s e g u n d o a s u a v o n t a d e , e n i n g u é m p o d e r á
p e r m a n e c e r d i a n t e d e l e ; e e s t a r á n a t e r r a
g l o r i o s a , e p o r s u a m ã o s e f a r á d e s t r u i ç ã o .
1 7 - E p o r á o s e u r o s t o p a r a v i r c o m a f o r ç a
d e t o d o o s e u r e i n o , e c o m e l e o s r e t o s , e
f a r á o q u e l h e a p r o u v e r ; e l h e d a r á u m a
f i l h a d a s m u l h e r e s , p a r a a c o r r o m p e r ; m a s
e l a n ã o s u b s i s t i r á , n e m s e r á p a r a e l e .
1 8 - D e p o i s , v i r a r á o s e u r o s t o p a r a a s
i l h a s e t o m a r á m u i t a s ; m a s u m p r í n c i p e
f a r á c e s s a r o s e u o p r ó b r i o c o n t r a e l e e
a i n d a f a r á t o r n a r s o b r e e l e o s e u o p r ó b r i o .
1 9 - Vi r a r á , e n t ã o , o s e u r o s t o p a r a a s
f o r t a l e z a s d a s u a p r ó p r i a t e r r a , m a s
t r o p e ç a r á , e c a i r á , e n ã o s e r á a c h a d o .
A N T Í O C O I I I , O G R A N D E
• “Os filhos do rei do norte” = Seleuco III e Antíoco
III.
• Antioco III amplia suas conquistas na Ásia e ataca
o Egito (v. 10), mas Ptolomeu IV resiste e sai
vitorioso, mas não tira proveito da sua vitória (v.
10-12).
• Antioco III se fortifica na Ásia e se prepara para a
vingança:
• Toma Gaza (porta de entrada p/ o Egito) – v. 15;
• Toma Judá, a terra deliciosa (pérola) – v. 16.
A N T Í O C O I I I , O G R A N D E
• Antíoco III faz as pazes com o Egito, selando com
+ um casamento de conveniência. Ele entrega
sua filha, a famosa Cleópatra, para Ptolomeu (v.
17).
• Tenta expandir para “as cidades do litoral”
(Ocidente), mas “um chefe” (Roma) o impede (v.
18).
• Antíoco III volta para suas terras, mas morre ao
saquear um templo (v. 19).
II. AS CARACTERÍSTICA E
CARÁTER DE ANTÍOCO IV
(ANTICRISTO?)
2 0 - E , e m s e u l u g a r, s e l e v a n t a r á q u e m f a r á
p a s s a r u m a r r e c a d a d o r p e l a g l ó r i a r e a l ;
m a s e m p o u c o s d i a s s e r á q u e b r a n t a d o , e
i s s o s e m i r a e s e m b a t a l h a .
2 1 - D e p o i s , s e l e v a n t a r á e m s e u l u g a r u m
h o m e m v i l , a o q u a l n ã o t i n h a m d a d o a
d i g n i d a d e r e a l ; m a s e l e v i r á c a l a d a m e n t e e
t o m a r á o r e i n o c o m e n g a n o .
2 2 - E , c o m o s b r a ç o s d e u m a i n u n d a ç ã o ,
s e r ã o a r r a n c a d o s d e d i a n t e d e l e ; e s e r ã o
q u e b r a n t a d o s , c o m o t a m b é m o p r í n c i p e d o
c o n c e r t o .
2 3 - E , d e p o i s d o c o n c e r t o c o m e l e , u s a r á
d e e n g a n o ; e s u b i r á e s e r á f o r t a l e c i d o c o m
p o u c a g e n t e .
2 4 - Vi r á t a m b é m c a l a d a m e n t e a o s l u g a r e s
m a i s f é r t e i s d a p r o v í n c i a e f a r á o q u e
n u n c a f i z e r a m s e u s p a i s , n e m o s p a i s d e
s e u s p a i s ; r e p a r t i r á e n t r e e l e s a p r e s a , e
o s d e s p o j o s , e a r i q u e z a e f o r m a r á o s s e u s
p r o j e t o s c o n t r a a s f o r t a l e z a s , m a s p o r
c e r t o t e m p o .
I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E
A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? )
• Em 187 a. C., o filho mais velho de Antioco III,
Seleuco IV Filopátor, sucede o pai, mas morre 8
anos depois (174 a. C.);
• Acredita-se que Filopátor tenha sido envenenado
por seu ministro Heliodoro (v. 20);
• O filho de Seleuco IV, Demetrio, deveria assumir o
trono, mas seu tio (irmão de Seleuco IV) Antíoco
IV, ao retornar de Roma, onde estava como
refém, toma o poder.
I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E
A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? )
• Antíoco IV atribui a si mesmo o nome de
Epífanes/Epifâneo, que significa “Deus
manifesto”;
• Antíoco IV é o personagem de maior interesse do
autor do texto. Este o chama de
“miserável/desprezível/homem vil” (v. 21);
• Antioco IV tinha o desejo ardente de reinar
também sobre o Egito.
• O “príncipe do Concerto/Aliança” é o sumo
sacerdote Onias III, que foi morto traiçoeiramente
em Dafne, em 171 a. C. (v.22-23).
25- E suscitará a sua força e o seu
coração contra o rei do Sul, com um
grande exército, e o rei do Sul se
envolverá na guerra com um grande e
mui poderoso exército; mas não
subsistirá, porque formarão projetos
contra ele .
26- E os que comerem os seus
manjares o quebrantarão; e o exército
dele se derramará, e cairão muitos
traspassados .
27- Também esses dois reis terão o
coração atento para fazerem o mal e a
uma mesma mesa falarão a mentira;
ela, porém, não prosperará, porque o
fim há de ser no tempo determinado .
28- Então, tornará para a sua terra
com grande riqueza, e o seu coração
será contra o santo concerto; e fará o
que lhe aprouver e tornará para a sua
terra.
I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E
A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? )
• Na primeira investida de Antíoco IV contra o Egito
(v. 25-28; Mc 1.16-19), ele se aproveita da
rivalidade entre os irmãos Ptolomeu Filométor e
Ptolomeu Fiscon.
• Fingindo apoiar Filométor, engana e aprisiona-o,
além de conquistar Pelúsio: “banquete das
mentiras”.
I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E
A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? )
• Bem sucedido com seu plano, volta para sua terra
com muitas riquezas.
• Em seu retorno, fica sabendo que em Jerusalém
se espalhara o boato de que havia morrido.
Então, espalha terror em Jerusalém, matando e
saqueando (1 Mc 1.20-64; 2 Mc 4).
2 9 - N o te m p o d e te rm in a d o , to rn a rá a v ir
c o n tra o S u l; m a s n ã o s e rá n a ú ltim a
v e z c o m o fo i n a p rim e ira .
3 0 - P o rq u e v irã o c o n tra e le n a v io s d e
Q u itim , q u e lh e c a u s a rã o tris te z a ; e
v o lta rá , e s e in d ig n a rá c o n tra o s a n to
c o n c e rto , e fa rá c o m o lh e a p ra z ; e a in d a
v o lta rá e a te n d e rá a o s q u e tiv e re m
d e s a m p a ra d o o s a n to c o n c e rto .
3 1 - E s a irã o a e le u n s b ra ç o s , q u e
p ro fa n a rã o o s a n tu á rio e a fo rta le z a , e
tira rã o o c o n tín u o s a c rifíc io ,
e s ta b e le c e n d o a a b o m in a ç ã o
d e s o la d o ra .
32- E aos violadores do concerto ele,
com lisonjas, perverterá, mas o povo
que conhece ao seu Deus se esforçará
e fará proezas .
33- E os sábios entre o povo
ensinarão a muitos; todavia, cairão
pela espada, e pelo fogo, e pelo
cativeiro, e pelo roubo, por muitos
dias.
34- E, caindo eles, serão ajudados
com pequeno socorro; mas muitos se
ajuntarão a eles com lisonjas .
35- E alguns dos sábios cairão para
serem provados, e purificados, e
embranquecidos, até ao fim do tempo,
porque será ainda no tempo
determinado.
I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E
A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? )
• Na segunda investida contra o Egito (v. 29-30),
avança de Chipre até Alexandria, mas o legado
romano Popílio Lenas vem de encontro e
humilha-o, forçando sua retirada.
• Em sua volta, em 168 a. C., descarrega sua ira
novamente contra os judeus (v.31; 2 Mc 5).
• Ele profana o templo dos judeus oferecendo
porcos em sacrifícios, faz cessar os sacrifícios
diários dos judeus e proíbe a circuncisão, a
observação do sábado, e outras práticas
dietéticas do povo de Israel (v.30-35).
I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E
A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? )
• V. 32-35 descrevem os dois partidos políticos e
suas reações perante a perseguição:
• Os colaboracionistas (“os que violam a Aliança);
e
• Os mártires da revolta dos Macabeus (“os que
reconhecem o seu Deus”).
• Tempo dos mártires que morrem pela resistência
(v. 33-34).
• Sofrimento visto como purificação do povo (v. 35),
com base em Is 53 e que serve com chave
teológica para 2 Mc 5.
3 6 - E e s s e r e i f a r á c o n f o r m e a s u a
v o n t a d e , e s e l e v a n t a r á , e s e e n g r a n d e c e r á
s o b r e t o d o d e u s ; e c o n t r a o D e u s d o s
d e u s e s f a l a r á c o i s a s i n c r í v e i s e s e r á
p r ó s p e r o , a t é q u e a i r a s e c o m p l e t e ;
p o r q u e a q u i l o q u e e s t á d e t e r m i n a d o s e r á
f e i t o .
3 7 - E n ã o t e r á r e s p e i t o a o s d e u s e s d e
s e u s p a i s , n e m t e r á r e s p e i t o a o a m o r d a s
m u l h e r e s , n e m a q u a l q u e r d e u s , p o r q u e
s o b r e t u d o s e e n g r a n d e c e r á .
38- Mas ao deus das fortalezas
honrará em seu lugar; e a um deus a
quem seus pais não conheceram
honrará com ouro, e com prata, e com
pedras preciosas, e com coisas
agradáveis .
39- E haver-se-á com os castelos
fortes com o auxílio do deus
estranho; aos que o reconhecerem
multiplicará a honra, e os fará reinar
sobre muitos, e repartirá a terra por
preço.
I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E
A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? )
• Os v. 36-39) descrevem o auge de Antíoco, o
Epífanes (“Deus manifesto”).
• Progressiva exaltação de Antíoco e promoção da
adoração ao Zeus Olímpico (registro em moedas
gregas).
• Estabelecimento da fortaleza Acra, cidade grega
no coração de Jerusalém. Ultraje para os judeus.
40- E, no fim do tempo, o rei do Sul
lutará com ele, e o rei do Norte o
acometerá com carros, e com
cavaleiros, e com muitos navios; e
entrará nas terras, e as inundará, e
passará.
41- E entrará também na terra
gloriosa, e muitos países serão
derribados, mas escaparão das suas
mãos estes: Edom, e Moabe, e as
primícias dos filhos de Amom .
42- E estenderá a sua mão às terras,
e a terra do Egito não escapará .
43- E apoderar -se-á dos tesouros de
ouro e de prata e de todas as coisas
desejáveis do Egito; e os líbios e os
etíopes o seguirão .
44- Mas os rumores do Oriente e do
Norte o espantarão; e sairá com
grande furor, para destruir e extirpar
a muitos .
45- E armará as tendas do seu
palácio entre o mar grande e o monte
santo e glorioso; mas virá ao seu fim,
e não haverá quem o socorra.
I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E
A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? )
• Antíoco IV arruinado e temeroso dos romanos,
empreende campanha em direção ao oriente,
após algumas vitórias, morre vergonhosamente
(v.45; 1 Mc 6; 2 Mc 9).
• Com essa esperança que o autor chega ao final
do capítulo: o invasor estrangeiro será destruído,
terá seu fim merecido.
• Por essas características e caráter que Antíoco IV
é considerado posteriormente pelo cristianismo
como um tipo do Anticristo.
A P L I C A Ç Ã O P R Á T I C A :
O s s e r e s h u m a n o s , a o l o n g o d a h i s t ó r i a ,
b u s c a m o p o d e r e o d o m í n i o s o b r e a s
d e m a i s p e s s o a s , m a s o f i m d e t o d o s é a
d e r r o t a , p o i s e s s a a t i t u d e n ã o d i g n i f i c a ,
m a s c o r r o m p e e d e g e n e r a o s e r.
D e u s n o s c o n v i d a a n o s h u m i l h a r m o s
d i a n t e d e l e e r e s p e i t a r m o s / a m a r m o s o s
n o s s o s s e m e l h a n t e s .
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Entre a queda do Império Persa e o surgimento e
ascensão do Império Grego vemos uma sucessão
de atitudes reprováveis em nome do poder. O pior
comportamento, porém, é de Antíoco IV Epífanes.
• O próprio nome que Antíoco IV atribui a si
mesmo, revela o seu caráter: “o Deus manifesto”.
Desejo humano de ser um Deus.
• Usou de engano para ganhar poder e riquezas.
• O fim foi a derrota e humilhação, como é o fim de
todo déspota e ditador, que busca a glória com a
desumanização e humilhação do próximo.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICASCABRAL, Elienai. Integridade moral e espiritual: o legado do livro de
Daniel para a Igreja hoje. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
CAZELLES, H. História Política de Israel, desde as origens até
Alexandre Magno. São Paulo: Paulus, 1986.
COMENTÁRIO BÍBLICO BEACON. Vol. 4. 1ª Edição. Rio de Janeiro:
CPAD, 2005.
DONNER, H. História de Israel e dos Povos Vizinhos. vol. 2, 4ª
Edição. São Paulo: Sinodal e EST, 2006.
LIÇÕES BÍBLICAS. Integridade moral e espiritual: o legado do livro
de Daniel para a Igreja hoje. 4º Trimestre de 2014. Rio de janeiro:
CPAD, 2014.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS

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Licao 12 4 TRI.2014 - Um tipo do futuro anticristo

  • 1. 1
  • 2. • O capítulo 11 trata da transição do Império Medo- persa para o Império Grego (desde Ciro a Antíoco IV, rei da Síria). • A maioria dos eventos do capítulo se referem ao período conhecido como inter-bíblico: entre o AT e NT, na época dos Macabeus. • Destaque para as características e caráter de Antíoco IV Epífanes, o déspota selêucida, que vai ser apresentado pelo cristianismo como um tipo do anticristo. INTRODUÇÃO
  • 3. I. DA QUEDA DO IMPÉRIO PERSA ATÉ O SURGIMENTO DE ANTÍOCO IV
  • 4. 1 - E u , p o i s , n o p r i m e i r o a n o d e D a r i o , m e d o , l e v a n t e i - m e p a r a o a n i m a r e f o r t a l e c e r. 2 - E , a g o r a , t e d e c l a r a r e i a v e r d a d e : E i s q u e a i n d a t r ê s r e i s e s t a r ã o n a P é r s i a , e o q u a r t o s e r á c u m u l a d o d e g r a n d e s r i q u e z a s m a i s d o q u e t o d o s ; e , e s f o r ç a n d o - s e c o m a s s u a s r i q u e z a s , a g i t a r á t o d o s c o n t r a o r e i n o d a G r é c i a . 3 - D e p o i s , s e l e v a n t a r á u m r e i v a l e n t e , q u e r e i n a r á c o m g r a n d e d o m í n i o e f a r á o q u e l h e a p r o u v e r. 4 - M a s , e s t a n d o e l e e m p é , o s e u r e i n o s e r á q u e b r a d o e s e r á r e p a r t i d o p a r a o s q u a t r o v e n t o s d o c é u ; m a s n ã o p a r a a s u a p o s t e r i d a d e , n e m t a m p o u c o s e g u n d o o p o d e r c o m q u e r e i n o u , p o r q u e o s e u r e i n o s e r á a r r a n c a d o e p a s s a r á a o u t r o s .
  • 5. I . DA Q U E DA D O I M P É R I O P E R S A AT É O S U RG I M E N TO D E A N T Í O C O I V O tempo do Império Persa, por mais glorioso que foi, chega ao fim. • Aos 33 anos, Alexandre morre e seu reino foi dividido por seus quatro generais: Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu. •Dn 7.6 - a figura das quatro cabeças do leopardo alado; •Dn 8.8 – a visão do bode peludo com quatro chifres notáveis.
  • 6. I . DA Q U E DA D O I M P É R I O P E R S A AT É O S U RG I M E N TO D E A N T Í O C O I V • Nos versículos 5 a 20 temos uma sucessão de guerras entre esses quatro reis, especialmente, entre Egito e Síria, entre os reinos do norte e do sul. • Esse conflito entre os reis do norte e do sul (Egito e Síria), revelou ao final um personagem por nome Antíoco IV Epifânio/Epífanes.
  • 7. 5 - E se fortalecerá o rei do Sul, e um de seus príncipes; e este se fortalecerá mais do que ele e reinará, e domínio grande será o seu domínio.
  • 8. P TO LO M E U I E S E L E U C O I • Ptolomeu I dá origem à dinastia Lágida no Egito – Reino Sul. • Seleuco I dá origem à dinastia Selêucida na Síria – Reino Norte. • De início o Reino Sul é mais forte, mas com o tempo a Síria (Reino Norte) se torna mais poderosa e independente. • A Palestina fica espremida e cobiçada no meio das duas potências – motivo de conflitos.
  • 9. 6 - M a s , a o c a b o d e a n o s , e l e s s e a l i a r ã o ; e a f i l h a d o r e i d o S u l v i r á a o r e i d o N o r t e p a r a f a z e r u m t r a t a d o ; m a s n ã o c o n s e r v a r á a f o r ç a d e s e u b r a ç o ; n e m e l e p e r s i s t i r á , n e m o s e u b r a ç o , p o r q u e e l a s e r á e n t r e g u e , e o s q u e a t i v e r e m t r a z i d o , e s e u p a i , e o q u e a f o r t a l e c i a n a q u e l e s t e m p o s . 7 - M a s , d o r e n o v o d a s s u a s r a í z e s , u m s e l e v a n t a r á e m s e u l u g a r, e v i r á c o m o e x é r c i t o , e e n t r a r á n a s f o r t a l e z a s d o r e i d o N o r t e , e o p e r a r á c o n t r a e l a s , e p r e v a l e c e r á . 8 - E t a m b é m o s s e u s d e u s e s , c o m a m u l t i d ã o d a s s u a s i m a g e n s , c o m o s s e u s u t e n s í l i o s p r e c i o s o s d e p r a t a e o u r o , l e v a r á c a t i v o s p a r a o E g i t o ; e , p o r a l g u n s a n o s , e l e p e r s i s t i r á c o n t r a o r e i d o N o r t e . 9 - E e n t r a r á n o r e i n o d o r e i d o S u l e t o r n a r á p a r a a s u a t e r r a .
  • 10. L Á G I DA S V S S E L Ê U C I DA S • Antíoco II Teos (Síria) faz as pazes com Ptolomeu II Filadelfo (Egito); • Antíoco II repudia a esposa (Laodice) e se casa com Berenice, filha de Ptolomeu II – casamento de conveniência política. • Laodice se vinga e mata Antíoco II, Berenice e o filho deles. Toma o trono em favor de seu filho Seleuco II Calínicos (v 6).
  • 11. L Á G I DA S V S S E L Ê U C I DA S • Ptolomeu III Evergetes, filho de Ptolomeu II, vinga seus parentes, invadindo a Síria e derrotando Seleuco II Calínicos (V. 7-8), inclusive com despojos de guerra. • Seleuco III Ceraunos, sucessor de Seleuco II, contra-ataca Ptolmeu III e consegue pequena vitória (v. 9).
  • 12. 1 0 - M a s s e u s f i l h o s i n t e r v i r ã o e r e u n i r ã o g r a n d e n ú m e r o d e e x é r c i t o s ; e u m d e l e s v i r á a p r e s s a d a m e n t e , e i n u n d a r á , e p a s s a r á ; e , v o l t a n d o , l e v a r á a g u e r r a a t é à s u a f o r t a l e z a . 11 - E n t ã o , o r e i d o S u l s e e x a s p e r a r á , e s a i r á , e p e l e j a r á c o n t r a e l e , c o n t r a o r e i d o N o r t e ; e l e p o r á e m c a m p o g r a n d e m u l t i d ã o , e a m u l t i d ã o s e r á e n t r e g u e n a s s u a s m ã o s . 1 2 - E , a u m e n t a n d o a m u l t i d ã o , o s e u c o r a ç ã o s e e x a l t a r á ; m a s , a i n d a q u e d e r r i b a r á m u i t o s m i l h a r e s , n ã o p r e v a l e c e r á . 1 3 - P o r q u e o r e i d o N o r t e t o r n a r á , e p o r á e m c a m p o u m a m u l t i d ã o m a i o r d o q u e a p r i m e i r a , e , a o c a b o d e t e m p o s , i s t o é , d e a n o s , v i r á à p r e s s a c o m g r a n d e e x é r c i t o e c o m m u i t a f a z e n d a .
  • 13. 1 4 - E , n a q u e l e s t e m p o s , m u i t o s s e l e v a n t a r ã o c o n t r a o r e i d o S u l ; e o s f i l h o s d o s p r e v a r i c a d o r e s d o t e u p o v o s e l e v a n t a r ã o p a r a c o n f i r m a r a v i s ã o ; m a s e l e s c a i r ã o . 1 5 - E o r e i d o N o r t e v i r á , e l e v a n t a r á b a l u a r t e s , e t o m a r á a c i d a d e f o r t e ; e o s b r a ç o s d o S u l n ã o p o d e r ã o s u b s i s t i r, n e m o s e u p o v o e s c o l h i d o , p o i s n ã o h a v e r á f o r ç a q u e p o s s a s u b s i s t i r. 1 6 - O q u e , p o i s , h á d e v i r c o n t r a e l e f a r á s e g u n d o a s u a v o n t a d e , e n i n g u é m p o d e r á p e r m a n e c e r d i a n t e d e l e ; e e s t a r á n a t e r r a g l o r i o s a , e p o r s u a m ã o s e f a r á d e s t r u i ç ã o .
  • 14. 1 7 - E p o r á o s e u r o s t o p a r a v i r c o m a f o r ç a d e t o d o o s e u r e i n o , e c o m e l e o s r e t o s , e f a r á o q u e l h e a p r o u v e r ; e l h e d a r á u m a f i l h a d a s m u l h e r e s , p a r a a c o r r o m p e r ; m a s e l a n ã o s u b s i s t i r á , n e m s e r á p a r a e l e . 1 8 - D e p o i s , v i r a r á o s e u r o s t o p a r a a s i l h a s e t o m a r á m u i t a s ; m a s u m p r í n c i p e f a r á c e s s a r o s e u o p r ó b r i o c o n t r a e l e e a i n d a f a r á t o r n a r s o b r e e l e o s e u o p r ó b r i o . 1 9 - Vi r a r á , e n t ã o , o s e u r o s t o p a r a a s f o r t a l e z a s d a s u a p r ó p r i a t e r r a , m a s t r o p e ç a r á , e c a i r á , e n ã o s e r á a c h a d o .
  • 15. A N T Í O C O I I I , O G R A N D E • “Os filhos do rei do norte” = Seleuco III e Antíoco III. • Antioco III amplia suas conquistas na Ásia e ataca o Egito (v. 10), mas Ptolomeu IV resiste e sai vitorioso, mas não tira proveito da sua vitória (v. 10-12). • Antioco III se fortifica na Ásia e se prepara para a vingança: • Toma Gaza (porta de entrada p/ o Egito) – v. 15; • Toma Judá, a terra deliciosa (pérola) – v. 16.
  • 16. A N T Í O C O I I I , O G R A N D E • Antíoco III faz as pazes com o Egito, selando com + um casamento de conveniência. Ele entrega sua filha, a famosa Cleópatra, para Ptolomeu (v. 17). • Tenta expandir para “as cidades do litoral” (Ocidente), mas “um chefe” (Roma) o impede (v. 18). • Antíoco III volta para suas terras, mas morre ao saquear um templo (v. 19).
  • 17. II. AS CARACTERÍSTICA E CARÁTER DE ANTÍOCO IV (ANTICRISTO?)
  • 18. 2 0 - E , e m s e u l u g a r, s e l e v a n t a r á q u e m f a r á p a s s a r u m a r r e c a d a d o r p e l a g l ó r i a r e a l ; m a s e m p o u c o s d i a s s e r á q u e b r a n t a d o , e i s s o s e m i r a e s e m b a t a l h a . 2 1 - D e p o i s , s e l e v a n t a r á e m s e u l u g a r u m h o m e m v i l , a o q u a l n ã o t i n h a m d a d o a d i g n i d a d e r e a l ; m a s e l e v i r á c a l a d a m e n t e e t o m a r á o r e i n o c o m e n g a n o . 2 2 - E , c o m o s b r a ç o s d e u m a i n u n d a ç ã o , s e r ã o a r r a n c a d o s d e d i a n t e d e l e ; e s e r ã o q u e b r a n t a d o s , c o m o t a m b é m o p r í n c i p e d o c o n c e r t o .
  • 19. 2 3 - E , d e p o i s d o c o n c e r t o c o m e l e , u s a r á d e e n g a n o ; e s u b i r á e s e r á f o r t a l e c i d o c o m p o u c a g e n t e . 2 4 - Vi r á t a m b é m c a l a d a m e n t e a o s l u g a r e s m a i s f é r t e i s d a p r o v í n c i a e f a r á o q u e n u n c a f i z e r a m s e u s p a i s , n e m o s p a i s d e s e u s p a i s ; r e p a r t i r á e n t r e e l e s a p r e s a , e o s d e s p o j o s , e a r i q u e z a e f o r m a r á o s s e u s p r o j e t o s c o n t r a a s f o r t a l e z a s , m a s p o r c e r t o t e m p o .
  • 20. I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? ) • Em 187 a. C., o filho mais velho de Antioco III, Seleuco IV Filopátor, sucede o pai, mas morre 8 anos depois (174 a. C.); • Acredita-se que Filopátor tenha sido envenenado por seu ministro Heliodoro (v. 20); • O filho de Seleuco IV, Demetrio, deveria assumir o trono, mas seu tio (irmão de Seleuco IV) Antíoco IV, ao retornar de Roma, onde estava como refém, toma o poder.
  • 21. I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? ) • Antíoco IV atribui a si mesmo o nome de Epífanes/Epifâneo, que significa “Deus manifesto”; • Antíoco IV é o personagem de maior interesse do autor do texto. Este o chama de “miserável/desprezível/homem vil” (v. 21); • Antioco IV tinha o desejo ardente de reinar também sobre o Egito. • O “príncipe do Concerto/Aliança” é o sumo sacerdote Onias III, que foi morto traiçoeiramente em Dafne, em 171 a. C. (v.22-23).
  • 22. 25- E suscitará a sua força e o seu coração contra o rei do Sul, com um grande exército, e o rei do Sul se envolverá na guerra com um grande e mui poderoso exército; mas não subsistirá, porque formarão projetos contra ele . 26- E os que comerem os seus manjares o quebrantarão; e o exército dele se derramará, e cairão muitos traspassados .
  • 23. 27- Também esses dois reis terão o coração atento para fazerem o mal e a uma mesma mesa falarão a mentira; ela, porém, não prosperará, porque o fim há de ser no tempo determinado . 28- Então, tornará para a sua terra com grande riqueza, e o seu coração será contra o santo concerto; e fará o que lhe aprouver e tornará para a sua terra.
  • 24. I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? ) • Na primeira investida de Antíoco IV contra o Egito (v. 25-28; Mc 1.16-19), ele se aproveita da rivalidade entre os irmãos Ptolomeu Filométor e Ptolomeu Fiscon. • Fingindo apoiar Filométor, engana e aprisiona-o, além de conquistar Pelúsio: “banquete das mentiras”.
  • 25. I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? ) • Bem sucedido com seu plano, volta para sua terra com muitas riquezas. • Em seu retorno, fica sabendo que em Jerusalém se espalhara o boato de que havia morrido. Então, espalha terror em Jerusalém, matando e saqueando (1 Mc 1.20-64; 2 Mc 4).
  • 26. 2 9 - N o te m p o d e te rm in a d o , to rn a rá a v ir c o n tra o S u l; m a s n ã o s e rá n a ú ltim a v e z c o m o fo i n a p rim e ira . 3 0 - P o rq u e v irã o c o n tra e le n a v io s d e Q u itim , q u e lh e c a u s a rã o tris te z a ; e v o lta rá , e s e in d ig n a rá c o n tra o s a n to c o n c e rto , e fa rá c o m o lh e a p ra z ; e a in d a v o lta rá e a te n d e rá a o s q u e tiv e re m d e s a m p a ra d o o s a n to c o n c e rto . 3 1 - E s a irã o a e le u n s b ra ç o s , q u e p ro fa n a rã o o s a n tu á rio e a fo rta le z a , e tira rã o o c o n tín u o s a c rifíc io , e s ta b e le c e n d o a a b o m in a ç ã o d e s o la d o ra .
  • 27. 32- E aos violadores do concerto ele, com lisonjas, perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se esforçará e fará proezas . 33- E os sábios entre o povo ensinarão a muitos; todavia, cairão pela espada, e pelo fogo, e pelo cativeiro, e pelo roubo, por muitos dias.
  • 28. 34- E, caindo eles, serão ajudados com pequeno socorro; mas muitos se ajuntarão a eles com lisonjas . 35- E alguns dos sábios cairão para serem provados, e purificados, e embranquecidos, até ao fim do tempo, porque será ainda no tempo determinado.
  • 29. I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? ) • Na segunda investida contra o Egito (v. 29-30), avança de Chipre até Alexandria, mas o legado romano Popílio Lenas vem de encontro e humilha-o, forçando sua retirada. • Em sua volta, em 168 a. C., descarrega sua ira novamente contra os judeus (v.31; 2 Mc 5). • Ele profana o templo dos judeus oferecendo porcos em sacrifícios, faz cessar os sacrifícios diários dos judeus e proíbe a circuncisão, a observação do sábado, e outras práticas dietéticas do povo de Israel (v.30-35).
  • 30. I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? ) • V. 32-35 descrevem os dois partidos políticos e suas reações perante a perseguição: • Os colaboracionistas (“os que violam a Aliança); e • Os mártires da revolta dos Macabeus (“os que reconhecem o seu Deus”). • Tempo dos mártires que morrem pela resistência (v. 33-34). • Sofrimento visto como purificação do povo (v. 35), com base em Is 53 e que serve com chave teológica para 2 Mc 5.
  • 31. 3 6 - E e s s e r e i f a r á c o n f o r m e a s u a v o n t a d e , e s e l e v a n t a r á , e s e e n g r a n d e c e r á s o b r e t o d o d e u s ; e c o n t r a o D e u s d o s d e u s e s f a l a r á c o i s a s i n c r í v e i s e s e r á p r ó s p e r o , a t é q u e a i r a s e c o m p l e t e ; p o r q u e a q u i l o q u e e s t á d e t e r m i n a d o s e r á f e i t o . 3 7 - E n ã o t e r á r e s p e i t o a o s d e u s e s d e s e u s p a i s , n e m t e r á r e s p e i t o a o a m o r d a s m u l h e r e s , n e m a q u a l q u e r d e u s , p o r q u e s o b r e t u d o s e e n g r a n d e c e r á .
  • 32. 38- Mas ao deus das fortalezas honrará em seu lugar; e a um deus a quem seus pais não conheceram honrará com ouro, e com prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis . 39- E haver-se-á com os castelos fortes com o auxílio do deus estranho; aos que o reconhecerem multiplicará a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço.
  • 33. I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? ) • Os v. 36-39) descrevem o auge de Antíoco, o Epífanes (“Deus manifesto”). • Progressiva exaltação de Antíoco e promoção da adoração ao Zeus Olímpico (registro em moedas gregas). • Estabelecimento da fortaleza Acra, cidade grega no coração de Jerusalém. Ultraje para os judeus.
  • 34. 40- E, no fim do tempo, o rei do Sul lutará com ele, e o rei do Norte o acometerá com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas terras, e as inundará, e passará. 41- E entrará também na terra gloriosa, e muitos países serão derribados, mas escaparão das suas mãos estes: Edom, e Moabe, e as primícias dos filhos de Amom . 42- E estenderá a sua mão às terras, e a terra do Egito não escapará .
  • 35. 43- E apoderar -se-á dos tesouros de ouro e de prata e de todas as coisas desejáveis do Egito; e os líbios e os etíopes o seguirão . 44- Mas os rumores do Oriente e do Norte o espantarão; e sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos . 45- E armará as tendas do seu palácio entre o mar grande e o monte santo e glorioso; mas virá ao seu fim, e não haverá quem o socorra.
  • 36. I I . A S C A R AC T E R Í S T I C A E C A R Á T E R D E A N T Í O C O I V ( A N T I C R I S TO ? ) • Antíoco IV arruinado e temeroso dos romanos, empreende campanha em direção ao oriente, após algumas vitórias, morre vergonhosamente (v.45; 1 Mc 6; 2 Mc 9). • Com essa esperança que o autor chega ao final do capítulo: o invasor estrangeiro será destruído, terá seu fim merecido. • Por essas características e caráter que Antíoco IV é considerado posteriormente pelo cristianismo como um tipo do Anticristo.
  • 37. A P L I C A Ç Ã O P R Á T I C A : O s s e r e s h u m a n o s , a o l o n g o d a h i s t ó r i a , b u s c a m o p o d e r e o d o m í n i o s o b r e a s d e m a i s p e s s o a s , m a s o f i m d e t o d o s é a d e r r o t a , p o i s e s s a a t i t u d e n ã o d i g n i f i c a , m a s c o r r o m p e e d e g e n e r a o s e r. D e u s n o s c o n v i d a a n o s h u m i l h a r m o s d i a n t e d e l e e r e s p e i t a r m o s / a m a r m o s o s n o s s o s s e m e l h a n t e s .
  • 38. CONSIDERAÇÕES FINAIS • Entre a queda do Império Persa e o surgimento e ascensão do Império Grego vemos uma sucessão de atitudes reprováveis em nome do poder. O pior comportamento, porém, é de Antíoco IV Epífanes. • O próprio nome que Antíoco IV atribui a si mesmo, revela o seu caráter: “o Deus manifesto”. Desejo humano de ser um Deus. • Usou de engano para ganhar poder e riquezas. • O fim foi a derrota e humilhação, como é o fim de todo déspota e ditador, que busca a glória com a desumanização e humilhação do próximo.
  • 39. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASCABRAL, Elienai. Integridade moral e espiritual: o legado do livro de Daniel para a Igreja hoje. Rio de Janeiro: CPAD, 2014. CAZELLES, H. História Política de Israel, desde as origens até Alexandre Magno. São Paulo: Paulus, 1986. COMENTÁRIO BÍBLICO BEACON. Vol. 4. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. DONNER, H. História de Israel e dos Povos Vizinhos. vol. 2, 4ª Edição. São Paulo: Sinodal e EST, 2006. LIÇÕES BÍBLICAS. Integridade moral e espiritual: o legado do livro de Daniel para a Igreja hoje. 4º Trimestre de 2014. Rio de janeiro: CPAD, 2014. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS