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Secretaria Municipal de Segurança Pública, Trânsito e Tecnologia
Coordenadoria Executiva de Defesa Civil
PLANO PRIMAVERA / VERÃO
2013 – 2014
FLORISVALDO ANTONIO FIORENTINO
Prefeito do Município da Estância Turística de Ibitinga
DONISETI JOSÉ PINEZI
Secretário Municipal de Segurança Pública, Trânsito e
Tecnologia e Coordenador Executivo da Defesa Civil
OCLAIR NICOLA BANDEIRA
AGENTE DA DEFESA CIVIL
PLANO DE VERÃO – 2013 / 2014
CONSIDERANDO que a Defesa Civil constitui o instrumento de coordenação de
esforços de todos os órgãos municipais com os demais órgãos públicos e privados e
com a comunidade em geral, para o planejamento e execução das medidas de
prevenção, socorro e assistenciais;
CONSIDERANDO que no final da primavera e todo o verão, eleva-se o número de
ocorrências desastrosas provocadas por precipitações pluviométricas intensas, especialmente as
enchentes, bem como a ocorrência de fortes ventos que provocam grandes danos;
CONSIDERANDO que uma cidade resiliente é aquela que tem a capacidade de
resistir, absorver e recuperar-se de forma eficiente dos efeitos de um desastre e de
maneira organizada prevenir que vidas e bens sejam perdidos;
CONSIDERANDO que a cidade de Ibitinga, da coordenadoria regional de Defesa
Civil de Araraquara, foi certificada pela adesão a campanha da Organização das Nações
Unidas (ONU), "construindo cidades resilientes".
CONSIDERANDO que uma campanha materializa os anseios em âmbito
municipal, de realização de ações articuladas com todas as secretarias para que sejam
realizados trabalhos preventivos com a finalidade de melhorar efetivamente a vida da
população paulista.
CONSIDERANDO a necessidade de abordar de forma sistêmica ações de
prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação no município de Ibitinga;
CONSIDERANDO FINALMENTE a necessidade do município possuir
mapeamento de risco sobre ameaça de desabamento, desmoronamento,
escorregamento, enchente e inundação tendo em vista o período das chuvas que se
aproxima, bem como de se constatar causas passíveis de risco;
Estabelece o PLANO PRIMAVERA-VERÃO 2013 / 2014, a ser observado por todos
os componentes do Sistema Municipal de Defesa Civil, para fazer frente às ocorrências que
possam colocar em risco a segurança, a saúde, o moral ou os bens da população, durante o
período de Vigilância e Alerta, de 1º de novembro de 2013 a 31 de março de 2014,
prioritariamente, e em situações de emergências nos demais meses do ano.
FINALIDADE
O Município de Ibitinga, no período do final da primavera e de todo o verão, é atingido por
precipitações pluviométricas que, por si, provocam diversos prejuízos, além de fortes ventos que
derrubam árvores e desabrigam pessoas.
Esses fenômenos podem:
1) Provocar enchentes e inundações, deslizamento de encostas ou rompimento de açudes
e represas;
2) Incidir sobre áreas ecologicamente desprotegidas, seja pela eliminação da cobertura
vegetal ausência de obras de infra-estrutura, ou ainda comprometer por erosão e assoreamento,
os cursos de água;
3) Aumentar consideravelmente os danos à comunidade quando encontrarem condições
inadequadas de prevenção, tais como: galerias pluviais entupidas por detritos, açudes construídos
sem supervisão técnica ou em cota insuficiente, loteamentos e arruamentos em encostas, entre
outras;
4) Promover queda de árvores que rompem os cabos de energia elétrica;
5) Causar destelhamento de casas, total ou parcialmente, desabrigando pessoas,
principalmente ocupantes de moradias mais humildes;
6) Provocar rompimento de tubulações de rede de água e esgoto.
As principais consequências dos eventos desastrosos provocados por precipitações
pluviométricas intensas e ventos fortes são:
- vítimas e desabrigados;
- prejuízos materiais decorrentes da inutilização de bens particulares;
- abatimento moral;
- interrupção ou destruição das vias de transporte;
- erosão;
- possibilidade de epidemias;
- inutilização de gêneros alimentícios estocados;
- destruição total ou parcial de plantações;
- prejuízos à pecuária;
- problemas no abastecimento de água;
- congestionamento de trânsito;
- suspensão temporária do trabalho;
- danos ou cessação de continuidade na prestação dos serviços públicos essenciais (luz,
água, telefone, correio);
- quedas de árvores sobre vias públicas, residências ou rede elétrica;
- quedas de muros ou paredes de casas por infiltração de água;
- destelhamento total ou parcial de residências;
outros.
O Município tem executado obras de prevenção em inúmeros pontos críticos, eliminando
em alguns e diminuindo em outros, a possibilidade de ocorrências graves. Soluções definitivas,
entretanto, na maioria dos casos, somente serão obtidas a médio e longo prazo.
É imprescindível, portanto, que o Sistema Municipal de Defesa Civil estabeleça um período
de VIGILÂNCIA e ALERTA, de 1º de novembro de 2013 a 31 de março de 2014, prioritariamente,
e em situações de emergências nos demais meses do ano, para o qual incentivará as seguintes
atividades prévias:
1) Atualização do conteúdo dos cadastros do Plano de Defesa Civil, compreendendo:
Levantamento dos pontos passíveis de sofrerem as consequências de eventos de qualquer
natureza;
Levantamento dos recursos humanos e materiais para atendimento das ocorrências que se
verificarem;
Ativação do fluxo de informações e comunicações visando, especialmente, a integração
operacional dos órgãos municipais.
Corte ou poda, replantio ou tratamento de árvores;
Reforma ou demolição de edificações com ameaça de desabamento;
Contenção de encostas ou demolição de edificações com ameaça de
desmoronamento ou escorregamento
Mapeamento de risco, limpeza de margens de rios, córregos e bueiros de
locais sujeitos a enchente e inundação;
Manutenção de postes e equipamentos elétricos, bem como cortar ou podar
àrvores que possam causar queda de fios energizado;
Proteção, sinalização ou bloqueio de bocas de lobo e sumidouros que possam
causar afogamento;
Orientação e remoção da população de locais de risco;

OBJETIVOS
1) Mobilizar a comunidade, para atendimento de ocorrências de eventos imprevistos.
2) Mobilizar recursos públicos, para ações de Defesa Civil em apoio às medidas adotadas
pela comunidade para prevenção, socorro, assistência e recuperação, em caso de ocorrência de
eventos desastrosos típicos do final da primavera e de todo o verão.
3) Prosseguir no estímulo à mentalidade de prevenção e trabalho comunitário para, de
forma permanente, se evitar ou restringir ocorrências desastrosas de qualquer natureza.
RESPONSABILIDADE
A adoção espontânea de medidas para prevenção de ocorrências desastrosas constitui em
dever cívico-social de todos os segmentos da comunidade e, em especial aos órgãos municipais,
cabendo a estes:
1) Fornecer à Defesa Civil, informações sobre seus recursos humanos e materiais,
disponíveis para acionamento em casos de eventos desastrosos;
2) Estimular a participação de seus funcionários nas atividades comunitárias
principalmente nas ações de Defesa Civil;
3) Pessoal especializado tais como médicos, engenheiros, assistentes sociais, cozinheiros,
enfermeiros, técnicos, etc., devem ser orientados por seus respectivos órgãos quanto ao estado de
VIGILÂNCIA e ALERTA de 1º de novembro de 2013 a 31 de março de 2014, prioritariamente, e
em situações de emergências nos demais meses do ano, mantendo meios para acioná-los
rapidamente em casos de necessidade em face de ocorrência de evento desastroso;
4) Veículos e equipamentos para desobstrução de córregos, rios e locais danificados e
remoção de escombros e detritos, igualmente, devem estar em condições de pronto uso, devendo
seu respectivo órgão ter condições de acionar sua utilização, rapidamente;
5) Igualmente, o mesmo deve ocorrer com as secretarias e departamentos detentores de
recursos materiais e instalações, tais como cozinhas, refeitórios, ambulatórios médico, armazéns,
etc.
RECURSOS MATERIAIS
Conforme informações fornecidas e catalogadas no Plano de Emergência Municipal de Defesa
Civil.
HIPÓTESES ACIDENTAIS PASSÍVEIS DE OCORRÊNCIA NO
MUNICÍPIO DE IBITINGA
(ÁREAS DE RISCO)
1 . BAIRROS AMÉRICA E PAULO DE BIASI – com a construção do Prédio para
inauguração do Supermercado São Bento, foram construídas curvas de nivel desviando toda água
pluvial dos bairros América e Paulo de Biasi para a Avenida Ivanil Francischini. Quando o volume
das chuvas é grande, forma-se uma grande correnteza arrancando o asfalto e se vier a romper a
curva de nivel ali existente, vai atingir a construção do mencionado supermercado;
outros locais
Área historicamente sujeita a INUNDAÇÃO com possibilidades de RISCOS A
TRANSEUNTES E CONDUTORES DE VEÍCULOS
R: Dos Jasmins Jd. Dona Branca Ibitinga Destacamento da Policia Ambiental
AV: Carolina Gerota d`Agua X
R: Dr. Teixeira
Centro Ibitinga Oficina Tognoli
AV: Carolina Gerota d`Agua X
R: Bom Jesus
Centro Ibitinga Carlão Baterias
AV: Carolina Gerota d`Agua X
R: Dr. Elvira de Souza Santos
Centro Ibitinga Auto Posto Santa Edewirgens
Acesso Alberto Alves
Casemiro
Aeroporto Ibitinga Garagem da Empresa Plena de Turismo
OUTRAS CAUSAS PASSÍVEIS DE RISCO
1 . VENDAVAL (queda de árvores) - Por ser uma cidade muito arborizada,
possuindo cerca de 80.000 pés plantados, quando da ocorrência de chuva muito forte e vendaval,
ou somente vendaval, muitas árvores caem, criando transtorno para a população por vários dias, já
que a remoção, dependendo da quantidade de árvore sinistrada, demorará alguns dias, ou até
semanas, para a remoção e restaurarão da normalidade.
2 . ACIDENTES TÉCNOLÓGICOS - Nesta categoria temos muitas situações de risco
que abaixo enumeramos :
2.1.- VAZAMENTO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
2.1.1 - A atividade de armazenamento e distribuição de combustível
(gasolina) a varejo realizada em 12 ( doze ) postos de abastecimento de combustível de
veículos , que em caso de falha em suas instalações e / ou processo de trabalho, poderão
ocasionar vazamento de produtos químicos para o meio ambiente, contaminando o solo, águas
subterrâneas e de superfície, sistemas de drenagem subterrânea de esgotos e águas pluviais,
poços de visitas e / ou caixas de distribuição de cabos elétricos e de comunicação;
2.1.2- Atividade de armazenamento e manipulação de gás liquefeito de
petróleo (GLP) realizada em estabelecimentos que operam com gás engarrafado, e que em caso
de falha de suas instalações e / ou método de trabalho, poderão ocasionar o vazamento do
produto;
2.1.3.- Trânsito de caminhões transportando cargas perigosas na Rodovia
Deputado Victor Maida ( Ibitinga a Matão ), Deputado Leonidas Pacheco Ferreira ( Jaú,Ibitinga a
Borborema) , Rodovia Dr. Mauricio Antunes Ferraz -(Ibitinga a Itápolis) e outras. E em vias
internas do município, que em decorrência de acidente de trânsito poderão ocasionar o vazamento
de produto químico;
2.1.4 – Distribuidora de Gás Natural - Cruza o município de Ibitinga com uma
linha subterrânea da empresa distribuidora Gás Brasiliano, com postos de venda no varejo,
produzindo todos os riscos que é inerente a esta atividade.
2.1.5 – Estabelecimentos comerciais de produtos químicos (tintas, vernizes,
solventes, fogos de artifício, etc.).
OBSERVAÇÕES: Os acidentes envolvendo vazamento de produtos químicos para
o meio ambiente, requerem cuidados especiais para o atendimento. A intervenção nestes casos
contempla medidas preventivas e corretivas, haja vista os impactos causados pelo derrame,
vazamento ou emissões de produtos químicos tóxicos e corrosivo com alto potencial de perigo, a
curto e a longo prazo na saúde humana. Além das características tóxicas, estes produtos emitem
em sua grande maioria, vapores e gases, criando atmosferas inflamáveis, grande riscos de
deflagração de incêndio e explosões.
2.1.7 – Vazamento de amônia - Várias indústrias na cidade trabalham com esse
produto que é altamente tóxico. Entre elas citamos o Frigorífico de Ibitinga, enfim todas empresas
que manipulam o gelo devem tomar especial cuidado no manuseio da AMÔNIA.
3 . INCÊNDIOS
No município de Ibitinga o risco de incêndio está presente nos seguintes segmentos :
- Indústrias de Bordados – A cidade de Ibitinga possui mais de 1.200 ( hum mil e duzentos)
grandes e pequenas industrias de bordados que trabalham com material de fácil combustão, dando
causas a grandes incêndios;
- Habitações unifamiliar (casas);
- Habitação plurifamiliar (edifícios);
-Estabelecimentos comerciais (escritórios, lojas comerciais, auto posto de abastecimento
de veículos, distribuidores de botijões de gás (GLP); lojas de tintas, loja de fogos de artifícios.
4 . EXPLOSÕES
No município de Ibitinga o risco de explosão está presente nos seguintes segmentos:
12.1 - Habitações residenciais em razão da utilização de gás liquefeito de petróleo;
12.2 - Depósito de gás liquefeito de petróleo e estabelecimentos comerciais que também o
comercializam;
12.3 - Estabelecimentos que se utilizam de caldeiras (hospitais, usinas, hotéis, etc.).
5. SURTOS EPIDÊMICOS
O município de Ibitinga, por se situar numa região muito quente, poderá enfrentar surtos
epidêmicos como a DENGUE, etc.

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  • 1. Secretaria Municipal de Segurança Pública, Trânsito e Tecnologia Coordenadoria Executiva de Defesa Civil PLANO PRIMAVERA / VERÃO 2013 – 2014 FLORISVALDO ANTONIO FIORENTINO Prefeito do Município da Estância Turística de Ibitinga DONISETI JOSÉ PINEZI Secretário Municipal de Segurança Pública, Trânsito e Tecnologia e Coordenador Executivo da Defesa Civil OCLAIR NICOLA BANDEIRA AGENTE DA DEFESA CIVIL
  • 2. PLANO DE VERÃO – 2013 / 2014 CONSIDERANDO que a Defesa Civil constitui o instrumento de coordenação de esforços de todos os órgãos municipais com os demais órgãos públicos e privados e com a comunidade em geral, para o planejamento e execução das medidas de prevenção, socorro e assistenciais; CONSIDERANDO que no final da primavera e todo o verão, eleva-se o número de ocorrências desastrosas provocadas por precipitações pluviométricas intensas, especialmente as enchentes, bem como a ocorrência de fortes ventos que provocam grandes danos; CONSIDERANDO que uma cidade resiliente é aquela que tem a capacidade de resistir, absorver e recuperar-se de forma eficiente dos efeitos de um desastre e de maneira organizada prevenir que vidas e bens sejam perdidos; CONSIDERANDO que a cidade de Ibitinga, da coordenadoria regional de Defesa Civil de Araraquara, foi certificada pela adesão a campanha da Organização das Nações Unidas (ONU), "construindo cidades resilientes". CONSIDERANDO que uma campanha materializa os anseios em âmbito municipal, de realização de ações articuladas com todas as secretarias para que sejam realizados trabalhos preventivos com a finalidade de melhorar efetivamente a vida da população paulista. CONSIDERANDO a necessidade de abordar de forma sistêmica ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação no município de Ibitinga; CONSIDERANDO FINALMENTE a necessidade do município possuir mapeamento de risco sobre ameaça de desabamento, desmoronamento, escorregamento, enchente e inundação tendo em vista o período das chuvas que se aproxima, bem como de se constatar causas passíveis de risco; Estabelece o PLANO PRIMAVERA-VERÃO 2013 / 2014, a ser observado por todos os componentes do Sistema Municipal de Defesa Civil, para fazer frente às ocorrências que possam colocar em risco a segurança, a saúde, o moral ou os bens da população, durante o período de Vigilância e Alerta, de 1º de novembro de 2013 a 31 de março de 2014, prioritariamente, e em situações de emergências nos demais meses do ano. FINALIDADE O Município de Ibitinga, no período do final da primavera e de todo o verão, é atingido por precipitações pluviométricas que, por si, provocam diversos prejuízos, além de fortes ventos que derrubam árvores e desabrigam pessoas. Esses fenômenos podem: 1) Provocar enchentes e inundações, deslizamento de encostas ou rompimento de açudes e represas;
  • 3. 2) Incidir sobre áreas ecologicamente desprotegidas, seja pela eliminação da cobertura vegetal ausência de obras de infra-estrutura, ou ainda comprometer por erosão e assoreamento, os cursos de água; 3) Aumentar consideravelmente os danos à comunidade quando encontrarem condições inadequadas de prevenção, tais como: galerias pluviais entupidas por detritos, açudes construídos sem supervisão técnica ou em cota insuficiente, loteamentos e arruamentos em encostas, entre outras; 4) Promover queda de árvores que rompem os cabos de energia elétrica; 5) Causar destelhamento de casas, total ou parcialmente, desabrigando pessoas, principalmente ocupantes de moradias mais humildes; 6) Provocar rompimento de tubulações de rede de água e esgoto. As principais consequências dos eventos desastrosos provocados por precipitações pluviométricas intensas e ventos fortes são: - vítimas e desabrigados; - prejuízos materiais decorrentes da inutilização de bens particulares; - abatimento moral; - interrupção ou destruição das vias de transporte; - erosão; - possibilidade de epidemias; - inutilização de gêneros alimentícios estocados; - destruição total ou parcial de plantações; - prejuízos à pecuária; - problemas no abastecimento de água; - congestionamento de trânsito; - suspensão temporária do trabalho; - danos ou cessação de continuidade na prestação dos serviços públicos essenciais (luz, água, telefone, correio); - quedas de árvores sobre vias públicas, residências ou rede elétrica; - quedas de muros ou paredes de casas por infiltração de água; - destelhamento total ou parcial de residências; outros.
  • 4. O Município tem executado obras de prevenção em inúmeros pontos críticos, eliminando em alguns e diminuindo em outros, a possibilidade de ocorrências graves. Soluções definitivas, entretanto, na maioria dos casos, somente serão obtidas a médio e longo prazo. É imprescindível, portanto, que o Sistema Municipal de Defesa Civil estabeleça um período de VIGILÂNCIA e ALERTA, de 1º de novembro de 2013 a 31 de março de 2014, prioritariamente, e em situações de emergências nos demais meses do ano, para o qual incentivará as seguintes atividades prévias: 1) Atualização do conteúdo dos cadastros do Plano de Defesa Civil, compreendendo: Levantamento dos pontos passíveis de sofrerem as consequências de eventos de qualquer natureza; Levantamento dos recursos humanos e materiais para atendimento das ocorrências que se verificarem; Ativação do fluxo de informações e comunicações visando, especialmente, a integração operacional dos órgãos municipais. Corte ou poda, replantio ou tratamento de árvores; Reforma ou demolição de edificações com ameaça de desabamento; Contenção de encostas ou demolição de edificações com ameaça de desmoronamento ou escorregamento Mapeamento de risco, limpeza de margens de rios, córregos e bueiros de locais sujeitos a enchente e inundação; Manutenção de postes e equipamentos elétricos, bem como cortar ou podar àrvores que possam causar queda de fios energizado; Proteção, sinalização ou bloqueio de bocas de lobo e sumidouros que possam causar afogamento; Orientação e remoção da população de locais de risco;  OBJETIVOS
  • 5. 1) Mobilizar a comunidade, para atendimento de ocorrências de eventos imprevistos. 2) Mobilizar recursos públicos, para ações de Defesa Civil em apoio às medidas adotadas pela comunidade para prevenção, socorro, assistência e recuperação, em caso de ocorrência de eventos desastrosos típicos do final da primavera e de todo o verão. 3) Prosseguir no estímulo à mentalidade de prevenção e trabalho comunitário para, de forma permanente, se evitar ou restringir ocorrências desastrosas de qualquer natureza. RESPONSABILIDADE A adoção espontânea de medidas para prevenção de ocorrências desastrosas constitui em dever cívico-social de todos os segmentos da comunidade e, em especial aos órgãos municipais, cabendo a estes: 1) Fornecer à Defesa Civil, informações sobre seus recursos humanos e materiais, disponíveis para acionamento em casos de eventos desastrosos; 2) Estimular a participação de seus funcionários nas atividades comunitárias principalmente nas ações de Defesa Civil; 3) Pessoal especializado tais como médicos, engenheiros, assistentes sociais, cozinheiros, enfermeiros, técnicos, etc., devem ser orientados por seus respectivos órgãos quanto ao estado de VIGILÂNCIA e ALERTA de 1º de novembro de 2013 a 31 de março de 2014, prioritariamente, e em situações de emergências nos demais meses do ano, mantendo meios para acioná-los rapidamente em casos de necessidade em face de ocorrência de evento desastroso; 4) Veículos e equipamentos para desobstrução de córregos, rios e locais danificados e remoção de escombros e detritos, igualmente, devem estar em condições de pronto uso, devendo seu respectivo órgão ter condições de acionar sua utilização, rapidamente; 5) Igualmente, o mesmo deve ocorrer com as secretarias e departamentos detentores de recursos materiais e instalações, tais como cozinhas, refeitórios, ambulatórios médico, armazéns, etc. RECURSOS MATERIAIS Conforme informações fornecidas e catalogadas no Plano de Emergência Municipal de Defesa Civil.
  • 6. HIPÓTESES ACIDENTAIS PASSÍVEIS DE OCORRÊNCIA NO MUNICÍPIO DE IBITINGA (ÁREAS DE RISCO) 1 . BAIRROS AMÉRICA E PAULO DE BIASI – com a construção do Prédio para inauguração do Supermercado São Bento, foram construídas curvas de nivel desviando toda água pluvial dos bairros América e Paulo de Biasi para a Avenida Ivanil Francischini. Quando o volume das chuvas é grande, forma-se uma grande correnteza arrancando o asfalto e se vier a romper a curva de nivel ali existente, vai atingir a construção do mencionado supermercado; outros locais Área historicamente sujeita a INUNDAÇÃO com possibilidades de RISCOS A TRANSEUNTES E CONDUTORES DE VEÍCULOS R: Dos Jasmins Jd. Dona Branca Ibitinga Destacamento da Policia Ambiental AV: Carolina Gerota d`Agua X R: Dr. Teixeira Centro Ibitinga Oficina Tognoli AV: Carolina Gerota d`Agua X R: Bom Jesus Centro Ibitinga Carlão Baterias AV: Carolina Gerota d`Agua X R: Dr. Elvira de Souza Santos Centro Ibitinga Auto Posto Santa Edewirgens Acesso Alberto Alves Casemiro Aeroporto Ibitinga Garagem da Empresa Plena de Turismo OUTRAS CAUSAS PASSÍVEIS DE RISCO
  • 7. 1 . VENDAVAL (queda de árvores) - Por ser uma cidade muito arborizada, possuindo cerca de 80.000 pés plantados, quando da ocorrência de chuva muito forte e vendaval, ou somente vendaval, muitas árvores caem, criando transtorno para a população por vários dias, já que a remoção, dependendo da quantidade de árvore sinistrada, demorará alguns dias, ou até semanas, para a remoção e restaurarão da normalidade. 2 . ACIDENTES TÉCNOLÓGICOS - Nesta categoria temos muitas situações de risco que abaixo enumeramos : 2.1.- VAZAMENTO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 2.1.1 - A atividade de armazenamento e distribuição de combustível (gasolina) a varejo realizada em 12 ( doze ) postos de abastecimento de combustível de veículos , que em caso de falha em suas instalações e / ou processo de trabalho, poderão ocasionar vazamento de produtos químicos para o meio ambiente, contaminando o solo, águas subterrâneas e de superfície, sistemas de drenagem subterrânea de esgotos e águas pluviais, poços de visitas e / ou caixas de distribuição de cabos elétricos e de comunicação; 2.1.2- Atividade de armazenamento e manipulação de gás liquefeito de petróleo (GLP) realizada em estabelecimentos que operam com gás engarrafado, e que em caso de falha de suas instalações e / ou método de trabalho, poderão ocasionar o vazamento do produto; 2.1.3.- Trânsito de caminhões transportando cargas perigosas na Rodovia Deputado Victor Maida ( Ibitinga a Matão ), Deputado Leonidas Pacheco Ferreira ( Jaú,Ibitinga a Borborema) , Rodovia Dr. Mauricio Antunes Ferraz -(Ibitinga a Itápolis) e outras. E em vias internas do município, que em decorrência de acidente de trânsito poderão ocasionar o vazamento de produto químico; 2.1.4 – Distribuidora de Gás Natural - Cruza o município de Ibitinga com uma linha subterrânea da empresa distribuidora Gás Brasiliano, com postos de venda no varejo, produzindo todos os riscos que é inerente a esta atividade. 2.1.5 – Estabelecimentos comerciais de produtos químicos (tintas, vernizes, solventes, fogos de artifício, etc.).
  • 8. OBSERVAÇÕES: Os acidentes envolvendo vazamento de produtos químicos para o meio ambiente, requerem cuidados especiais para o atendimento. A intervenção nestes casos contempla medidas preventivas e corretivas, haja vista os impactos causados pelo derrame, vazamento ou emissões de produtos químicos tóxicos e corrosivo com alto potencial de perigo, a curto e a longo prazo na saúde humana. Além das características tóxicas, estes produtos emitem em sua grande maioria, vapores e gases, criando atmosferas inflamáveis, grande riscos de deflagração de incêndio e explosões. 2.1.7 – Vazamento de amônia - Várias indústrias na cidade trabalham com esse produto que é altamente tóxico. Entre elas citamos o Frigorífico de Ibitinga, enfim todas empresas que manipulam o gelo devem tomar especial cuidado no manuseio da AMÔNIA. 3 . INCÊNDIOS No município de Ibitinga o risco de incêndio está presente nos seguintes segmentos : - Indústrias de Bordados – A cidade de Ibitinga possui mais de 1.200 ( hum mil e duzentos) grandes e pequenas industrias de bordados que trabalham com material de fácil combustão, dando causas a grandes incêndios; - Habitações unifamiliar (casas); - Habitação plurifamiliar (edifícios); -Estabelecimentos comerciais (escritórios, lojas comerciais, auto posto de abastecimento de veículos, distribuidores de botijões de gás (GLP); lojas de tintas, loja de fogos de artifícios. 4 . EXPLOSÕES No município de Ibitinga o risco de explosão está presente nos seguintes segmentos: 12.1 - Habitações residenciais em razão da utilização de gás liquefeito de petróleo; 12.2 - Depósito de gás liquefeito de petróleo e estabelecimentos comerciais que também o comercializam; 12.3 - Estabelecimentos que se utilizam de caldeiras (hospitais, usinas, hotéis, etc.). 5. SURTOS EPIDÊMICOS O município de Ibitinga, por se situar numa região muito quente, poderá enfrentar surtos epidêmicos como a DENGUE, etc.