SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 91
DEVER DO ESTADO, DIREITO E RESPONSABILIDADE
DE TODOS
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre
Coordenadoria Municipal
de Defesa Civil
(Decreto municipal nº 12.013, de 01
de fevereiro de 2011)
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre
Agentes Defesa Civil
Lages - SC
Cláudio Roberto Antunes
Léo da Luz Moreira
Júlio Cesar Ferreira
Coordenador: Aníbal Antunes Ramos
Relatório Atividades de Defesa
Civil de Lages/SC – Período
2009/2011. Instituída no início do ano de 2009, com a
criação, por Decreto, da Coordenadoria
Municipal de Defesa Civil e nomeação de seus
membros.
Mercado Público
Interdição de Edifício
Enchente 10/2009
 Foi fornecida assistência necessária para
1746 pessoas afetadas, sendo 437
famílias;
 Houve decretação de estado de
emergência.
Novembro/09 Curso De Capacitação em Defesa
Civil.
Começo de 2010 1ª Conferência Municipal de
Defesa Civil.
Enchente 04/2010
 Ocorreram chuvas de grande intensidade
alagando diversos bairros;
Um vendaval atingiu a cidade, mais de
100 casas destelhadas.
 Conferência Nacional contou com a participação dos
membros da Defesa Civil de Lages, SC.
 Em março/10, no prédio em construção localizado na
esquina das Ruas Lauro Muller e Coronel Córdova,
ocorreu acidente de trabalho envolvendo 10 operários
que desciam pelo elevador quando arrebentou o cabo de
sustentação, caindo do 3ª andar, pela Defesa Civil foi
efetuado o isolamento da área e providenciado o
atendimento imediato com a ativação do SAMU e
Bombeiros
 No início do mês, de forma trágica, ocorreu
acidente aéreo envolvendo e vitimando um
integrante da esquadrilha da fumaça onde a
Defesa Civil acabou atuando no isolamento do
local e auxiliando nas providências necessárias.
Referida ajuda teve como consequência o
reconhecimento do órgão a nível de país com o
envio da carta de agradecimento por parte da
Defesa Civil Nacional.
 Em data de 30 de abril de 2010, ocorreu o
descarrilamento de vagões de carga dentro do
perímetro urbano do Município de Lages, SC,
ocasionando diversos problemas como saques e
vazamento de produtos como arroz e polietileno,
por mais grave, próximo ao leito do principal
Rio que abastece a cidade.
 Julho/10, devido às chuvas que atingiram o
município, a Defesa Civil acabou por
interditando e derrubando a parte inicial da
construção de uma casa as margens do Rio Passo
Fundo, Bairro Passo Fundo. Na operação houve
auxílio da Polícia Militar.
 
 Ainda, no mês de novembro/10, em mais um
acidente de trabalho, com duas vítimas, com
queda da cobertura de um barracão em
construção, houve também o isolamento da área,
solicitado laudo da ocorrência aos responsáveis
pela obra, com sua interdição até recuperação.
 O ano de 2011 teve seu início com fortes chuvas
entre os meses de janeiro e fevereiro, onde a
cidade foi atingida por eventos naturais
consubstanciados em 02 vendavais e 08
enxurradas com alagamentos bruscos o que
levou o Município a Decretação de duas
situações de emergência, a primeira, em
14/02/11, a cidade foi afetada por enxurrada com
inundação brusca. A segunda, em 21/02/11, o
município foi atingido por vendaval.
 Nos eventos anteriores prestou os devidos
atendimentos à população através de recursos
próprios, não havendo decretação de emergência
ou calamidade sendo que a continuidade e a
extensão dos eventos acabou por majorar os
prejuízos e aumentar o número de atingidos por
isso a necessidade das duas decretações com
intervalo de uma semana.
 Na oportunidade houve o devido atendimento à
população atingida com a distribuição de cestas
básicas, colchões, materiais de limpeza e
higiene, lonas, telhas, tudo em parceria com a
Defesa Civil Estadual, Secretarias Municipais de
Assistência Social e de Habitação.
 Houve o repasse de verba no montante de R$
300.000,00 (trezentos mil reais), oriundos do
Fundo Estadual de Defesa Civil, para a execução
de obras de limpeza de córregos, bueiros e rios
nos locais atingidos pelas enxurradas, sendo
beneficiados os Bairros Santa Clara, Santo
Antônio, Centenário, Beatriz, São Vicente, São
Sebastião, Guarujá.
 Do valor recebido, R$ 100.000,00 (cem mil
reais), foram utilizados para pagamento e
aquisição de materiais usados na recuperação e
construção de casas atingidas pelos eventos.
Referidas obras se estenderam durante o início
do ano até o final do mês de maio/2011.
 A Defesa Civil vem atuando no atendimento aos
problemas acima relacionados, em todas as suas
esferas, Municipal, Estadual e Federal.
 Além disso, vem atuando na verificação de
construções em áreas de risco, em perigo de
desabamento, no corte de árvores próximas a
residências e locais perigosos, em interdições,
vistoria de residências em estado precário.
 Ainda, foi efetuado o cadastramento das famílias
que residem em áreas de risco de alagamento,
enxurrada e enchente, bem como, dos moradores
de locais com perigo de deslizamento de terra.
 Nesse período de atuação todas as suas ações
foram documentadas através de arquivos com
fichas de atendimentos, laudos, ofícios, termos
de interdições, processos judiciais e
extrajudiciais, reportagens, filmagens e
certificados, devidamente arquivados na
Coordenadoria.
 A Defesa Civil de Lages, no mês de abril/11,
aderiu a campanha da EIRD – Estratégia
Internacional de Redução de Desastres, órgão
pertencente a ONU, no programa de Redução de
Risco de Desastres.
Através de reunião realizada em conjunto com a
Justiça Estadual, SDR, UDESC/CAV, Defesa Civil
e outros órgãos afins, está sendo encaminhada a
criação de um grupo emergencial de atendimento à
comunidade.
 Como visto, nosso município apresenta situações
como enchentes, alagamentos, enxurradas,
vendavais, desmoronamentos, períodos de seca,
onde diversos bairros são atingidos, deixando
famílias inteiras desabrigadas.
 Sofremos com problemas causados pelo próprio
homem como construções em risco, acidentes de
trabalho, entre outras.
 Por fim, a Defesa Civil de Lages teve sua
constituição através da criação da Lei nº 3657,
de 20 de maio de 2010, que instituiu a
Coordenadoria Municipal de Defesa Civil,
COMDEC – Lages, e criou o Fundo Municipal
de Defesa Civil.
Temporal 08 e 09
de
Agosto de 2011
 Em virtude dos eventos naturais ocorridos
em nossa cidade consubstanciada no
vendaval da madrugada do dia 08/08/2011
e nas fortes chuvas dos dias 08 e
09/08/2011, tendo como conseqüência
enchente em parte da cidade, houve a
Decretação de Situação de Emergência no
dia 09/09/2011.
 No dia 09 de agosto de 2011 foi Decretada
Situação de Emergência através do
Decreto nº 12.238.
 A documentação referente ao Decreto de
Emergência foi devidamente encaminhada
junto ao Ministério da Integração
Nacional e Secretaria Estadual de Defesa
Civil, em data de 19/08/2011,
consubstanciada no AVADAN com seus
anexos necessários, aguardando o
reconhecimento e homologação com sua
posterior publicação no Diário Oficial da
União.
O QUE É DEFESA CIVIL?
 É o conjunto de ações preventivas, de
socorro, assistenciais e recuperativas
destinadas a evitar ou minimizar os desastres,
preservar o moral da população e restabelecer
a normalidade social;
O QUE É DESASTRE?
 O resultado de eventos adversos, naturais ou
provocados pelo homem sobre um ecossistema
vulnerável, causando danos humanos, materiais
ou ambientais e conseqüentes prejuízos
econômicos e sociais;
 Risco: relação existente entre a probabilidade de
que uma ameaça de evento adverso ou acidente
se concretize, com o grau de vulnerabilidade do
sistema receptor a seus efeitos;
 Dano: intensidade das perdas humanas,
materiais ou ambientais, induzidas ás
pessoas, comunidades, instituições,
instalações e/ou ecossistemas, como
conseqüência de um desastre;
 Vulnerabilidade: a condição intrínseca ao corpo
ou sistema receptor que, em interação com a
magnitude do evento ou acidente, caracteriza os
efeitos adversos, medidos em termos de
intensidade do dano conseqüente;
 Ameaça: a estimativa de ocorrência e magnitude
de um evento adverso, expressa em termos de
probabilidade estatística de concretização do
evento e da provável magnitude de sua
manifestação;
 Segurança: o estado de confiança, individual ou
coletivo, baseado no conhecimento e no
emprego de normas de proteção e na convicção
de que os riscos de desastres foram reduzidos,
em virtude de terem sido adotadas medidas
minimizadoras;
 Situação de emergência: o reconhecimento legal
pelo poder público de situação anormal,
provocada por desastres com ocorrência de
danos superáveis pela comunidade afetada;
 Estado de calamidade pública: o reconhecimento
legal pelo poder público de situação anormal,
provocada por desastres com ocorrência de
sérios danos à comunidade afetada, inclusive à
incolumidade ou à vida de seus integrantes;
 Período de normalidade: aquele em que são
executadas as atividades de prevenção, visando à
proteção da cidade e o fortalecimento das
comunidades para enfrentamento dos diferentes
eventos adversos que possam ocorrer;
 Período de Anormalidade - aquele durante o qual
são desenvolvidas as atividades de socorro,
assistência e recuperação para atendimento à
população ameaçada ou atingida por desastre.
Apresentação defesa civil

Mais conteúdo relacionado

Destaque (20)

01. introdução
01. introdução01. introdução
01. introdução
 
Diagnóstico das comdec do estado do espírito santo
Diagnóstico das comdec do estado do espírito santoDiagnóstico das comdec do estado do espírito santo
Diagnóstico das comdec do estado do espírito santo
 
Apresentação Defesa Civil
Apresentação Defesa CivilApresentação Defesa Civil
Apresentação Defesa Civil
 
Viaturas para regiao de criciuma
Viaturas para regiao de criciumaViaturas para regiao de criciuma
Viaturas para regiao de criciuma
 
Comdec taio
Comdec taioComdec taio
Comdec taio
 
A Formação dos Bombeiros e o Seu Desempenho
A Formação dos Bombeiros e o Seu DesempenhoA Formação dos Bombeiros e o Seu Desempenho
A Formação dos Bombeiros e o Seu Desempenho
 
1724
17241724
1724
 
Bombeiros visita de estudo
Bombeiros visita de estudoBombeiros visita de estudo
Bombeiros visita de estudo
 
Trabalho 1 edmara
Trabalho 1   edmaraTrabalho 1   edmara
Trabalho 1 edmara
 
Ficha trauma na gestante
Ficha   trauma na gestanteFicha   trauma na gestante
Ficha trauma na gestante
 
Defesa civil
Defesa civilDefesa civil
Defesa civil
 
Cartões método start treinamento
Cartões método start   treinamentoCartões método start   treinamento
Cartões método start treinamento
 
Termologia 141103111208-conversion-gate02
Termologia 141103111208-conversion-gate02Termologia 141103111208-conversion-gate02
Termologia 141103111208-conversion-gate02
 
Trauma pediátrico
Trauma pediátricoTrauma pediátrico
Trauma pediátrico
 
Incêndio
IncêndioIncêndio
Incêndio
 
Projeto Alerta nas Escolas 2013
Projeto Alerta nas Escolas 2013Projeto Alerta nas Escolas 2013
Projeto Alerta nas Escolas 2013
 
Projeto Defesa Civil nas Escolas
Projeto Defesa Civil nas EscolasProjeto Defesa Civil nas Escolas
Projeto Defesa Civil nas Escolas
 
Plano de abandono
Plano de abandonoPlano de abandono
Plano de abandono
 
Curso
CursoCurso
Curso
 
Hemorragias
HemorragiasHemorragias
Hemorragias
 

Semelhante a Apresentação defesa civil

Plano defesa civil ibitingaii atual 2013 2014-1-
Plano defesa civil ibitingaii atual 2013 2014-1-Plano defesa civil ibitingaii atual 2013 2014-1-
Plano defesa civil ibitingaii atual 2013 2014-1-José Luiz Graunna
 
Quebrangulo enchente junho de 2010 - estado diz que seis cidades foram as m...
Quebrangulo   enchente junho de 2010 - estado diz que seis cidades foram as m...Quebrangulo   enchente junho de 2010 - estado diz que seis cidades foram as m...
Quebrangulo enchente junho de 2010 - estado diz que seis cidades foram as m...Quebrangulo
 
Covisa CCZ Audiencia Publica
Covisa CCZ Audiencia PublicaCovisa CCZ Audiencia Publica
Covisa CCZ Audiencia PublicaPaulo Celestino
 
Jc online apresentação secretaria de recursos hídricos
Jc online   apresentação secretaria de recursos hídricosJc online   apresentação secretaria de recursos hídricos
Jc online apresentação secretaria de recursos hídricosPortal NE10
 
RelatóRio De Chuvas.08 09
RelatóRio De Chuvas.08 09RelatóRio De Chuvas.08 09
RelatóRio De Chuvas.08 09Anderson Passos
 
20.01.14.Prefeitura de Plhéus apresenta relatório para obter recursos da defe...
20.01.14.Prefeitura de Plhéus apresenta relatório para obter recursos da defe...20.01.14.Prefeitura de Plhéus apresenta relatório para obter recursos da defe...
20.01.14.Prefeitura de Plhéus apresenta relatório para obter recursos da defe...Guy Valerio Barros dos Santos
 
Apresentação campanha da fraternidade 2011 13-03
Apresentação campanha da fraternidade 2011  13-03Apresentação campanha da fraternidade 2011  13-03
Apresentação campanha da fraternidade 2011 13-03Elo Ambiental
 
Requerimento rio meão águas pluviais
Requerimento rio meão águas pluviaisRequerimento rio meão águas pluviais
Requerimento rio meão águas pluviaisO Engenho No Papel
 
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILCOMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILFernando Alcoforado
 
14.01.14.Defesa Divil Nacional reconhece situação de emergência do município ...
14.01.14.Defesa Divil Nacional reconhece situação de emergência do município ...14.01.14.Defesa Divil Nacional reconhece situação de emergência do município ...
14.01.14.Defesa Divil Nacional reconhece situação de emergência do município ...Guy Valerio Barros dos Santos
 
Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...
Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...
Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...Universidade Federal Fluminense
 
Jardim Monteverde UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA final (1).pdf
Jardim Monteverde UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA final (1).pdfJardim Monteverde UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA final (1).pdf
Jardim Monteverde UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA final (1).pdfIncioFrana2
 
Vulnerabilidade social a desastres de populações desassistidas
Vulnerabilidade social a desastres de populações desassistidasVulnerabilidade social a desastres de populações desassistidas
Vulnerabilidade social a desastres de populações desassistidasUniversidade Federal Fluminense
 
Operação reconstrução
Operação reconstruçãoOperação reconstrução
Operação reconstruçãoPortal NE10
 
COMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdf
COMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdfCOMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdf
COMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdfFaga1939
 
Enchentes em Petrópolis
Enchentes em PetrópolisEnchentes em Petrópolis
Enchentes em Petrópolislinda_ines
 

Semelhante a Apresentação defesa civil (20)

Defesa Civil
Defesa CivilDefesa Civil
Defesa Civil
 
Plano defesa civil ibitingaii atual 2013 2014-1-
Plano defesa civil ibitingaii atual 2013 2014-1-Plano defesa civil ibitingaii atual 2013 2014-1-
Plano defesa civil ibitingaii atual 2013 2014-1-
 
Plano defesa civil ibitinga
Plano defesa civil  ibitingaPlano defesa civil  ibitinga
Plano defesa civil ibitinga
 
O urbanismo e a gestão de desastres naturais
O urbanismo e a gestão de desastres naturaisO urbanismo e a gestão de desastres naturais
O urbanismo e a gestão de desastres naturais
 
Quebrangulo enchente junho de 2010 - estado diz que seis cidades foram as m...
Quebrangulo   enchente junho de 2010 - estado diz que seis cidades foram as m...Quebrangulo   enchente junho de 2010 - estado diz que seis cidades foram as m...
Quebrangulo enchente junho de 2010 - estado diz que seis cidades foram as m...
 
Covisa CCZ Audiencia Publica
Covisa CCZ Audiencia PublicaCovisa CCZ Audiencia Publica
Covisa CCZ Audiencia Publica
 
Jc online apresentação secretaria de recursos hídricos
Jc online   apresentação secretaria de recursos hídricosJc online   apresentação secretaria de recursos hídricos
Jc online apresentação secretaria de recursos hídricos
 
RelatóRio De Chuvas.08 09
RelatóRio De Chuvas.08 09RelatóRio De Chuvas.08 09
RelatóRio De Chuvas.08 09
 
20.01.14.Prefeitura de Plhéus apresenta relatório para obter recursos da defe...
20.01.14.Prefeitura de Plhéus apresenta relatório para obter recursos da defe...20.01.14.Prefeitura de Plhéus apresenta relatório para obter recursos da defe...
20.01.14.Prefeitura de Plhéus apresenta relatório para obter recursos da defe...
 
Apresentação campanha da fraternidade 2011 13-03
Apresentação campanha da fraternidade 2011  13-03Apresentação campanha da fraternidade 2011  13-03
Apresentação campanha da fraternidade 2011 13-03
 
Requerimento rio meão águas pluviais
Requerimento rio meão águas pluviaisRequerimento rio meão águas pluviais
Requerimento rio meão águas pluviais
 
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILCOMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
 
14.01.14.Defesa Divil Nacional reconhece situação de emergência do município ...
14.01.14.Defesa Divil Nacional reconhece situação de emergência do município ...14.01.14.Defesa Divil Nacional reconhece situação de emergência do município ...
14.01.14.Defesa Divil Nacional reconhece situação de emergência do município ...
 
Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...
Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...
Modelo de mensuração de riscos e vulnerabilidade social a desastres de popula...
 
Jornal digital 03 12-2018
Jornal digital 03 12-2018Jornal digital 03 12-2018
Jornal digital 03 12-2018
 
Jardim Monteverde UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA final (1).pdf
Jardim Monteverde UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA final (1).pdfJardim Monteverde UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA final (1).pdf
Jardim Monteverde UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA final (1).pdf
 
Vulnerabilidade social a desastres de populações desassistidas
Vulnerabilidade social a desastres de populações desassistidasVulnerabilidade social a desastres de populações desassistidas
Vulnerabilidade social a desastres de populações desassistidas
 
Operação reconstrução
Operação reconstruçãoOperação reconstrução
Operação reconstrução
 
COMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdf
COMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdfCOMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdf
COMO ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS NAS CIDADES DO BRASIL .pdf
 
Enchentes em Petrópolis
Enchentes em PetrópolisEnchentes em Petrópolis
Enchentes em Petrópolis
 

Apresentação defesa civil

  • 1. DEVER DO ESTADO, DIREITO E RESPONSABILIDADE DE TODOS
  • 2. Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Decreto municipal nº 12.013, de 01 de fevereiro de 2011)
  • 3. Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Agentes Defesa Civil Lages - SC Cláudio Roberto Antunes Léo da Luz Moreira Júlio Cesar Ferreira Coordenador: Aníbal Antunes Ramos
  • 4. Relatório Atividades de Defesa Civil de Lages/SC – Período 2009/2011. Instituída no início do ano de 2009, com a criação, por Decreto, da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e nomeação de seus membros.
  • 5.
  • 6.
  • 9.
  • 10.
  • 12.  Foi fornecida assistência necessária para 1746 pessoas afetadas, sendo 437 famílias;  Houve decretação de estado de emergência.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Novembro/09 Curso De Capacitação em Defesa Civil. Começo de 2010 1ª Conferência Municipal de Defesa Civil.
  • 18.
  • 20.  Ocorreram chuvas de grande intensidade alagando diversos bairros; Um vendaval atingiu a cidade, mais de 100 casas destelhadas.
  • 21.  Conferência Nacional contou com a participação dos membros da Defesa Civil de Lages, SC.  Em março/10, no prédio em construção localizado na esquina das Ruas Lauro Muller e Coronel Córdova, ocorreu acidente de trabalho envolvendo 10 operários que desciam pelo elevador quando arrebentou o cabo de sustentação, caindo do 3ª andar, pela Defesa Civil foi efetuado o isolamento da área e providenciado o atendimento imediato com a ativação do SAMU e Bombeiros
  • 22.  No início do mês, de forma trágica, ocorreu acidente aéreo envolvendo e vitimando um integrante da esquadrilha da fumaça onde a Defesa Civil acabou atuando no isolamento do local e auxiliando nas providências necessárias. Referida ajuda teve como consequência o reconhecimento do órgão a nível de país com o envio da carta de agradecimento por parte da Defesa Civil Nacional.
  • 23.
  • 24.
  • 25.  Em data de 30 de abril de 2010, ocorreu o descarrilamento de vagões de carga dentro do perímetro urbano do Município de Lages, SC, ocasionando diversos problemas como saques e vazamento de produtos como arroz e polietileno, por mais grave, próximo ao leito do principal Rio que abastece a cidade.
  • 26.
  • 27.
  • 28.  Julho/10, devido às chuvas que atingiram o município, a Defesa Civil acabou por interditando e derrubando a parte inicial da construção de uma casa as margens do Rio Passo Fundo, Bairro Passo Fundo. Na operação houve auxílio da Polícia Militar.
  • 29.
  • 30.    Ainda, no mês de novembro/10, em mais um acidente de trabalho, com duas vítimas, com queda da cobertura de um barracão em construção, houve também o isolamento da área, solicitado laudo da ocorrência aos responsáveis pela obra, com sua interdição até recuperação.
  • 31.  O ano de 2011 teve seu início com fortes chuvas entre os meses de janeiro e fevereiro, onde a cidade foi atingida por eventos naturais consubstanciados em 02 vendavais e 08 enxurradas com alagamentos bruscos o que levou o Município a Decretação de duas situações de emergência, a primeira, em 14/02/11, a cidade foi afetada por enxurrada com inundação brusca. A segunda, em 21/02/11, o município foi atingido por vendaval.
  • 32.  Nos eventos anteriores prestou os devidos atendimentos à população através de recursos próprios, não havendo decretação de emergência ou calamidade sendo que a continuidade e a extensão dos eventos acabou por majorar os prejuízos e aumentar o número de atingidos por isso a necessidade das duas decretações com intervalo de uma semana.
  • 33.  Na oportunidade houve o devido atendimento à população atingida com a distribuição de cestas básicas, colchões, materiais de limpeza e higiene, lonas, telhas, tudo em parceria com a Defesa Civil Estadual, Secretarias Municipais de Assistência Social e de Habitação.
  • 34.  Houve o repasse de verba no montante de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), oriundos do Fundo Estadual de Defesa Civil, para a execução de obras de limpeza de córregos, bueiros e rios nos locais atingidos pelas enxurradas, sendo beneficiados os Bairros Santa Clara, Santo Antônio, Centenário, Beatriz, São Vicente, São Sebastião, Guarujá.
  • 35.
  • 36.
  • 37.  Do valor recebido, R$ 100.000,00 (cem mil reais), foram utilizados para pagamento e aquisição de materiais usados na recuperação e construção de casas atingidas pelos eventos. Referidas obras se estenderam durante o início do ano até o final do mês de maio/2011.
  • 38.  A Defesa Civil vem atuando no atendimento aos problemas acima relacionados, em todas as suas esferas, Municipal, Estadual e Federal.  Além disso, vem atuando na verificação de construções em áreas de risco, em perigo de desabamento, no corte de árvores próximas a residências e locais perigosos, em interdições, vistoria de residências em estado precário.
  • 39.  Ainda, foi efetuado o cadastramento das famílias que residem em áreas de risco de alagamento, enxurrada e enchente, bem como, dos moradores de locais com perigo de deslizamento de terra.  Nesse período de atuação todas as suas ações foram documentadas através de arquivos com fichas de atendimentos, laudos, ofícios, termos de interdições, processos judiciais e extrajudiciais, reportagens, filmagens e certificados, devidamente arquivados na Coordenadoria.
  • 40.  A Defesa Civil de Lages, no mês de abril/11, aderiu a campanha da EIRD – Estratégia Internacional de Redução de Desastres, órgão pertencente a ONU, no programa de Redução de Risco de Desastres. Através de reunião realizada em conjunto com a Justiça Estadual, SDR, UDESC/CAV, Defesa Civil e outros órgãos afins, está sendo encaminhada a criação de um grupo emergencial de atendimento à comunidade.
  • 41.  Como visto, nosso município apresenta situações como enchentes, alagamentos, enxurradas, vendavais, desmoronamentos, períodos de seca, onde diversos bairros são atingidos, deixando famílias inteiras desabrigadas.  Sofremos com problemas causados pelo próprio homem como construções em risco, acidentes de trabalho, entre outras.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.  Por fim, a Defesa Civil de Lages teve sua constituição através da criação da Lei nº 3657, de 20 de maio de 2010, que instituiu a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, COMDEC – Lages, e criou o Fundo Municipal de Defesa Civil.
  • 47. Temporal 08 e 09 de Agosto de 2011
  • 48.  Em virtude dos eventos naturais ocorridos em nossa cidade consubstanciada no vendaval da madrugada do dia 08/08/2011 e nas fortes chuvas dos dias 08 e 09/08/2011, tendo como conseqüência enchente em parte da cidade, houve a Decretação de Situação de Emergência no dia 09/09/2011.  No dia 09 de agosto de 2011 foi Decretada Situação de Emergência através do Decreto nº 12.238.
  • 49.  A documentação referente ao Decreto de Emergência foi devidamente encaminhada junto ao Ministério da Integração Nacional e Secretaria Estadual de Defesa Civil, em data de 19/08/2011, consubstanciada no AVADAN com seus anexos necessários, aguardando o reconhecimento e homologação com sua posterior publicação no Diário Oficial da União.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82.
  • 83.
  • 84. O QUE É DEFESA CIVIL?  É o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social;
  • 85. O QUE É DESASTRE?  O resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais ou ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais;
  • 86.  Risco: relação existente entre a probabilidade de que uma ameaça de evento adverso ou acidente se concretize, com o grau de vulnerabilidade do sistema receptor a seus efeitos;  Dano: intensidade das perdas humanas, materiais ou ambientais, induzidas ás pessoas, comunidades, instituições, instalações e/ou ecossistemas, como conseqüência de um desastre;
  • 87.  Vulnerabilidade: a condição intrínseca ao corpo ou sistema receptor que, em interação com a magnitude do evento ou acidente, caracteriza os efeitos adversos, medidos em termos de intensidade do dano conseqüente;  Ameaça: a estimativa de ocorrência e magnitude de um evento adverso, expressa em termos de probabilidade estatística de concretização do evento e da provável magnitude de sua manifestação;
  • 88.  Segurança: o estado de confiança, individual ou coletivo, baseado no conhecimento e no emprego de normas de proteção e na convicção de que os riscos de desastres foram reduzidos, em virtude de terem sido adotadas medidas minimizadoras;  Situação de emergência: o reconhecimento legal pelo poder público de situação anormal, provocada por desastres com ocorrência de danos superáveis pela comunidade afetada;
  • 89.  Estado de calamidade pública: o reconhecimento legal pelo poder público de situação anormal, provocada por desastres com ocorrência de sérios danos à comunidade afetada, inclusive à incolumidade ou à vida de seus integrantes;  Período de normalidade: aquele em que são executadas as atividades de prevenção, visando à proteção da cidade e o fortalecimento das comunidades para enfrentamento dos diferentes eventos adversos que possam ocorrer;
  • 90.  Período de Anormalidade - aquele durante o qual são desenvolvidas as atividades de socorro, assistência e recuperação para atendimento à população ameaçada ou atingida por desastre.