SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
A sua historia
Nasce no seculo XVI, provavelmente em
Lisboa (1531). Morre a 10 de Junho de 1580.
Cedo terá ido para Coimbra, onde fez os seus
estudos de 1531 a 1541. De 1542 a 1545
encontrava-se em Lisboa, onde frequentou a corte.
A partir desse momento inicia longas viagens
com diversos destinos, entre eles Ceuta, China,
Macau, India. Foi precisamente na India que
começou a sua grande obra os Lusíadas que dedica
a D. Sebastião, de quem recebe em troca uma tença
anual de 15 000 reis.
Esquema d’os
Lusíadas
Os Lusíadas
estrutura
Proposição
Explica o que o
poeta vai cantar
O povo lusitano
O herói colectivo
do poema
Invocação
ás
Musas do Tejo (as
tágides)
Para pedir
Inspiração
Dedicatória
Dirigida a
D. Sebastião
Narração
Com um inicio
“im medias res”
Cujo tema central
é
A descoberta do
caminho marítimo
para a índia
Epopeia
A epopeia, relata os feitos de um grande herói,
texto que pertence ao género narrativo, mas escrito
em verso, tem que ter decassílabos e ter estrofes de
oitava.
Camões inspirou-se em duas obras, Ilíada e
Odisseia.
Os Lusíadas
Os Lusíadas são uma narrativa épica,
relatando o povo português, através de Vasco da
Gama, como herói de Os Lusíadas.
Na parte introdutória do seu poema –a
proposição – Camões propõe-se, a construir um
poema em que narrará os feitos heróicos dos
Portugueses. Quanto ao assunto, podemos
reconhecer n’Os Lusíadas a existência de uma
acção mitológica e duas acções históricas.
Camões foi um autor clássico renascentista.
Os Lusíadas são uma obra inspirada nas obras da
antiguidade Clássica.
A parte interna, a epopeia camoniana está
organizada em quatro partes fundamentais:
Proposição, Invocação, Dedicatória e Narração.
A parte externa, a epopeia camoniana é
constituída por dez cantos. Cada canto possui um
numero variável de estrofes. Cada estrofe tem oito
versos
Os Lusíadas
Estrutura interna
Proposição(cantoI 1-3): Onde o poeta apresenta o que
vai declamar na epopeia:
Invocação (cantoI 4-5): Onde o poeta pede auxilio as
entidades superiores;
Dedicatória(cantoI 8-18): Para onde vai cantar a
epopeia;
Narração (iniciada “in media res”) (cantoI 19): Quando os
acontecimentos já decorrem, sendo depois retomados
por analepse.
A PROPOCIÇÃO
O poeta propõe-se cantar:
• Os guerreiros e os navegadores;
• Os reis que permitiram dilatação da Fé e do
império;
• Todos os que, pelas suas obras, se imortalizaram.
A invocação e
dedicatória
O poeta propõe-se cantar:
Invocar as Tágides ou musas do Tejo.
Camões dedica o seu poema a D. Sebastião, a
quem teve vários elogios e uma tença anual de
15000 reis.
Estrutura externa
É constituída por 10 cantos, com um total de
1102 estrofes.
Constituída por 8 versos(oitavas) decassílabos
heróicos (acentuação nas 6ª e 10ª sílabas métricas).
Com rima cruzada e emparelhada:
A B A B A B C C.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Trovadorismo em slide
Trovadorismo  em  slideTrovadorismo  em  slide
Trovadorismo em slide
caiocesaar17
 
Ft21 Lusiadas Textos Introdutorios
Ft21 Lusiadas Textos IntrodutoriosFt21 Lusiadas Textos Introdutorios
Ft21 Lusiadas Textos Introdutorios
Fernanda Soares
 
Os Lusíadas, de Camões
Os Lusíadas, de CamõesOs Lusíadas, de Camões
Os Lusíadas, de Camões
CrisBiagio
 
Os+lusíad[1] tainá
Os+lusíad[1] taináOs+lusíad[1] tainá
Os+lusíad[1] tainá
juninhowwave
 
Biografia de Luís Vaz de Camões
Biografia de Luís Vaz de CamõesBiografia de Luís Vaz de Camões
Biografia de Luís Vaz de Camões
camoesparasempre
 
Formas poéticas tradicionais e renascentistas
Formas poéticas tradicionais e renascentistasFormas poéticas tradicionais e renascentistas
Formas poéticas tradicionais e renascentistas
Marily Pereira
 

Mais procurados (17)

Lusiadas_estruturas
Lusiadas_estruturasLusiadas_estruturas
Lusiadas_estruturas
 
Os lusiadas
Os lusiadasOs lusiadas
Os lusiadas
 
Trovadorismo em slide
Trovadorismo  em  slideTrovadorismo  em  slide
Trovadorismo em slide
 
Os Lusíadas
Os LusíadasOs Lusíadas
Os Lusíadas
 
Luis vaz de_camoes
Luis vaz de_camoesLuis vaz de_camoes
Luis vaz de_camoes
 
Ft21 Lusiadas Textos Introdutorios
Ft21 Lusiadas Textos IntrodutoriosFt21 Lusiadas Textos Introdutorios
Ft21 Lusiadas Textos Introdutorios
 
Estrutura lusíadas
Estrutura lusíadasEstrutura lusíadas
Estrutura lusíadas
 
Trovadorismoemslide 091102124454-phpapp02
Trovadorismoemslide 091102124454-phpapp02Trovadorismoemslide 091102124454-phpapp02
Trovadorismoemslide 091102124454-phpapp02
 
Raimundo Correia
Raimundo CorreiaRaimundo Correia
Raimundo Correia
 
Os Planos d'Os Lusíadas
Os Planos d'Os LusíadasOs Planos d'Os Lusíadas
Os Planos d'Os Lusíadas
 
Os Lusíadas, de Camões
Os Lusíadas, de CamõesOs Lusíadas, de Camões
Os Lusíadas, de Camões
 
Aula 04 camões épico - os lusíadas
Aula 04   camões épico - os lusíadasAula 04   camões épico - os lusíadas
Aula 04 camões épico - os lusíadas
 
Os+lusíad[1] tainá
Os+lusíad[1] taináOs+lusíad[1] tainá
Os+lusíad[1] tainá
 
Berlioz bruna
Berlioz  brunaBerlioz  bruna
Berlioz bruna
 
Biografia de Luís Vaz de Camões
Biografia de Luís Vaz de CamõesBiografia de Luís Vaz de Camões
Biografia de Luís Vaz de Camões
 
Lusíadas
LusíadasLusíadas
Lusíadas
 
Formas poéticas tradicionais e renascentistas
Formas poéticas tradicionais e renascentistasFormas poéticas tradicionais e renascentistas
Formas poéticas tradicionais e renascentistas
 

Destaque (9)

Slides de Aula sobre a Revolução de 30
Slides de Aula sobre a Revolução de 30Slides de Aula sobre a Revolução de 30
Slides de Aula sobre a Revolução de 30
 
A intervenção de Portugal na 1ª Guerra Mundial
A intervenção de Portugal na 1ª Guerra Mundial   A intervenção de Portugal na 1ª Guerra Mundial
A intervenção de Portugal na 1ª Guerra Mundial
 
CRISES, DITADURAS E DEMOCRACIA NA DÉCADA DE 30
CRISES, DITADURAS E DEMOCRACIA NA DÉCADA DE 30CRISES, DITADURAS E DEMOCRACIA NA DÉCADA DE 30
CRISES, DITADURAS E DEMOCRACIA NA DÉCADA DE 30
 
Portugal: da 1º republica a ditadura militar
Portugal: da 1º republica a ditadura militarPortugal: da 1º republica a ditadura militar
Portugal: da 1º republica a ditadura militar
 
Portugal na 1ª guerra mundial
Portugal na 1ª guerra mundialPortugal na 1ª guerra mundial
Portugal na 1ª guerra mundial
 
1ª RepúBlica
1ª RepúBlica1ª RepúBlica
1ª RepúBlica
 
9 ano 9_3_portugal da primeira república à ditadura militar
9 ano 9_3_portugal da primeira república à ditadura militar9 ano 9_3_portugal da primeira república à ditadura militar
9 ano 9_3_portugal da primeira república à ditadura militar
 
A primeira república portuguesa
A primeira república portuguesaA primeira república portuguesa
A primeira república portuguesa
 
10 1 crise_ditaduras e democracias na década de 30
10 1 crise_ditaduras e democracias na década de 3010 1 crise_ditaduras e democracias na década de 30
10 1 crise_ditaduras e democracias na década de 30
 

Semelhante a Luís vaz de camões

Autobiografia de Luís de Camões
Autobiografia de Luís de CamõesAutobiografia de Luís de Camões
Autobiografia de Luís de Camões
LetceO
 
Resumo literatura portuguesa20143anoEM
Resumo literatura portuguesa20143anoEMResumo literatura portuguesa20143anoEM
Resumo literatura portuguesa20143anoEM
Marly Rodrigues
 

Semelhante a Luís vaz de camões (20)

Os Lusíadas - a estrutura
Os Lusíadas - a estruturaOs Lusíadas - a estrutura
Os Lusíadas - a estrutura
 
Visão geral d´Os Lusíadas.ppttttttttttttttttttttttttttttttttttttttt
Visão geral d´Os Lusíadas.pptttttttttttttttttttttttttttttttttttttttVisão geral d´Os Lusíadas.ppttttttttttttttttttttttttttttttttttttttt
Visão geral d´Os Lusíadas.ppttttttttttttttttttttttttttttttttttttttt
 
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadasEstrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
 
Classicismo
Classicismo Classicismo
Classicismo
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Autobiografia de Luís de Camões
Autobiografia de Luís de CamõesAutobiografia de Luís de Camões
Autobiografia de Luís de Camões
 
Herança portuguesa - resumo dos movimentos portugueses
Herança portuguesa - resumo dos movimentos portuguesesHerança portuguesa - resumo dos movimentos portugueses
Herança portuguesa - resumo dos movimentos portugueses
 
Oslusiadas modificado
Oslusiadas modificadoOslusiadas modificado
Oslusiadas modificado
 
Os Lusíadas
Os LusíadasOs Lusíadas
Os Lusíadas
 
Camões lírico-épico-vb
Camões lírico-épico-vbCamões lírico-épico-vb
Camões lírico-épico-vb
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Resumo literatura portuguesa20143anoEM
Resumo literatura portuguesa20143anoEMResumo literatura portuguesa20143anoEM
Resumo literatura portuguesa20143anoEM
 
literatura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURA
literatura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURAliteratura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURA
literatura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURA
 
Humanismo português
Humanismo portuguêsHumanismo português
Humanismo português
 
Português
PortuguêsPortuguês
Português
 
A narrativa épica
A narrativa épicaA narrativa épica
A narrativa épica
 
OS Lusíadas
OS LusíadasOS Lusíadas
OS Lusíadas
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Classicismo.pptx
Classicismo.pptxClassicismo.pptx
Classicismo.pptx
 
BIOGRAFIAS GIL VICENTE TIAGO REBELO LESLEY PERASE DITA VON TEESE FERNÃO LOPES...
BIOGRAFIAS GIL VICENTE TIAGO REBELO LESLEY PERASE DITA VON TEESE FERNÃO LOPES...BIOGRAFIAS GIL VICENTE TIAGO REBELO LESLEY PERASE DITA VON TEESE FERNÃO LOPES...
BIOGRAFIAS GIL VICENTE TIAGO REBELO LESLEY PERASE DITA VON TEESE FERNÃO LOPES...
 

Último

O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
azulassessoria9
 

Último (20)

Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptxSlides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
 

Luís vaz de camões

  • 1.
  • 2. A sua historia Nasce no seculo XVI, provavelmente em Lisboa (1531). Morre a 10 de Junho de 1580. Cedo terá ido para Coimbra, onde fez os seus estudos de 1531 a 1541. De 1542 a 1545 encontrava-se em Lisboa, onde frequentou a corte. A partir desse momento inicia longas viagens com diversos destinos, entre eles Ceuta, China, Macau, India. Foi precisamente na India que começou a sua grande obra os Lusíadas que dedica a D. Sebastião, de quem recebe em troca uma tença anual de 15 000 reis.
  • 3. Esquema d’os Lusíadas Os Lusíadas estrutura Proposição Explica o que o poeta vai cantar O povo lusitano O herói colectivo do poema Invocação ás Musas do Tejo (as tágides) Para pedir Inspiração Dedicatória Dirigida a D. Sebastião Narração Com um inicio “im medias res” Cujo tema central é A descoberta do caminho marítimo para a índia
  • 4. Epopeia A epopeia, relata os feitos de um grande herói, texto que pertence ao género narrativo, mas escrito em verso, tem que ter decassílabos e ter estrofes de oitava. Camões inspirou-se em duas obras, Ilíada e Odisseia.
  • 5. Os Lusíadas Os Lusíadas são uma narrativa épica, relatando o povo português, através de Vasco da Gama, como herói de Os Lusíadas. Na parte introdutória do seu poema –a proposição – Camões propõe-se, a construir um poema em que narrará os feitos heróicos dos Portugueses. Quanto ao assunto, podemos reconhecer n’Os Lusíadas a existência de uma acção mitológica e duas acções históricas.
  • 6. Camões foi um autor clássico renascentista. Os Lusíadas são uma obra inspirada nas obras da antiguidade Clássica. A parte interna, a epopeia camoniana está organizada em quatro partes fundamentais: Proposição, Invocação, Dedicatória e Narração. A parte externa, a epopeia camoniana é constituída por dez cantos. Cada canto possui um numero variável de estrofes. Cada estrofe tem oito versos Os Lusíadas
  • 7. Estrutura interna Proposição(cantoI 1-3): Onde o poeta apresenta o que vai declamar na epopeia: Invocação (cantoI 4-5): Onde o poeta pede auxilio as entidades superiores; Dedicatória(cantoI 8-18): Para onde vai cantar a epopeia; Narração (iniciada “in media res”) (cantoI 19): Quando os acontecimentos já decorrem, sendo depois retomados por analepse.
  • 8. A PROPOCIÇÃO O poeta propõe-se cantar: • Os guerreiros e os navegadores; • Os reis que permitiram dilatação da Fé e do império; • Todos os que, pelas suas obras, se imortalizaram.
  • 9. A invocação e dedicatória O poeta propõe-se cantar: Invocar as Tágides ou musas do Tejo. Camões dedica o seu poema a D. Sebastião, a quem teve vários elogios e uma tença anual de 15000 reis.
  • 10. Estrutura externa É constituída por 10 cantos, com um total de 1102 estrofes. Constituída por 8 versos(oitavas) decassílabos heróicos (acentuação nas 6ª e 10ª sílabas métricas). Com rima cruzada e emparelhada: A B A B A B C C.