O documento discute a existência de Deus como o princípio supremo que rege o universo através de leis perfeitas. Afirma que Deus está presente em todas as coisas e que somos parte dele. Também descreve as condições necessárias para a providência divina funcionar, como merecer ajuda, esgotar as próprias forças e pedir humildemente o necessário.
1. A LEI DE DEUS E A PROVIDÊNCIA DIVINA Segundo “A Grande Síntese” de Pietro Ubaldi Aumente o som!
2. A harmonia, a beleza e a inteligência que emanam do Cosmo, da Natureza e da Arte dos Gênios, estão a nos mostrar a todo instante a existência de DEUS. A evolução leva-nos cada vez mais a sentir a Sua presença, não apenas transcendente, mas também imanente, até que o indivíduo, espiritualizado, sinta a presença Dele não somente em si, mas em torno de si. Acaso não existe! Existem LEIS! Admire as imagens, enleve-se com a música de um gênio e medite sobre textos de PIETRO UBALDI. .
3. DEUS é a grande alma que está no centro do Universo, do qual Ele é o centro de irradiação e atração. Dele tudo parte e atrai, voltando para Ele.
4. Ele é o Principio e o Fim. Ele é o Tudo. Está em todas as coisas e todas as coisas estão Nele. Nada pode existir fora Dele. Daí ser o Princípio e suas Manifestações, ou seja, é o Começo e o Fim, é o Alfa e o Ômega, ou o Primeiro e o Último.
5. Esta Idéia de Deus é a mais ampla, mais de acordo, com nossa Evolução. Fomos politeistas no passado, depois monoteistas e hoje somos monistas, i.é, Deus É . Ele é a essência e a razão de ser de tudo que existe.
6. DEUS é nosso Pai, Criador de Tudo. Tudo o que Ele criou, continua Nele e Ele continua em Tudo. Nada pode existir e nem existe fora Dele. Ele é Um conosco e nós somos Um com Ele. Este conceito nos irmana de modo inquebrantável e inexorável.
7. Esta definição de DEUS não derroga nenhuma das definições aceitas e difundidas pelas religiões, e muito menos a de Leon Denis, que diz: Deus é a Inteligência Suprema do Universo e a Causa Primeira de Todas as Coisas.
8. Deste conceito decorre a Sua Presença em todo o Universo (onipresença) e, a Perfeição em tudo (onisciência e onipotência), com a inerente Ordem, Harmonia, Beleza, Disciplina e Lei, que tudo rege.
9. A Lei constitui a Idéia Central do Universo . É o sopro divino que O anima, governa e O movimenta, como a alma humana governa o corpo. O universo de matéria que nos cerca é o corpo desse princípio que reside no seu âmago.
10. Ele se defende não se mostrando, até que o homem evolua e passe a não mais fazer mau uso do saber e ser mais digno de olhar frente a frente, as coisas santas.
11. A ciência dos homens também tem suas leis, obtidas por bservação da natureza dos fenômenos, daí deduzindo uma hipótese, que depois passa à teoria e torna-se lei. Porém, tem sido até aqui apenas farrapos mal remendados da grande Lei .
12. A verdadeira Ciência é religião e prece, devendo ser também fé de apóstolo e heroísmo de mártir .
13. O conceito principal é: A Lei é Deus, e Deus é a Lei que tudo rege. A relação entre ambos é biunívoca ou de reciprocidade, i.é, um pressupõe o outro, ou seja, quando se fala em Deus, se pensa em Lei e vice-versa.
14. Afirmamos ser Ele, o Princípio e Suas Manifestações, o Começo e o Fim. Tendo o Pai criado tudo Dele mesmo, as criaturas criadas por Ele, permane-ceram Nele, continuando a ser uma partícula divina, contendo em si uma parte do Criador. Passamos a ser Seus Filhos, divinos pela origem. Eis o que somos, em realidade!
15. Somos, em verdade, filhos decaídos, necessitados de reabilitação, em razão de equívocos praticados no passado. Fomos desrespeitosos e desobedientes para com a Sua Lei, o que nos levou a ser afastados do Sistema Divino. Caímos no Anti-Sistema, onde agora estamos, obrigados ao refazimento da Perfeição perdida.
16. Com a desobediência, caímos no relativo, onde tudo é medido, pesado, contado e comparado. Caímos na inconsciência, onde tudo começa por ser “simples e ignorante”, num continuo “ vir-a-ser”, em oposição ao Absoluto, onde tudo é, desde sempre.
17. Nascer e morrer tem sido nossa existência até aqui, e assim será enquanto permanecermos alheios a existência da Lei que tudo rege, a qual nos cumpre obedecer e não mais se equivocar.
18. E mais, obedecer a Lei e seus ditames, com consciência, com conhecimento, procurando saber quem somos, conhecer-nos uns aos outros, por sermos parte do todo, pois, um mínimo pensamento de um repercute no outro e em todos. Cumpre conhecer o Todo que nos cerca, para que saibamos nos mover nesse Universo .
19. Amando-nos, certamente, a repercussão de um no outro será de Paz e, então, seremos felizes, se é que queremos ser felizes.
20. Recordando: Lei é sempre Lei, exata nas conseqüências de qualquer ato, férrea nas conclusões e sanções, poderosa, imensa, matematicamente precisa em sua manifestação. Perfeição em tudo, talvez fosse melhor dizer.
21. São as seguintes as condições indispensáveis para o funcionamento da Providência Divina: VAMOS ESTUDAR AGORA A PROVIDÊNCIA DIVINA São as seguintes as condições indispensáveis para o funcionamento da Providência Divina:
22. 1ª. Merecer a ajuda. 2ª. Haver, antes de qualquer coisa, esgotado as possibilidades de suas forças. 3ª. Estar, de acordo com suas condições, em estado de necessidade absoluta. 4ª. Pedir o necessário, e nada mais. 5ª. Pedir humildemente, com submissão e fé.
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24. Além de obedecer aos itens formulados, devemos também crer e confiar (com fé), de que Deus é uma realidade estupenda e, não sintamos que estamos abandonados e só. Existe o Pai nos céus, velando por nós e provendo-nos do necessário.
25. Importa considerar que somos acalentados por uma Ordem justa que nos quer bem e nos protege. A Divina Providência participa dela.
26. Trata-se de forças inteligentes e amorosas, prontas a nos socorrer; basta apenas que saibamos preencher os requisitos essenciais, referidos, para que a Divina Providência funcione.
27. Para o homem evoluído, encarnado na Terra, a Divina Providência funciona como método quase exclusivo, com que a Lei provê, com absoluta segurança, apenas o necessário ao homem espiritual que não pode mais se preocupar com os problemas materiais.
28. Devemos ter em mente que o Universo é um organismo de forças que obedecem à mãos habilidosas e sábias. Essas mãos, porém, cobrindo-se de trevas, se recusam a obedecer à mãos inábeis e rebeldes .
29. A Providência Divina repre-senta esta força maior, a justiça em ação, não só para levantar como abater. Sabe, por lei espontânea de equi-líbrio, dosar as provas para que não ultrapassem as forças do indivíduo; vê-La-emos levantar-se, gigantesca, para proteger o humilde indefeso e honesto que a opressão humana busca arruinar. Vemo-La dar a quem merece e tirar de quem abusa, premiando e punindo, distribuindo além das partilhas humanas.
30. Assim, que os fracos não acreditem que a Divina Providência seja inércia ou fatalismo e, ainda, amiga dos opressores. Não esperemos, também, que esta força nos afaste do sagrado esforço da evolução. Essas forças significam, sim, repousos merecidos e necessários, e não ócios perenes e gratuitos como os homens quereriam.
31. Nada mais falso, pois, que identificarmos a Divina Providência com um estado de inércia e expectativa passiva. Isto é invenção de indolentes iludidos, é exploração dos Princípios Divinos.
32. A Providência Divina está presente para reerguer o homem que, na luta, perde suas forças, como também está ao abater o rebelde, mesmo que gigante. Ela está ativa, sobretudo, para o justo que quer o Bem e com seu esforço o impõe.
33. Do infinito procedem as forças mais altas da vida para amparar o inerme, exânime, sem apoio, sem meios. Se ele parece abandonado e derrotado, uma voz lhe grita: não estás sozinho ! E ele então, pode dizer a grande palavra que ecoa pelo Universo afora: falo-vos em nome de Deus! “ Sursum corda”. = Elevai os corações.
35. COLABORAÇÃO NA SELEÇÃO E NO ARRANJO DO TEXTO: Ferdinando Ruzzante Netto IMAGENS: da Internet FORMATAÇÃO: J. Meirelles [email_address] www.jmeirelles.wordpress.com MÚSICA: Sonata ao Luar de Beethoven