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MODA COMO CONCEITO
  MULTIDISCIPLINAR
 no contexto político, social, econômico, sociológico e estético.
equipe


 BRUNA
 IVANA
PATRÍCIA
INTRODUÇÃO

   No final do século XIV, a moda encontra-se em todas as faixas etárias e
classes sociais que antes não alcançava, a busca pelo novo e individualismo, o
que originou a moda, a partir da diferença social.

   Durante muito tempo a moda foi considerada futilidade, hoje tomou
dimensões e formas , caracteriza um jeito individual de ser.

   Gilles Lipovetsky confere à moda um caráter libertário, faz dela signo das
transformações que anunciaram o surgimento das sociedades democráticas.
A MO DA D E V E S E R P E N S ADA C O MO
I N S T R U M E N T O D A I G UA L D A D E D E C O N D I Ç Õ E S
A moda foi considerada um
agente da revolução democrática,
  porque veio acompanhada por
      duas consequências para a     a elevação econômica da burguesia
   história de nossas sociedades:
                                    o crescimento do estado moderno



  A moda com suas variações e seus jogos, sutis de nuanças,
      deve ser considerada como a continuação dessa
                 nova poética da sedução.
A M U DA N Ç A N Ã O É M A I S U M
         F E N Ô M E N O AC I D E N T A L ,

T O R N A - S E U M A R E G R A PA R A G A R A N T I R
   O S P R A Z E R E S DA A LT A S O C I E DA D E

E A A PA R Ê N C I A PA S S O U PA R A A O R D E M
   DA T E AT R A L I DA D E , DA S E D U Ç Ã O,

        M A S N Ã O DA S S UA S F O R M A S
    E X AG E R A DA S E E X T R AVAG A N T E S.
A MODA ABERTA

  Entre as décadas de 1950 e 1960
ocorreram     uma      série    de
transformações sociais, culturais e
até   mesmo organizacionais     na
sociedade que refletiram no mundo
da moda.
PRÊT-À-PORTER

  A alta costura não atendia as              A alta costura é muito
necessidades de maior parte da             mais prestígio do que
população                                  lançadora de moda.

  O luxo não é mais a encarnação             1949   J.      C.   Weill
privilegiada da moda, e a moda já não se   lança    a    expressão:
identifica com manifestações ostensivas.   prêt-à-porter.
PRÊT-À-PORTER

   Moda atual e acessível – o prêt-à-porter quer fundir a indústria
e a moda, quer colocar a novidade, o estilo e a estética na rua.

   As roupas adquirem um aspecto mais jovem e os estilistas
incorporam a moda das ruas.

   O vestuário produzido em série ganhou em qualidade, em
estética e originalidade.
PRÊT-À-PORTER

  Novas inspirações:       Os signos efêmeros e estéticas da
estilos de vida,
                         moda passam a ser exigência da
filmes, esportes, etc.
                         massa.
GRIFES

  Foi a partir do prêt-à-porter que os
estilistas e as lojas passaram a ser
identificados por símbolos, cria-se a
imagem da marca, um nome a ser exibido
em todos os painéis publicitários, revistas
de moda e nas próprias roupas.
O culto da juventude e o
                                    culto    do corpo caminham
                                    juntos, exigem o mesmo olhar
“Antigamente, uma filha queria      constante sobre si mesmo, a

parecer-se    com     sua    mãe.   mesma           auto     vigilância

Atualmente, é o contrário que       narcísica.

acontece” - Yves Saint-Lauren.           Nada mais é proibido, todos
                                    os    estilos    têm   direito   de
                                    cidadania. Já não há uma
                                    moda, há MODAS.
O MASCULINO E O FEMININO

  Com o estilo despojado tomando conta da moda, o vestuário
masculino fez sua entrada no ciclo da moda.

  Menos austeridade no vestuário masculino, mais signos de origem
masculina na moda feminina.


 O homem vê o corpo como um todo, a mulher o vê em detalhes.
“amar a moda já não tem o
sentido de um destino
sofrido, enfeitar-se, fazer-
se bela não tem mais haver
com alienação, mas com
liberdade para agradar a
quem     quiser,    quando
quiser, como quiser.”
O JEANS


“O jeans como toda moda é um traje escolhido, de maneira
nenhuma imposto por uma tradição qualquer, depende por
isso da livre apreciação das pessoas, que podem adotá-lo,
rejeitá-lo ou combiná-lo com outros elementos”
“O individualismo na moda é
menos glorioso mas mais livre,
menos decorativo mas mais opcional,
menos ostentaria mas mais combinatório,
menos espetacular mas mais diverso.”
CONSUMIR É SER FELIZ

 O par formado entre felicidade e consumo foi historicamente construído.

Hoje forte e assíduo, esse “sonho” necessitou contar com o desenvolvimento
de uma economia voltada para os cuidados do corpo individual, aliada a uma
política de transformar o prazer físico em norma banalizada e a compra de
produtos para a saúde, higiene, beleza e conforto um maneira de construir
imagens de si avessas à fragilidade dos laços sociais e à instabilidade dos
sentimentos em desenvolvimento na época contemporânea.
MAIS DO QUE NUNCA,
   AGORA, A BELEZA
PODERIA SER COMPRADA
CULTURA À MODA MÍDIA
A cultura de massa é ainda mais representativa
do processo de moda do que a própria fashion.
CULTURA A MODA MÍDIA

   No coração do consumo cultural, a paixonite de massa.

   A moda se traduz exemplarmente pela amplitude da paixonite.

   Paixonite cultural que tem de particular o fato de que não fere
nada, não choca nenhum tabu.

   Se, com efeito, diversas paixonites são inseparáveis de uma certa
carga subversiva, é impossível reconhecer aí um traço essencial.
CULTURA Á MODA MÍDIA

                   Todas as indústrias culturais são ordenadas pela
                lógica da moda, pelo objetivo do sucesso imediato,
 O êxtase da
                pela corrida às novidades e à diversidade.
“mudança na
                   As indústrias culturais são de ponta a ponta
continuidade”
                indústrias de moda, a renovação acelerada e a
                diversificação são aí vetores estratégicos.
CULTURA CLIP

   A obrigação de renovação própria das industrias culturais não tem,
evidentemente, nada a ver com a “tradição do novo” característica da
arte moderna.

   À diferença da radicalidade vanguardista, o produto cultural se
molda em fórmulas já experimentadas, é inseparável da repetição de
conteúdos, de estruturas, de estilos já existentes.
O IMPÉRIO DO EFÊMERO
   A exemplo da fashion, a
cultura      de      massa          está     Quando a arte encarregava-se de
inteiramente      voltada    para     o    louvar o sagrado e a hierarquia, o eixo
presente.                                  temporal das obras era bem mais o futuro
   Desde a Renascença pelo                 do que o presente efêmero.
menos, as obras despertavam
                                             A tendência global caminha para a
paixonites de moda. Nem por
isso   as    obras    eram    menos        obsolescência integrada, para a vertigem
estranhas.                                 do presente sem olhar para o amanhã.
BIBLIOGRAFIA
        O Império do Efêmero – Gilles Lipovetsky

    Cultura e Arte do Pós Humano – Lucia Santaella

Corpo e Moda – Ana Claudia de Oliveira e Kathia Castilho

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Moda como conceito multidisciplinar

  • 1. MODA COMO CONCEITO MULTIDISCIPLINAR no contexto político, social, econômico, sociológico e estético.
  • 3. INTRODUÇÃO No final do século XIV, a moda encontra-se em todas as faixas etárias e classes sociais que antes não alcançava, a busca pelo novo e individualismo, o que originou a moda, a partir da diferença social. Durante muito tempo a moda foi considerada futilidade, hoje tomou dimensões e formas , caracteriza um jeito individual de ser. Gilles Lipovetsky confere à moda um caráter libertário, faz dela signo das transformações que anunciaram o surgimento das sociedades democráticas.
  • 4. A MO DA D E V E S E R P E N S ADA C O MO I N S T R U M E N T O D A I G UA L D A D E D E C O N D I Ç Õ E S
  • 5. A moda foi considerada um agente da revolução democrática, porque veio acompanhada por duas consequências para a a elevação econômica da burguesia história de nossas sociedades: o crescimento do estado moderno A moda com suas variações e seus jogos, sutis de nuanças, deve ser considerada como a continuação dessa nova poética da sedução.
  • 6. A M U DA N Ç A N Ã O É M A I S U M F E N Ô M E N O AC I D E N T A L , T O R N A - S E U M A R E G R A PA R A G A R A N T I R O S P R A Z E R E S DA A LT A S O C I E DA D E E A A PA R Ê N C I A PA S S O U PA R A A O R D E M DA T E AT R A L I DA D E , DA S E D U Ç Ã O, M A S N Ã O DA S S UA S F O R M A S E X AG E R A DA S E E X T R AVAG A N T E S.
  • 7. A MODA ABERTA Entre as décadas de 1950 e 1960 ocorreram uma série de transformações sociais, culturais e até mesmo organizacionais na sociedade que refletiram no mundo da moda.
  • 8. PRÊT-À-PORTER A alta costura não atendia as A alta costura é muito necessidades de maior parte da mais prestígio do que população lançadora de moda. O luxo não é mais a encarnação 1949 J. C. Weill privilegiada da moda, e a moda já não se lança a expressão: identifica com manifestações ostensivas. prêt-à-porter.
  • 9. PRÊT-À-PORTER Moda atual e acessível – o prêt-à-porter quer fundir a indústria e a moda, quer colocar a novidade, o estilo e a estética na rua. As roupas adquirem um aspecto mais jovem e os estilistas incorporam a moda das ruas. O vestuário produzido em série ganhou em qualidade, em estética e originalidade.
  • 10. PRÊT-À-PORTER Novas inspirações: Os signos efêmeros e estéticas da estilos de vida, moda passam a ser exigência da filmes, esportes, etc. massa.
  • 11. GRIFES Foi a partir do prêt-à-porter que os estilistas e as lojas passaram a ser identificados por símbolos, cria-se a imagem da marca, um nome a ser exibido em todos os painéis publicitários, revistas de moda e nas próprias roupas.
  • 12. O culto da juventude e o culto do corpo caminham juntos, exigem o mesmo olhar “Antigamente, uma filha queria constante sobre si mesmo, a parecer-se com sua mãe. mesma auto vigilância Atualmente, é o contrário que narcísica. acontece” - Yves Saint-Lauren. Nada mais é proibido, todos os estilos têm direito de cidadania. Já não há uma moda, há MODAS.
  • 13. O MASCULINO E O FEMININO Com o estilo despojado tomando conta da moda, o vestuário masculino fez sua entrada no ciclo da moda. Menos austeridade no vestuário masculino, mais signos de origem masculina na moda feminina. O homem vê o corpo como um todo, a mulher o vê em detalhes.
  • 14. “amar a moda já não tem o sentido de um destino sofrido, enfeitar-se, fazer- se bela não tem mais haver com alienação, mas com liberdade para agradar a quem quiser, quando quiser, como quiser.”
  • 15. O JEANS “O jeans como toda moda é um traje escolhido, de maneira nenhuma imposto por uma tradição qualquer, depende por isso da livre apreciação das pessoas, que podem adotá-lo, rejeitá-lo ou combiná-lo com outros elementos”
  • 16. “O individualismo na moda é menos glorioso mas mais livre, menos decorativo mas mais opcional, menos ostentaria mas mais combinatório, menos espetacular mas mais diverso.”
  • 17. CONSUMIR É SER FELIZ O par formado entre felicidade e consumo foi historicamente construído. Hoje forte e assíduo, esse “sonho” necessitou contar com o desenvolvimento de uma economia voltada para os cuidados do corpo individual, aliada a uma política de transformar o prazer físico em norma banalizada e a compra de produtos para a saúde, higiene, beleza e conforto um maneira de construir imagens de si avessas à fragilidade dos laços sociais e à instabilidade dos sentimentos em desenvolvimento na época contemporânea.
  • 18. MAIS DO QUE NUNCA, AGORA, A BELEZA PODERIA SER COMPRADA
  • 19. CULTURA À MODA MÍDIA A cultura de massa é ainda mais representativa do processo de moda do que a própria fashion.
  • 20. CULTURA A MODA MÍDIA No coração do consumo cultural, a paixonite de massa. A moda se traduz exemplarmente pela amplitude da paixonite. Paixonite cultural que tem de particular o fato de que não fere nada, não choca nenhum tabu. Se, com efeito, diversas paixonites são inseparáveis de uma certa carga subversiva, é impossível reconhecer aí um traço essencial.
  • 21. CULTURA Á MODA MÍDIA Todas as indústrias culturais são ordenadas pela lógica da moda, pelo objetivo do sucesso imediato, O êxtase da pela corrida às novidades e à diversidade. “mudança na As indústrias culturais são de ponta a ponta continuidade” indústrias de moda, a renovação acelerada e a diversificação são aí vetores estratégicos.
  • 22. CULTURA CLIP A obrigação de renovação própria das industrias culturais não tem, evidentemente, nada a ver com a “tradição do novo” característica da arte moderna. À diferença da radicalidade vanguardista, o produto cultural se molda em fórmulas já experimentadas, é inseparável da repetição de conteúdos, de estruturas, de estilos já existentes.
  • 23. O IMPÉRIO DO EFÊMERO A exemplo da fashion, a cultura de massa está Quando a arte encarregava-se de inteiramente voltada para o louvar o sagrado e a hierarquia, o eixo presente. temporal das obras era bem mais o futuro Desde a Renascença pelo do que o presente efêmero. menos, as obras despertavam A tendência global caminha para a paixonites de moda. Nem por isso as obras eram menos obsolescência integrada, para a vertigem estranhas. do presente sem olhar para o amanhã.
  • 24. BIBLIOGRAFIA O Império do Efêmero – Gilles Lipovetsky Cultura e Arte do Pós Humano – Lucia Santaella Corpo e Moda – Ana Claudia de Oliveira e Kathia Castilho