O poema descreve a natureza como uma fonte de beleza, vida e amor. Ele celebra os ciclos da natureza como as estações do outono, inverno e primavera, e enfatiza que devemos cuidar e apreciar a natureza como nosso lar.
2. Tens a força, a beleza, o poder da Natureza, encantando os olhos meus... Cachoeira de delícias, esparramando as carícias, que brotam das mãos de Deus... Natureza abençoada, noite, dia ou na alvorada seja qual for a estação, nos acolhes em teu seio, somos parte de teu meio, corpo, alma e coração...
3. Dão-se as folhas do outono a um doce abandono, espalhadas pelo chão... Profusão de nostalgia, num até-breve à alegria e às cores do verão...
4. Nem o frio do inverno diminui o doce, o terno, carinho da Natureza, que compensa tal rigor nos mostrando com amor este esplendor de beleza!
5. Deus nos deu tanta riqueza terra, magia e beleza, pra cuidar do que ela tem... Porque da mãe-Natureza, somos todos, com certeza, diletos filhos também.
6. As perdas não lamentemos, pois as trilhas que vivemos renovam-se a cada era: ...se no outono a folha cai, uma outra, é certo, vai, renascer na primavera...
7. E assim, sigo curtindo estes ciclos do destino, sem pressa, até devagar... Mais importa o caminhar que o porto logo alcançar. Porque a sabedoria do sonhador peregrino não consiste em chegar depressa a seu destino.
8. Consiste em querer trilhar na tempestade ou bonança, as veredas da esperança, ainda que ande sozinho, e em saber apreciar as belezas do caminho... Oriza Martins/2007 Música: Albert W. Ketélbey_No jardim de um mosteiro Formatação: [email_address] www.pranos.com.br