1) O documento discute diversos focos de tensão geopolíticos ao redor do mundo, incluindo conflitos étnicos e separatistas na Irlanda do Norte, Cáucaso, Iugoslávia e Canadá.
2) Movimentos independentistas e guerrilhas são abordados em regiões como o Curdistão, Chiapas e Colômbia.
3) Conflitos na África, como em Ruanda, Serra Leoa e República Democrática do Congo, são atribuídos a problemas econômicos e fronteiras artific
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Conflitos internacionais
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2. Atualmente, a mídia nacional e
internacional têm dado grande ênfase às
questões políticas mundiais e, portanto,
nos tem apresentado os grandes focos de
tensão. Esses focos têm sido bastante
explorados no vestibular e, para que se
tenha um bom desempenho neste
conteúdo, aqui vão algumas dicas.
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9. ESPAÇO: O espaço geográfico é o espaço construído
e transformado pelo Homem.Mais basicamente é onde
vivemos.
É o espaço das SOCIEDADES ou a dimensão espacial
do social - ou ainda o modo pelo qual as sociedades
estabelecem as distâncias que separam seus
componentes (indivíduos, unidades produtivas,
ESTADOS, recursos, etc.).
O espaço geográfico contém elementos "naturais" (rios,
planaltos, planícies e etc.) e artificiais (casas, avenidas,
pontes, etc.).
10. Pode receber vários significados, mas na ciência
geográfica é definida como um conjunto de estruturas
naturais e sociais de um determinado lugar no qual
desenvolvem uma intensa interatividade, seja entre os
elementos naturais, entre as relações humanas e desses
com a natureza.
Geograficamente, a paisagem é tudo aquilo que
podemos perceber por meio de nossos sentidos
(audição, visão, olfato e tato), mas o que mais destaca é
a visualização da paisagem.
11. É é um elemento de base do espaço geográfico,
por isso ressaltamos seus pontos singulares,
identificáveis e identificados. O senso comum
desta noção já traz componentes geográficos. A
palavra deriva do latim, locus, lugar onde se
instala.
12. Palavra que deriva do latim territorium,
significa grande área ou extensão de terra
delimitada.
A auto-referência, quando o território adquire
um valor emblemático para o grupo social que
constrói suas representações e o reivindica;
A apropriação do espaço por um indivíduo ou
por um grupo social;
a.
13. No fim do século XX, a ONU contava com 54 missões
de paz em regiões afetadas pela guerra ou em vias de
pacificação.
Guerras entre Estados-Nações, guerras civis,
guerrilhas, ocupação de territórios à força e
movimentos de separatismo dentro de Estados-
Nações acontecem em todos os continentes, exceto na
Oceania.
Os principais motivos dos conflitos que ocorrem no
mundo são: disputas por território, soberania do
Estado nacional (nacionalismo e separatismo),
rivalidades étnicas e religiosas, questões de fronteiras,
recursos minerais e, até mesmo, água. A pobreza é
também causa de muitos desses conflitos.
14. Atualmente, a mídia nacional e internacional
têm dado grande ênfase às questões políticas
mundiais e, portanto, nos tem apresentado os
grandes focos de tensão. Esses focos têm sido
bastante explorados no vestibular e, para que
se tenha um bom desempenho neste
conteúdo, aqui vão algumas dicas.
15. 1º) Estudo da posição geográfica da área Trata-se de um dos
elementos básicos de análise, pois, muitas vezes a localização
estratégica de uma área pode ser um dos elementos-chave do foco.
Veja o caso do Oriente Médio, por exemplo. Para a realização e
interpretação desse estudo, é indispensável fazer uso da
cartografia, através de mapeamento.
2º) Relação do conflito com a Teoria Centro-Periferia
Normalmente, um foco está relacionado com uma das partes de
maior poder, o centro, representado pelo Estado ou por um grupo
humano, e a periferia, que corresponde à parte mais fraca e
oprimida.
16. 3º) Análise do foco de tensão Trata-se de uma descrição dos
acontecimentos — como, por exemplo, quem está lutando contra
quem. O governo colombiano e os guerrilheiros das FARC
exemplificam bem essa questão. Outro aspecto importante é a
ideologia de quem faz a análise. Todo cuidado é pouco ao se
interpretar um determinado foco, pois a mídia, muitas vezes,
tende a uma análise em função de sua identidade ideológica. As
notícias veiculadas pela CNN (EUA) durante a guerra do golfo e
no conflito de Kosovo servem como ilustração desse aspecto.
4º) Forças presentes O foco pode ter uma ou várias causas básicas,
diretas e indiretas. Como exemplos temos a influência dos países
centrais, a exemplo dos EUA, e a questão étnica e religiosa, que
tem determinado vários conflitos da atualidade.
17. 5º) Levantamento de hipóteses sobre o futuro do foco Esta é uma
das questões mais complexas da Geografia Política, pois os
processos políticos são dinâmicos e incertos. Um estudo mais
detalhado dos itens anteriores pode deixá-lo mais seguro para
levantar algumas hipóteses do foco em questão.É importante
ressaltar que, após o término da Guerra Fria e concomitantemente
com o fim do denominado Conflito Leste-Oeste, acreditava-se que
o mundo iria entrar em uma época de paz. Entretanto, constata-se
que os conflitos apenas mudaram de natureza, sendo que na
maioria dos casos eles não têm mais a conotação ideológica
(capitalismo x socialismo) do passado, mas a influência das
questões separatistas, religiosas e étnicas
18. O INDEPENDENTISMO, também chamado por vezes
separatismo, é um conjunto de IDEOLOGIAS
NACIONALISTAS que têm a ver com a reivindicação
dos direitos NACIONAIS por parte de um povo sem
ESTADO face a um Estado expansionário maior. Nas
aplicações normais em português, muitas vezes o termo
separatismo recebe uma denotação pejorativa.
Há diversas formas de independentismo, que podem
aparecer misturados:
de base POLÍTICA, cívica ou administrativa
de base ÉTNICA ou RACIAL de base RELIGIOSA
de base social
19. Existem ainda movimentos independentistas de
diverso signo político, alguns com base na
reivindicação livre exercício de
AUTODETERMINAÇÃO reconhecido pelas
principais instâncias internacionais, outros
promovidos de maneira mais ou menos
"artificial" com base em interesses econômicos
de elites poderosas, como no caso da região
PADÂNIA, no norte da (ITÁLIA) ou o
departamento de SANTA CRUZ, na BOLÍVIA.
20. País Basco, da Espanha e da França
Catalunha, da Espanha
Galiza, da Espanha
Córsega, da França
Bretanha, da França
Curdistão, da Turquia, do Iraque, do Irã, da
Armênia e do Azerbaijão
Quebec, do Canadá
Mapuche, do Chile
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22. No fim do século XX, a ONU contava com 54 missões de paz em
regiões afetadas pela guerra ou em vias de pacificação.
Guerras entre Estados-Nações, guerras civis, guerrilhas,
ocupação de territórios à força e movimentos de separatismo
dentro de Estados-Nações acontecem em todos os continentes,
exceto na Oceania.
Os principais motivos dos conflitos que ocorrem no mundo são:
disputas por território, soberania do Estado nacional
(nacionalismo e separatismo), rivalidades étnicas e religiosas,
questões de fronteiras, recursos minerais e, até mesmo, água. A
pobreza é também causa de muitos desses conflitos.
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28. Os problemas na Irlanda do Norte são
conseqüência de uma longa história de conflitos
entre católicos (irlandeses) e protestantes
(ingleses).
Os católicos, majoritários na República da Irlanda,
mas minoritários na Irlanda do Norte (Ulster),
reivindicam a separação do Ulster em relação ao
Reino Unido. Para combater o domínio britânico,
formou-se o IRA (Irish Republican Army/Exército
Republicano Irlandês) – grupo que se notabilizou
por uma série de atentados terroristas.
Um acordo de paz foi assinado em 1998, porém a
situação ainda é relativamente tensa.
32. Cáucaso: região de grande diversidade étnica, teve duas
influências religiosas fundamentais: a cristã ortodoxa e a
islâmica. Os conflitos atuais dessa região estão ligados a
nacionalismos (motivos políticos) e às diferenças religiosas.
Maiores problemas da Rússia ocorrem nas repúblicas da
Chechênia e do Daguestão, com vários grupos lutando pela
independência e para implantar Estados Islâmicos,
empregado inclusive táticas terroristas (Moscou, Beslan).
Entre 1994 e 1996, ocorreu violenta guerra entre os rebeldes
chechenos e a Rússia, arrasando várias cidades da república.
Conseguiu-se uma autonomia parcial, mas em 1999, o
governo russo volta a intervir na região.
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37. 1920 – formação do Reino da Iugoslávia.
2ª G.M. – resistência iugoslava (partisans) aos nazistas.
1945 – Iugoslávia adota o socialismo sob a liderança do general
Tito, sem alinhar-se com a União Soviética.
1980 – morte do general Tito – início da crise iugoslava.
1991 – Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina e Macedônia
declaram independência.
1994 – Conflito na Bósnia envolvendo sérvios, croatas e bósnios
muçulmanos, com cerca de 250 mil mortos, várias acusações de
limpeza étnica e participação da OTAN no acordo de Dayton
(1995).
1998 – Conflito em Kosovo (província da Sérvia), que possui
maioria albanesa. Os sérvios são acusados de limpeza étnica e a
OTAN bombardeia a Iugoslávia (hoje já dividida em Sérvia e
Montenegro). Forças da ONU ocupam Kosovo.
2001 – Ocorrem conflitos entre rebeldes étnicos albaneses e o
governo macedônio. É firmado um acordo de paz entre as partes.
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48. Apesar de ser um dos países com melhores
índices sociais do mundo, o Canadá tem uma
pendência política interna. A região de
Quebec é uma antiga colônia da França que
mantém até hoje a língua e as tradições
francesas.
Os habitantes dessa província reclamam de
uma forte discriminação política e
econômica, uma fez que são minoria ante as
províncias de origem inglesa.
49. EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional) –
movimento rebelde que, em 1º de janeiro de 1994
(início do NAFTA), ocupou várias cidades no estado de
Chiapas. Opôs-se ao governo mexicano, reivindicando
o combate à exclusão social e a melhoria dos direitos
constitucionais dos povos indígenas. Liderado pelo
subcomandante Marcos, iniciou negociações com o
governo mexicano e não atua mais por meio do
confronto armado. As condições sociais de Chiapas
contrastam com grandes reservas petrolíferas e de gás
natural encontradas em seu subsolo.
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52. Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e ELN
(Exército de Libertação Nacional) – guerrilhas de esquerda
surgidas na década de 1960, muito ativas até 1980. Após esse
período, perderam seu caráter ideológico e passaram a atuar
buscando desestabilizar o governo colombiano. Cobram
‘pedágios’ dos traficantes de drogas nas áreas que controlam –
cerca de metade do território do país. Como oposição a essas
guerrilhas surgiram as AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia),
grupos paramilitares de direita apoiados pelo exército colombiano.
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57. Agravamento da situação econômica a partir da
década de 1990 / “excluídos da globalização” – fraco
mercado consumidor e exportação de produtos
primários de baixo preço.
Conjunto de problemas: fome, guerras civis, aids,
miséria, catástrofes naturais, fraca economia,
fronteiras artificiais – formam um verdadeiro barril de
pólvora.
Maioria dos países africanos passou por algum
conflito nos últimos quinze anos: Ruanda, Burundi,
Serra Leoa, Libéria, Sudão, Somália, Etiópia, Eritréia,
República Democrática do Congo, Angola,
Moçambique, Argélia são alguns exemplos.
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59. “ À medida que a economia mundial se tornava global e,
sobretudo após a queda da região soviética, mais
puramente capitalista e dominada por empresas,
investidores e empresários descobriram que grande
parte dela não tinha interesse lucrativo para eles, a
não ser, talvez, que pudessem subornar seus políticos
e funcionário públicos para gastar dinheiro extraído de
seus infelizes cidadãos com armamentos ou projetos
de prestígio. Um número desproporcionalmente grande
desses países se encontrava no infeliz continente
africano.”
Eric Hobsbawn – Era dos Extremos, 1995, p. 355
65. Onde fica Darfur?
Darfur é a região mais a oeste do Sudão, o maior país da África. Ela se espalha pelo deserto do
Saara, pelas savanas secas e florestas da África central. Ela é maior que a França, apesar de
esparsamente povoada. A população de Darfur vive da terra, a cultivando durante a estação das
chuvas (Junho - Setembro) e criando animais.
Darfur foi um sultanato independente de cerca de 1600 até 1916, quando foi integrado ao vizinho
Sudão e se tornou o maior território a ser absorvido pelo império britânico. Após a independência
do Sudão em 1956, Darfur foi negligenciado, com pouco desenvolvimento económico.
66. Quem são os darfurianos?
Cerca de um terço da população de Darfur
(cerca de 6,5 milhões no total) é composta de
descendentes de árabes que migraram pelo
Saara entre os séculos 14 e 18, se casando com
os habitantes locais de forma que a maioria é
fisicamente indistinguível de seus vizinhos
não-árabes. Darfur também tem uma longa
história de migração da África Ocidental.
67. SUDÃO = Maior
território da África,
marcado pela guerra
civil e atualmente pelo
genocídio em Darfur,
entre o ditador
muçulmano Omar al-
Bashir(89),
guerrilheiros cristãos e
animistas do sul
envolvendo exploração
de petróleo.
Darfur Acampamentos 5:00
http://br.youtube.com/watch?v=hd6LQHY3Bxo
68. O conflito de Darfur (ou
genocídio de Darfur) é um
conflito armado em andamento
no oeste do Sudão, que opõe
principalmente os janjawid -
milicianos recrutados entre os
baggara, tribos nômades
africanas de língua árabe e
religião muçulmana - e os
povos não-árabes da área.
69. A maioria das ONGs trabalha com a estimativa de
400.000 mortes. O número de pessoas obrigadas a
deixar seus lares é estimado em 2 000 000. A mídia
vem descrevendo o conflito como um caso de
"limpeza étnica" e de "genocídio". O governo dos
EUA também o considera genocídio, embora as
Nações Unidas ainda não o tenham feito.
70. No dia 4 mar 2009 o Tribunal Penal Internacional passou
um mandado para a captura de Omar al-Bashir.
É o primeiro Chefe de Estado em exercício a ser alvo de um
mandado internacional de captura. E o procurador Luís
Moreno-Ocampo garantira ter reunido provas suficientes para
sustentar as acusações de genocídio no Conflito de Darfur
formuladas contra al-Bashir
Comentário GloboNews 4:19
71. Em 1997 Os EUA iniciaram sanções contra o governo e suas
petrolíferas se retiraram do país sendo substituídas por empresas
de outros países como a Total (França), KFPC (Kuwait), ONGC
(India), Petronas (Malásia) e CNPC (China). A CNPC é
controladora do consórcio Greater Nile Petroleum Operating
Company (GNPOC), que inclui a Total, a ONG e a Sudapet
(estatal Sudanesa).
73. Como 350 mil pessoas chegaram ao
campo de Benako em apenas quatro
dias, as condições iniciais eram
deploráveis. Tanzânia, 1994.
Com 350 mil refugiados, o campo de
Kibumba cresceu ainda mais
quando o governo do Zaire
transferiu refugiados de Goma e de
Munigi para lá. Zaire, 1994
74. No campo de Kibumba, milhares de
ruandeses morriam todo dia de cólera,
disenteria, fome e desespero. Os tratores
do exército francês empilham os corpos
contra montes de lava vulcânica, depois
os cobrem com terra. A morte tornou-se
um problema logístico. Zaire, 1994.
Cadáveres de tutsis (a maioria estava
cruelmente mutilada) em uma escola
abandonada. Nyarubuye, Ruanda, 1995