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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO



   TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO I
 AGREGADOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL



Prof. Fábio Henrique de Melo Ribeiro, MSc.
        Eng. Civil e Eng. Seg. Trab.
A Rocha e a Humanidade




          Na antiguidade

         Na modernidade
Rochas na Antiguidade



          Monumentos

             Obras

             Artes
Aqueduto de Segovia (Espanha)
Pavimento com meta-siltito (Tiradentes, MG)
Ponte de pedra (Tiradentes, MG)
Portal em moledos (E. da Gracios, PR)
Monumento ao Cristo Redentor (RJ)
Teatro Municipal de São Paulo na
                    inauguração
Usos na modernidade


Concretos hidráulicos

Concretos betuminosos

Lastros ferroviários

Enrocamentos

Revestimentos
Diversidade na modernidade
Edificação em enxaimel (Blumenal, SC)
Túnel viário na Rodovia dos Imigrantes (SP)
Rodovia dos Imigrantes (Baixada Santista)
Rochas como agregados



Agregado = denominação dada para fragmentos
de rocha originados de ação mecânica promovida
pelo homem (ex. pedra britada e areia de
britagem) ou por ação da natureza (pedregulhos ou
cascalhos e areias)
Seixos rolados
Classificação conforme a obtenção


                           AGREGADOS




                NATURAIS                  ARTIFICIAIS




                                       Areia de         Pedra britada
Areia natural         Cascalho
                                       britagem
Classificação conforme a densidade
                   AGREGADOS




          LEVES                        PESADOS
                     NORMAIS




Argila expandida                            Magnetita
  Vermiculita        Areia natural            Barita
                   Areia de britagem         Escória
                     Pedra britada
                       Cascalho
Classificação conforme a natureza


                    AGREGADOS




            NATURAIS       ARTIFICIAIS




                                    Escória britada
  Areia natural
                                   Argila expandida
    Cascalho
                                        Outros
Areia de britagem
  Pedra britada
Classificação conforme a dimensão


                 AGREGADOS




      GRAÚDOS                MIÚDOS




  Cascalho                       Areia natural
 Pedra britada                 Areia de britagem
Classificação dimensional dos agregados

Agregado graúdo: 4,75mm (n.4) / 75mm(3”)

Agregado miúdo: 0,150 mm (#100) / 4,75mm

Pedrisco: 4,75mm / 12,5mm (1/2”)

Pó de pedra: < 6,3mm (1/4”)

Filler: < 0,150mm
Processos de produção de agregados



          Desmonte ou dragagem

                Britagem

              Classificação
Desmonte por explosão
Pedreira em bancadas
Estoque finos de britagem (1)
Estoque de finos de britagem (2)
Central de concreto em uma obra
Classificador em espiral
Caracterização das rochas


Determinação de suas propriedades
  • Fundamentos
  • Conceitos
  • Técnicas


Procedimentos
  • Análise
  • Determinação
  • Ensaios
PORM DCPCAÃ D
                                 RGA A E AAITÇO E
                            GSOED EPEA M EAOA
                             ET RSE MRSS INRDRS
                          D ARGDSAAACNTUÃ C IL
                          E GEAOPR OSRÇO IV
Propriedades das rochas



        Petrográficas

        Químicas

        Físicas

        Mecânicas
Propriedades petrográficas (NBR 12768)


   Composição mineralógica

   Estrutura & textura

   Grau de alteração

   Grau de fissuração

   Minerais secundários e impurezas
Impurezas


Torrões de argila e materiais friáveis (NBR 7218)

Materiais carbonosos
  (ASTM C 123)


Matéria orgânica
  (NBR 7221)
Influência das impurezas


Matéria orgânica: retarda a pega e endurecimento
Sais minerais: altera a pega e endurecimento
Material < # 200: aumenta consumo de água, diminui
                             trabalhabilidade e resistência
Macios e friáveis: diminui resistência
Minerais reativos: produtos expansivos; degradação
Estruturas e texturas
Formas de fragmento
Propriedades químicas



Reatividade química (NBR 9773 e ASTM C 1260)

Cloretos (NBR 9917 e NBR 14832)

Sulfatos (NBR 9917)
Materiais rochosos reativos

         Opala
         Obsidiana
         Cristobalita
         Tridimita
         Calcedônia
         Silex
         Andesitos, riolitos
         Quartzo deformado
Condicionantes


Presença de álcalis em teor > 0,6 %Na2O equiv.
Grande quantidade de cimento no concreto
Ingresso de íons alcalinos de outras fontes
Quantidade, tamanho e grau de reatividade das partículas
Grau de umidade do ambiente da obra
Temperatura ambiente
Prevenção / remediação
Não usar cimentos com alta alcalinidade
Conteúdo total de álcalis no concreto < 3 kg/m3
Dosar adequadamente o cimento do concreto
Interromper a migração da umidade ambiente
Lavar areias litorâneas com água doce
Utilizar pozolanas:
          •   Escória granulada de AF
          •   Pedra pomes moída
          •   Cinza volante
          •   Argila calcinada
          •   Microssílica
Propriedades físicas
Granulometria (NBR NM 248)

Materiais < # 200 (NBR NM 46)

Densidade, Porosidade e Absorção (NBR NM 52 e 53)

Massa Unitária (NBR 7251 E 7810)
Séries de peneiras ABNT
Série normal   Série auxiliar
    (mm)           (mm)
     75               -
      -              63
      -              50
    37,5              -
      -             31,5
      -              25
     19               -
      -             12,5
    9,5               -
      -             6,3
    4,75              -
    2,36              -
    1,18              -
    0,60              -
    0,30              -
    0,15              -
Limites granulométricos (agregado graúdo)
                            (NBR 7211)
                               100

                               90

                               80
Porcentagem retida acumulada




                               70

                               60

                               50
                                                                    4,75/12,5 Inferior
                               40
                                                                    4,75/12,5 Superior
                               30
                                                                    9,5/25 Inferior
                               20                                   9,5/25 Superior

                               10                                   19/31,5 Inferior
                                                                    19/31,5 Superior
                                0
                                 100               10                                    1

                                       Abertura das peneiras (mm)
Limites granulométricos - agregado miúdo
               (NBR 7211)
                                                       100

                                                       90

                                                       80
     P o rc e n ta g e m re ti d a a c u m u l a d a




                                                       70

                                                       60

                                                       50

                                                       40                                            Inferior Utilizável
                                                       30                                            Inferior ótima
                                                       20                                            Superior Ótimal
                                                       10                                            Superior Utilizável
                                                        0
                                                             10   1                            0,1                         0,01


                                                                  Abertura das peneiras (mm)
Módulos de finura - agregados miúdos
               (NBR 7211)


Módulo de finura: soma das % acumuladas na série
 normal divida por 100

Zona ótima: 2,20 < MF < 2,90
Zona utilizável inferior: 1,55 < MF < 2,20
Zona utilizável superior: 2,90 < MF < 3,50
Ensaios especiais para agregados graúdos
                              (NBR 7211)

Densidade absoluta e aparente e absorção (NBR NM 53)
Partículas leves (NBR 9936)
Umidade total (NBR 9939)

Módulo de elasticidade e poisson (NBR 10341)
Esmagamento (NBR 9938)
Desgaste por atrito (NBR 12042)
Compressão uniaxial (NBR 6953)
Ensaios especiais para agregado miúdo
               (NBR 7211)

Densidade (NBR NM 52)

Massa unitária (NBR 7251)

Absorção (NBR NM 30)

Inchamento (NBR 6467)

Partículas Leves (NBR 9936)

Umidade Superficial (NBR 9775)
* Como os agregados não entram nas reações
químicas complexas com a água, eles tem sido
usualmente tratados como materiais de enchimento
inerte no concreto.
* Os agregados apresentam características muito
importantes para a tecnologia do concreto.

             Características dos agregados:
  Porosidade
  Composição granulométrica
  Absorção de água
  Forma e textura superficial das partículas
  Resistência à compressão
  Módulo de elasticidade
  Tipos de substâncias deletérias presente.
Características dos agregados:

 Os agregados têm influência sobre as propriedades dos
concretos tanto no estado fresco como no estado
endurecido.

          No estado fresco: Porosidade ou a massa
específica, composição granulométrica, permeabilidade,
forma e textura superficial dos agregados

        No estado endurecido: Resistência à
compressão, dureza, módulo de elasticidade e sanidade.
Resistência à compressão e módulo de elasticidade:

 * Propriedades inter-relacionadas, muito influenciadas
pela porosidade.
* Valores típicos de 210 a 310 MPa e de 70 a 90 GPa,
respectivamente.

* Resistência à compressão: Capacidade que o
material possui de resistir à tensão de compressão sem
ruptura (MEHTA & MONTEIRO, 1996).
       * Fatores que podem influenciar a resistência à
       compressão: relação a/c, número de vazios,

      teor de finos, cura, adensamento, tipo de
      agregado, etc.
      * Agregados graúdos menores : + resistência
      * Agregados graúdos muito maiores :
             - resistência
* Módulo de elasticidade: Relação entre a tensão e a
deformação no regime elástico. A importância do limite
elástico no projeto estrutural baseia-se no fato de que
ele está associado a tensão máxima permissível que o
material pode suportar, sem sofrer deformações
permanentes.



      * O módulo de elasticidade é determinado em
  testemunhos de rocha, preparados da mesma forma
  que os utilizados nos ensaios de resistência à
  compressão porém, utilizando, de preferência, a
  relação altura/diâmetro dos corpos-de-prova de 2,5 a
  3,0.
Permeabilidade: É a facilidade com que os fluidos,
tanto líquidos como gases, podem ingressar no
concreto e se deslocar no seu interior.

 Porosidade: Poros internos nas partículas, que está
 relacionada com a massa específica, possuindo
 diferentes formas e tamanhos. Refere-se a totalidade
 dos vazios.
Obs.: * O agregado ocupa de 65% a 85 % da massa
 do concreto (ANDRIOLO & SGARBOZA, 1993).
      * O agregado no concreto é assumido
 normalmente como sendo impermeável (MEHTA &
 MONTEIRO, 1994). Porém, devido ao seu grande
 volume no concreto, uma excessiva porosidade do
 agregado pode contribui para a porosidade global do
 concreto.
Forma e textura superficial: A forma e a textura
das partículas dos agregados influenciam mais as
propriedades do concreto no estado fresco do que no
estado endurecido.
   Forma: Diz respeito às características geométricas, tais
   como:
        * Arredondadas: Partículas formadas pelo atrito
   com consequente perda de vértices e arestas. Ex: areia
   e pedregulho de zonas marítimas ou leito de rio.
         * Angulosos: Agregados de rochas intrusivas
   britadas que possuem vértices e arestas bem definidas.
         * Lamelares ou achatadas: Partículas cuja
   espessura é relativamente pequena em relação as
   outras duas dimensões.
         * Alongadas: Partículas cujo comprimento é
   consideravelmente maior do que as outras duas
   dimensões.
Textura superficial: Grau de quanto a superfície do
agregado é lisa ou áspera, baseado em uma avaliação
visual. A textura superficial do agregado depende da:
              *Dureza;
              *Granulação;
              *Porosidade da rocha matriz e da sua
               subseqüente exposição à ação de atrito.

  A resistência do concreto, particularmente a
  resistência à flexão, pode ser afetada pela textura do
  agregado; uma textura mais áspera parece favorecer
  a formação de uma aderência mecânica mais forte
  entre a pasta de cimento e o agregado. Em idades
  mais avançadas, com o desenvolvimento de uma
  forte aderência química entre a pasta e o agregado,
  esse efeito pode não ser tão importante.
A impermeabilidade torna-se a principal propriedade
para os concretos que, expostos ao ar, sofrem os
ataques de águas agressivas ou à ação destruidora dos
agentes atmosféricos.

   Influência dos agregados na permeabilidade:

  A permeabilidade, porosidade e absorção dos
  agregados influenciam propriedades tais como a
  aderência entre o agregado e a pasta de cimento
  hidratada, a resistência do concreto ao
  congelamento e ao degelo, bem como a sua
  estabilidade química e sua resistência à abrasão.
Obs.:
* No concreto, devido à presença do agregado, os
  fluidos têm que percorrer um caminho que se torna
  mais tortuoso (pasta e zona de transição), o que
  reduz a área efetiva de escoamento.
* Os agregados podem conter poros, que geralmente
são descontínuos. Além disso, as partículas de
agregados são envolvidas pela pasta de cimento, de
modo que seus poros não contribuem para a
permeabilidade do concreto (NEVILLE, 1997).

    Exsudação: Forma de segregação em que parte da
   água da mistura tende a subir para a superfície de
   um concreto recém aplicado.
* Parte da água que sobe fica aprisionada sob as
   partículas de agregado graúdo e sob as barras da
   armadura, criando-se, assim, regiões de fraca
   aderência. Essa água deixa vazios do tipo bolsas e
   lentes e, como todos os vazios têm igual orientação,
   aumenta a permeabilidade do concreto no plano
   horizontal, podendo ser criada uma região horizontal
   de menor resistência.

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Aula Agregados 1

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO I AGREGADOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL Prof. Fábio Henrique de Melo Ribeiro, MSc. Eng. Civil e Eng. Seg. Trab.
  • 2. A Rocha e a Humanidade Na antiguidade Na modernidade
  • 3. Rochas na Antiguidade Monumentos Obras Artes
  • 5. Pavimento com meta-siltito (Tiradentes, MG)
  • 6. Ponte de pedra (Tiradentes, MG)
  • 7. Portal em moledos (E. da Gracios, PR)
  • 8. Monumento ao Cristo Redentor (RJ)
  • 9. Teatro Municipal de São Paulo na inauguração
  • 10. Usos na modernidade Concretos hidráulicos Concretos betuminosos Lastros ferroviários Enrocamentos Revestimentos
  • 12. Edificação em enxaimel (Blumenal, SC)
  • 13. Túnel viário na Rodovia dos Imigrantes (SP)
  • 14. Rodovia dos Imigrantes (Baixada Santista)
  • 15. Rochas como agregados Agregado = denominação dada para fragmentos de rocha originados de ação mecânica promovida pelo homem (ex. pedra britada e areia de britagem) ou por ação da natureza (pedregulhos ou cascalhos e areias)
  • 17. Classificação conforme a obtenção AGREGADOS NATURAIS ARTIFICIAIS Areia de Pedra britada Areia natural Cascalho britagem
  • 18. Classificação conforme a densidade AGREGADOS LEVES PESADOS NORMAIS Argila expandida Magnetita Vermiculita Areia natural Barita Areia de britagem Escória Pedra britada Cascalho
  • 19. Classificação conforme a natureza AGREGADOS NATURAIS ARTIFICIAIS Escória britada Areia natural Argila expandida Cascalho Outros Areia de britagem Pedra britada
  • 20. Classificação conforme a dimensão AGREGADOS GRAÚDOS MIÚDOS Cascalho Areia natural Pedra britada Areia de britagem
  • 21. Classificação dimensional dos agregados Agregado graúdo: 4,75mm (n.4) / 75mm(3”) Agregado miúdo: 0,150 mm (#100) / 4,75mm Pedrisco: 4,75mm / 12,5mm (1/2”) Pó de pedra: < 6,3mm (1/4”) Filler: < 0,150mm
  • 22. Processos de produção de agregados Desmonte ou dragagem Britagem Classificação
  • 25. Estoque finos de britagem (1)
  • 26. Estoque de finos de britagem (2)
  • 27. Central de concreto em uma obra
  • 29. Caracterização das rochas Determinação de suas propriedades • Fundamentos • Conceitos • Técnicas Procedimentos • Análise • Determinação • Ensaios
  • 30. PORM DCPCAÃ D RGA A E AAITÇO E GSOED EPEA M EAOA ET RSE MRSS INRDRS D ARGDSAAACNTUÃ C IL E GEAOPR OSRÇO IV Propriedades das rochas Petrográficas Químicas Físicas Mecânicas
  • 31. Propriedades petrográficas (NBR 12768) Composição mineralógica Estrutura & textura Grau de alteração Grau de fissuração Minerais secundários e impurezas
  • 32. Impurezas Torrões de argila e materiais friáveis (NBR 7218) Materiais carbonosos (ASTM C 123) Matéria orgânica (NBR 7221)
  • 33. Influência das impurezas Matéria orgânica: retarda a pega e endurecimento Sais minerais: altera a pega e endurecimento Material < # 200: aumenta consumo de água, diminui trabalhabilidade e resistência Macios e friáveis: diminui resistência Minerais reativos: produtos expansivos; degradação
  • 36. Propriedades químicas Reatividade química (NBR 9773 e ASTM C 1260) Cloretos (NBR 9917 e NBR 14832) Sulfatos (NBR 9917)
  • 37. Materiais rochosos reativos Opala Obsidiana Cristobalita Tridimita Calcedônia Silex Andesitos, riolitos Quartzo deformado
  • 38. Condicionantes Presença de álcalis em teor > 0,6 %Na2O equiv. Grande quantidade de cimento no concreto Ingresso de íons alcalinos de outras fontes Quantidade, tamanho e grau de reatividade das partículas Grau de umidade do ambiente da obra Temperatura ambiente
  • 39. Prevenção / remediação Não usar cimentos com alta alcalinidade Conteúdo total de álcalis no concreto < 3 kg/m3 Dosar adequadamente o cimento do concreto Interromper a migração da umidade ambiente Lavar areias litorâneas com água doce Utilizar pozolanas: • Escória granulada de AF • Pedra pomes moída • Cinza volante • Argila calcinada • Microssílica
  • 40. Propriedades físicas Granulometria (NBR NM 248) Materiais < # 200 (NBR NM 46) Densidade, Porosidade e Absorção (NBR NM 52 e 53) Massa Unitária (NBR 7251 E 7810)
  • 41. Séries de peneiras ABNT Série normal Série auxiliar (mm) (mm) 75 - - 63 - 50 37,5 - - 31,5 - 25 19 - - 12,5 9,5 - - 6,3 4,75 - 2,36 - 1,18 - 0,60 - 0,30 - 0,15 -
  • 42. Limites granulométricos (agregado graúdo) (NBR 7211) 100 90 80 Porcentagem retida acumulada 70 60 50 4,75/12,5 Inferior 40 4,75/12,5 Superior 30 9,5/25 Inferior 20 9,5/25 Superior 10 19/31,5 Inferior 19/31,5 Superior 0 100 10 1 Abertura das peneiras (mm)
  • 43. Limites granulométricos - agregado miúdo (NBR 7211) 100 90 80 P o rc e n ta g e m re ti d a a c u m u l a d a 70 60 50 40 Inferior Utilizável 30 Inferior ótima 20 Superior Ótimal 10 Superior Utilizável 0 10 1 0,1 0,01 Abertura das peneiras (mm)
  • 44. Módulos de finura - agregados miúdos (NBR 7211) Módulo de finura: soma das % acumuladas na série normal divida por 100 Zona ótima: 2,20 < MF < 2,90 Zona utilizável inferior: 1,55 < MF < 2,20 Zona utilizável superior: 2,90 < MF < 3,50
  • 45. Ensaios especiais para agregados graúdos (NBR 7211) Densidade absoluta e aparente e absorção (NBR NM 53) Partículas leves (NBR 9936) Umidade total (NBR 9939) Módulo de elasticidade e poisson (NBR 10341) Esmagamento (NBR 9938) Desgaste por atrito (NBR 12042) Compressão uniaxial (NBR 6953)
  • 46. Ensaios especiais para agregado miúdo (NBR 7211) Densidade (NBR NM 52) Massa unitária (NBR 7251) Absorção (NBR NM 30) Inchamento (NBR 6467) Partículas Leves (NBR 9936) Umidade Superficial (NBR 9775)
  • 47. * Como os agregados não entram nas reações químicas complexas com a água, eles tem sido usualmente tratados como materiais de enchimento inerte no concreto. * Os agregados apresentam características muito importantes para a tecnologia do concreto. Características dos agregados: Porosidade Composição granulométrica Absorção de água Forma e textura superficial das partículas Resistência à compressão Módulo de elasticidade Tipos de substâncias deletérias presente.
  • 48. Características dos agregados: Os agregados têm influência sobre as propriedades dos concretos tanto no estado fresco como no estado endurecido. No estado fresco: Porosidade ou a massa específica, composição granulométrica, permeabilidade, forma e textura superficial dos agregados No estado endurecido: Resistência à compressão, dureza, módulo de elasticidade e sanidade.
  • 49. Resistência à compressão e módulo de elasticidade: * Propriedades inter-relacionadas, muito influenciadas pela porosidade. * Valores típicos de 210 a 310 MPa e de 70 a 90 GPa, respectivamente. * Resistência à compressão: Capacidade que o material possui de resistir à tensão de compressão sem ruptura (MEHTA & MONTEIRO, 1996). * Fatores que podem influenciar a resistência à compressão: relação a/c, número de vazios, teor de finos, cura, adensamento, tipo de agregado, etc. * Agregados graúdos menores : + resistência * Agregados graúdos muito maiores : - resistência
  • 50. * Módulo de elasticidade: Relação entre a tensão e a deformação no regime elástico. A importância do limite elástico no projeto estrutural baseia-se no fato de que ele está associado a tensão máxima permissível que o material pode suportar, sem sofrer deformações permanentes. * O módulo de elasticidade é determinado em testemunhos de rocha, preparados da mesma forma que os utilizados nos ensaios de resistência à compressão porém, utilizando, de preferência, a relação altura/diâmetro dos corpos-de-prova de 2,5 a 3,0.
  • 51. Permeabilidade: É a facilidade com que os fluidos, tanto líquidos como gases, podem ingressar no concreto e se deslocar no seu interior. Porosidade: Poros internos nas partículas, que está relacionada com a massa específica, possuindo diferentes formas e tamanhos. Refere-se a totalidade dos vazios. Obs.: * O agregado ocupa de 65% a 85 % da massa do concreto (ANDRIOLO & SGARBOZA, 1993). * O agregado no concreto é assumido normalmente como sendo impermeável (MEHTA & MONTEIRO, 1994). Porém, devido ao seu grande volume no concreto, uma excessiva porosidade do agregado pode contribui para a porosidade global do concreto.
  • 52. Forma e textura superficial: A forma e a textura das partículas dos agregados influenciam mais as propriedades do concreto no estado fresco do que no estado endurecido. Forma: Diz respeito às características geométricas, tais como: * Arredondadas: Partículas formadas pelo atrito com consequente perda de vértices e arestas. Ex: areia e pedregulho de zonas marítimas ou leito de rio. * Angulosos: Agregados de rochas intrusivas britadas que possuem vértices e arestas bem definidas. * Lamelares ou achatadas: Partículas cuja espessura é relativamente pequena em relação as outras duas dimensões. * Alongadas: Partículas cujo comprimento é consideravelmente maior do que as outras duas dimensões.
  • 53. Textura superficial: Grau de quanto a superfície do agregado é lisa ou áspera, baseado em uma avaliação visual. A textura superficial do agregado depende da: *Dureza; *Granulação; *Porosidade da rocha matriz e da sua subseqüente exposição à ação de atrito. A resistência do concreto, particularmente a resistência à flexão, pode ser afetada pela textura do agregado; uma textura mais áspera parece favorecer a formação de uma aderência mecânica mais forte entre a pasta de cimento e o agregado. Em idades mais avançadas, com o desenvolvimento de uma forte aderência química entre a pasta e o agregado, esse efeito pode não ser tão importante.
  • 54. A impermeabilidade torna-se a principal propriedade para os concretos que, expostos ao ar, sofrem os ataques de águas agressivas ou à ação destruidora dos agentes atmosféricos. Influência dos agregados na permeabilidade: A permeabilidade, porosidade e absorção dos agregados influenciam propriedades tais como a aderência entre o agregado e a pasta de cimento hidratada, a resistência do concreto ao congelamento e ao degelo, bem como a sua estabilidade química e sua resistência à abrasão. Obs.: * No concreto, devido à presença do agregado, os fluidos têm que percorrer um caminho que se torna mais tortuoso (pasta e zona de transição), o que reduz a área efetiva de escoamento.
  • 55. * Os agregados podem conter poros, que geralmente são descontínuos. Além disso, as partículas de agregados são envolvidas pela pasta de cimento, de modo que seus poros não contribuem para a permeabilidade do concreto (NEVILLE, 1997). Exsudação: Forma de segregação em que parte da água da mistura tende a subir para a superfície de um concreto recém aplicado. * Parte da água que sobe fica aprisionada sob as partículas de agregado graúdo e sob as barras da armadura, criando-se, assim, regiões de fraca aderência. Essa água deixa vazios do tipo bolsas e lentes e, como todos os vazios têm igual orientação, aumenta a permeabilidade do concreto no plano horizontal, podendo ser criada uma região horizontal de menor resistência.