O documento descreve como Cristo ressuscitado pode entrar nos corações das pessoas sem pedir permissão, atravessando barreiras como medo, tristeza e morte, para trazer paz e alegria.
1. Não obstante as portas fechadas
“Na tarde daquele dia, no lugar onde se encontravam os
discípulos, as portas estavam fechadas. Jesus veio colocar-se no meio
deles.”
Cristo ressuscitado não pede licença para entrar.
Não existe parede ou porta fechada que possa detê-Lo.
Cristo ressuscitado aparece onde e quando quer,
da maneira que quer e para quem quer.
Cristo ressuscitado não aceita os muros
que nós procuramos levantar entre bons e maus,
entre pagãos e cristãos, pretos e brancos, ricos e pobres.
Para Cristo não existe mais parede nem muro.
Para Cristo todos somos chamados à santidade.
Ele veio com a sua presença atravessar os nossos muros,
o nosso muro da falta de diálogo e de intransigência,
de egoísmo e de preconceitos, de rivalidade e de mesquinhez,
de comodismo e de mediocridade, de ganância e de injustiça,
o nosso muro de choro e lamentações
de solidão, de isolamento e falsidade.
Ele vem para aconchegar todos uns aos outros, para nos desejar a paz,
para nos mostrar as chagas da humanidade e nos dar a missão de curar essas
chagas.
Ele vem para nos reforçar a fé, para nos dar uma esperança sem limite,
uma caridade sem fingimento.
Ele vem ao nosso coração como entrou no Cenáculo, sem fazer barulho,
trazendo a paz e a alegria, dando luz a toda a nossa vida.
Ele vem transformar o nosso medo em coragem, a nossa tristeza em alegria,
a nossa morte em vida.
Não adianta querermos fechar o nosso coração ao Cristo. No dia em que
Ele quiser, Ele vai entrar lá, tranquilamente…
Pe. Lambert Noben , in “Três dias que abalaram o mundo”
(adaptado)
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2. Pastoral da saúde 3
A razão da Pastoral da Saúde está no facto de que ela existe " para que
todos tenham vida e a tenham em abundância" (Jo 10.10)
No seguimento desta frase bíblica pretendemos dar a
conhecer aos nossos paroquianos o que tem sido a nossa
atividade durante este primeiro ano de contacto com os
nossos doentes paroquiais.
Começamos então por conhecer quem está ligado aos
doentes da nossa paróquia, mais precisamente os nossos ministros da
comunhão, constituindo elos fundamentais entre o nosso grupo e os
doentes. Após termos feito o levantamento e as características dos doentes
com base na informação fornecida em reunião prévia, iniciamos as visitas a
alguns deles. Conversamos com eles e respetivas famílias inteirando-nos
das suas reais necessidades tanto espirituais como sociais procedendo
depois à elaboração de fichas com os seus nomes e moradas bem como
contactos.
Existem muitos doentes para visitar, o que será feito a seu tempo, pois
esbarramos muitas vezes com a dificuldade de moradas imprecisas o que
será ultrapassado. As visitas são realizadas de 4 em 4 meses ou se as
necessidades de solidão forem mais agudas são feitas num espaço de tempo
mais curto.
Até agora o que podemos depreender desta experiencia é que tem sido
muito gratificante para nós como para os doentes, pois manifestam muito
carinho para connosco acolhendo-nos de forma muito calorosa. Toda a
ajuda que podemos dispensar está a ser realizada, mantendo-nos em
contacto com o nosso Pároco para o apoio necessário.
Este serviço é um desafio pessoal, porque exige tempo e disposição interior
para acolher o doente, para o ouvir, para lhe fazer companhia e para lhe
anunciar o amor de Deus que o assiste e acompanha no seu sofrimento.
Esperamos então continuar a ajudar os nossos doentes da melhor forma
possível certos de que a nossa ajuda não é em vão.
Solicitamos que os paroquianos que estão doentes ou os seus familiares nos
manifestem o desejo de serem visitados pela Pastoral da Saúde.
Contactos através:
- Sr. Cónego Pita
- email: psaudesantaluzia@hotmail.com
- através do facebook: "Igreja de Santa Luzia"
A equipa da Pastoral da Saúde de Santa Luzia