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Culto do Evangelho no Lar
União Espírita Mineira
Setor de Família
Sumário
1. Introdução
2. Apresentação
3. Objetivos
4. Fundamentação
5. Serviço de Implantação do Culto do Evangelho no Lar
Roteiro Básico do Culto do Evangelho no Lar - Anexo I
Bibliografia - Anexo II
1. Introdução
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta,
entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo” Apoc. 3:20
Onde se faz uma prece, aí se acende uma luz.
Levar Jesus para dentro do lar através da prece aumenta nossa responsabilidade cristã.
Luz inapagável passa a brilhar sobre o lar onde se ore com verdadeiro amor, mesmo que
seja uma só pessoa.
Ondas e vibrações harmoniosas envolvem o ambiente onde se instala o hábito salutar da
prece.
O Evangelho no Lar harmoniza a família conscientizando quanto à necessidade da
renovação de valores morais e espirituais tendo os ensinamentos de Jesus como diretriz e
guia.
2. Apresentação
A proposta desta apostila é de expressiva importância para as Casas Espíritas na
prestação do serviço de implantação do Culto do Evangelho no Lar que foi instituído por
Jesus, conforme relato de Neio Lúcio no capítulo “O Culto Cristão no Lar” do livro “Jesus
no Lar”.
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Com a finalidade de facilitar a tarefa dos voluntários desta área, sejam dirigentes ou
trabalhadores, a União Espírita Mineira disponibiliza para o movimento espírita esta
apostila com informações básicas que servirão de subsídio às Casas Espíritas e órgãos do
esquema federativo planejarem e executarem suas atividades de modo a alcançar o
objetivo desta iniciativa.
Os órgãos de unificação deverão manter campanhas sobre o Culto do Evangelho no Lar
embasados nas palavras de Jesus “... sementeira da felicidade e da paz da conversação e
no pensamento” (Jesus, Jesus no Lar, Neio Lúcio, O Culto Cristão no Lar), podendo
aproveitar de uma forma integral ou parcial o material aqui disponibilizado.
Apresentamos também nos anexos I e II, o Roteiro Básico do Culto do Evangelho no Lar e
a Bibliografia básica, respectivamente, que poderão ser reproduzidos às famílias ainda não
familiarizadas com a dinâmica do culto sem prejuízo para a apostila.
3. Objetivo
Divulgar nas Casas Espíritas a importância do Culto do Evangelho no Lar e estimular a
instalação do serviço de implantação do culto nos lares das famílias que as freqüentam e
procuram o serviço.
4. Fundamentação
As seguintes referências, associadas ao tema, incentivam a existência do serviço na casa
espírita:
§ Exemplo de Jesus, no Livro “Jesus no Lar”, no capítulo “O Culto Cristão no Lar”, ao
implantar o primeiro culto cristão no lar de Pedro, conforme nota do autor espiritual:
“Então Jesus, convidando os familiares do apóstolo à palestra edificante e à meditação
elevada, desenrolou os escritos da sabedoria e abriu, na Terra, o primeiro culto cristão do
lar”.
§ Aplica-se a este manual a publicação “Orientação ao Centro Espírita”, editada pela
Federação Espírita Brasileira, em seu tópico XI, onde ressaltamos:
“Campanha para Implantação do Culto do Evangelho no Lar
Considerando-se os altos objetivos do “Culto do Evangelho no Lar”, a direção do Centro
Espírita deverá incentivar a sua implantação nos lares de seus freqüentadores, cabendo a
uma equipe, devidamente preparada, prestar assistência e colaboração em fase inicial.
Poderão, ainda, ser distribuídos folhetos incentivando e orientando a instalação do “Culto
do Evangelho no Lar”, bem como utilizar espaços radiofônicos, revistas e jornais, para o
mesmo fim.”
§ O Conselho Federativo Nacional - CFN, da Federação Espírita Brasileira, através da
Comissão Regional Centro definiu no item 6 de seu plano de trabalho de 2001-2002 :
“Abordar, com mais freqüência, temas relativos à família bem como incentivar a
implantação do Culto do Evangelho no Lar”.
§ Esta apostila é um desdobramento do manual de apoio ao Serviço de Orientação
Espiritual da Família – SOEF, onde em seu item 6 – O Culto do Evangelho no Lar preconiza
a importância deste tema.
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5. O Serviço de Implantação do Culto do Evangelho
no Lar
5.1. A Casa Espírita, dentro de suas possibilidades, deverá manter um serviço de
implantação do Culto do Evangelho no Lar com freqüência geralmente semanal ou de
acordo com a sua realidade;
5.2. Este serviço deverá ser realizado por uma equipe de trabalhadores experientes e de
confiança da casa;
5.3. As equipes de implantação deverão iniciar suas atividades no Centro Espírita quais
sejam:
· prece e leitura preparatória de obras evangélica-doutrinárias
· preparação da atividade a partir de informações disponíveis sobre a família visitada :
conhecimento doutrinário, tempo de espiritismo, presença de crianças etc.
5.4. As equipes de implantação deverão encerrar suas atividades com uma prece,
preferencialmente também na casa espírita;
5.5. A equipe deverá designar um secretário(a) que deverá receber as solicitações e
agendar com as famílias a data, hora e local da visita da equipe;
5.6. A equipe deverá se constituir geralmente de 2 componentes a fim de não criar
constrangimentos à família visitada;
5.7. O número de visitas, em geral, não deverá exceder a 3 visitas, podendo este número
ser alterado de acordo com a necessidade objetivando a fixação da dinâmica do culto;
5.8. O tempo da visita geralmente deverá girar em torno de 30 minutos, podendo ser
diminuído ou acrescido de acordo com as circunstâncias. De qualquer forma, não deverá
haver demora na implantação do serviço.
5.9. Nas visitas de implantação, esclarecer os objetivos do culto, os cuidados a serem
tomados especialmente com a constância, dia e horário, apoio espiritual, uso da água
fluidificada, do passe e obras a serem utilizadas;
5.10. A aplicação do passe estará condicionada à impossibilidade do paciente se deslocar
até casa espírita, a uma necessidade premente e haver na equipe de implantação um
passista;
5.11. Auxiliar a família a escolher o(a) coordenador(a) do culto esclarecendo sua função e
importância;
5.12. Esclarecer os inconvenientes das manifestações mediúnicas e em caso de sua
ocorrência explicar a importância da atitude do coordenador do culto, qual seja: prece,
calma, firmeza, confiança e fraternidade;
5.13. Divulgar em todos os setores do Centro Espírita sobre a existência do serviço de
implantação do Culto do Evangelho no Lar bem como inseri-lo como tema nos programas
de estudos;
ANEXO I
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1. ROTEIRO BÁSICO DO CULTO DO EVANGELHO NO LAR
1.1. Conceito
O Culto do Evangelho no Lar é uma reunião periódica da família, instituída por Jesus, para
palestra edificante e meditação elevada em torno de seu evangelho.
1.2. Motivação
· O Culto do Evangelho no Lar é verdadeiro banho de luz espiritual que ilumina o lar,
higieniza a mente e a alma, harmonizando a família na paz de cristo;
· O estudo do evangelho propicia a quem dele participa condições de colocar em prática,
no dia a dia, os ensinamentos assimilados durante os cultos;
· A oração em conjunto atrai para o convívio familiar os espíritos superiores que passam a
amparar os membros da família promovendo o esclarecimento e a desvinculação dos
espíritos que temporariamente vibram nas faixas inferiores e de sofrimento;
· A família que pratica o Culto do Evangelho no Lar assegura aos seus membros maior
estreitamento dos laços de amizade, permitindo um convívio fraterno entre aqueles que
reencarnam sob um mesmo teto;
· Segundo Joana de Angelis, cap. “Jesus Contigo” no livro “Messe de Amor”, quando uma
família ora em casa, toda a rua recebe o benefício da comunhão com o alto. Diz ainda que
“se alguém, num edifício de apartamentos alça aos céus a prece da comunhão em família,
todo o edifício se beneficia, qual lâmpada ignorada, acesa na ventania”.
1.3. Textos de Apoio
1.3.1. O Culto Cristão no Lar
Povoara-se o firmamento de estrelas, dentro da noite prateada de luar, quando o Senhor,
instalado provisoriamente em casa de Pedro, tornou os Sagrados Escritos e, como se
quisesse imprimir novo rumo á conversação que se fizera improdutiva e menos edificante,
falou com bondade:
- Simão, que faz o pescador quando se dirige para o mercado com os frutos de cada dia?
O apóstolo pensou alguns momentos e respondeu, hesitante:
Mestre, naturalmente escolhemos os peixes melhores. Ninguém com pra os resíduos da
pesca.
Jesus sorriu e perguntou, de novo:
- E o oleiro? que faz para atender à tarefa a que se propõe?
. Certamente, Senhor - redargüiu o pescador, intrigado -, modela o barro, imprimindo-lhe
a forma que deseja.
O Amigo Celeste, de olhar compassivo e fulgurante, insistiu:
- E como procede o carpinteiro para alcançar o trabalho que pretende?
O interlocutor, muito simples, informou sem vacilar:
- Lavrará a madeira, usará a enxó e o serrote, o martelo e o formão. De outro modo, não
aperfeiçoará a peça bruta.
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Calou-se Jesus, por alguns instantes e aduziu:
Assim, também, é o lar diante do mundo. O berço doméstico é a primeira escola e o
primeiro templo da alma. A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres para a
vida comum. Se o negociante seleciona a mercadoria, se o marceneiro não consegue fazer
um barco sem afeiçoar a madeira aos seus propósitos, como esperar uma comunidade
segura e tranqüila sem que o lar se aperfeiçoe? A paz do mundo começa sob as telhas a
que nos acolhemos. Se não aprendemos a viver em paz, entre quatro paredes, corno
aguardar a harmonia das nações? Se nos não habituamos a amar o irmão mais próximo,
associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o Eterno Pai que nos parece distante?
Jesus relanceou o olhar pela sala modesta, fez pequeno intervalo e continuou:
Pedro, acendamos aqui, em torno de quantos nos procuram a assistência fraterna, uma
claridade nova. A mesa de tua casa é o lar de teu pão. Nela, recebes do Senhor o alimento
para cada dia. Por que não instalar, ao redor dela, a sementeira da felicidade e da paz da
conversação e no pensamento? O Pai, que nos dá o trigo para o celeiro, através do solo,
envia-nos a luz através do Céu. Se a claridade é a expansão dos raios que a constituem, a
fartura começa no grão. Em razão disso, o Evangelho não foi iniciado sobre a multidão,
mas, sim, no singelo domicílio dos pastores e dos animais.
Simão Pedro fitou no Mestre os olhos humildes e lúcidos e, como não encontrasse
palavras adequadas para explicar-se murmurou, tímido:
Mestre, seja feito como desejas.
Então Jesus, convidando os familiares do apóstolo à palestra edificante e à meditação
elevada, desenrolou os escritos da sabedoria e abriu, na Terra, o primeiro culto cristão do
lar.
(Neio Lúcio, cap. “O Culto Cristão no Lar”, Jesus no Lar).
1.3.2. No Templo do Lar
Indiscutivelmente, o avanço científico do mundo estabelece múltiplos sistemas de cura na
atualidade terrestre.
Vitaminas e hormônios, eletricidade e magnetismo, fluidos e melodias são recursos
empregados no fortalecimento da saúde humana.
Acreditamos, no entanto, que o culto doméstico do Evangelho é a fonte real da medicina
preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físico-psíquico.
O centro da vicia reside na mente e a mente se nutre de emoções e idéias. É que se
coloca sob a orientação do Cristo, aceitando-Lhe o governo espiritual no campo íntimo,
harmoniza-se com a Boa Lei, purificando propósitos, elevando atitudes e sublimando
resoluções que edificam a consciência e o coração para a Vida Superior.
Os princípios evangélicos são elementos de vida, e convenientemente aplicados no
recesso do lar, sanam as chagas da maledicência, previnem a cólera destrutiva, curam os
efeitos desastrosos da imprudência, afastam os perigos da antipatia gratuita, balsamizam
as úlceras da desilusão e favorecem o clima da fraternidade e da confiança, suscetível de
criar a felicidade verdadeira para quantos se empenham na evolução, no reajuste, na
melhoria e na elevação.
Pensar bem é edificar o que é bom. E somente Jesus é o Mestre do pensamento reto e
purificado, a expressar em favor do erguimento comum, no repouso e no trabalho, no
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silêncio e no ruído, na dor e na alegria, que constituem importantes posições de nossa
viagem para os cimos da vida.
Cultivar o Evangelho, no santuário familiar, é nortear a nossa experiência para o Reinado
de Deus, em nós e fora de nós.
Criar semelhante serviço, pois, no domicílio de nossas almas, é simples dever, porquanto,
pela palavra que ensina e ajuda, aprenderemos a abrir as portas do coração para que, na
intimidade de nós mesmos, possamos sentir a Divina Presença de Jesus, nosso Mestre e
Senhor.
Pio Ventania (Psicografia do Médium Francisco C. Xavier - REFORMADOR - SET/1952)
1.3.3. Jesus Contigo
Dedica uma das sete noites da semana ao "CULTO EVANGÉLICO NO LAR", a fim de que
Jesus possa pernoitar em tua casa.
Prepara a mesa, coloca água pura, abre o Evangelho, distende a mensagem da fé, enlaça
a família e ora. Jesus virá em visita.
Quando o Lar se converte em santuário, o crime se recolhe ao museu.
Quando a família ora, Jesus se demora em casa. Quando os corações se unem nos liames
da Fé, o equilíbrio oferta bênçãos de consolo e a saúde derrama vinho de paz para todos.
Não aguardes que o mundo te leve a certeza do bem invariável. Distende, da tua casa
cristã, a luz do Evangelho para o mundo atormentado.
Quando uma família ora em casa, reunida nas blandícias do Evangelho, toda a rua recebe
o benefício da comunhão com o Alto.
Se alguém num edifício de apartamentos, alça aos Céus a prece da comunhão em família,
todo o edifício se beneficia, qual lâmpada ignorada, acesa na ventania.
Não te afastes da linha direcional do Evangelho entre os teus familiares. Continua orando
fiel, estudando com os teus filhos e corri aqueles a quem amas, as diretrizes do Mestre e
quando possível, debate os problemas que te afligem á luz clara da mensagem da Boa
Nova e examina as dificuldades que te perturbam ante a inspiração consoladora de Cristo.
Não demandes a rua, nessa noite, senão para os inevitáveis deveres que não possa adiar.
Demora-te no Lar para que o Divino Hóspede ai também se possa demorar.
E quando as luzes se apagarem à hora do repouso, ora mais uma vez, comungando com
Ele, como Ele procura fazer, a fim de que, ligado a ti, possas, em casa, uma vez por
semana em sete noites, ter Jesus contigo.
Joana de Angelis
(Mensagem extraída do livro "MESSE DE AMOR", psicografado pelo Médium Divaldo
Pereira Franco - 1964)
1.4. Participantes
· Todas as pessoas, integrantes ou não da família, podem participar do culto;
· A participação dos adultos é facultativa, embora todos devam ser convidados a participar
do culto. O melhor argumento para motivar os que não queiram participar será a mudança
do comportamento traduzida pela reforma interior daqueles que dele participam;
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· As crianças da casa devem ser estimuladas, sempre que possível, a participarem do
culto, devendo os adultos adequar os temas e os comentários ao nível delas.
1.5. Obras e Recursos Didáticos
· Recomenda-se as seguintes leituras, seqüenciadas ou não :
ü Novo Testamento;
ü O Evangelho Segundo o Espiritismo
ü Fonte Viva
ü Vinha de Luz
ü Pão Nosso
ü Caminho, Verdade e Vida
ü E outros livros que comentam o Evangelho
A escolha das obras dependerá do perfil, experiência e necessidades espirituais dos
participantes.
· Havendo crianças e jovens em faixas etárias diferentes poderão ser usadas obras
subsidiárias específicas para as idades. Preservando o princípio da simplicidade, conforme
as condições da família, poder-se-á utilizar ilustrações de histórias evangélicas em forma
de desenhos, cartazes, filmes, slides etc.
· Poder-se-á aproveitar o culto para o estudo das obras básicas e subsidiárias de
comprovado valor e adequadas à ocasião;
· Havendo presença de crianças e jovens, os adultos deverão nivelar seus comentários,
enriquecê-los com exemplos tornando-os mais favoráveis à assimilação
1.6. Dinâmica do Culto
· Escolher um dia da semana e fixar horário para o Culto do Evangelho no Lar de
preferência aquele em que seja possível a presença de todos os membros da família;
· A duração do culto não deverá ultrapassar 60(sessenta) minutos. Este tempo deverá ser
consensado entre os participantes levando-se em conta as condições da família, presença
de crianças e outros fatores;
· Uma vez fixados o dia, horário e duração do culto, passar a observá-los rigorosamente
em função da assistência promovida pelos amigos espirituais;
· Providenciar água natural para ser fluidificada, condicionada em quantidade suficiente
para ser distribuída entre os presentes após a prece final;
· Iniciar o culto com a prece preparando o piso espiritual tanto a nível individual como de
ambiente, propiciando um clima adequado de recolhimento e de alegria para melhor
aproveitamento na assimilação dos recursos espirituais e dos ensinamentos evangélico-
doutrinários a serem desenvolvidos;
· Fazer leitura e comentários sobre os textos lidos nas obras escolhidas. A reunião poderá
ser enriquecida com poesia, história ou narrativa de fatos reais que possam ser analisadas
à luz da doutrina espírita;
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· O coordenador do culto deverá incentivar a participação de todos garantindo a correção
de conceitos e pureza doutrinária visando aproveitamento geral. De todos os assuntos
discutidos, deve o coordenador fazer o fechamento, sumarizando os aspectos morais e as
lições educativas que levem os participantes à reflexão e estímulo à reforma íntima;
· Encerrar o culto com a prece de agradecimento, lembrando-se também daqueles que
não puderam estar presentes, parentes, familiares, amigos, humanidade, vizinhos etc.
· Distribuir a água fluidificada a quem desejar;
· Procurar manter o clima de harmonia após o culto.
1.7. Considerações Gerais
· Em nenhuma circunstância, permitir que seja o culto transformado em reunião
mediúnica. O participante que não conseguir evitar o envolvimento espiritual receberá a
ajuda necessária para que se reequilibre, devendo ser retirado do ambiente por um
companheiro que dispensará à entidade a ajuda necessária, mediante palavras de
esclarecimento, conforto e carinho;
· Evitar comparações críticas que possam desmerecer pessoas presentes ou ausentes e
religiões;
· De acordo com a necessidade e maturidade do grupo familiar, poder-se-á incluir temas
de interesse específicos que serão examinados à luz do evangelho de Jesus.
· Os comentários deverão ser de ordem geral sem enfatizar problemas de ordem
particular, cabendo o aproveitamento ser de responsabilidade individual de acordo com
seu estágio evolutivo;
· A aplicação do passe estará condicionada à impossibilidade do paciente se deslocar até
casa espírita, a uma necessidade premente e haver na equipe de implantação um
passista;
· Havendo crianças e jovens em faixas etárias diferentes os adultos mais experientes
deverão usar a criatividade no planejamento do culto de forma atender a todos os
interesses. Poder-se-á, por exemplo, definir etapas do culto, com todos presentes,
dedicadas à determinada faixa etária, sem comprometimento da duração prevista e
encerramento em conjunto;
· Identificando-se dificuldades espirituais específicas em componentes do grupo familiar
que participam do culto procurar os serviços especializados oferecidos pela Casa Espírita.
1.8. Obstáculos ao Culto
· Na implantação do culto ou durante sua realização é comum o surgimento de diversos
obstáculos como se a intenção e persistência do grupo familiar fosse colocado à prova.Os
mais comuns são :
Ø Visitas Inesperadas :
A presença de visitas não deverá impedir sua realização. Serão convidadas a participarem,
se isso lhes aprouver, explicando-lhes antes o assunto com franqueza e humildade
Ø Campainha da porta ou do telefone
Escalar um dos participantes para atender em ambos os casos.
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Ø Sonolência
Tanto as crianças quanto os adultos devem ser orientados para lutar contra o sono
utilizando-se dos recursos da respiração, água, prece etc, evitando-se sugestões
hipnóticas
Ø Inquietação das crianças
É normal que crianças, especialmente as menores, fiquem inquietas, chorem, façam
birras, puxem e mexam em tudo. O melhor procedimento seja ignorar tais procedimentos
motivando-as com :
§ Local adequadamente preparado
§ Preparar o culto com temas cativantes e utilizar recursos didáticos motivadores
§ Livros, revistas e ilustrações apropriadas
§ Delegar algum tipo de responsabilidade tais como: trazer água, prece, apanhar livros,
etc.
ANEXO II
BIBLIOGRAFIA:
§ Culto do Evangelho no Lar, Grupo de Fraternidade Espírita Aprendizes do Evangelho
§ Culto do Evangelho no Lar. In: - Orientação ao Centro Espírita, Federação Espírita
Brasileira, 4ª ed Brasília, p 65 – 67
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