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Felipe P Carpes [email_address] www.ufsm.br/gepec/fisioex Exercício em condições especiais Altitude, Calor, Frio, Poluição do ar
Objetivos de aprendizado ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Altitude O desempenho depende mais do que ter um VO2máx alto Diversos fatores influenciam Fatores ambientais tem papel importante
 
 
 
Classificações da altitude
Altitude Cidade do México 2300 m de altitude
Altitude Mudanças na pressão atmosférica pressão atmosférica é uma medida de peso de uma coluna  de ar diretamente sobre esse ponto A nível do mar, o peso a altura dessa coluna é mais elevado Quanto mais alto, menor peso e altura dessa coluna = ↓ PATM o ar é menos denso e cada litro de ar tem menos moléculas  de gás
Altitude “ Ar” é composto por O 2 , CO 2  e N 2 percentagens  são as mesmas independente da altitude Aumento da PATM    pressão parcial dos gases PO2 diminui    efeito direto sobre a saturação da hemoglobina   efeito sobre o transporte de oxigênio   hipóxia Altitude    menor temperatura e umidade do ar   dificuldade na termorregulação e estresse hipóxico
Altitude e desempenho de curta duração Curta duração Sistema ATP-CP (via anaeróbica) logo: altitude não deveria ter efeito Como melhoras podem ser observadas no desempenho de CD na altitude, a densidade do ar é menor menor resistência aerodinâmica Cidade do México – olimpíadas de 1968 salto em distância recorde = Bob Beamon = 8,89 m biomecânica = maior altitude contribui com 2,4 cm
Altitude e desempenho aeróbico de longa duração Longa duração Via aeróbica São afetados pela altitude Maratona de 1964 x 1968 = altitude diminuiu em 6,2% o desempenho Prova de 1500m = recorde batido na altitude   por um Queniano que vivia em altitude similar Existe uma adaptação em quem vive em altitudes maiores?
Potência aeróbica máxima e altitude VO2 máximo diminui com a altitude diminuição no débito cardíaco  diminuição na extração de oxigênio quando diminuição na FC e volume de  ejeção não apresentarem consistência Pressão de O2 cai    redução no volume de O2 ligado a hemoglobina   @2300m = saturação ↓ 88%   @4000m = saturação ↓ 71%   @4650m = FC ↓ 24-33bpm   @6100m = FC ↓ 47bpm
Função respiratória na altitude Se o ar possui menor [ ] de O2 uma pessoa deve respirar cerca do dobro para manter o nível de O2 necessário para condições normais Com isso: ventilação aumenta @6400m = ↑ 180 l/min sobrecarga do diafragma fadiga
Adaptação à altitude elevada Adaptação devido a produção de mais eritrócitos (glóbulos vermelhos que carregam o O2)
Treinamento para competir na altitude Alguns atletas apresentam maior queda no VO2 máx que outros devido a diferenças no grau de saturação da hemoglobina Alguns atletas apresentam aumento no VO2 máx grau de treinamento antes da experiência em altitude Alguns atletas aumentam o VO2 máx quando voltam ao nível do mar após treinar na altitude efeito controverso altitude levaria a um “destreinamento” e o desempenho  melhoraria no retorno ao nível do mar
Calor 37ºC    temperatura normal 45ºC    morte Resposta ao calor depende: condicionamento físico aclimatação hidratação temperatura ambiental vestimentas umidade taxa metabólica vento
Calor Condicionamento físico sujeitos condicionados toleram mais trabalho no calor, se  aclimatam mais rápido e transpiram mais
Calor Aclimatação aumenta a transpiração reduz perda de sal
Calor Hidratação reposição de minerais, eletrólitos
Calor Temperatura ambiental convecção depende da temperatura da pele e ambiente evaporação do suor para reduzir a temperatura corporal
Calor Vestimentas expor o máximo possível da superfície corporal para  estimular a evaporação
Calor Umidade evaporação depende do gradiente de pressão  do vapor de água entre pele e ambiente    menor umidade facilita a transpiração
Calor Taxa metabólica redução da taxa de trabalho reduz o calor produzido exercitar-se em ambiente quente não influencia o  metabolismo de CHO e gorduras
Calor ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Frio 10ºC    hipotermia = maior taxa de perda de calor pelo corpo Gradiente de perda de calor por convecção estratégia para reduzir a perda vasoconstrição periférica tremores
Frio Fatores ambientais influenciando a resposta ao frio Vento vento aumenta nº de moléculas em contato com a  pele aumenta taxa de troca de calor proporcional a velocidade do vento Água condutividade térmica da água é 25 vezes superior  a condutividade térmica do ar
Frio Fatores de isolamento gordura subcutânea nadadores de longa distância têm mais gordura  vestimentas aumentam o isolamento se a vestimenta umedecer, o isolamento diminui
Poluição do ar Ozônio compromete a função respiratória Dióxido de enxofre provoca broncoconstrição em asmáticos Monóxido de carbono se liga a hemoglobina e reduz o transporte de O 2
Referências Fox et al., Bases fisiológicas da educação física. 4.ed. Guanabara Koogan, 1991. Powers, Howley. Fisiologia do exercício. 3.ed. 2000

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Aula 10 Exercicio Em Condicoes Especiais

  • 1. Felipe P Carpes [email_address] www.ufsm.br/gepec/fisioex Exercício em condições especiais Altitude, Calor, Frio, Poluição do ar
  • 2.
  • 3. Altitude O desempenho depende mais do que ter um VO2máx alto Diversos fatores influenciam Fatores ambientais tem papel importante
  • 4.  
  • 5.  
  • 6.  
  • 8. Altitude Cidade do México 2300 m de altitude
  • 9. Altitude Mudanças na pressão atmosférica pressão atmosférica é uma medida de peso de uma coluna de ar diretamente sobre esse ponto A nível do mar, o peso a altura dessa coluna é mais elevado Quanto mais alto, menor peso e altura dessa coluna = ↓ PATM o ar é menos denso e cada litro de ar tem menos moléculas de gás
  • 10. Altitude “ Ar” é composto por O 2 , CO 2 e N 2 percentagens são as mesmas independente da altitude Aumento da PATM  pressão parcial dos gases PO2 diminui  efeito direto sobre a saturação da hemoglobina efeito sobre o transporte de oxigênio hipóxia Altitude  menor temperatura e umidade do ar dificuldade na termorregulação e estresse hipóxico
  • 11. Altitude e desempenho de curta duração Curta duração Sistema ATP-CP (via anaeróbica) logo: altitude não deveria ter efeito Como melhoras podem ser observadas no desempenho de CD na altitude, a densidade do ar é menor menor resistência aerodinâmica Cidade do México – olimpíadas de 1968 salto em distância recorde = Bob Beamon = 8,89 m biomecânica = maior altitude contribui com 2,4 cm
  • 12. Altitude e desempenho aeróbico de longa duração Longa duração Via aeróbica São afetados pela altitude Maratona de 1964 x 1968 = altitude diminuiu em 6,2% o desempenho Prova de 1500m = recorde batido na altitude por um Queniano que vivia em altitude similar Existe uma adaptação em quem vive em altitudes maiores?
  • 13. Potência aeróbica máxima e altitude VO2 máximo diminui com a altitude diminuição no débito cardíaco diminuição na extração de oxigênio quando diminuição na FC e volume de ejeção não apresentarem consistência Pressão de O2 cai  redução no volume de O2 ligado a hemoglobina @2300m = saturação ↓ 88% @4000m = saturação ↓ 71% @4650m = FC ↓ 24-33bpm @6100m = FC ↓ 47bpm
  • 14. Função respiratória na altitude Se o ar possui menor [ ] de O2 uma pessoa deve respirar cerca do dobro para manter o nível de O2 necessário para condições normais Com isso: ventilação aumenta @6400m = ↑ 180 l/min sobrecarga do diafragma fadiga
  • 15. Adaptação à altitude elevada Adaptação devido a produção de mais eritrócitos (glóbulos vermelhos que carregam o O2)
  • 16. Treinamento para competir na altitude Alguns atletas apresentam maior queda no VO2 máx que outros devido a diferenças no grau de saturação da hemoglobina Alguns atletas apresentam aumento no VO2 máx grau de treinamento antes da experiência em altitude Alguns atletas aumentam o VO2 máx quando voltam ao nível do mar após treinar na altitude efeito controverso altitude levaria a um “destreinamento” e o desempenho melhoraria no retorno ao nível do mar
  • 17. Calor 37ºC  temperatura normal 45ºC  morte Resposta ao calor depende: condicionamento físico aclimatação hidratação temperatura ambiental vestimentas umidade taxa metabólica vento
  • 18. Calor Condicionamento físico sujeitos condicionados toleram mais trabalho no calor, se aclimatam mais rápido e transpiram mais
  • 19. Calor Aclimatação aumenta a transpiração reduz perda de sal
  • 20. Calor Hidratação reposição de minerais, eletrólitos
  • 21. Calor Temperatura ambiental convecção depende da temperatura da pele e ambiente evaporação do suor para reduzir a temperatura corporal
  • 22. Calor Vestimentas expor o máximo possível da superfície corporal para estimular a evaporação
  • 23. Calor Umidade evaporação depende do gradiente de pressão do vapor de água entre pele e ambiente  menor umidade facilita a transpiração
  • 24. Calor Taxa metabólica redução da taxa de trabalho reduz o calor produzido exercitar-se em ambiente quente não influencia o metabolismo de CHO e gorduras
  • 25.
  • 26. Frio 10ºC  hipotermia = maior taxa de perda de calor pelo corpo Gradiente de perda de calor por convecção estratégia para reduzir a perda vasoconstrição periférica tremores
  • 27. Frio Fatores ambientais influenciando a resposta ao frio Vento vento aumenta nº de moléculas em contato com a pele aumenta taxa de troca de calor proporcional a velocidade do vento Água condutividade térmica da água é 25 vezes superior a condutividade térmica do ar
  • 28. Frio Fatores de isolamento gordura subcutânea nadadores de longa distância têm mais gordura vestimentas aumentam o isolamento se a vestimenta umedecer, o isolamento diminui
  • 29. Poluição do ar Ozônio compromete a função respiratória Dióxido de enxofre provoca broncoconstrição em asmáticos Monóxido de carbono se liga a hemoglobina e reduz o transporte de O 2
  • 30. Referências Fox et al., Bases fisiológicas da educação física. 4.ed. Guanabara Koogan, 1991. Powers, Howley. Fisiologia do exercício. 3.ed. 2000