Primeira, o documento apresenta uma lição bíblica sobre a verdadeira sabedoria que se manifesta na prática. Segunda, discute que a conduta pessoal demonstra se a sabedoria é divina ou demoníaca, e onde prevalecem inveja e facção, prevalece também o mal. Terceira, lista as qualidades da verdadeira sabedoria segundo Tiago, como pureza, paciência e frutos da justiça.
3. LIÇÃO 8: A VERDADEIRA
SABEDORIA SE MANIFESTA NA
PRÁTICA
TEXTO ÁUREO
4. LIÇÃO 8: A VERDADEIRA
SABEDORIA SE MANIFESTA NA
PRÁTICA
VERDADE PRÁTICA
5. LIÇÃO 8: A VERDADEIRA
SABEDORIA SE MANIFESTA NA
PRÁTICA
LEITURA DIÁRIA
2Cr 9.22 - O rei mais sábio do mundo
Jó 28.28 - Sabedoria e inteligência
Sl 111.10; Pv 9.10 - O princípio da sabedoria
Dn 2.20,21 - Deus é o dono da sabedoria
Lc 2.52 - Jesus cresceu em sabedoria
Cl 4.5 - Sabedoria para com “os de fora”
6. LIÇÃO 8: A VERDADEIRA
SABEDORIA SE MANIFESTA NA
PRÁTICA
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Tiago 3.13-18
7. LIÇÃO 8: A VERDADEIRA
SABEDORIA SE MANIFESTA NA
PRÁTICA
INTERAÇÃO
Na lição de hoje estudaremos a respeito das duas sabedorias
apresentadas por Tiago — a que vem do alto e a terrena. O
meio-irmão do Senhor dá início a este tema com a seguinte
indagação: “Quem dentre vós é sábio e inteligente?”
Atualmente vivemos na sociedade da informação, do
conhecimento, mas seria este tipo de conhecimento a que
Tiago se refere? Certamente que não. Tiago estava querendo
mostrar que o verdadeiro sábio é reconhecido por suas obras,
ações. Parece que os leitores do meio-irmão do Senhor
estavam contaminados pelo orgulho do conhecimento. A
altivez destes deu lugar à inveja amargurada, a ambição
egoísta e a sentimentos facciosos. Que venhamos buscar a
8. LIÇÃO 8: A VERDADEIRA
SABEDORIA SE MANIFESTA NA
PRÁTICA
OBJETIVOS
Após esta lição, deveremos estar aptos a:
Conscientizar-se de que a nossa conduta pessoal
demonstra se a nossa sabedoria é humilde ou
demoníaca.
Mostrar que onde prevalecem a inveja e
sentimento faccioso, prevalece também o mal.
Analisar as qualidades da verdadeira sabedoria.
9. INTRODUÇÃO
Nessa lição aprenderemos que obter informação, ou
conhecimento intelectual, não significa adquirir sabedoria.
Algumas pessoas são bem inteligentes, mas ao mesmo
tempo inaptas para relacionarem-se com outras pessoas.
Hoje estudaremos a sabedoria como a habilidade de
exercer uma ética correta com vistas a praticar o que é
certo. Veremos a pessoa sábia como alguém que se mostra
madura em todas as circunstâncias da vida, pois é no
cotidiano que a sabedoria do crente deve se mostrar.
I Coríntios 8:2-3 fala que o saber ensoberbece. Quem
busca a sabedoria somente para saber é soberbo. Não
pode ser edificado porque nele não está o amor de Deus, e
o que edifica é o amor.
se alguém julga saber alguma coisa, com efeito não
10. I. A CONDUTA PESSOAL DEMONSTRA SE A
NOSSA SABEDORIA É DIVINA OU
DEMONÍACA
1. Sabedoria não se mostra com
discurso (v.13). Segundo as
Escrituras, quem é sábio? De
acordo com o que nos ensina
Tiago, é aquela pessoa que
apresenta “bom trato com os
outros” e “obras de mansidão”.
Note que os conceitos de
sabedoria, conforme expostos no
texto, apenas podem ser provados
pela prática. Quem se julga sábio
e inteligente, para fazer jus aos
termos, deve demonstrar
sabedoria e habilidade na vida
diária, tanto para com os de
11. I. A CONDUTA PESSOAL DEMONSTRA SE A
NOSSA SABEDORIA É DIVINA OU
DEMONÍACA
2. Inveja e facção (v.14). Se para ocupar a posição
de mestre a pessoa for motivada pela inveja, ou por
um sentimento faccioso, de nada valerá o ensino por
ela ministrado. O que Tiago apresenta na passagem
em estudo não diz respeito ao conteúdo ministrado
pelo mestre, mas à postura soberba e arrogante
adotada por ele ao ministrá-lo. As informações podem
até ser corretas e ortodoxas, mas a postura adotada
pelo mestre lançará por terra, ou não, o discurso por
ele proferido. O mestre, por vocação, compreende a
sua posição de servo. Ele gosta de estar com as
pessoas. Assim, naturalmente, ele ensinará o aluno
com eficiência, mas principalmente, com o seu
12. I. A CONDUTA PESSOAL DEMONSTRA SE A
NOSSA SABEDORIA É DIVINA OU
DEMONÍACA
3. Sabedoria do alto e sabedoria diabólica (v.15).
A fonte da verdadeira sabedoria é o temor ao Senhor
(Sl 51.6; 111.10; Pv 9.10). Mediante a nossa
reverência e confiança depositada no Altíssimo, o
próprio Deus concede-nos sabedoria para vivermos.
Mas não podemos nos esquecer da falsa sabedoria.
Esta, afirma-nos Tiago, é “terrena”, “animal” e
“diabólica”, pois não edifica, mas destrói; não une,
mas divide; não é humilde, mas soberba. É na arena
da prática que a nossa conduta pessoal demonstrará
o tipo de sabedoria que obtemos — se do alto ou se
terrena. Deus nos guarde da falsa e diabólica
13. II. ONDE PREVALECEM A INVEJA E
SENTIMENTO FACCIOSO, PREVALECE
TAMBÉM O MAL
1. A maldade do coração
humano. “Quem quiser ser
realmente o maior deve tornar-se o
menor de todos, e aquele que
desejar o lugar de governo tem de
se apresentar como servo”. É o
que ensina o Senhor Jesus nos
Evangelhos (Mt 20.25-28; Mc
10.42-45; Lc 22.24-27). Apesar de
a vaidade e a ambição serem
sentimentos que despertam
desejos latentes no ser humano
(Pv 17.20), os discípulos de Cristo
não podem permitir que tais
14. II. ONDE PREVALECEM A INVEJA E
SENTIMENTO FACCIOSO, PREVALECE
TAMBÉM O MAL
2. A inveja e a facção instauram a desordem.
Jesus de Nazaré sabia desde antemão que a
vaidade dominaria o coração de muitos dos seus
seguidores. Por isso Ele ensinava tal realidade nos
Evangelhos. A Epístola de Tiago relata exatamente
os problemas anteriormente abordados por Jesus.
Nos dias do meio-irmão do Senhor, a “inveja” e o
“espírito faccioso” assolavam as igrejas locais (Tg
3.16). Atualmente, muitos são os problemas dessa
natureza em nossas igrejas. Injustiças e
perseguições ocorrem em nossas comunidades até
mesmo em nome de Deus, quando sabemos que o
15. II. ONDE PREVALECEM A INVEJA E
SENTIMENTO FACCIOSO, PREVALECE
TAMBÉM O MAL
3. Obras perversas. Como é do conhecimento de cada
salvo em Cristo, onde há “inveja” e “espírito faccioso”, o
mal impera. Em um ambiente onde a perversidade e a
malignidade estão presentes, muitas pessoas “adoecem”
e até “morrem” espiritualmente (1Jo 3.15). Maldades
contra o irmão, mentiras contra o próximo, mexericos e
falatórios, enfim, são atitudes que as pessoas que passam
a frequentar uma igreja local, naturalmente, esperam não
encontrar. Tais problemas listados acima podem
facilmente ser evitados (Rm 2.17-24). Depende apenas de
cada um olhar para Jesus, depois para si mesmo e iniciar
um processo de correção de suas imperfeições e más
tendências. Agindo assim, o Senhor certamente
16. III. AS QUALIDADES DA
VERDADEIRA SABEDORIA
1. Características da verdadeira
sabedoria. O objetivo de Tiago em
classificar as diferenças entre a
sabedoria que vem do alto, e da terrena
e demoníaca, é mostrar que ambas
podem facilmente ser identificadas
através da prática cotidiana. A primeira
qualidade da “sabedoria que vem do
alto”, ressaltada pelo líder de
Jerusalém, é a pureza. O termo é um
adjetivo grego, hagnós, que se refere
àquilo que é “sagrado”, “casto” e “sem
mancha”. A sabedoria que vem do alto
é pura, não no sentido humano da
palavra, mas algo que vem
17. III. AS QUALIDADES DA
VERDADEIRA SABEDORIA
2. Mais sete características. Após assegurar a primeira
característica da sabedoria que procede de Deus, a
pureza, Tiago elenca outras sete: paciência, moderação,
conciliação, misericórdia, bons frutos, imparcialidade e
verdade. Note que, de alguma forma, todas têm relação
com o autodomínio, ou com o “domínio próprio” (Gl
5.22,23). O Evangelho adverte-nos a ser mais humanos e
parecidos com Jesus, ou seja, não autoritários, inflexíveis,
coléricos, sem misericórdia, parciais com as pessoas e
muito menos mentirosos. Isso porque tais más qualidades
são provenientes da sabedoria demoníaca, animal e
terrena (Gl 5.19-21). O Senhor nos chamou para o bem
18. III. AS QUALIDADES DA
VERDADEIRA SABEDORIA
Primeira, a “sabedoria lá do alto” é pura. A pureza
anda de mãos dadas com a sabedoria lá do alto. A
pureza é uma das características da “sabedoria do alto”.
Sobre isso, bem disse Tomás de Kempis: “Duas coisas
projetam o homem acima das coisas mundanas: a
simplicidade e a pureza. A primeira busca Deus; a
segunda O encontra e Nele se rejubila”.
Segunda, a “sabedoria lá do alto” é pacífica. A
“sabedoria lá do alto” trabalha em favor da paz. Onde há
guerra, ódio e morte não há nenhum indício da
“sabedoria lá do alto”. Ser uma pessoa pacífica não
significa ser passiva. Ser uma pessoa pacífica é agir
19. III. AS QUALIDADES DA
VERDADEIRA SABEDORIA
Terceira, a “sabedoria lá do alto” é indulgente.
Indulgente é a característica de uma pessoa que perdoa com
facilidade. A sabedoria que vem do alto trabalha em favor do
perdão, da clemência. Onde há perdão há evidências da
“sabedoria que vem do alto”. Ou moderada (algumas
traduções) - A sabedoria divina é moderada. Da parte de
Deus, ela não tem limites. Mas, utilizada pelo homem, deve ser
moderada, sem exageros, sem exibição. Uma pessoa que tem
sabedoria de Deus não pode orgulhar-se. Deve ter o fruto da
temperança (Gl 5.22). Amável, bondosa ou razoável.
Quarta, a “sabedoria lá do alto” é tratável. Tratável
é aquela pessoa afável, conversável, sociável. Pessoas
intragáveis não têm características da “sabedoria lá do alto”.
20. III. AS QUALIDADES DA
VERDADEIRA SABEDORIA
Quinta, a “sabedoria lá do alto” é plena de
misericórdia. A sabedoria lá do alto é
misericordiosa. Ser misericordioso é tratar com
compaixão, é sentir a dor do próximo. Onde falta
misericórdia falta “sabedoria lá do alto”.
Sexta, a “sabedoria lá do alto” é cheia de bons
frutos. A “sabedoria lá do alto” dá bons frutos. Falta
de bons frutos revela falta de “sabedoria lá do alto”.
A colheita é certa para aqueles que têm “sabedoria
lá do alto”.
21. III. AS QUALIDADES DA
VERDADEIRA SABEDORIA
Sétima, a “sabedoria lá do alto” é imparcial. A
parcialidade é ausência de “sabedoria lá do alto”. Parcialidade
é preferência injusta. Alguém já disse que “os olhos serão bons
quando o coração descobrir a imparcialidade”. A imparcialidade
é amiga da “sabedoria lá do alto”.
Por fim, a “sabedoria lá do alto” é sem
fingimento. Fingimento é hipocrisia.
Lamentavelmente hipócritas acham que com palavras
e fingimentos podem mascarar quem são, mas não
podem, pois suas almas continuam sujas e seus olhos
contaminados e revelam que não há neles evidências
da “sabedoria lá do alto”. No entanto, a ausência de
22. III. AS QUALIDADES DA
VERDADEIRA SABEDORIA
3. O fruto da justiça (v.18). “Bem-aventurado quem
tem fome e sede de justiça” (Mt 5.6). Já imaginou essa
verdade compreendida e assumida por cada crente
onde quer que este esteja? Já imaginou o tipo de
mundo que teríamos se compreendêssemos as
implicações reais dos termos “fome” e “sede de
justiça”? Tiago diz que o fruto da justiça na vida do
crente deve ser semeado na paz de Deus. Ele, porém,
acrescenta que essa realidade é para os que,
sabiamente, “exercitam a paz”. Em outras palavras, é
preciso trabalhar pela paz. Seja sábio, semeie,
portanto, o fruto da justiça e tenha paz!
23. CONCLUSÃO
A nossa conduta pessoal demonstrará se temos
a “sabedoria do alto”, que é pura, pacífica,
moderada, tratável, cheia de misericórdia, de
bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia;
ou se somos portadores da terrena, animal e
diabólica, que produz inveja, espírito faccioso,
perturbação e obras perversas. Qual o tipo de
sabedoria está presente em sua vida? Fomos
chamados a não tomar a forma deste presente
século, mas para isso precisamos da sabedoria
do alto. Só assim produziremos frutos que se
coadunam com a sabedoria que vem do alto.
Busque a verdadeira sabedoria no Senhor com
Notas do Editor
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