O documento discute crenças, julgamento e preconceito. Ele define crenças como ideias e percepções consideradas absolutas e verdadeiras por uma pessoa, e como guias do comportamento. O documento também define julgamento como ato de emitir uma opinião, e preconceito como um pré-conceito formado sem conhecimento prévio, podendo levar a discriminação. Ele fornece exemplos de diferentes formas de preconceito, incluindo racial, de classe social, orientação sexual, nacionalidade e contra deficientes.
2. INTRODUÇÃO
Psicologia é a ciência que estuda o
comportamento humano e seus
processos mentais. Melhor
dizendo, a Psicologia estuda o que
motiva o comportamento humano
– o que o sustenta, o que o finaliza
e seus processos mentais, que
passam pela sensação, emoção,
percepção, aprendizagem,
inteligência...
3. O que são crenças?
As crenças são as ideias e percepções
de uma pessoa, consideradas por ela
absolutas e verdadeiras. As crenças
são formadas a partir da visão que a
pessoa tem de si e do mundo.
4. A crença representa, em última
instância, comandos inquestionáveis a
nossa mente. Ela nos diz o que é
possível ou impossível mudar. Ela
determina o que podemos e o que
não podemos fazer. Em suma, ela nos
guia em todos os momentos cruciais
da nossa vida. Ela, enfim, nos diz o
que somos.
5. Pode –se dizer que é a crença que nos
move a agir.
Sem a crença de que será bem
sucedido, o homem não tomaria
atitude alguma.
6. Sob essa perspectiva, a crença
também pode ser muito perigosa, uma
vez que acreditar cegamente pode
funcionar tanto para o bem quanto
para o mal.
7. A crença pode ser positiva ou negativa.
É ela responsável pelo sucesso ou pela
desgraça de qualquer indivíduo. E
separa Hitler de Madre Tereza.
8. Frequentemente se confunde crença
com fé, assim como com
religiosidade, o que é um equívoco,
porém não são sinônimos.
10. Quem ou o que te dá o direito de dizer
ou deixar de dizer o que acontece com
uma determinada pessoa?
11. O verbo “julgar” quando utilizado, na
sentença “eu não julgo ninguém”, não
passa de uma forma de preconceito à
opinião contrária.
12. Toda opinião ou juízo que
desenvolvemos no presente está
intimamente ligado aos fatos
antecedentes.
13. Ainda dentro do contexto, julgar uma
ação é diferente de julgar a criatura.
Posso julgar a prostituição
moralmente considerada errada, mas
não posso nem devo julgar a pessoa
prostituída.
14. Julgamento à priori
Esse julgamento ocorre antes de uma
pessoa conhecer outro indivíduo ou
assunto.
Não conhecendo e não tendo convívio,
a pessoa não possui evidências sobre
o caráter de quem está sendo
julgado, não podendo formar uma
opinião precisa.
15. O julgamento à priori ocorre sem
análise necessária, estabelecendo
assim um pré-conceito, que não
raramente é equivocado.
A distância entre julgamento e o
preconceito discriminatório é mínima.
18. Preconceito racial:
Essetodo o mundo conhece...
brancos contra pardos contra negros
contra amarelos contra vermelhos
contra... é um monte de cores contra
um monte de cores.E o pior que não
tem quem nunca tenha dito, mesmo
que só por "brincadeira", alguma coisa
contra a cor ou "raça" de uma outra
pessoa.
20. É muito raro encontrar alguém que nunca
tenha visto Caco Antibes (personagem de
Miguel Falabella no programa Sai de Baixo,
exibido pela Rede Globo de Televisão)
dizendo algo parecido com "eu tenho horror
a pobre" ou "...coisa de pobre".
Também não tem quem não diga "aqueles
grã-finos que...". Pode parecer apenas uma
brincadeirinha de mau gosto (péssimo
gosto) mas também é preconceito.
22. Ninguém tem nada a ver com as
orientações sexuais das pessoas,
porém muitos homossexuais são
agredidos por suas performances.
23. Preconceito quanto à
nacionalidade:
Nem todo português é burro como nem todo
baiano é preguiçoso... Todo brasileiro fala mal de
norte americano (ou pelo menos um monte de
brasileiros), mas é bem verdade que no Brasil o
que mais se faz é imitar americano, tanto na
linguagem (chat, login, homepage...) como na
cultura ou, como pode se dizer, na alimentação
(e haja fast-food).
24. Preconceito contra
deficientes:
Sejao deficiente físico ou mental, não
tem jeito... é só sair na rua que todos
olham torto, mantêm distância, como se
a deficiência fosse algo contagioso, ou
melhor, altamente contagioso.E não é só
de olhar torto que existe o preconceito,
eles são rejeitados e, quando precisam,
ninguém se dispõe a ajudar.Para essas
pessoas, é muito difícil fazer amizades e
ainda mais difícil ser aceita pela
comunidade.
25. Preconceito entre religiões:
Hitler não acabou
com os judeus... mas
tentou, numa terrível
demonstração de
preconceito não só
contra judeus, mas
contra todas as
pessoas que não
fossem arianas. Mas
não é preciso
declarar guerra para
ser preconceituoso
nesse ponto... basta
ficar reclamando da
religião de alguém
(ou do fato da pessoa
não ter religião
alguma) que já é
preconceito.
26. Equipe:
Ana Paula, Adriano, Rosemeire, Elem,
Jeilda, Tadeu, Fabio, Luis Fernando,
Neemias, Patricia, Elisangela,
Mauricio.