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ESTRUTURA – FORMAÇÃO
DAS PALAVRAS




               Prof. Flaverlei A. Silva
Morfemas/Elementos Mórficos




Co-lateral / Co-seno / Co-tangente / Co-operar

• Morfemas – são as unidade mínimas significativas da palavra.
(do grego morphé = forma)

Radical – afixo – desinência – vogal temática – vogal e
consoante de ligação.
• Radical – É o corpo da palavra, seu esqueleto. Tem o
    significado básico. A ele são acrescentadas outras partes.
                Lat-eral      co-lat-eral lat-eralidade

Moral-ista; moral-ismo; moral-izar; moral-ização; moral-mente;
                moral-izante; i-moral; a-moral.



As palavras que têm um morfema comum ou um mesmo radical
formador de uma mesma família chamam-se palavras
cognatas.
     Vidr-o       vidr-aça   vidr-aceiro em-vidr-açar
   Pedr-a      pedr-egulho       pedr-eiro  a-pedr-ejar

:
• Afixos – elementos que se unem ao radical formando uma
  nova palavra com significado diferente. Podem ser:
1. Prefixo – Quando colocado antes do radical;
2. Sufixo – Quando colocado depois do radical.
Obs.: O sufixo pode mudar a classe gramatical a que
originalmente pertence o radical.



• Vogais e consoantes de ligação – São elementos que unem
 determinados morfemas, para facilitar ou ainda possibilitar a
 leitura de determinada palavra. Não são morfemas, já que não
 tem significado.
• Desinência – Indica as flexões dos verbos e dos nomes.
 Sempre aparece no final das palavras variáveis. São:
Desinências Nominais – Variações de substantivos, adjetivos e
 certos pronomes. Gênero: Masculino/Feminino – Número:
 Singular/Plural.


Desinências Verbais – Indicam as variações dos verbos.


Pessoa – 1ª, 2ª, 3ª
Número – Singular/Plural
Tempo – Presente/Passado/Futuro
Modo – Indicativo/Subjuntivo/Imperativo

• DMT – Desinência Modo-Temporal
• DNP – Desinência Número-Pessoal
• Vogal temática – Tem a função de ligar o radical às
 desinências, além de formar algumas classes de palavras.
 Pode ser:

Verbal – Indica a conjugação do verbo. -ar (1ª conjugação), -er
 (2ª conjugação), -ir (3ª conjugação).
Nominal – Vogais átonas finais -a, -e, -o que unidas a radicais
 nominais, se referem a um substantivo ou adjetivo.




A vogal temática nominal não indica gênero.
Ex.: Poeta, corte, curso, porta, triste.

A união do radical com a vogal temática é chamada de tema.
A vogal temática nem sempre aparece, por isso existem
palavras atemáticas. Se não houver vogal temática, o tema e
o radical são iguais.




Os nomes terminados em consoante, no singular, possuem
apenas o radical. Exs.: Lápis, néctar.



As palavras oxítonas e monossílabas não têm desinência de
gênero nem vogal temática. Apresentam, no singular, apenas o
radical. Exs.: Café, jiló, pá, só, sol, voz, gol, sabor
Processos de formação das palavras




“Sonhante” origina-se do verbo sonhar e recebe o sufixo -nte.

Formação de palavras – é o conjunto de processos da
morfossintaxe que permitem a criação de vocábulos novos com
base em radicais.

Existem dois processos básicos de formação das palavras:
derivação e composição.
Relembrando:

• Palavras primitivas – palavras que não são formadas a partir
 de outras. Rua – casa – cidade – pedra.

• Palavras derivadas – palavras que são formadas a partir de
 outras já existentes. Ruela – casarão – cidadezinha –
 pedrada.

• Palavras simples – são aquelas que possuem apenas um
 radical. Cidade – casa – pedra.

• Palavra composta – são palavras que apresentam dois ou
 mais radicais. Pé-de-moleque – pernilongo – guarda-chuva.
• Derivação – Nova palavra a partir de uma primitiva.
 Acrescenta-se prefixo e/ou sufixo.
Água – aguaceiro, aquático, desaguar, desaguadouro.

Tipos de derivação:
Derivação prefixal ou prefixação – Acréscimo de sufixo a um
 radical ou a uma palavra primitiva, cujo sentido se altera.



Derivação sufixal ou sufixação – Acrescenta-se um sufixo ao
 radical ou a uma palavra primitiva, que pode mudar de
 significado ou de classe gramatical.
Derivação parassintética ou parassíntese – Acréscimo
 simultâneo de prefixo e sufixo. Originam-se de substantivos ou
 de adjetivos. Formam nomes e sobretudo verbos. Se for
 retirado o prefixo ou o sufixo, não restará uma palavra com
 sentido completo.




Derivação prefixal e sufixal – Acrescenta-se prefixo e sufixo ao
 mesmo radical em sequência. Mesmo que não haja prefixo ou
 sufixo, a palavra já apresenta um sentido completo.
Derivação regressiva – Suprime-se a parte final de uma
 palavra primitiva. Formam principalmente substantivos a partir
 de verbos, em geral de 1ª e 2ª conjugações (-ar, -er). Esses
 substantivos são chamados de deverbais e expressam
 sempre o nome de uma ação. Substitui-se pelo “-a”, “-e” ou “-o”.




Obs.: Há casos em que o verbo é palavra derivada do
substantivo. Isso ocorre quando o substantivo representa objeto
ou substância e não exprime o “nome” ação
Derivação imprópria – Mudança da classe gramatical, sem que haja
 modificação em sua forma.

O sábio e o justo nem sempre se veem lado a lado. (adjetivos com
função de substantivos). (a sabedoria / a justiça)

O Brasil precisa de mais escolas-modelo. (substantivo com função de
adjetivo)

Com o tempo o viver trouxe-lhe experiências. (verbo com função de
substantivo). (a vida)

Após entrar na sala, o juiz leu sério a sentença do réu. (adjetivo com
função de advérbio). (Seriamente)

Governar é preciso, esperar não é preciso. (verbos com função de
sujeito).
• Composição – ocorre quando se unem duas ou mais palavras
 ou radicais, para a formação de uma palavra composta, com
 nova significação.
Composição por justaposição – Palavras que se unem sem
 alteração fonética ou gráfica. Podem ser ligados por hífen ou
 não. Passatempo            quinta-feira       sempre-viva
         Bumba-boi                    girassol          tique-taque


Composição por aglutinação – Palavras ou radicais que se
 fundem. Ocasiona perda ou alteração fonética.
Planalto (plano + alto)      Vinagre (vinho + acre)
Fidalgo (filho + de+ algo)   Embora (em + boa + hora)


O uso de radicais que não tem sentido independente na língua (geralmente radicais
gregos e latinos), formam os chamados compostos eruditos.
Agricultura – democracia – telefone – pedagogia

Dentre os componentes eruditos, há os helenismos (radicais gregos) e os
latinismos (radicais latinos), que são considerados, por conveniência,
compostos por aglutinação.
do grego: demagogo – hemisfério
do latim: ovíparo – ambidestro
Outros processos de formação
• Estrangeirismo (empréstimo linguístico) – Palavras
 provenientes de línguas estrangeiras em diferentes épocas.
 (show, shopping, air-bag, check-in)




Cuidado: xampu, futebol, abajur, boate.
Os empréstimos devem ser usado apenas quando necessário.
É inaceitável usá-los em excesso.
Hibridismo – Combinação ou união de palavras ou elementos de línguas
diferentes. (Geralmente condenada pelos gramáticos)
Automóvel (auto = grego / móvel = latim)
Surfista (inglês e grego)
Reportagem (inglês e latim)
Sociologia (latim e grego)
Sambódromo (umbundo e grego)

Abreviação ou redução – Eliminação de um segmento da palavra. Mais curto,
mas com o mesmo sentido. Coloquial. Exs.: Metrô (metropolitano)
Psico (psicóloga)        Pneu (pneumático)       Foto (fotografia)
Otorrino (otorrinolaringologista) Moto (motocicleta)     Quilo (quilograma)
Onomatopeia – Imitação de sons, ruídos e vozes de animais.

Pingue-pongue      arrulhar     zabumba
Bangue-bangue      cacarejar    cricrilar
• Neologismo – Palavras criadas recentemente ou usadas com
 um novo significado. Ex.: Internauta – deletar
Chama-se neologismo semântico quando alterado somente o
sentido (conotação).
Marginal = rua / malfeitor       tira = Policial / quadrinhos
Figura = gravura / pessoa estranha




Bip – onomatopeia
Bipado - neologismo
Siglonimização (Siglas) – Combinação das letras iniciais das
palavras que formam um nome.
FMI – Fundo Monetário Internacional
IOF – Imposto sobre Operações Financeiras
CPF – Cadastro de Pessoas Físicas
ONU – Organização das Nações Unidas
PT – Partido dos Trabalhadores
Petistas – neologismo


Regras:
1. Caso se refira a instituição não muito conhecida pela sigla, a
   primeira utilização deve ser por extenso seguida da sigla
   entre parênteses. Exceções: SBT, Petrobrás ...
2. Caso não se refira a instituição a forma por extenso só será
   utilizada se o contexto exigir.
3. Não se usam aspas nem pontos de separação entre as
   letras que formam a sigla.
4. Com sigla no plural, admite-se o uso de “s” (minúsculo) de
plural, sem apóstrofo. Ex.: TREs (Tribunais Regionais Eleitorais).
5. Maiúsculas e minúsculas:
Até três letras – Todas maiúsculas. (ONU, PIS, OMC)
Mais de 4 letras – Todas maiúsculas se se lidas letra por letra.
 (PMDB, INPC, INSS)
Mais de 4 letras – 1ª maiúscula se a palavra for pronunciável.
 (Otan, Unesco, Petrobrás)
Leitura mista (letras e sílabas) – Todas maiúsculas (DNIT,
 DPVAT, HRAN)
Observações:
Siglas já consagradas seguem regra própria. (CNPq –
 Conselho Nacional de Pesquisas), MinC).
Mesmo se corresponder com exatidão o nome por extenso,
 devem ser acatadas as siglas usadas oficialmente. Exs.:
 Embratur, MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e
 Combate a Fome), MEC.
Palavra-valise – É formada tanto na linguagem coloquial, como
no padrão culto, pela fusão de duas palavras; no processo, ao
menos uma sofre truncamento. (portunhol – showmício –
bebemorar)
Exemplos:
Fonte
• Gramática em textos – Leila Lauar

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Estrutura e28093-formac3a7c3a3o-das-palavras

  • 1. ESTRUTURA – FORMAÇÃO DAS PALAVRAS Prof. Flaverlei A. Silva
  • 2. Morfemas/Elementos Mórficos Co-lateral / Co-seno / Co-tangente / Co-operar • Morfemas – são as unidade mínimas significativas da palavra. (do grego morphé = forma) Radical – afixo – desinência – vogal temática – vogal e consoante de ligação.
  • 3. • Radical – É o corpo da palavra, seu esqueleto. Tem o significado básico. A ele são acrescentadas outras partes. Lat-eral co-lat-eral lat-eralidade Moral-ista; moral-ismo; moral-izar; moral-ização; moral-mente; moral-izante; i-moral; a-moral. As palavras que têm um morfema comum ou um mesmo radical formador de uma mesma família chamam-se palavras cognatas. Vidr-o vidr-aça vidr-aceiro em-vidr-açar Pedr-a pedr-egulho pedr-eiro a-pedr-ejar :
  • 4. • Afixos – elementos que se unem ao radical formando uma nova palavra com significado diferente. Podem ser: 1. Prefixo – Quando colocado antes do radical; 2. Sufixo – Quando colocado depois do radical. Obs.: O sufixo pode mudar a classe gramatical a que originalmente pertence o radical. • Vogais e consoantes de ligação – São elementos que unem determinados morfemas, para facilitar ou ainda possibilitar a leitura de determinada palavra. Não são morfemas, já que não tem significado.
  • 5. • Desinência – Indica as flexões dos verbos e dos nomes. Sempre aparece no final das palavras variáveis. São: Desinências Nominais – Variações de substantivos, adjetivos e certos pronomes. Gênero: Masculino/Feminino – Número: Singular/Plural. Desinências Verbais – Indicam as variações dos verbos. Pessoa – 1ª, 2ª, 3ª Número – Singular/Plural Tempo – Presente/Passado/Futuro Modo – Indicativo/Subjuntivo/Imperativo • DMT – Desinência Modo-Temporal • DNP – Desinência Número-Pessoal
  • 6. • Vogal temática – Tem a função de ligar o radical às desinências, além de formar algumas classes de palavras. Pode ser: Verbal – Indica a conjugação do verbo. -ar (1ª conjugação), -er (2ª conjugação), -ir (3ª conjugação).
  • 7. Nominal – Vogais átonas finais -a, -e, -o que unidas a radicais nominais, se referem a um substantivo ou adjetivo. A vogal temática nominal não indica gênero. Ex.: Poeta, corte, curso, porta, triste. A união do radical com a vogal temática é chamada de tema.
  • 8. A vogal temática nem sempre aparece, por isso existem palavras atemáticas. Se não houver vogal temática, o tema e o radical são iguais. Os nomes terminados em consoante, no singular, possuem apenas o radical. Exs.: Lápis, néctar. As palavras oxítonas e monossílabas não têm desinência de gênero nem vogal temática. Apresentam, no singular, apenas o radical. Exs.: Café, jiló, pá, só, sol, voz, gol, sabor
  • 9. Processos de formação das palavras “Sonhante” origina-se do verbo sonhar e recebe o sufixo -nte. Formação de palavras – é o conjunto de processos da morfossintaxe que permitem a criação de vocábulos novos com base em radicais. Existem dois processos básicos de formação das palavras: derivação e composição.
  • 10. Relembrando: • Palavras primitivas – palavras que não são formadas a partir de outras. Rua – casa – cidade – pedra. • Palavras derivadas – palavras que são formadas a partir de outras já existentes. Ruela – casarão – cidadezinha – pedrada. • Palavras simples – são aquelas que possuem apenas um radical. Cidade – casa – pedra. • Palavra composta – são palavras que apresentam dois ou mais radicais. Pé-de-moleque – pernilongo – guarda-chuva.
  • 11. • Derivação – Nova palavra a partir de uma primitiva. Acrescenta-se prefixo e/ou sufixo. Água – aguaceiro, aquático, desaguar, desaguadouro. Tipos de derivação: Derivação prefixal ou prefixação – Acréscimo de sufixo a um radical ou a uma palavra primitiva, cujo sentido se altera. Derivação sufixal ou sufixação – Acrescenta-se um sufixo ao radical ou a uma palavra primitiva, que pode mudar de significado ou de classe gramatical.
  • 12. Derivação parassintética ou parassíntese – Acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo. Originam-se de substantivos ou de adjetivos. Formam nomes e sobretudo verbos. Se for retirado o prefixo ou o sufixo, não restará uma palavra com sentido completo. Derivação prefixal e sufixal – Acrescenta-se prefixo e sufixo ao mesmo radical em sequência. Mesmo que não haja prefixo ou sufixo, a palavra já apresenta um sentido completo.
  • 13. Derivação regressiva – Suprime-se a parte final de uma palavra primitiva. Formam principalmente substantivos a partir de verbos, em geral de 1ª e 2ª conjugações (-ar, -er). Esses substantivos são chamados de deverbais e expressam sempre o nome de uma ação. Substitui-se pelo “-a”, “-e” ou “-o”. Obs.: Há casos em que o verbo é palavra derivada do substantivo. Isso ocorre quando o substantivo representa objeto ou substância e não exprime o “nome” ação
  • 14. Derivação imprópria – Mudança da classe gramatical, sem que haja modificação em sua forma. O sábio e o justo nem sempre se veem lado a lado. (adjetivos com função de substantivos). (a sabedoria / a justiça) O Brasil precisa de mais escolas-modelo. (substantivo com função de adjetivo) Com o tempo o viver trouxe-lhe experiências. (verbo com função de substantivo). (a vida) Após entrar na sala, o juiz leu sério a sentença do réu. (adjetivo com função de advérbio). (Seriamente) Governar é preciso, esperar não é preciso. (verbos com função de sujeito).
  • 15. • Composição – ocorre quando se unem duas ou mais palavras ou radicais, para a formação de uma palavra composta, com nova significação.
  • 16. Composição por justaposição – Palavras que se unem sem alteração fonética ou gráfica. Podem ser ligados por hífen ou não. Passatempo quinta-feira sempre-viva Bumba-boi girassol tique-taque Composição por aglutinação – Palavras ou radicais que se fundem. Ocasiona perda ou alteração fonética. Planalto (plano + alto) Vinagre (vinho + acre) Fidalgo (filho + de+ algo) Embora (em + boa + hora) O uso de radicais que não tem sentido independente na língua (geralmente radicais gregos e latinos), formam os chamados compostos eruditos. Agricultura – democracia – telefone – pedagogia Dentre os componentes eruditos, há os helenismos (radicais gregos) e os latinismos (radicais latinos), que são considerados, por conveniência, compostos por aglutinação. do grego: demagogo – hemisfério do latim: ovíparo – ambidestro
  • 17. Outros processos de formação • Estrangeirismo (empréstimo linguístico) – Palavras provenientes de línguas estrangeiras em diferentes épocas. (show, shopping, air-bag, check-in) Cuidado: xampu, futebol, abajur, boate. Os empréstimos devem ser usado apenas quando necessário. É inaceitável usá-los em excesso.
  • 18. Hibridismo – Combinação ou união de palavras ou elementos de línguas diferentes. (Geralmente condenada pelos gramáticos) Automóvel (auto = grego / móvel = latim) Surfista (inglês e grego) Reportagem (inglês e latim) Sociologia (latim e grego) Sambódromo (umbundo e grego) Abreviação ou redução – Eliminação de um segmento da palavra. Mais curto, mas com o mesmo sentido. Coloquial. Exs.: Metrô (metropolitano) Psico (psicóloga) Pneu (pneumático) Foto (fotografia) Otorrino (otorrinolaringologista) Moto (motocicleta) Quilo (quilograma)
  • 19. Onomatopeia – Imitação de sons, ruídos e vozes de animais. Pingue-pongue arrulhar zabumba Bangue-bangue cacarejar cricrilar
  • 20. • Neologismo – Palavras criadas recentemente ou usadas com um novo significado. Ex.: Internauta – deletar Chama-se neologismo semântico quando alterado somente o sentido (conotação). Marginal = rua / malfeitor tira = Policial / quadrinhos Figura = gravura / pessoa estranha Bip – onomatopeia Bipado - neologismo
  • 21. Siglonimização (Siglas) – Combinação das letras iniciais das palavras que formam um nome. FMI – Fundo Monetário Internacional IOF – Imposto sobre Operações Financeiras CPF – Cadastro de Pessoas Físicas ONU – Organização das Nações Unidas PT – Partido dos Trabalhadores Petistas – neologismo Regras: 1. Caso se refira a instituição não muito conhecida pela sigla, a primeira utilização deve ser por extenso seguida da sigla entre parênteses. Exceções: SBT, Petrobrás ... 2. Caso não se refira a instituição a forma por extenso só será utilizada se o contexto exigir. 3. Não se usam aspas nem pontos de separação entre as letras que formam a sigla.
  • 22. 4. Com sigla no plural, admite-se o uso de “s” (minúsculo) de plural, sem apóstrofo. Ex.: TREs (Tribunais Regionais Eleitorais). 5. Maiúsculas e minúsculas: Até três letras – Todas maiúsculas. (ONU, PIS, OMC) Mais de 4 letras – Todas maiúsculas se se lidas letra por letra. (PMDB, INPC, INSS) Mais de 4 letras – 1ª maiúscula se a palavra for pronunciável. (Otan, Unesco, Petrobrás) Leitura mista (letras e sílabas) – Todas maiúsculas (DNIT, DPVAT, HRAN) Observações: Siglas já consagradas seguem regra própria. (CNPq – Conselho Nacional de Pesquisas), MinC). Mesmo se corresponder com exatidão o nome por extenso, devem ser acatadas as siglas usadas oficialmente. Exs.: Embratur, MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome), MEC.
  • 23. Palavra-valise – É formada tanto na linguagem coloquial, como no padrão culto, pela fusão de duas palavras; no processo, ao menos uma sofre truncamento. (portunhol – showmício – bebemorar)
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Fonte • Gramática em textos – Leila Lauar