O documento discute os ensinamentos de Jesus sobre o matrimônio e a continência "por amor do Reino dos Céus" de acordo com o relato em Mateus 19. Jesus explica que alguns escolhem a continência não por desvalorizar o matrimônio, mas por sua vocação particular. A continência aponta para a "virgindade escatológica" na vida após a morte, quando os corpos glorificados estarão unidos a Deus e uns aos outros.
1. Equipe Teologia do Corpo – Brasil www.teologiadocorpo.com.br Catequese “Teologia do Corpo” de João Paulo II
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4. “ A continência para o Reino dos Céus, como fruto de uma opção , é uma exceção a respeito do outro estado, isto é, daquele de que o homem "desde o princípio" se tornou e se mantém participante no curso de toda a existência terrena.” “ Aquele " não desposar-se " escatológico será um "estado", isto é, o modo próprio e fundamental da existência dos seres humanos, varões e mulheres, nos seus corpos glorificados”.
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9. “ Mais ainda, [a divina maternidade de Maria] era, em certo sentido, a absoluta plenitude daquela fecundidade espiritual, uma vez que precisamente nas condições nazaretanas do pacto de Maria e José no Matrimônio e na continência, se realizou o dom da encarnação do Verbo Eterno : o Filho de Deus, consubstancial ao Pai foi concebido e nasceu como Homem da Virgem Maria”.
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12. “ As palavras de Cristo, que derivam da divina profundidade do mistério da redenção, permitem descobrir e reforçar aquele laço, que existe entre a dignidade do ser humano (do homem ou da mulher) e o significado esponsal do seu corpo. Permitem compreender e realizar, com base naquele significado, a liberdade completa do dom, que num modo se exprime no matrimônio indissolúvel, e no outro mediante a abstenção do matrimônio por amor do Reino de Deus. Por estes caminhos diversos, Cristo desvela plenamente o homem ao homem, tornando-lhe conhecida a "sua altíssima vocação". Esta vocação está inscrita no homem segundo todo o sue compositum psicofísico, precisamente mediante o mistério da redenção do corpo”.