4. Cultura Uber – Macro
Tendência cultural para as
organizações do século XXI, só
possível a partir da chegada de
uma Revolução Cognitiva;
5. Revolução Cognitiva – raro
fenômeno social que se
caracteriza pela massificação
de uma nova mídia, que
permite a descentralização da
informação e da comunicação;
6. Curadoria Digital – metodologia
que visa resolver as demandas
complexas da sociedade, que
vem substituir a antiga gestão;
7. Gestão Sonora – metodologia
atual (baseada na oralidade e
na escrita) que procurava
resolver as demandas da
sociedade, que está sendo
substituída pelo Curadoria
Digital;
8. Comunidade Digital
Participativa – conjunto de
fornecedores e consumidores
que trocam informações,
produtos e/ou serviços entre si
dentro de uma Plataforma
Digital Participativa;
9. Participação de Massa – nova
capacidade de aferir o
resultado de trocas, que
permite gerar a Meritocracia
Digital da Cultura Uber;
10. Meritocracia Digital – nova
forma de criar meritocracia
(punir e promover), através de
uma aproximação muito mais
exata do resultado das trocas
entre fornecedor e consumidor;
11. Karma Digital – o método de
gerar e aferir o desempenho de
cada membro, que permite a
criação da Meritocracia Digital;
13. Algoritmo Digital Participativo
– (um dos elementos da
Plataforma Digital
Participativa) responsável por
tomada de decisões, a partir do
Karma Digital;
14. Curador Digital – (um dos
elementos da Plataforma
Digital Participativa) equipe
responsável para reduzir
fraudes e vandalismo e
aumentar a relevância das
trocas, principalmente através
de programação do algoritmo;
15. Robôs Digitais – (um dos
elementos da Plataforma
Digital Participativa)
responsável por automatizar a
coleta de dados inumanas
(GPS, chips, tacógrafo, etc);
16. Gestores Digitais – donos da
organização sob a qual a
Comunidade Digital está
vinculada;
17. O Uber, bem como todas as
organizações similares, não
estabelecem um novo modelo
de negócio, mas uma nova
forma de estruturar uma
organização.
19. A Cultura Uber não, é portanto,
uma tecnologia ou uma
metodologia, mas uma
demanda humana por
mudanças disruptivas na
sociedade.
20. A Cultura Uber, entretanto, só é
possível, pois se utiliza de
novas metodologias e
tecnologias para conseguir se
expandir.
21. A Cultura Uber se utiliza, assim,
de um aparato metodológico e
tecnológico para criar um novo
modelo organizacional: saímos
da atual Gestão Sonora das
organizações tradicionais para
a Curadoria Digital.
22. A Cultura Uber visa implantar,
assim, a Curadoria Digital na
sociedade.
23. A Cultura Uber é assim uma
tendência cultural e a
Curadoria Digital é a
metodologia que consegue
viabilizar essa macro-
tendência.
24. A Cultura Uber visa promover a
descentralização, a
personalização, a quebra de
barreiras de tempo e lugar e,
fundamentalmente, o aumento
radical de trocas de todos os
tipos entre ex-desconhecidos.
25. A Cultura Uber vem trazer
soluções mais eficazes, via
Curadoria Digital, com menor
custo e mais benefícios do que
as atuais organizações que
praticam a Gestão Sonora.
26. A Cultura Uber era impossível
de ser praticada no passado,
mesmo que alguém quisesse
algo parecido, pois faltava
aparato tecnológico.
27. Sim, Revoluções Cognitivas têm
esse poder de mudar o DNA
das organizações ao longo da
história, como ocorreu com a
chegada da prensa em 1450.
28. As atuais organizações que
praticam a Gestão Sonora são
filhas da prensa.
E as novas organizações que já
praticam a Curadoria Digital
são e serão filhas da Internet.
29. A Cultura Uber não é assim um
fenômeno isolado, mas uma
adaptação da espécie para um
novo ambiente demográfico, o
que a faz uma macro-tendência
irrreversível.
30. A Cultura Uber expressa uma
vontade da espécie humana em
resolver problemas insolúveis
na cultura organizacional
passada da Gestão Sonora.
31. As atuais organizações da
Gestão Sonora são lentas e
caras comparadas as novas que
praticam a Curadoria Digital.
32. A Cultura Uber surge em
função do aumento radical da
complexidade da espécie que
saltou em 200 anos de 1 para 7
bilhões.
33. A Curadoria Digital é a
metodologia da Cultura Uber e
permite que um conjunto de
limites organizacionais
passados sejam quebrados.
34. A Curadoria Digital tem
algumas premissas para ser
implantada de forma eficaz, a
saber:
35. 1 – criação de uma
Comunidade Digital de
fornecedores e consumidores,
em torno de uma Plataforma
Digital Participativa;
36. 2 – os produtos e serviços
oferecidos pelos fornecedores
nessa comunidade são de
responsabilidade deles e não
de um gestor central;
37. 3 – os gestores da plataforma
cuidam apenas das relações
entre consumidores e
fornecedores e não mais de
produtos e serviços;
38. 4 – não há gerentes ou
intermediários mediando a
relação entre consumidores e
fornecedores, isso é feito
através da Participação de
Massa;
39. 5 – a Participação de Massa
permite que se produza o
Mérito Digital, que só é
possível dentro de Plataformas
Digitais Participativas;
40. 6 – Plataformas Digitais
Participativas oferecem
ferramentas de contabilização
automática das ações de todas
as transações;
41. 7 – Plataformas Digitais
Participativas oferecem
ferramentas de avaliação de
todas as transações;
42. 8 – Plataformas Digitais
Participativas oferecem
ferramentas de coleta de dados
de robôs, agentes inumanos,
que complementam as
informações das transações;
43. 9 – Plataformas Digitais
Participativas geram, a partir
das avaliações e ações, um
Karma Digital de cada
fornecedor e de seus produtos
e serviços, que são acessíveis
por toda a Comunidade Digital
Participativa;
44. 10 – o Karma Digital é o
parâmetro para que o
Algoritmo Digital Participativo
defina as regras automáticas de
punição e mérito da
comunidade;
45. 11 – o Curador Digital
programa o Algoritmo Digital
Participativo para que as
decisões sejam tomadas
automaticamente;
46. A Curadoria Digital é mais
sofisticada do que a atual
Gestão Sonora, pois sem
gerentes, ganha uma escala
para lidar com mais rapidez
diante de problemas da atual
complexidade.
48. Uma Comunidade Digital
Participativa não precisa de
gerentes, mas de curadores,
que permitam que as
transações entre os membros
da comunidade ocorram.
50. Os atuais gestores têm a
fantasia de que as organizações
sempre foram assim e sempre
serão assim.
É meio inconcebível para eles
que a atual Gestão Sonora é
algo que vai ficar cada vez mais
obsoleta.
51. A migração da Gestão Sonora
para a Curadoria Digital não
será rápida e será feita em
etapas.
52. A migração da Gestão Sonora
para a Curadoria Digital não
será rápida e será feita em
etapas.
53. Há tipos de produtos e serviços
que se adequam mais
rapidamente a esse modelo e
outros que vão precisar de mais
tempo.
57. Quanto mais passível de
personalização é o produto ou
serviço mais afeitos estarão à
Cultura Uber;
58. Quanto mais passível de
compartilhamento é o produto
ou serviço mais afeitos estarão
à Cultura Uber;
59. Quanto menos dependente de
tempo e lugar é o produto ou
serviço mais afeitos estarão à
Cultura Uber;
60. Quanto mais a sociedade
aumentar a demanda por
personalização, desapego,
descentralização, digitalização,
quebra de tempo e lugar, mais
e mais áreas de negócios
ficarão mais próximas da
migração da Gestão Sonora
para a Curadoria Digital.
62. O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
compreender
a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas. Pierre Levy.
“