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Solução aquosa a partir de um soluto sólido


   1. Introdução

Com este trabalho pretendeu-se criar uma mistura homogénea (mistura em que apenas
existe uma fase, e a aparência é uniforme a olho nu). Neste caso utilizamos como
solvente (solvente é o componente em maior quantidade quando o soluto e o solvente
tem o mesmo estado físico. Por exemplo na água do mar o soluto é o sal e o solvente é a
agua) a água, e como soluto (soluto é o componente que tem o estado físico da solução
quando o soluto e o solvente tem estados diferentes) o sulfato de cobre (II).

   2. Material

Para elaborar esta experiencia foi necessário:

- Balões volumétricos de 50 e 100 mL

- Garrafa de esguicho com água destilada

- Funil

- Gobelé

- Espátula

- Balança

- Vareta

- Pipeta de Pasteur

- Sulfato de cobre II

   3.     Procedimento

1º passo - medir no gobelé cerca de 1,87 g de
sulfato de cobre II.

2º passo - adicionar um pouco de água destilada
ao sólido e agitar com a vareta até o dissolver.

3º passo - transferir a solução obtida através do
funil (com a ajuda da vareta), para o balão
volumétrico.

4º passo - lavar bem o gobelé e a vareta (com água
destilada) e transferir a água da lavagem também
para o balão volumétrico usando o funil.

5º passo - tapar o balão volumétrico (com uma
rolha) invertendo-o consecutivamente de forma a homogeneizar a solução.
Fig.1-Transferencia da solução obtida para o balão volumétrico.




6º passo - completar o volume até à marca do balão volumétrico (sem passar a marca).

7º passo - calcular a sua concentração mássica.

8º passo - colocar o conteúdo de balão volumétrico num outro balão volumétrico de 100
mL.

9º passo - adicionar um pouco de água ao balão de 50 mL, lavar e deitar essa água no
balão de 100 mL.

10º passo - completar o volume até à marca do balão volumétrico 100 mL (sem passar a
marca).

11º passo - Calcular a nova concentração mássica.

   4. Resultados

Tabela 1.

Massa de soluto    Volume de solução                  Concentração mássica da solução
     m/g                V/cm3                                 C= / (g/cm3)
      1,9                  50                                         0,038


Tabela 2.

Massa de soluto    Volume de solução                  Concentração mássica da solução
     m/g                V/cm3                                 C= / (g/cm3)

      1,9                 100                                         0,019


   5. Discussão

A conclusão que tirei foi ao adicionar mais solvente, sem aumentar o soluto, o volume
aumenta, ou seja, quanto maior for o volume, menor irá ser a concentração mássica.

Neste caso esta solução é diluída, pois a solução é transparente, porque se fosse uma
solução concentrada a solução seria mais baça.

Quando se usa material de laboratório devesse ter muito cuidado, pois certos produtos
são inflamáveis, tóxicos, nocivos …

   6. Recursos bibliográficos

Livro “FQ 7. Terra no espaço. Terra em transformação.”



                                                          Cláudia Pinto 7ºA nº8 9/12/2011
08a claudia pinto

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  • 1. Solução aquosa a partir de um soluto sólido 1. Introdução Com este trabalho pretendeu-se criar uma mistura homogénea (mistura em que apenas existe uma fase, e a aparência é uniforme a olho nu). Neste caso utilizamos como solvente (solvente é o componente em maior quantidade quando o soluto e o solvente tem o mesmo estado físico. Por exemplo na água do mar o soluto é o sal e o solvente é a agua) a água, e como soluto (soluto é o componente que tem o estado físico da solução quando o soluto e o solvente tem estados diferentes) o sulfato de cobre (II). 2. Material Para elaborar esta experiencia foi necessário: - Balões volumétricos de 50 e 100 mL - Garrafa de esguicho com água destilada - Funil - Gobelé - Espátula - Balança - Vareta - Pipeta de Pasteur - Sulfato de cobre II 3. Procedimento 1º passo - medir no gobelé cerca de 1,87 g de sulfato de cobre II. 2º passo - adicionar um pouco de água destilada ao sólido e agitar com a vareta até o dissolver. 3º passo - transferir a solução obtida através do funil (com a ajuda da vareta), para o balão volumétrico. 4º passo - lavar bem o gobelé e a vareta (com água destilada) e transferir a água da lavagem também para o balão volumétrico usando o funil. 5º passo - tapar o balão volumétrico (com uma rolha) invertendo-o consecutivamente de forma a homogeneizar a solução.
  • 2. Fig.1-Transferencia da solução obtida para o balão volumétrico. 6º passo - completar o volume até à marca do balão volumétrico (sem passar a marca). 7º passo - calcular a sua concentração mássica. 8º passo - colocar o conteúdo de balão volumétrico num outro balão volumétrico de 100 mL. 9º passo - adicionar um pouco de água ao balão de 50 mL, lavar e deitar essa água no balão de 100 mL. 10º passo - completar o volume até à marca do balão volumétrico 100 mL (sem passar a marca). 11º passo - Calcular a nova concentração mássica. 4. Resultados Tabela 1. Massa de soluto Volume de solução Concentração mássica da solução m/g V/cm3 C= / (g/cm3) 1,9 50 0,038 Tabela 2. Massa de soluto Volume de solução Concentração mássica da solução m/g V/cm3 C= / (g/cm3) 1,9 100 0,019 5. Discussão A conclusão que tirei foi ao adicionar mais solvente, sem aumentar o soluto, o volume aumenta, ou seja, quanto maior for o volume, menor irá ser a concentração mássica. Neste caso esta solução é diluída, pois a solução é transparente, porque se fosse uma solução concentrada a solução seria mais baça. Quando se usa material de laboratório devesse ter muito cuidado, pois certos produtos são inflamáveis, tóxicos, nocivos … 6. Recursos bibliográficos Livro “FQ 7. Terra no espaço. Terra em transformação.” Cláudia Pinto 7ºA nº8 9/12/2011