SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
1- Introdução
Dois terços da superfície da terra são cobertos por água. Isso corresponde a um volume de quase
1,5 milhão de quilômetros cúbicos. Em função deste aspecto, nosso planeta visto do espaço
assume uma cor azulada. De toda essa água, 97% encontra-se nos oceanos, por volta de 2% esta
congelada em geleiras e o 1% restante distribui-se em rios, lagos, reservas subterrâneas e vapor de
água na atmosfera e no corpo dos seres vivos. A água é extremamente importante para o homem e
também é fundamental para a vida dos outros animais e plantas do nosso planeta. É a única
substância que existe, em circunstâncias normais, em todos os três estados da
matéria (sólido, líquido e gasoso) na natureza. Essa característica exclusiva sugere que existam
mudanças contínuas de água de um estado para o outro.
2- Importância do Ciclo Hidrológico
O ciclo da água é de extrema importância para a manutenção da vida no planeta Terra. É através
do ciclo hidrológico que ocorrem a variação climática, criação de condições para o desenvolvimento
de plantas e animais e o funcionamento de rios, oceanos e lagos. Presta como serviços ambientais
a regulação do clima, regulação dos fluxos hidrológicos, Infiltração, escoamento e reciclagem de
nutrientes.
3- O Ciclo Hidrológico
A suas permanentes mudanças de estado (sólido, líquido ou gasoso) ou de posição (superficial,
subterrânea ou atmosférica) em relação à superfície da Terra, denominou-se de Ciclo Hidrológico.
Por definição, então, Ciclo Hidrológico é a sequência fechada de fenômenos pelos quais a água
passa do globo terrestre para a atmosfera, na fase de vapor, e regressa àquele, nas fases líquida e
sólida. Esse movimento é mantido pela energia radiante de origem solar e pela atração
da gravidade terrestre. Nesse ciclo, distinguem-se os seguintes mecanismos de transferência de
água: Precipitação, Escoamento superficial,Infiltração, Evaporação, Transpiração e
evapotranspiração.Em síntese, o ciclo hidrológico pode ser representado da seguinte maneira
(Figura 1):
Figura 1: Ciclo Hidrológico.Fonte: USGS (United StatesGeologicalSurvey)
- Precipitação
Quando a terra estava se formando, a superfície do planeta era muito quente e toda a água
existente estava na forma de vapor. Podemos dizer então, que o ciclo da água começoucom um
processo chamado de condensação: a passagem do estado gasoso para o estadolíquido. Nesse
caso, a água se condensou devido à diminuição de temperatura ocorrida nasuperfície do planeta,
que possibilitou que o vapor de água passasse para o estado líquido. Hoje em dia, isso acontece
quando o vapor de água chega a certa altura. A temperatura cai e a água condensa, passando para
o estado líquido em pequenas gotículas que vão sejuntando e movimentando por causa da ação
dos ventos e das correntes atmosféricas eformando as nuvens. Por fim, elas caem na forma de
chuva, neve, granizo ou orvalho, processo que chamamos de precipitação que é a forma principal
da água que está na atmosfera retornar para a Terra. A maior parte da precipitação cai como
chuva.Nem toda a água precipitada alcança a superfície terrestre, já que uma parte, na sua queda,
pode ser interceptada pela vegetação e volta a evaporar-se. Os estágios da precipitaçãosão:
- Resfriamento do ar à proximidade da saturação;
- Condensação do vapor d’água na forma de gotículas ;
- Aumento do tamanho das gotículas por coalisão e aderência até que estejam
grandes o suficiente para formar a precipitação.
- Escoamento Superficial
O escoamento superficial tem origem, fundamentalmente, nas precipitações. Ao chegar ao solo,
parte da água se infiltra, parte é retirada pelas depressões do terreno e parte se escoa pela
superfície.Inicialmente a água se infiltra; tão logo a intensidade da chuva exceda a capacidade de
infiltração do terreno, a água é coletada pelas pequenas depressões. Quando o nível à montante se
eleva e superpõeo obstáculo (ou o destrói), o fluxo se inicia, seguindo as linhas de maior declive,
formandosucessivamente as enxurradas, córregos, ribeirões, rios e reservatórios de acumulação.É,
possivelmente, das fases básicas do ciclo hidrológico, a de maior importância para o engenheiro,
poisa maioria dos estudos hidrológicos está ligada ao aproveitamento da água superficial e à
proteção contra os efeitos causados pelo seu deslocamento.A água, uma vez precipitada sobre o
solo, pode seguir três caminhos básicos para atingir o cursod’água: o escoamento superficial, o
escoamento sub-superficial (hipodérmico) e o escoamentosubterrâneo, sendo as duas últimas
modalidades sob velocidades mais baixas.Os principais fatores que influenciam na quantidade de
água que escoa são:
- Intensidade da chuva;
- Capacidade de infiltração do solo.
- Infiltração
A infiltração é o processo pelo qual a água penetra nas camadas superficiais do solo, se move para
baixo através dos vazios pela ação da gravidade, até atingir uma camada impermeável, formando
umlençol d’água.Ao juntar-se à massa de água subterrânea, a água infiltrada move-se através dos
poros do material do subsolo, podendo reaparecer na superfície, em nível inferior ao que penetrou
no lençol aqüífero. A água subterrânea sai naturalmente em tais lugares em forma de vertente, que
mantém o fluxo dos cursos ou coleções de água em período de estiagem. Os cursos, carreando as
águas do escoamento superficial e a descarga natural da água subterrânea, fazem-nas retornar ao
oceano.
Aqüífero freático, ou livre, ou lençol freático, é aquele em que a água se encontra livre, com sua
superfície sob atuação direta da pressão atmosférica. Aqüífero artesiano, ou confinado, ou lençol
artesiano, é aquele em que a água nele contida se encontra confinada entre camadas impermeáveis
e sujeita a uma pressão maior que a pressão atmosférica. Conforme a precipitação infiltra no
subsolo, ela usualmente forma uma zona não saturada e uma zona saturada. Na zona não
saturada, existe um pouco de água presente nas aberturas das rochas do subsolo, mas o terreno
não está saturado. A parte superior da zona não saturada é a zona do solo. A zona do solo tem
espaços criados pelas raízes das plantas que permitem que a precipitação se infiltre. A água nesta
zona do solo é usada pelas plantas. Abaixo da zona não saturada está a zona saturada onde a
água preenche completamente os espaços entre as rochas e as partículas de solo. As pessoas
podem furar poços nesta zona para bombear água.
A superfície livre do lençol freático (superfície superior do aqüífero) não é estacionária: move-se
periodicamente para cima e para baixo, conforme seja o período das águas ou da estiagem.
Quando um poço é perfurado através da camada superior confinante, atingindo o lençol artesiano, a
água se eleva no poço; o nível da água atinge assim uma cota superior a da camada aqüífera; neste
caso, se a água se elevar acima da superfície do solo, resulta um poço artesiano jorrante ou
surgente. “Em caso contrário o poço é artesiano não jorrante.
- Evaporação
A evaporação é o processo pelo qual a água se transforma de um estado liquido em um gás ou
vapor. A evaporação é a forma primária pela qual a água muda de liquida de volta para o ciclo da
água como vapor de água na atmosfera. Estudos têm mostrado que os oceanos, mares, lagos e rios
fornecem aproximadamente 90% da umidade de nossa atmosfera via evaporação, com os
remanescentes 10% vindo da transpiração das plantas.A evaporação é mais comum sobre os
oceanos do que a precipitação, enquanto que sobre a terra a precipitação excede a evaporação. A
maior parte da água que evapora dos oceanos cai de volta nos oceanos como precipitação,
somente aproximadamente 10% da água evaporada dos oceanos é transportada por sobre a terra e
cai como precipitação. Uma vez evaporada, uma molécula de água gasta ao redor de 10 dias no ar.
- Transpiração
Transpiração é o processo por meio do qual a umidade é levada através das plantas desde as
raízes aos pequenos poros na parte inferior das folhas, onde ele se transforma em vapor e é
liberada para a atmosfera. A transpiração é essencialmente a evaporação da água pelas folhas das
plantas. A quantidade de água que as plantas transpiram varia grandemente e geograficamente e
no tempo. Existem muitos fatores que determinam as taxas de transpiração:
- Temperatura: A taxa de transpiração se eleva com a temperatura, especialmente durante a
estação do crescimento, quando o ar está mais quente e o crescimento das plantas está ativo.
- Umidade relativa: Conforme a umidade relativa do ar que rodeia as plantas se eleva a taxa de
transpiração cai. É mais fácil para a água se evaporar em ar mais seco que em um ar mais
saturado.
- Vento e movimento do ar: Um movimento aumentado do ar que cerca a planta resultará em uma
transpiração mais alta.
- Tipo de planta: As plantas transpiram a taxas diferentes. Algumas plantas que crescem em regiões
áridas, tais como os cactos, conservam a água preciosa transpirando menos que as outras plantas.
- Evapotranspiração
A evapotranspiração se refere a dois processos simultâneos: a perda de água do solo através
da evaporação e a perda de água da planta pela transpiração. Tecnicamente, é impossível
diferenciar o vapor d’água gerado pela evaporação do solo e da transpiração das plantas, portanto,
considera-se o vapor d’água nessas condições de maneira conjunta.
É um processo simultâneo que transfere a água para a atmosfera a partir do solo (evaporação) e
das plantas úmidas (transpiração). A evapotranspiração aglutina as palavras evaporação e
transpiração, e sua taxa é medida em milímetros (mm) por unidade de tempo.
A taxa simboliza a quantidade de água que se retirou do solo cultivado considerando a profundidade
de água, o tempo pode ser considerado por hora, dia, mês, ano, década ou ciclos completos de
determinada cultura. As taxas de evapotranspiração são medidas por meio de equações e
lisímetros.
Sabemos que o solo armazena água proveniente das chuvas, e retornam à atmosfera através da
evaporação direta do solo ou a partir da transpiração das plantas. As plantas, por sua vez,
absorvem águas e nutrientes do solo por meio de sua raiz, água utilizada no processo de
fotossíntese e nos demais processos metabólicos.
O transporte do vapor d’água expelido para a atmosfera ocorre por difusão molecular e, pelo
movimento do ar, o vento. Quando não há turbulência do ar, a diferença da pressão do vapor
diminui , eliminando o processo de evaporação.
A evapotranspiração é similar à transpiração verificada no corpo humano. Em dias de maior
incidência de ventos, as plantas transpiram mais rápido para regulagem de suas temperaturas, num
processo similar ao suor dos animais.
4- Alterações no ciclo hidrológico em áreas urbanas
O ciclo hidrológico na área urbana apresenta várias peculiaridades se comparada às áreas rurais e
florestadas. Isso ocorre devido a urbanização acelerada em todo o planeta produzindo inúmeras
alterações no ciclo hidrológico e aumentando enormemente as demandas para grandes volumes de
água, aumentando também os custos do tratamento, a necessidade de mais energia para
distribuição de água e a pressão sobre os mananciais.O ciclo hidrológico natural é constituído por
diferentes processos físicos, químicos e biológicos. Quando o homem entra dentro deste sistema e
se concentra no espaço, produz grandes alterações que modificam dramaticamente este ciclo e
trazem consigo impactos significativos (muitas vezes de forma irreversível) no próprio homem e na
natureza.Podem-se citar vários fatores que alteram o ciclo hidrológico nas cidades, entre eles:
impermeabilização do solo, remoção da vegetação, alterações morfológicas na topografia, obras de
engenharia nos canais fluviais e deposição irregular de resíduos. Esses fatores acabam por
desencadear ou intensificar o assoreamento de rios urbanos, ampliação da magnitude e frequência
de enchentes, erosão dos solos e dos canais fluviais, movimentos de massa e outros processos que
associados resultam em intensa degradação ambiental.
Sites de pesquisa:
http://www.mma.gov.br/agua/recursos-hidricos/aguas-subterraneas/ciclo-hidrologico
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/5033/open/file/index.html
http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/agua.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_hidrol%C3%B3gico
http://ecologiatocolando.blogspot.com.br/2012/01/agua-ameacas-ao-ciclo-hidrologico.html
http://biogilmendes.blogspot.com.br/2012/04/interferencia-humana-no-ciclo.html
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/saneamento/abastecimento_de_agua/o_ciclo_hidrologico.ht
ml
http://potyguar.com.br/index.php/planeta-agua/item/112-o-ciclo-da-%C3%A1gua
http://ga.water.usgs.gov/edu/watercycleportuguese.html
http://www.ambsc.com.br/saiba_ciclo.htm
http://www.geomundo.com.br/meio-ambiente-40120.htm
http://www.multiciencia.unicamp.br/art03.htm
Ciclo hidrológico

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Trabalho de geografia secas
Trabalho de geografia   secasTrabalho de geografia   secas
Trabalho de geografia secas
protecaocivil
 
Alterações Climáticas
Alterações ClimáticasAlterações Climáticas
Alterações Climáticas
Michele Pó
 
8.ºano chuvas ácidas
8.ºano chuvas ácidas8.ºano chuvas ácidas
8.ºano chuvas ácidas
Maria Rocha R
 
Condições da Terra que permitem existência de Vida
Condições da Terra que permitem existência de VidaCondições da Terra que permitem existência de Vida
Condições da Terra que permitem existência de Vida
Gabriela Bruno
 
O Aquecimento Global
O Aquecimento GlobalO Aquecimento Global
O Aquecimento Global
Michele Pó
 
Trabalho aguas subterraneas (1)
Trabalho aguas subterraneas (1)Trabalho aguas subterraneas (1)
Trabalho aguas subterraneas (1)
superkhada
 

Mais procurados (20)

Trabalho de geografia secas
Trabalho de geografia   secasTrabalho de geografia   secas
Trabalho de geografia secas
 
Chuva Ácida
Chuva ÁcidaChuva Ácida
Chuva Ácida
 
Alterações Climáticas
Alterações ClimáticasAlterações Climáticas
Alterações Climáticas
 
8.ºano chuvas ácidas
8.ºano chuvas ácidas8.ºano chuvas ácidas
8.ºano chuvas ácidas
 
12 agua no-solo
12  agua no-solo12  agua no-solo
12 agua no-solo
 
Erosão
ErosãoErosão
Erosão
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricos
 
As secas
As secasAs secas
As secas
 
Poluição do ar
Poluição do arPoluição do ar
Poluição do ar
 
Ação geológica da água subterrânea
Ação geológica da água subterrâneaAção geológica da água subterrânea
Ação geológica da água subterrânea
 
Chuvas Ácidas
Chuvas ÁcidasChuvas Ácidas
Chuvas Ácidas
 
Ozono na estratosfera
Ozono na estratosferaOzono na estratosfera
Ozono na estratosfera
 
Condições da Terra que permitem existência de Vida
Condições da Terra que permitem existência de VidaCondições da Terra que permitem existência de Vida
Condições da Terra que permitem existência de Vida
 
O Aquecimento Global
O Aquecimento GlobalO Aquecimento Global
O Aquecimento Global
 
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º anoPressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
 
Evaporação e Evapotranspiração
Evaporação e Evapotranspiração Evaporação e Evapotranspiração
Evaporação e Evapotranspiração
 
Trabalho aguas subterraneas (1)
Trabalho aguas subterraneas (1)Trabalho aguas subterraneas (1)
Trabalho aguas subterraneas (1)
 
Furacões e tornados
Furacões e tornadosFuracões e tornados
Furacões e tornados
 
Recursos subterrâneos helena_silvia(2)
Recursos subterrâneos helena_silvia(2)Recursos subterrâneos helena_silvia(2)
Recursos subterrâneos helena_silvia(2)
 
Impactos sobre os aquiferos
Impactos sobre os aquiferosImpactos sobre os aquiferos
Impactos sobre os aquiferos
 

Semelhante a Ciclo hidrológico

Ciclo Da áGua
Ciclo Da áGuaCiclo Da áGua
Ciclo Da áGua
ecsette
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico
karolpoa
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico
karolpoa
 
O ciclo da água
O ciclo da águaO ciclo da água
O ciclo da água
tecbio
 
Hidrografia -Águas Oceânicas
Hidrografia -Águas Oceânicas Hidrografia -Águas Oceânicas
Hidrografia -Águas Oceânicas
Rosiane Reis
 

Semelhante a Ciclo hidrológico (20)

Ciclo Hidrologico
Ciclo HidrologicoCiclo Hidrologico
Ciclo Hidrologico
 
Ciclo da agua
Ciclo da aguaCiclo da agua
Ciclo da agua
 
Ciclo Da áGua
Ciclo Da áGuaCiclo Da áGua
Ciclo Da áGua
 
O ciclo da água
O ciclo da águaO ciclo da água
O ciclo da água
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico
 
Ciclo da água
Ciclo da águaCiclo da água
Ciclo da água
 
O ciclo da água
O ciclo da águaO ciclo da água
O ciclo da água
 
Trabalho de grupo
Trabalho de grupoTrabalho de grupo
Trabalho de grupo
 
Aula 02: Recursos Hídricos
Aula 02: Recursos HídricosAula 02: Recursos Hídricos
Aula 02: Recursos Hídricos
 
ciclo da água.docx
ciclo da água.docxciclo da água.docx
ciclo da água.docx
 
O ciclo da água
O ciclo da águaO ciclo da água
O ciclo da água
 
Ciencias o ciclo da agua
Ciencias   o ciclo da aguaCiencias   o ciclo da agua
Ciencias o ciclo da agua
 
Ciclo da água
Ciclo da águaCiclo da água
Ciclo da água
 
A Água
A ÁguaA Água
A Água
 
Recursos Hidricos.ppt
Recursos Hidricos.pptRecursos Hidricos.ppt
Recursos Hidricos.ppt
 
Hidrografia -Águas Oceânicas
Hidrografia -Águas Oceânicas Hidrografia -Águas Oceânicas
Hidrografia -Águas Oceânicas
 
AnimaçãO Ciclo Da áGua
AnimaçãO   Ciclo Da áGuaAnimaçãO   Ciclo Da áGua
AnimaçãO Ciclo Da áGua
 
Caminho das Águas - .pdf
Caminho das Águas - .pdfCaminho das Águas - .pdf
Caminho das Águas - .pdf
 

Último

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 

Último (20)

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 

Ciclo hidrológico

  • 1. 1- Introdução Dois terços da superfície da terra são cobertos por água. Isso corresponde a um volume de quase 1,5 milhão de quilômetros cúbicos. Em função deste aspecto, nosso planeta visto do espaço assume uma cor azulada. De toda essa água, 97% encontra-se nos oceanos, por volta de 2% esta congelada em geleiras e o 1% restante distribui-se em rios, lagos, reservas subterrâneas e vapor de água na atmosfera e no corpo dos seres vivos. A água é extremamente importante para o homem e também é fundamental para a vida dos outros animais e plantas do nosso planeta. É a única substância que existe, em circunstâncias normais, em todos os três estados da matéria (sólido, líquido e gasoso) na natureza. Essa característica exclusiva sugere que existam mudanças contínuas de água de um estado para o outro. 2- Importância do Ciclo Hidrológico O ciclo da água é de extrema importância para a manutenção da vida no planeta Terra. É através do ciclo hidrológico que ocorrem a variação climática, criação de condições para o desenvolvimento de plantas e animais e o funcionamento de rios, oceanos e lagos. Presta como serviços ambientais a regulação do clima, regulação dos fluxos hidrológicos, Infiltração, escoamento e reciclagem de nutrientes. 3- O Ciclo Hidrológico A suas permanentes mudanças de estado (sólido, líquido ou gasoso) ou de posição (superficial, subterrânea ou atmosférica) em relação à superfície da Terra, denominou-se de Ciclo Hidrológico. Por definição, então, Ciclo Hidrológico é a sequência fechada de fenômenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera, na fase de vapor, e regressa àquele, nas fases líquida e sólida. Esse movimento é mantido pela energia radiante de origem solar e pela atração da gravidade terrestre. Nesse ciclo, distinguem-se os seguintes mecanismos de transferência de água: Precipitação, Escoamento superficial,Infiltração, Evaporação, Transpiração e evapotranspiração.Em síntese, o ciclo hidrológico pode ser representado da seguinte maneira (Figura 1): Figura 1: Ciclo Hidrológico.Fonte: USGS (United StatesGeologicalSurvey)
  • 2. - Precipitação Quando a terra estava se formando, a superfície do planeta era muito quente e toda a água existente estava na forma de vapor. Podemos dizer então, que o ciclo da água começoucom um processo chamado de condensação: a passagem do estado gasoso para o estadolíquido. Nesse caso, a água se condensou devido à diminuição de temperatura ocorrida nasuperfície do planeta, que possibilitou que o vapor de água passasse para o estado líquido. Hoje em dia, isso acontece quando o vapor de água chega a certa altura. A temperatura cai e a água condensa, passando para o estado líquido em pequenas gotículas que vão sejuntando e movimentando por causa da ação dos ventos e das correntes atmosféricas eformando as nuvens. Por fim, elas caem na forma de chuva, neve, granizo ou orvalho, processo que chamamos de precipitação que é a forma principal da água que está na atmosfera retornar para a Terra. A maior parte da precipitação cai como chuva.Nem toda a água precipitada alcança a superfície terrestre, já que uma parte, na sua queda, pode ser interceptada pela vegetação e volta a evaporar-se. Os estágios da precipitaçãosão: - Resfriamento do ar à proximidade da saturação; - Condensação do vapor d’água na forma de gotículas ; - Aumento do tamanho das gotículas por coalisão e aderência até que estejam grandes o suficiente para formar a precipitação. - Escoamento Superficial O escoamento superficial tem origem, fundamentalmente, nas precipitações. Ao chegar ao solo, parte da água se infiltra, parte é retirada pelas depressões do terreno e parte se escoa pela superfície.Inicialmente a água se infiltra; tão logo a intensidade da chuva exceda a capacidade de infiltração do terreno, a água é coletada pelas pequenas depressões. Quando o nível à montante se eleva e superpõeo obstáculo (ou o destrói), o fluxo se inicia, seguindo as linhas de maior declive, formandosucessivamente as enxurradas, córregos, ribeirões, rios e reservatórios de acumulação.É, possivelmente, das fases básicas do ciclo hidrológico, a de maior importância para o engenheiro, poisa maioria dos estudos hidrológicos está ligada ao aproveitamento da água superficial e à proteção contra os efeitos causados pelo seu deslocamento.A água, uma vez precipitada sobre o solo, pode seguir três caminhos básicos para atingir o cursod’água: o escoamento superficial, o escoamento sub-superficial (hipodérmico) e o escoamentosubterrâneo, sendo as duas últimas modalidades sob velocidades mais baixas.Os principais fatores que influenciam na quantidade de água que escoa são: - Intensidade da chuva; - Capacidade de infiltração do solo. - Infiltração A infiltração é o processo pelo qual a água penetra nas camadas superficiais do solo, se move para baixo através dos vazios pela ação da gravidade, até atingir uma camada impermeável, formando umlençol d’água.Ao juntar-se à massa de água subterrânea, a água infiltrada move-se através dos poros do material do subsolo, podendo reaparecer na superfície, em nível inferior ao que penetrou no lençol aqüífero. A água subterrânea sai naturalmente em tais lugares em forma de vertente, que mantém o fluxo dos cursos ou coleções de água em período de estiagem. Os cursos, carreando as águas do escoamento superficial e a descarga natural da água subterrânea, fazem-nas retornar ao oceano.
  • 3. Aqüífero freático, ou livre, ou lençol freático, é aquele em que a água se encontra livre, com sua superfície sob atuação direta da pressão atmosférica. Aqüífero artesiano, ou confinado, ou lençol artesiano, é aquele em que a água nele contida se encontra confinada entre camadas impermeáveis e sujeita a uma pressão maior que a pressão atmosférica. Conforme a precipitação infiltra no subsolo, ela usualmente forma uma zona não saturada e uma zona saturada. Na zona não saturada, existe um pouco de água presente nas aberturas das rochas do subsolo, mas o terreno não está saturado. A parte superior da zona não saturada é a zona do solo. A zona do solo tem espaços criados pelas raízes das plantas que permitem que a precipitação se infiltre. A água nesta zona do solo é usada pelas plantas. Abaixo da zona não saturada está a zona saturada onde a água preenche completamente os espaços entre as rochas e as partículas de solo. As pessoas podem furar poços nesta zona para bombear água. A superfície livre do lençol freático (superfície superior do aqüífero) não é estacionária: move-se periodicamente para cima e para baixo, conforme seja o período das águas ou da estiagem. Quando um poço é perfurado através da camada superior confinante, atingindo o lençol artesiano, a água se eleva no poço; o nível da água atinge assim uma cota superior a da camada aqüífera; neste caso, se a água se elevar acima da superfície do solo, resulta um poço artesiano jorrante ou surgente. “Em caso contrário o poço é artesiano não jorrante. - Evaporação A evaporação é o processo pelo qual a água se transforma de um estado liquido em um gás ou vapor. A evaporação é a forma primária pela qual a água muda de liquida de volta para o ciclo da água como vapor de água na atmosfera. Estudos têm mostrado que os oceanos, mares, lagos e rios fornecem aproximadamente 90% da umidade de nossa atmosfera via evaporação, com os remanescentes 10% vindo da transpiração das plantas.A evaporação é mais comum sobre os oceanos do que a precipitação, enquanto que sobre a terra a precipitação excede a evaporação. A maior parte da água que evapora dos oceanos cai de volta nos oceanos como precipitação, somente aproximadamente 10% da água evaporada dos oceanos é transportada por sobre a terra e cai como precipitação. Uma vez evaporada, uma molécula de água gasta ao redor de 10 dias no ar. - Transpiração Transpiração é o processo por meio do qual a umidade é levada através das plantas desde as raízes aos pequenos poros na parte inferior das folhas, onde ele se transforma em vapor e é liberada para a atmosfera. A transpiração é essencialmente a evaporação da água pelas folhas das plantas. A quantidade de água que as plantas transpiram varia grandemente e geograficamente e no tempo. Existem muitos fatores que determinam as taxas de transpiração: - Temperatura: A taxa de transpiração se eleva com a temperatura, especialmente durante a estação do crescimento, quando o ar está mais quente e o crescimento das plantas está ativo.
  • 4. - Umidade relativa: Conforme a umidade relativa do ar que rodeia as plantas se eleva a taxa de transpiração cai. É mais fácil para a água se evaporar em ar mais seco que em um ar mais saturado. - Vento e movimento do ar: Um movimento aumentado do ar que cerca a planta resultará em uma transpiração mais alta. - Tipo de planta: As plantas transpiram a taxas diferentes. Algumas plantas que crescem em regiões áridas, tais como os cactos, conservam a água preciosa transpirando menos que as outras plantas. - Evapotranspiração A evapotranspiração se refere a dois processos simultâneos: a perda de água do solo através da evaporação e a perda de água da planta pela transpiração. Tecnicamente, é impossível diferenciar o vapor d’água gerado pela evaporação do solo e da transpiração das plantas, portanto, considera-se o vapor d’água nessas condições de maneira conjunta. É um processo simultâneo que transfere a água para a atmosfera a partir do solo (evaporação) e das plantas úmidas (transpiração). A evapotranspiração aglutina as palavras evaporação e transpiração, e sua taxa é medida em milímetros (mm) por unidade de tempo. A taxa simboliza a quantidade de água que se retirou do solo cultivado considerando a profundidade de água, o tempo pode ser considerado por hora, dia, mês, ano, década ou ciclos completos de determinada cultura. As taxas de evapotranspiração são medidas por meio de equações e lisímetros. Sabemos que o solo armazena água proveniente das chuvas, e retornam à atmosfera através da evaporação direta do solo ou a partir da transpiração das plantas. As plantas, por sua vez, absorvem águas e nutrientes do solo por meio de sua raiz, água utilizada no processo de fotossíntese e nos demais processos metabólicos. O transporte do vapor d’água expelido para a atmosfera ocorre por difusão molecular e, pelo movimento do ar, o vento. Quando não há turbulência do ar, a diferença da pressão do vapor diminui , eliminando o processo de evaporação. A evapotranspiração é similar à transpiração verificada no corpo humano. Em dias de maior incidência de ventos, as plantas transpiram mais rápido para regulagem de suas temperaturas, num processo similar ao suor dos animais. 4- Alterações no ciclo hidrológico em áreas urbanas O ciclo hidrológico na área urbana apresenta várias peculiaridades se comparada às áreas rurais e florestadas. Isso ocorre devido a urbanização acelerada em todo o planeta produzindo inúmeras alterações no ciclo hidrológico e aumentando enormemente as demandas para grandes volumes de água, aumentando também os custos do tratamento, a necessidade de mais energia para distribuição de água e a pressão sobre os mananciais.O ciclo hidrológico natural é constituído por diferentes processos físicos, químicos e biológicos. Quando o homem entra dentro deste sistema e se concentra no espaço, produz grandes alterações que modificam dramaticamente este ciclo e trazem consigo impactos significativos (muitas vezes de forma irreversível) no próprio homem e na natureza.Podem-se citar vários fatores que alteram o ciclo hidrológico nas cidades, entre eles: impermeabilização do solo, remoção da vegetação, alterações morfológicas na topografia, obras de engenharia nos canais fluviais e deposição irregular de resíduos. Esses fatores acabam por desencadear ou intensificar o assoreamento de rios urbanos, ampliação da magnitude e frequência
  • 5. de enchentes, erosão dos solos e dos canais fluviais, movimentos de massa e outros processos que associados resultam em intensa degradação ambiental. Sites de pesquisa: http://www.mma.gov.br/agua/recursos-hidricos/aguas-subterraneas/ciclo-hidrologico http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/5033/open/file/index.html http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/agua.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_hidrol%C3%B3gico http://ecologiatocolando.blogspot.com.br/2012/01/agua-ameacas-ao-ciclo-hidrologico.html http://biogilmendes.blogspot.com.br/2012/04/interferencia-humana-no-ciclo.html http://ambientes.ambientebrasil.com.br/saneamento/abastecimento_de_agua/o_ciclo_hidrologico.ht ml http://potyguar.com.br/index.php/planeta-agua/item/112-o-ciclo-da-%C3%A1gua http://ga.water.usgs.gov/edu/watercycleportuguese.html http://www.ambsc.com.br/saiba_ciclo.htm http://www.geomundo.com.br/meio-ambiente-40120.htm http://www.multiciencia.unicamp.br/art03.htm