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José Jorge Letria
Afonso Cruz
 D. João II com o cognome de “Príncipe
Perfeito” nasceu em Lisboa em 1455.
 É filho de D. Afonso V e de D. Isabel.
 O seu sonho era abraçar o mar.
 Como o pai, D. Afonso V, estava a combater
no Norte de África ou nas terras de
Castela a regência de Portugal, foi-lhe
entregue ainda muito jovem ainda antes de
ser coroado rei. Apesar da idade assumiu com
muita responsabilidade esse compromisso.
 D. João II casou-se ainda adolescente com D.
Leonor de Viseu, sua prima direita . Quatro
anos mais tarde tiveram o primeiro e único
filho a quem deram o nome D. Afonso.
 Embora novo, a sua firmeza de carácter e o
desejo do desenvolvimento de Portugal fez
com que fosse temido pela grande nobreza.
Foi armado cavaleiro com 16 anos logo após
a tomada de Arzila no norte de África em
1471, quando acompanhava o seu pai nesta
dura e sangrenta batalha.
 A pedido do seu pai vai apoiá-lo na batalha
em Castela, entregando a regência de
Portugal a sua esposa, D. Leonor. A sua
participação é decisiva para a derrota de D.
Fernando, o “Católico”, na Batalha de Toro.
 D. Afonso V parte para França para pedir
apoio a Luís XI e nessa altura entrega o reino
a D. João II, que tinha nessa altura 22 anos.
 Contudo D. Afonso V regressa de forma
inesperada, passado poucos dias, e volta a
assumir o reino de Portugal.
 D. João II só se torna efetivamente rei de
Portugal com a morte do seu pai aos 49 anos,
em 1481 no Paço de Sintra.
 D. João II deixa claro, logo no dia da
Coroação, que o tempo dos privilégios da
grande nobreza, reforçados com as
constantes ausências de seu pai , terminou e
que dali em diante, o poder estará
concentrado apenas nas suas mãos, em
nome do interesse do povo e do futuro da
nação.
 D. João II tem uma rede de espiões que o
informam que D. Fernando, que é o Duque
de Bragança, anda a pedir ajuda aos reis de
Espanha para o ajudar a afastar D. João II do
governo de Portugal e deste modo ele
ocupar o seu lugar.
 Os espiões do rei intercetam as cartas do
Marquês de Montemor, irmão do duque de
Bragança, em que propõem uma invasão
Castelhana e o derrube de D. João II.
 O rei faz justiça e extingue a casa de
Bragança e o seu rico património fica na
posse da coroa.
 Depois de resolvidos os assuntos de Estado,
D. João II considera que chegou o momento
de levar por diante o plano de expansão
delineado pelo Infante D. Henrique, seu tio-
avô, que ele tanto admirava.
 O plano de chegada à Índia ganha
consistência com a colaboração de Duarte
Pacheco Pereira, Diogo Cão, Bartolomeu Dias
e Pêro da Covilhã, o rei consegue por terra e
por mar alargar os horizontes de Portugal.
 Em 1494 é assinado o Tratado de Tordesilhas,
com esse documento, assinado por
portugueses e espanhóis, separaram-se os
territórios e interesses de ambos os
intervenientes. Com este documento o
Atlântico, onde ainda estava por achar o
Brasil, era claramente mar português.
 Lisboa torna-se, nessa época, final do século
XV, a capital do mundo.
 D. João II não aceitou o projeto de Cristovão
Colombo, referindo que não interessava à
corte portuguesa, e este foi vender os seus
serviços aos reis de Espanha.
 Apesar de ser admirado por muitos, havia, no
entanto, pessoas que o odiavam e
conspiravam contra ele, nomeadamente os
nobres refugiados noutras cortes.
 D. João II fingia não lhes dar ouvidos e tinha
todas as energias mobilizadas para a
governação e concretização de seu sonho.
 Aos 40 anos o rei começa a sentir-se doente,
triste e cansado. Havia quem dissesse que a
causa desse abatimento era a morte trágica
de Afonso, seu único filho, numa queda de
cavalo.
 Havia quem dissesse, também, que o rei fora
envenenado.
 D. João II passou os últimos dias de vida no Alvor,
no Algarve, porque o clima era ameno e estava
muito perto do mar que as naus cruzavam rumo
ao sul.
 Os médicos da corte sentiam-se tristes e
impotentes por não conseguirem curar o rei. No
dia 25 de outubro de 1495, D. João II
 morreu.
 Muitos choraram a sua morte, mas os nobres
que se encontravam exilados no estrangeiro
festejaram o seu fim.
 D. Isabel, a Católica, rainha de Espanha e
prima de D. João II, tantas vezes sua
adversária política, reagiu à notícia do
falecimento com um misto de mágoa e alívio.
 D. João II, de cognome o Príncipe Perfeito,
também conhecido por Pelicano, ao escolher
esta ave marinha que tudo faz para proteger as
suas crias, do mesmo modo que um rei protege e
exalta o que de melhor tem o seu povo.
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Trabalho Realizado por :Eduardo Sousa
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Era uma vez um rei que abraçou o mar

  • 2.  D. João II com o cognome de “Príncipe Perfeito” nasceu em Lisboa em 1455.  É filho de D. Afonso V e de D. Isabel.  O seu sonho era abraçar o mar.
  • 3.  Como o pai, D. Afonso V, estava a combater no Norte de África ou nas terras de Castela a regência de Portugal, foi-lhe entregue ainda muito jovem ainda antes de ser coroado rei. Apesar da idade assumiu com muita responsabilidade esse compromisso.  D. João II casou-se ainda adolescente com D. Leonor de Viseu, sua prima direita . Quatro anos mais tarde tiveram o primeiro e único filho a quem deram o nome D. Afonso.
  • 4.  Embora novo, a sua firmeza de carácter e o desejo do desenvolvimento de Portugal fez com que fosse temido pela grande nobreza. Foi armado cavaleiro com 16 anos logo após a tomada de Arzila no norte de África em 1471, quando acompanhava o seu pai nesta dura e sangrenta batalha.
  • 5.  A pedido do seu pai vai apoiá-lo na batalha em Castela, entregando a regência de Portugal a sua esposa, D. Leonor. A sua participação é decisiva para a derrota de D. Fernando, o “Católico”, na Batalha de Toro.  D. Afonso V parte para França para pedir apoio a Luís XI e nessa altura entrega o reino a D. João II, que tinha nessa altura 22 anos.
  • 6.  Contudo D. Afonso V regressa de forma inesperada, passado poucos dias, e volta a assumir o reino de Portugal.  D. João II só se torna efetivamente rei de Portugal com a morte do seu pai aos 49 anos, em 1481 no Paço de Sintra.
  • 7.  D. João II deixa claro, logo no dia da Coroação, que o tempo dos privilégios da grande nobreza, reforçados com as constantes ausências de seu pai , terminou e que dali em diante, o poder estará concentrado apenas nas suas mãos, em nome do interesse do povo e do futuro da nação.
  • 8.  D. João II tem uma rede de espiões que o informam que D. Fernando, que é o Duque de Bragança, anda a pedir ajuda aos reis de Espanha para o ajudar a afastar D. João II do governo de Portugal e deste modo ele ocupar o seu lugar.
  • 9.  Os espiões do rei intercetam as cartas do Marquês de Montemor, irmão do duque de Bragança, em que propõem uma invasão Castelhana e o derrube de D. João II.  O rei faz justiça e extingue a casa de Bragança e o seu rico património fica na posse da coroa.
  • 10.  Depois de resolvidos os assuntos de Estado, D. João II considera que chegou o momento de levar por diante o plano de expansão delineado pelo Infante D. Henrique, seu tio- avô, que ele tanto admirava.  O plano de chegada à Índia ganha consistência com a colaboração de Duarte Pacheco Pereira, Diogo Cão, Bartolomeu Dias e Pêro da Covilhã, o rei consegue por terra e por mar alargar os horizontes de Portugal.
  • 11.  Em 1494 é assinado o Tratado de Tordesilhas, com esse documento, assinado por portugueses e espanhóis, separaram-se os territórios e interesses de ambos os intervenientes. Com este documento o Atlântico, onde ainda estava por achar o Brasil, era claramente mar português.  Lisboa torna-se, nessa época, final do século XV, a capital do mundo.
  • 12.  D. João II não aceitou o projeto de Cristovão Colombo, referindo que não interessava à corte portuguesa, e este foi vender os seus serviços aos reis de Espanha.  Apesar de ser admirado por muitos, havia, no entanto, pessoas que o odiavam e conspiravam contra ele, nomeadamente os nobres refugiados noutras cortes.
  • 13.  D. João II fingia não lhes dar ouvidos e tinha todas as energias mobilizadas para a governação e concretização de seu sonho.  Aos 40 anos o rei começa a sentir-se doente, triste e cansado. Havia quem dissesse que a causa desse abatimento era a morte trágica de Afonso, seu único filho, numa queda de cavalo.
  • 14.  Havia quem dissesse, também, que o rei fora envenenado.  D. João II passou os últimos dias de vida no Alvor, no Algarve, porque o clima era ameno e estava muito perto do mar que as naus cruzavam rumo ao sul.  Os médicos da corte sentiam-se tristes e impotentes por não conseguirem curar o rei. No dia 25 de outubro de 1495, D. João II  morreu.
  • 15.  Muitos choraram a sua morte, mas os nobres que se encontravam exilados no estrangeiro festejaram o seu fim.  D. Isabel, a Católica, rainha de Espanha e prima de D. João II, tantas vezes sua adversária política, reagiu à notícia do falecimento com um misto de mágoa e alívio.
  • 16.  D. João II, de cognome o Príncipe Perfeito, também conhecido por Pelicano, ao escolher esta ave marinha que tudo faz para proteger as suas crias, do mesmo modo que um rei protege e exalta o que de melhor tem o seu povo. Fim Trabalho Realizado por :Eduardo Sousa Apoio e Colaboração: Profª Paula Leão