3. Diversos processos de ocupação propiciaram aos europeus
uma significativa diversidade cultural com o
estabelecimento de diferentes etnias, idiomas, dialetos e
religiões.
Os atuais 49 países europeus se constituíram a partir de uma
intensa dinâmica territorial marcada por diversos processos
de separação e unificação de nações. Podemos citar o
caso da desintegração do Império Austro Húngaro após a 1ª
Guerra Mundial; da formação da União Soviética e sua
posterior desintegração; a desintegração da Iugoslávia,
entre outros casos fundamentais.
A Revolução Industrial;
A 1ª e 2ª Guerra Mundial
4. Após a Segunda Guerra Mundial, algumas
nações europeias, sentindo-se
ameaçadas pelo poder dos EUA e da
URSS, deixaram antigas rivalidades de
lado e estabeleceram acordos para
reorganizar a economia e a política no
continente.
7. George Catlett
Marshall
De 1948 a 1951 o
governo americano
gastou na Europa
cerca de 13 bilhões
de dólares para
recuperação da
parte ocidental.
Corrigidos, esse valor
equivale hoje a 150
bilhões de dólares
8. Em 1957, foi assinado o Tratado de Roma, criando a Comunidade
Econômica Européia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia
Atômica (Euratom). Os países integrantes buscavam, com esse
tratado, a formação do mercado comum na Europa com objetivos
claros de abolir as tarifas alfandegárias e possibilitar a livre circulação
de mercadorias, de serviços e de pessoas entre os países membros.
CECA e CEE
9. Em 1992, promoveu um aprofundamento do papel da Comunidade,
dando inicio ao que se denominou União Européia (UE).
- cooperação política,
- desenvolver a vertente social da Comunidade;
- melhorar a eficácia e a legitimidade democrática das instituições.
- efetivação de um mercado único,
- estabeleceu uma nova moeda única, o euro,
- a criação de um Banco Central Europeu.
- Porém nem todos os países da União Européia utilizam o euro como
moeda de troca. Países não adotaram o euro por temer a perda
da soberania de suas políticas monetárias.
O Tratado de Maastricht
10.
11. Com o Plano Marshall, a produção industrial e as exportações de
produtos e também de capitais cresceram substancialmente.
No setor de serviços, as instituições financeiras, empresas de telefonia e
editoras têm se instalado em países da América Latina, principalmente o
Brasil.
A agricultura europeia se destaca por ser altamente diversificada, por
utilizar tecnologias avançadas e pela produtividade elevada.
Quanto à pecuária, ela é desenvolvida de forma intensiva, onde
rebanhos são confinados e tratados com os mais avançados recursos
tecnológicos do setor.
No setor energético, embora o consumo seja muito maior que a
produção existem no subsolo dos países da União Européia grandes
reservas de combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral e gás natural),
principalmente na Alemanha, no Reino Unido e na Noruega.
12. A União Européia possui hoje cerca de 500 milhões de habitantes, o
que faz a maioria de seus países membros, por suas dimensões
territoriais, ser bastante povoada. Porém, a distribuição dessa
população é bastante irregular, em virtude de fatores como clima e o
desenvolvimento econômico.
Aspectos demográficos
Em relação ao crescimento
populacional, as taxas estão entre as
mais baixas do mundo, chegando a
ser negativos em muitos países. A
queda nos índices de natalidade é o
fator mais importante para entender
esse processo.
13. Após a 2ª Guerra Mundial, países como Inglaterra, França,
Alemanha, entre outros, passaram a incentivar a vinda de
imigrantes, principalmente de suas ex-colônias na África e na Ásia.
Com a crise econômica e o consequente aumento do desemprego,
os imigrantes já não eram tão bem-vindos. Isso levou ao surgimento
de movimentos contrários à entrada e à permanência desses
imigrantes. Esse sentimento pode ser caracterizado como xenofobia.
Fluxos migratórios
14. Crise na União Europeia
Protestos de rua na Grécia contra
medidas impopulares de combate à
crise econômica
15. Crise na União europeia
No plano econômico mundial, o ano
de 2011 foi marcado pela crise
econômica na União Europeia. Em
função da globalização econômica
que vivemos na atualidade, a crise se
espalhou pelos quatro cantos do
mundo, derrubando índices das bolsas
de valores e criando um clima de
pessimismo na esfera econômica
mundial.
16. Causas da crise:
- Endividamento público
elevado, principalmente de
países como a Grécia,
Portugal, Espanha, Itália e
Irlanda.
- Falta de coordenação
política da União Europeia
para resolver questões de
endividamento público das
nações do bloco.
17. Consequências da crise:
- Fuga de capitais de investidores;
- Escassez de crédito;
- Aumento do desemprego;
- Descontentamento popular com medidas de redução de gastos adotadas pelos
países como forma de conter a crise;
- Diminuição dos ratings (notas dadas por agências de risco) das nações e bancos
dos países mais envolvidos na crise;
- Queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Europeia em função do
desaquecimento da econômica dos países do bloco.
- Contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações
comerciais com a União Europeia, inclusive o Brasil. A crise pode, de acordo com
alguns economistas, causar recessão econômica mundial.
18. Ações da União Europeia para enfrentar a crise:
- Implementação de um pacote econômico anticrise (lançado em 27/10/2011);
- Maior participação do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Central
Europeu nas ações de enfrentamento da crise;
- Ajuda financeira aos países com mais dificuldades econômicas como, por
exemplo, a Grécia.
- Definição de um Pacto Fiscal, que será ratificado em 2012, cujos objetivos são:
garantir o equilíbrio das contas públicas das nações da União Europeia e criar
sistemas de punição aos países que desrespeitarem o pacto. Vale destacar que
o Reino Unido não aceitou o pacto, fato que aumentou a crise política na região.
* As ações de combate à crise são coordenadas, principalmente, por França e
Alemanha.
19. Economia da União Europeia em 2013
- O ano de 2013 não começou bem para a União Europeia. O
PIB do bloco econômico apresentou retração de 0,2% no
primeiro trimestre do ano.
- Já no segundo trimestre de 2013 a economia do bloco
apresentou uma leve recuperação, saindo do estado de
recessão. A economia da União Europeia e da Zona do Euro
cresceram 0,3% neste período, em comparação ao trimestre
anterior.