2. Fundação: Santo
Inácio de Loyola
Período: Séc. XV
Contexto: Contra-reforma
católica
Dupla missão na
América:
Colonização
Catequização
3. Visão ambígua
Degradação da cultura
indígena
Alteração do ritmo de vida social
do índio
Ridicularização e demonização
da cultura indígena
Ridicularização das crenças,
costumes e danças indígenas
através da pedagogia e catequese.
Uso das crianças (menino
curumim) como forma de
imposição de cultura
“O filho que educa os pais”
4. Conflitos jesuíticos na colônia
Conflitos com os senhores de engenho
Submissão clerical à Casa Grande
Relação de dependência e lealdade
Interpretação de Freyre para a derrota
jesuítica
Artificialidade da proposta jesuítica
Inadequação à realidade tropical
“estavam a parte da população colonial, estranhos às suas
necessidades, aos seus interesses e aspirações” (p. 153)
Proposta puritana, ética rígida, sectária e excludente dos
jesuítas.
5. Jesuítas
Não adequados pedagogicamente e catequeticamente
ao Brasil
Trabalho intelectual com os índios
“formar letrados e bachareizinhos”
Franciscanos
Adequados pedagogicamente e catequeticamente
“colocam-se contra a arrogância dos ricos e eruditos”
Trabalhos manuais
“fazer dos índios artífices e técnicos”
6. Reconhecimentos de Freyre à atuação
jesuítica
Jesuítas como sendo os mais “agudos intelectuais da
Igreja”
“Grandes homens da ciência”
“Menos duros e menos perniciosos que os protestantes
na América inglesa”
Criação de uma “língua geral do Brasil”
Tupiguarani + português
Um dos principais responsáveis pela unidade
nacional na Colônia
Presença em todo o Brasil mantendo a estrutura e ligação da
Ordem.
7. Conclusão
A visão de Gilberto Freyre acerca da atuação da
Ordem Jesuítica no Brasil é ambígua, pois destaca
tanto pontos positivos, quanto negativos.
Freyre destaca diversos conflitos e dificuldades.
Mostra também a Ordem Franciscana foi mais
adequada à realidade portuguesa, mas parece
louvar o fato de que pelo menos os jesuítas não
fizeram do Brasil o que os protestantes teria feito
da América inglesa.