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Unidade 6
Reprodução

VI – CICLOS DE VIDA
Ciclos de vida






Sequência de acontecimentos que se verificam na vida de
um ser vivo, desde que se forma até que produz
descendência.
Apresenta dois fenómenos complementares meiose e
fecundação.
Difere de acordo com o momento de ocorrência da
meiose.

Profª Sandra Nascimento
Fases do ciclo de vida



Alternância de fases nucleares


Num ciclo de vida uma fase haplóide
(entidades com núcleo haplóide)
alterna com uma fase diplóide
(entidades com núcleo diplóide).

Profª Sandra Nascimento
Ciclos de vida


Fase haplóide ou haplofase


Compreendida entre a meiose e o momento da fecundação:






constituída por células haplóides;
n cromossomas;
resulta da meiose.

Fase diplóide ou diplofase
Compreendida entre a fecundação
e o momento da meiose:








constituída por células diplóides;
2n cromossomas;
resulta da fecundação.

Profª Sandra Nascimento
Ciclos de vida

Profª Sandra Nascimento
Ciclos de vida


Os ciclos de vida distinguem-se, sobretudo pelo momento
no ciclo onde ocorre a meiose:
Meiose pószigótica

Meiose

Ocorre após a formação do zigoto. O organismo
diz-se haplonte. (ex: espirogira).

Meiose
pré-espórica

Ocorre na formação dos esporos. O organismo
diz-se haplodiplonte (ex: maioria das algas e
plantas).

Meiose
pré-gamética

Ocorre na formação dos gâmetas. O organismo
diz-se diplonte (ex: animais e algumas algas).

Profª Sandra Nascimento
Ciclo de vida haplonte

 Meiose pós-zigótica;
Os gâmetas são produzidos por mitose;
 Única célula diplóide é o zigoto
 Indivíduo adulto com células haplóides;
 Maior extensão da haplofase;
 Ocorre em fungos e algas.

Profª Sandra Nascimento
Ciclo de vida diplonte

Meiose pré-gamética;
Os gâmetas são as únicas células
haplóides;

 Indivíduo adulto
células diplóides;

constituído

por

 Maior extensão da diplofase;

 Ocorre na maioria dos animais.

Profª Sandra Nascimento
Ciclo de vida haplodiplonte
 Ocorre na maioria das plantas e também nas
algas;
 Meiose pré-espórica

 Existe alternância de gerações – existe uma
geração esporófita e uma geração gametófita;
 Geração gametófita (n) – resulta do
desenvolvimento de um esporo (n) e termina com
a formação de gâmetas (n);
 Geração esporófita (2n) – inicia-se com o
desenvolvimento do zigoto (2n) e termina
aquando da formação dos esporos.

Profª Sandra Nascimento
Ciclo de vida haplodiplonte

 A entidade multicelular diplóide é o
esporófito, no qual se formam os esporos
por meiose;
 O esporo (n) por mitose origina uma
entidade pluricelular – gametófito, que
produz gâmetas por mitose.

Nota: Geração – parte do ciclo de vida que se inicia com a germinação de uma
célula, esporo ou zigoto, e termina com a produção de outro tipo de célula,
zigoto ou esporo, diferente daquele que lhe deu início.
Profª Sandra Nascimento
Ciclos de vida
CICLO HAPLONTE

CICLO DIPLONTE

CICLO HAPLODIPLONTE

MEIOSE

Pós-zigótica

Pré-gamética

Pré-espórica

INDIVÍDUO ADULTO

Haplóide

Diplóide

Haplóide e diplóide

ALTERNÂNCIA DE FASES
NUCLEARES

Existe.
A haplofase é a mais
desenvolvida

Existe.
A diplofase é a mais
desenvolvida.

Existe.
A haplofase e diplofase
tem o mesmo
desenvolvimento

ALTERNÂNCIA DE
GERAÇÕES

Não existe

Não existe

Existe

ESTRUTURAS HAPLOIDES

Indivíduo adulto e
gâmetas

Gâmetas

Indivíduo adulto –
gametófito, esporos e
gametas

ESTRUTURAS DIPLOIDES

Ovo ou zigoto

Indivíduo adulto, ovo

Indivíduo adulto –
esporófito. Ovo

Profª Sandra Nascimento
Ciclo de vida do Homem

Profª Sandra Nascimento
Ciclo de vida do Homem








gâmetas morfologicamente diferenciados e produzidos em ovários
e testículos.
meiose pré-gamética – aquando
da formação dos gâmetas.
alternância de fases nucleares –
entidades de núcleo haplóide
alternam com entidades de núcleo
diplóide.
organismo diplonte – só os
gâmetas
pertencem
à
fase
haplóide.
Profª Sandra Nascimento
Ciclo de vida do Homem

Profª Sandra Nascimento
Espirogira









Alga verde;
Habitat: água doce;
Forma agregados filamentosos com
células dispostas topo a topo;
Reprodução assexuada – fragmentação (condições favoráveis – Primavera);
Reprodução sexuada – em condições
desfavoráveis

Profª Sandra Nascimento
Ciclo de vida da espirogira






2 filamentos colocam-se lado a lado e emitem protuberâncias;
União das protuberâncias, origina o tubo de conjugação;
Conteúdo celular de uma célula desloca-se pelo tubo de
conjugação e une-se ao conteúdo da célula do outro filamento;
Ocorre fecundação  forma-se o zigoto;

Tubo de
conjugação
Profª Sandra Nascimento
Ciclo de vida da espirogira







O zigoto rodeia-se de uma parede espessa e entra em latência zigósporo;
Quando as condições são favoráveis o zigoto sofre meiose,
dando 4 núcleos;
3 núcleos degeneram  o que fica sofre mitoses e origina novo
filamento.
Profª Sandra Nascimento
Célula dadora (n)

Protuberância
Tubo de conjugação

Célula receptora (n)

Ovo ou
Zigoto (2n)

Zigósporo
(2n)

Profª Sandra Nascimento
Ciclo de vida da espirogira








gâmetas morfologicamente indiferenciados - isogâmicos.
o conteúdo de um filamento move-se (gâmeta dador) em
direcção ao conteúdo celular de outro filamento (gâmeta
receptor).
meiose pós-zigótica – a seguir à formação do zigoto.
alternância de fases nucleares – entidades de núcleo
haplóide alternam com entidades de núcleo diplóide.
organismo haplonte - só o zigoto pertence à fase
diplóide.

Profª Sandra Nascimento
Ciclo de vida da espirogira

Profª Sandra Nascimento
Ciclo de vida da espirogira
Ciclo de vida da espirogira

Profª Sandra Nascimento
Ciclo de vida do polipódio

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


Feto vulgar
Planta sem sementes nem flores e com um caule subterrâneo
(rizoma)
Reprodução assexuada: fragmentação do rizoma
Habitat: locais húmidos
Limbo

Folha
Pecíolo

Rizoma
Profª Sandra Nascimento
Raízes
Polipódio – geração esporófita


O polipódio é um feto em que a planta adulta constitui o
esporófito. Em determinadas alturas do ano observam-se, na
página inferior das folhas, pontuações granulosas constituídas por
pequenos sacos – os esporângios. O conjunto de vários
esporângios denomina-se de soro.
Esporângio

Soro

Esporos

Profª Sandra Nascimento
Polipódio – geração esporófita



Nos esporângios, as células-mães dos esporos, por meiose,
dão origem a esporos. A ruptura do esporângio permite a
dispersão dos esporos, que caindo na terra germinam e
dão origem ao gametófito que possui vida livre.

Profª Sandra Nascimento
Polipódio – geração gametófita


O gametófito designa-se de protalo. Nesta estrutura diferenciam-se
os gametângios, (estruturas reprodutoras) os arquegónios e
anterídeos que originam, respectivamente, as oosferas e os
anterozóides flagelados. A fecundação, dependente da água,
origina um ovo ou zigoto, que inicia a geração esporófita. Do
desenvolvimento do ovo surge a planta adulta, que é a entidade
mais representativa daquela geração.

Profª Sandra Nascimento
Germinação
Meiose

Prótalo
Gametófito (n)

Esporo (n)
Esporângio
(2n)
Oosfera
(n)
Gametófito
(n)

Arquegônio
(n)

Anterídio
(n)
Anterozóides
(n)

Esporófito
(2n)

Planta Adulta
Esporófito (2n)

Fecundação
Zigoto (2n)
Ciclo de vida do polipódio

Profª Sandra Nascimento
Profª Sandra Nascimento
Ciclo de vida do polipódio









meiose pré-espórica – aquando da
formação dos esporos.
fecundação dependente da água.
alternância de fases nucleares –
entidades de núcleo haplóide alternam
com entidades de núcleo diplóide.
alternância de gerações – uma geração
produtora de esporos (g. esporófita)
alterna com uma geração produtora de
gâmetas (g. gametófita).
organismo haplodiplonte
Profª Sandra Nascimento
Diferentes tipos de ciclos de vida

Profª Sandra Nascimento
Intervenção do Homem nos ciclos de
vida
As actividades humanas têm vindo a causar várias interferências no
ciclo vida de numerosas espécies:
 Alteração de ritmos de crescimento (aumento ou diminuição
de efectivos);
 As acções podem fazer-se em qualquer momento do ciclo
de vida:






Adultos (caça, pesca, agricultura, destruição de habitats, etc.);
Posturas e locais de nidificação (alterações climáticas, destruição
de habitats, etc.);
Diminuição da fertilidade dos gâmetas (agentes poluentes,
destruição de habitats, etc.)

Manipulação da fecundação – produção de novas
variedades que poderão criar desequilíbrios nas
populações autóctones.
Profª Sandra Nascimento
Ciclo celular


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Alteração de ritmos de crescimento (aumento ou diminuição
de efectivos);
As acções podem fazer-se em qualquer momento do ciclo
de vida:




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Adultos (caça, pesca, agricultura, destruição de habitats, etc.);
Posturas e locais de nidificação (alterações climáticas, destruição
de habitats, etc.);
Diminuição da fertilidade dos gâmetas (agentes poluentes,
destruição de habitats, etc.)

Manipulação da fecundação – produção de novas
variedades que poderão criar desequilíbrios nas
populações autóctones.
Profª Sandra Nascimento
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Ciclos de vida

  • 2. Ciclos de vida    Sequência de acontecimentos que se verificam na vida de um ser vivo, desde que se forma até que produz descendência. Apresenta dois fenómenos complementares meiose e fecundação. Difere de acordo com o momento de ocorrência da meiose. Profª Sandra Nascimento
  • 3. Fases do ciclo de vida  Alternância de fases nucleares  Num ciclo de vida uma fase haplóide (entidades com núcleo haplóide) alterna com uma fase diplóide (entidades com núcleo diplóide). Profª Sandra Nascimento
  • 4. Ciclos de vida  Fase haplóide ou haplofase  Compreendida entre a meiose e o momento da fecundação:     constituída por células haplóides; n cromossomas; resulta da meiose. Fase diplóide ou diplofase Compreendida entre a fecundação e o momento da meiose:     constituída por células diplóides; 2n cromossomas; resulta da fecundação. Profª Sandra Nascimento
  • 5. Ciclos de vida Profª Sandra Nascimento
  • 6. Ciclos de vida  Os ciclos de vida distinguem-se, sobretudo pelo momento no ciclo onde ocorre a meiose: Meiose pószigótica Meiose Ocorre após a formação do zigoto. O organismo diz-se haplonte. (ex: espirogira). Meiose pré-espórica Ocorre na formação dos esporos. O organismo diz-se haplodiplonte (ex: maioria das algas e plantas). Meiose pré-gamética Ocorre na formação dos gâmetas. O organismo diz-se diplonte (ex: animais e algumas algas). Profª Sandra Nascimento
  • 7. Ciclo de vida haplonte  Meiose pós-zigótica; Os gâmetas são produzidos por mitose;  Única célula diplóide é o zigoto  Indivíduo adulto com células haplóides;  Maior extensão da haplofase;  Ocorre em fungos e algas. Profª Sandra Nascimento
  • 8. Ciclo de vida diplonte Meiose pré-gamética; Os gâmetas são as únicas células haplóides;  Indivíduo adulto células diplóides; constituído por  Maior extensão da diplofase;  Ocorre na maioria dos animais. Profª Sandra Nascimento
  • 9. Ciclo de vida haplodiplonte  Ocorre na maioria das plantas e também nas algas;  Meiose pré-espórica  Existe alternância de gerações – existe uma geração esporófita e uma geração gametófita;  Geração gametófita (n) – resulta do desenvolvimento de um esporo (n) e termina com a formação de gâmetas (n);  Geração esporófita (2n) – inicia-se com o desenvolvimento do zigoto (2n) e termina aquando da formação dos esporos. Profª Sandra Nascimento
  • 10. Ciclo de vida haplodiplonte  A entidade multicelular diplóide é o esporófito, no qual se formam os esporos por meiose;  O esporo (n) por mitose origina uma entidade pluricelular – gametófito, que produz gâmetas por mitose. Nota: Geração – parte do ciclo de vida que se inicia com a germinação de uma célula, esporo ou zigoto, e termina com a produção de outro tipo de célula, zigoto ou esporo, diferente daquele que lhe deu início. Profª Sandra Nascimento
  • 11. Ciclos de vida CICLO HAPLONTE CICLO DIPLONTE CICLO HAPLODIPLONTE MEIOSE Pós-zigótica Pré-gamética Pré-espórica INDIVÍDUO ADULTO Haplóide Diplóide Haplóide e diplóide ALTERNÂNCIA DE FASES NUCLEARES Existe. A haplofase é a mais desenvolvida Existe. A diplofase é a mais desenvolvida. Existe. A haplofase e diplofase tem o mesmo desenvolvimento ALTERNÂNCIA DE GERAÇÕES Não existe Não existe Existe ESTRUTURAS HAPLOIDES Indivíduo adulto e gâmetas Gâmetas Indivíduo adulto – gametófito, esporos e gametas ESTRUTURAS DIPLOIDES Ovo ou zigoto Indivíduo adulto, ovo Indivíduo adulto – esporófito. Ovo Profª Sandra Nascimento
  • 12.
  • 13. Ciclo de vida do Homem Profª Sandra Nascimento
  • 14. Ciclo de vida do Homem     gâmetas morfologicamente diferenciados e produzidos em ovários e testículos. meiose pré-gamética – aquando da formação dos gâmetas. alternância de fases nucleares – entidades de núcleo haplóide alternam com entidades de núcleo diplóide. organismo diplonte – só os gâmetas pertencem à fase haplóide. Profª Sandra Nascimento
  • 15. Ciclo de vida do Homem Profª Sandra Nascimento
  • 16.
  • 17. Espirogira      Alga verde; Habitat: água doce; Forma agregados filamentosos com células dispostas topo a topo; Reprodução assexuada – fragmentação (condições favoráveis – Primavera); Reprodução sexuada – em condições desfavoráveis Profª Sandra Nascimento
  • 18. Ciclo de vida da espirogira     2 filamentos colocam-se lado a lado e emitem protuberâncias; União das protuberâncias, origina o tubo de conjugação; Conteúdo celular de uma célula desloca-se pelo tubo de conjugação e une-se ao conteúdo da célula do outro filamento; Ocorre fecundação  forma-se o zigoto; Tubo de conjugação Profª Sandra Nascimento
  • 19. Ciclo de vida da espirogira    O zigoto rodeia-se de uma parede espessa e entra em latência zigósporo; Quando as condições são favoráveis o zigoto sofre meiose, dando 4 núcleos; 3 núcleos degeneram  o que fica sofre mitoses e origina novo filamento. Profª Sandra Nascimento
  • 20. Célula dadora (n) Protuberância Tubo de conjugação Célula receptora (n) Ovo ou Zigoto (2n) Zigósporo (2n) Profª Sandra Nascimento
  • 21. Ciclo de vida da espirogira      gâmetas morfologicamente indiferenciados - isogâmicos. o conteúdo de um filamento move-se (gâmeta dador) em direcção ao conteúdo celular de outro filamento (gâmeta receptor). meiose pós-zigótica – a seguir à formação do zigoto. alternância de fases nucleares – entidades de núcleo haplóide alternam com entidades de núcleo diplóide. organismo haplonte - só o zigoto pertence à fase diplóide. Profª Sandra Nascimento
  • 22. Ciclo de vida da espirogira Profª Sandra Nascimento
  • 23. Ciclo de vida da espirogira
  • 24. Ciclo de vida da espirogira Profª Sandra Nascimento
  • 25.
  • 26. Ciclo de vida do polipódio     Feto vulgar Planta sem sementes nem flores e com um caule subterrâneo (rizoma) Reprodução assexuada: fragmentação do rizoma Habitat: locais húmidos Limbo Folha Pecíolo Rizoma Profª Sandra Nascimento Raízes
  • 27. Polipódio – geração esporófita  O polipódio é um feto em que a planta adulta constitui o esporófito. Em determinadas alturas do ano observam-se, na página inferior das folhas, pontuações granulosas constituídas por pequenos sacos – os esporângios. O conjunto de vários esporângios denomina-se de soro. Esporângio Soro Esporos Profª Sandra Nascimento
  • 28. Polipódio – geração esporófita  Nos esporângios, as células-mães dos esporos, por meiose, dão origem a esporos. A ruptura do esporângio permite a dispersão dos esporos, que caindo na terra germinam e dão origem ao gametófito que possui vida livre. Profª Sandra Nascimento
  • 29. Polipódio – geração gametófita  O gametófito designa-se de protalo. Nesta estrutura diferenciam-se os gametângios, (estruturas reprodutoras) os arquegónios e anterídeos que originam, respectivamente, as oosferas e os anterozóides flagelados. A fecundação, dependente da água, origina um ovo ou zigoto, que inicia a geração esporófita. Do desenvolvimento do ovo surge a planta adulta, que é a entidade mais representativa daquela geração. Profª Sandra Nascimento
  • 31. Ciclo de vida do polipódio Profª Sandra Nascimento
  • 33. Ciclo de vida do polipódio      meiose pré-espórica – aquando da formação dos esporos. fecundação dependente da água. alternância de fases nucleares – entidades de núcleo haplóide alternam com entidades de núcleo diplóide. alternância de gerações – uma geração produtora de esporos (g. esporófita) alterna com uma geração produtora de gâmetas (g. gametófita). organismo haplodiplonte Profª Sandra Nascimento
  • 34. Diferentes tipos de ciclos de vida Profª Sandra Nascimento
  • 35. Intervenção do Homem nos ciclos de vida As actividades humanas têm vindo a causar várias interferências no ciclo vida de numerosas espécies:  Alteração de ritmos de crescimento (aumento ou diminuição de efectivos);  As acções podem fazer-se em qualquer momento do ciclo de vida:     Adultos (caça, pesca, agricultura, destruição de habitats, etc.); Posturas e locais de nidificação (alterações climáticas, destruição de habitats, etc.); Diminuição da fertilidade dos gâmetas (agentes poluentes, destruição de habitats, etc.) Manipulação da fecundação – produção de novas variedades que poderão criar desequilíbrios nas populações autóctones. Profª Sandra Nascimento
  • 36. Ciclo celular   Alteração de ritmos de crescimento (aumento ou diminuição de efectivos); As acções podem fazer-se em qualquer momento do ciclo de vida:     Adultos (caça, pesca, agricultura, destruição de habitats, etc.); Posturas e locais de nidificação (alterações climáticas, destruição de habitats, etc.); Diminuição da fertilidade dos gâmetas (agentes poluentes, destruição de habitats, etc.) Manipulação da fecundação – produção de novas variedades que poderão criar desequilíbrios nas populações autóctones. Profª Sandra Nascimento
  • 37. FIM