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Distúrbios
Alimentares
Bruna Nunes - 3224 -
10ºAS
Gestão e Organização dos Serviços e Cuidados de Saúde
Prof. José Beiramar
Introdução:
Este trabalho surge no âmbito da disciplina de Gestão e Organização dos
Serviços e Cuidados de Saúde, do Curso de Técnico/Auxiliar de Saúde da
Escola Técnica Profissional da Moita.
“Foi-me pedido a realização de um trabalho sobre os Distúrbios Alimentares.”
“Seguidamente apresenta-se uma revisão da temática sobre o que é os
distúrbios alimentares depois aborda as suas doenças, como as prevenir e os
seus riscos e para terminar, a conclusão do trabalho.
Distúrbios Alimentares:
Os distúrbios alimentares são um conjunto de doenças, em que uma
pessoa está tão preocupada com a comida e o seu peso que muita das
vezes não consegue pensar em outra coisa.
Os principais tipos de distúrbios alimentares são a anorexia nervosa,
bulimia nervosa e compulsão alimentar. Os distúrbios alimentares na
adolescência aparecem frequentemente, mas também podem se
desenvolver durante a infância ou mais tarde na vida.
Os distúrbios alimentares não diferem entre gênero, raça , classe ou
idade. Eles podem afetar qualquer um.
Anorexia:
A anorexia é um distúrbio alimentar que provoca uma perda de peso acima do
que é considerado saudável para a idade e altura. Pessoas com anorexia
podem ter um medo intenso de ganhar peso, mesmo quando estão abaixo do
peso normal. Elas podem abusar de dietas ou exercícios, ou usar outros
métodos para emagrecer. A anorexia é um distúrbio de imagem, no qual o
paciente não consegue aceitar seu corpo da forma como ele é, ou tem a
impressão de que está acima do peso em níveis acima da realidade. Isso pode
levar a um quadro de ansiedade, que faz a pessoa buscar maneiras bruscas
Causas:
A causa exata da anorexia ainda é desconhecida, mas acredita-se que fatores
biológicos, psicológicos e ambientais estejam envolvidos nas causas possíveis
para a doença. Os genes e os hormônios podem desempenhar um papel no
seu desenvolvimento. Atitudes sociais que promovem tipos de corpos muito
magros também podem estar envolvidas.
Riscos:
● Autoimagem negativa e baixa auto estima;
● Busca exagerada pela perfeição, de uma forma geral;
● Preocupar-se demais com o peso e a forma;
● Problemas relacionados à alimentação, desde bebê até a primeira
infância;
● Incentivos das redes sociais em relação a um estereótipo de beleza.
Sintomas:
● Sentir medo enorme de engordar ou ficar acima do peso ideal, mesmo
quando a pessoa está abaixo do peso normal;
● Ir ao banheiro imediatamente após as refeições;
● Recusar-se a comer perto de outras pessoas;
● Depressão;
Tratamento:
● Aumentando as atividades sociais;
● Reduzindo a atividade física;
● Usando programas para alimentação.
Bulimia:
A Bulimia Nervosa é um Transtorno Alimentar que se caracteriza pela ingestão
de grandes quantidades de alimentos (episódios de comer compulsivo ou
episódios bulímicos), seguidos por métodos compensatórios, tais como
vômitos autoinduzidos, uso de laxantes e/ou diuréticos e prática de exercícios
extenuantes como forma de evitar o ganho de peso pelo medo exagerado de
engordar.
Diferentemente da anorexia nervosa, na bulimia pode não haver perda de
peso, e assim médicos e familiares têm dificuldade de detetar o problema. A
doença ocorre mais frequentemente em mulheres jovens, embora possa
ocorrer, raramente, em homens e mulheres com mais idade.
Causas:
Assim como na anorexia, a bulimia nervosa é uma síndrome multideterminada
por uma mescla de fatores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. A
ênfase cultural na aparência física pode ter um papel importante. Problemas
familiares, baixa autoestima e conflitos de identidade também são fatores
envolvidos no desencadeamento desses quadros.
Riscos:
● Perda de energia;
● Tonturas e dores de cabeça;
● Prisão de ventre ou diarreia;
● Falta de ar;
● Batimentos cardíacos irregulares;
● Inchaço ou dores no estômago;
● Problemas de fígado e rins;
● Anemia;
Sintomas:
● Ingestão compulsiva e exagerada de alimentos;
● Vômitos auto induzidos, uso de laxantes e diuréticos para evitar
ganho de peso;
● Alimentação excessiva, sem aumento proporcional do peso corporal;
● Depressão;
● Obsessão por exercícios físicos;
● Obsessão por exercícios físicos;
● Comer em segredo ou escondido dos outros.
Tratamento:
A abordagem multidisciplinar é a mais adequada no tratamento da bulimia
nervosa, e inclui psicoterapia individual ou em grupo, farmacoterapia e
abordagem nutricional em nível ambulatória.
Obesidade:
A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um
consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usada pelo
organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia-a-dia. Ou
seja: a obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto
energético correspondente.
Causas:
A causa da obesidade é multi fatorial, ou seja, ela é decorrente de vários
fatores que podem estar agindo isoladamente ou em conjunto. Entre esses
fatores, está a ingestão aumentada de calorias, diminuição da atividade física,
idade, fatores genéticos e emocionais.
Riscos:
● Físicos: diabetes mellitus, dislipidemias, HTA, problemas respiratorios,
cardiovasculares, osteoarticulares, digestivos;
● Psíquicos: perda da auto estima, depressão, ansiedade, alterações do
comportamento alimentar;
● Sociais: isolamento social, discriminação laboral;
Sintomas:
Pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser
contaminados com fungos e outras infeções de pele em suas dobras de
gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves.
Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando a
longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril,
joelhos e tornozelos
Tratamento:
Medicamentos- A utilização de medicamentos contribui de forma modesta e
temporária no caso da obesidade, e nunca devem ser usados como única
forma de tratamento. Boa parte das substâncias usadas atuam no cérebro e
podem provocar reações adversas graves, como: nervosismo, insônia,
aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, boca seca
e intestino preso. Um dos riscos mais preocupantes dos remédios para
obesidade é o de se tornar dependente. Por isso, o tratamento medicamentoso
da obesidade deve ser acompanhado com rigor e restrito a alguns tipos de
pacientes.
(continuação)
Cirurgia bariátrica- Pessoas com obesidade mórbida e comorbidades, como
diabetes e hipertensão, podem optar por fazer a cirurgia de redução de
estômago para controlar o peso e sair da obesidade.
Ingestão Compulsiva:
O transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, nos últimos anos,
como uma síndrome caracterizada por episódios de ingestão exagerada e
compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas
pessoas não tentam evitar ganho de peso com os métodos compensatórios.
Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre
o acto de comer, sentimentos de culpa e de vergonha.
(continuação)
“Comida, comida, comida... Preciso de comer, preciso de comer mais!!! Posso
comer os cereais, as bolachas, os pães e um pacote de batatas fritas também.
Estou a sempre a falhar! Não quero saber se agora vou falhar outra vez.
Acabei por comer também os restos do bolo de chocolate que tinha no
frigorífico... Sinto-me tão cheia e mal disposta. Estou tão cansada que nem me
consigo mexer. Porque é que voltei a fazer isto?... Não devo gostar de mim.
Não, não posso gostar mesmo. Não tenho amor-próprio. Aliás sinto repulsa por
mim e pelo que acabei de fazer! Estou tão, tão triste…”
Causas:
A compulsão alimentar pode ser causada por diversos factores, entre eles,
psicológicos, genéticos, biológicos ou comportamentais. Ansiedade,
depressão, estresse são os aspectos mais comuns para o surgimento da
compulsão alimentar.
Sintomas:
● Comer mesmo sem ter fome.
● Dietas freqüentes.
● Flutuação do peso.
● Humor deprimido.
● Comer em segredo por sentimento de vergonha e culpa.
● Obesidade.
Tratamento:
O tratamento da compulsão alimentar requer uma equipe multidisciplinar
especializada para que a doença possa ser tratada em sua total complexidade.
No tratamento, há o incentivo de mudança de comportamento e de estilo de
vida, reeducação alimentar e prática de exercícios.
Conclusão:
Ao realizar este trabalho fiquei a perceber que não é só as mulheres que
podem ter distúrbios alimentares.
Também aprendi como se deve evitar estes tipos de doenças e como elas
começam.
Gostei muito de realizar este trabalho, para além de não ser o que eu queria
realizar, mas fiquei satisfeita com este tema.
Não tive nenhum problema em realizá-lo, porque conseguí realiza-lo todo em
sala de aula.

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Distúrbios alimentares

  • 1. Distúrbios Alimentares Bruna Nunes - 3224 - 10ºAS Gestão e Organização dos Serviços e Cuidados de Saúde Prof. José Beiramar
  • 2. Introdução: Este trabalho surge no âmbito da disciplina de Gestão e Organização dos Serviços e Cuidados de Saúde, do Curso de Técnico/Auxiliar de Saúde da Escola Técnica Profissional da Moita. “Foi-me pedido a realização de um trabalho sobre os Distúrbios Alimentares.” “Seguidamente apresenta-se uma revisão da temática sobre o que é os distúrbios alimentares depois aborda as suas doenças, como as prevenir e os seus riscos e para terminar, a conclusão do trabalho.
  • 3. Distúrbios Alimentares: Os distúrbios alimentares são um conjunto de doenças, em que uma pessoa está tão preocupada com a comida e o seu peso que muita das vezes não consegue pensar em outra coisa. Os principais tipos de distúrbios alimentares são a anorexia nervosa, bulimia nervosa e compulsão alimentar. Os distúrbios alimentares na adolescência aparecem frequentemente, mas também podem se desenvolver durante a infância ou mais tarde na vida. Os distúrbios alimentares não diferem entre gênero, raça , classe ou idade. Eles podem afetar qualquer um.
  • 4. Anorexia: A anorexia é um distúrbio alimentar que provoca uma perda de peso acima do que é considerado saudável para a idade e altura. Pessoas com anorexia podem ter um medo intenso de ganhar peso, mesmo quando estão abaixo do peso normal. Elas podem abusar de dietas ou exercícios, ou usar outros métodos para emagrecer. A anorexia é um distúrbio de imagem, no qual o paciente não consegue aceitar seu corpo da forma como ele é, ou tem a impressão de que está acima do peso em níveis acima da realidade. Isso pode levar a um quadro de ansiedade, que faz a pessoa buscar maneiras bruscas
  • 5. Causas: A causa exata da anorexia ainda é desconhecida, mas acredita-se que fatores biológicos, psicológicos e ambientais estejam envolvidos nas causas possíveis para a doença. Os genes e os hormônios podem desempenhar um papel no seu desenvolvimento. Atitudes sociais que promovem tipos de corpos muito magros também podem estar envolvidas.
  • 6. Riscos: ● Autoimagem negativa e baixa auto estima; ● Busca exagerada pela perfeição, de uma forma geral; ● Preocupar-se demais com o peso e a forma; ● Problemas relacionados à alimentação, desde bebê até a primeira infância; ● Incentivos das redes sociais em relação a um estereótipo de beleza.
  • 7. Sintomas: ● Sentir medo enorme de engordar ou ficar acima do peso ideal, mesmo quando a pessoa está abaixo do peso normal; ● Ir ao banheiro imediatamente após as refeições; ● Recusar-se a comer perto de outras pessoas; ● Depressão;
  • 8. Tratamento: ● Aumentando as atividades sociais; ● Reduzindo a atividade física; ● Usando programas para alimentação.
  • 9. Bulimia: A Bulimia Nervosa é um Transtorno Alimentar que se caracteriza pela ingestão de grandes quantidades de alimentos (episódios de comer compulsivo ou episódios bulímicos), seguidos por métodos compensatórios, tais como vômitos autoinduzidos, uso de laxantes e/ou diuréticos e prática de exercícios extenuantes como forma de evitar o ganho de peso pelo medo exagerado de engordar. Diferentemente da anorexia nervosa, na bulimia pode não haver perda de peso, e assim médicos e familiares têm dificuldade de detetar o problema. A doença ocorre mais frequentemente em mulheres jovens, embora possa ocorrer, raramente, em homens e mulheres com mais idade.
  • 10. Causas: Assim como na anorexia, a bulimia nervosa é uma síndrome multideterminada por uma mescla de fatores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. A ênfase cultural na aparência física pode ter um papel importante. Problemas familiares, baixa autoestima e conflitos de identidade também são fatores envolvidos no desencadeamento desses quadros.
  • 11. Riscos: ● Perda de energia; ● Tonturas e dores de cabeça; ● Prisão de ventre ou diarreia; ● Falta de ar; ● Batimentos cardíacos irregulares; ● Inchaço ou dores no estômago; ● Problemas de fígado e rins; ● Anemia;
  • 12. Sintomas: ● Ingestão compulsiva e exagerada de alimentos; ● Vômitos auto induzidos, uso de laxantes e diuréticos para evitar ganho de peso; ● Alimentação excessiva, sem aumento proporcional do peso corporal; ● Depressão; ● Obsessão por exercícios físicos; ● Obsessão por exercícios físicos; ● Comer em segredo ou escondido dos outros.
  • 13. Tratamento: A abordagem multidisciplinar é a mais adequada no tratamento da bulimia nervosa, e inclui psicoterapia individual ou em grupo, farmacoterapia e abordagem nutricional em nível ambulatória.
  • 14. Obesidade: A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia-a-dia. Ou seja: a obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.
  • 15. Causas: A causa da obesidade é multi fatorial, ou seja, ela é decorrente de vários fatores que podem estar agindo isoladamente ou em conjunto. Entre esses fatores, está a ingestão aumentada de calorias, diminuição da atividade física, idade, fatores genéticos e emocionais.
  • 16. Riscos: ● Físicos: diabetes mellitus, dislipidemias, HTA, problemas respiratorios, cardiovasculares, osteoarticulares, digestivos; ● Psíquicos: perda da auto estima, depressão, ansiedade, alterações do comportamento alimentar; ● Sociais: isolamento social, discriminação laboral;
  • 17. Sintomas: Pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infeções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos
  • 18. Tratamento: Medicamentos- A utilização de medicamentos contribui de forma modesta e temporária no caso da obesidade, e nunca devem ser usados como única forma de tratamento. Boa parte das substâncias usadas atuam no cérebro e podem provocar reações adversas graves, como: nervosismo, insônia, aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, boca seca e intestino preso. Um dos riscos mais preocupantes dos remédios para obesidade é o de se tornar dependente. Por isso, o tratamento medicamentoso da obesidade deve ser acompanhado com rigor e restrito a alguns tipos de pacientes.
  • 19. (continuação) Cirurgia bariátrica- Pessoas com obesidade mórbida e comorbidades, como diabetes e hipertensão, podem optar por fazer a cirurgia de redução de estômago para controlar o peso e sair da obesidade.
  • 20. Ingestão Compulsiva: O transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, nos últimos anos, como uma síndrome caracterizada por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o acto de comer, sentimentos de culpa e de vergonha.
  • 21. (continuação) “Comida, comida, comida... Preciso de comer, preciso de comer mais!!! Posso comer os cereais, as bolachas, os pães e um pacote de batatas fritas também. Estou a sempre a falhar! Não quero saber se agora vou falhar outra vez. Acabei por comer também os restos do bolo de chocolate que tinha no frigorífico... Sinto-me tão cheia e mal disposta. Estou tão cansada que nem me consigo mexer. Porque é que voltei a fazer isto?... Não devo gostar de mim. Não, não posso gostar mesmo. Não tenho amor-próprio. Aliás sinto repulsa por mim e pelo que acabei de fazer! Estou tão, tão triste…”
  • 22. Causas: A compulsão alimentar pode ser causada por diversos factores, entre eles, psicológicos, genéticos, biológicos ou comportamentais. Ansiedade, depressão, estresse são os aspectos mais comuns para o surgimento da compulsão alimentar.
  • 23. Sintomas: ● Comer mesmo sem ter fome. ● Dietas freqüentes. ● Flutuação do peso. ● Humor deprimido. ● Comer em segredo por sentimento de vergonha e culpa. ● Obesidade.
  • 24. Tratamento: O tratamento da compulsão alimentar requer uma equipe multidisciplinar especializada para que a doença possa ser tratada em sua total complexidade. No tratamento, há o incentivo de mudança de comportamento e de estilo de vida, reeducação alimentar e prática de exercícios.
  • 25. Conclusão: Ao realizar este trabalho fiquei a perceber que não é só as mulheres que podem ter distúrbios alimentares. Também aprendi como se deve evitar estes tipos de doenças e como elas começam. Gostei muito de realizar este trabalho, para além de não ser o que eu queria realizar, mas fiquei satisfeita com este tema. Não tive nenhum problema em realizá-lo, porque conseguí realiza-lo todo em sala de aula.