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1-Estrutura:




                                            fórmula estrutural da melanina

Composição: C (67.92%), H (3.17%), N (8.8%), O (20.11%)

Massa: 318.283

Molecular Formula: C18H10N2O4

2-onde é encontrada:
Melanina é uma proteína que confere pigmentação à pele e aos cabelos dos mamíferos.
Algumas pessoas são albinas, pois em seu organismo não existe a produção de melanina.

A melanina é responsável pela cor da pele, dos olhos, dos pelos humanos e atua também em
outros animais. Porém, a cor da pele não depende apenas dos pigmentos da melanina,
também do caroteno, que se localiza no tecido adiposo subcutâneo, que tem a cor alaranjada.

Além da melanina e do caroteno, os vasos sanguíneos também influenciam na cor da pele,
pois quanto mais ligeiros e dilatados, mais a pele fica escura.

Quanto mais melanina a pessoa tiver em seu corpo, mais escura será a pele. Quanto menos
melanina, mais clara a pele será.

A melanina é considerada uma proteína. Ela é produzida pelas células que se localizam na
camada basal da epiderme, denominadas de melanoblastos.

Existem dois tipos de melanina:

- Eumelanina: onde predomina a cor castanhada ou preta.
- Feomelanina: que constitui a cor vermelhada e amarelada.
3-Obtenção:
As estruturas responsáveis pela síntese
da melanina são os melanócitos. Estes
possuem em seu interior melanossomas
(Figura 1), responsáveis pelo acúmulo
de melanina.

A enzima responsável pela síntese de
melanina é a tirosinase, que se
armazena no interior dos melanócitos.
Nos melanócitos (pré-melanossomas) se
inicia a produção de melanina que, sob a
ação da tirosinase, resulta no
melanossoma, onde a melanina é
armazenada após sua produção. Nesse
estágio, o melanossomo passa a ser
também denominado de “grânulo de
melanina”. No final desta reação, os
grânulos de melanina com pigmentos
melânicos migram pelos prolongamentos
dos melanócitos e são transferidos para
os queratinócitos epiteliais. Na
seqüência, os grânulos de melanina são
aí degradados e a melanina é eliminada
na superfície cutânea ou nos pêlos.

A tirosinase catalisa as etapas A e B da
reação da melanogênese (Figura 2).          FIGURA 1 – Ultra estrutura de um melanócito
                                           FONTE: TOLEDO, 2004, pág. 26
Esta enzima oxida a tirosina em 3,4-
diidroxifenilalanina (DOPA) e esta em
DOPA-quinona. Após esta reação no
interior dos melanossomas, a DOPA-
quinona pode se combinar
com o oxigênio, resultando em eumelanina, ou pode se combinar com enxofre,
resultando em feomelanina.
FIGURA 2 – Reações de formação da melanina



Melanina e Melanogênese


Os melanócitos têm a função de produzir a melanina – pigmento que ao mesmo
tempo protege a pele da ação da radiação ultravioleta e lhe confere cor.


Melanogênese é o processo pelo qual se forma a melanina. A melanina é produzida
exclusivamente pelos melanócitos e está contida em organelas chamadas
melanossomas. Os melanossomas são transferidos aos queratinócitos vizinhos
(Figura).


Fatores que estimulam e influenciam a produção de melanina


Genéticos – pigmentação constitucional.


Hormonais – o hormônio melanotrófico produzido pela hipófise estimula a produção
de melanina, enquanto a melantonina a inibe; a produção de melanina também é
estimulada pela alta taxa de hormônio sexual feminino, principalmente a
progesterona durante a gravidez, ou pelo uso de anticoncepcionais; e também se
dá através da tirosina produzida pela tireóide.


Ambientais – a radiação ultravioleta A é mais importante para a pigmentação que a
radiação ultravioleta B.


Químicos – substancias fotossensibilizantes como ácidos psoralênicos.


Alimentares – carência e hiperdosagem de várias vitaminas.


Agressões – agressões seguidas de processo inflamatório, como depilação, extração
agressiva de comedóes e cicatrização pós-cirúrgicas, podem levar ao aumento na
produção de melanina se a região for exposta ao sol. Nesses casos, o processo
recebe o nome de melanogênese pós-inflamatória.




4- Aplicação:A melanina presente na pele tem a
função fundamental de proteção. Protege a pele contra raios solares.
Quando há a exposição dos indivíduos ao sol, os raios ultravioleta, ainda
não se sabe como a melanina exerce influência sobre esses raios.Esses Raios lesam
primeiramente as células epiteliais da epiderme, produzindo
degeneração e morte de algumas e a regeneração de outras. Ocorre
então um estímulo aos melanócitos que passam a formar rapidamente
mais melanina, resultando em escurecimento da pele e,
consequentemente, maior proteção em exposições posteriores. Neste
caso não ocorre hiperplasia dos melanócitos, e sim, estimulação
funcional dessas células preexistentes.As pessoas que têm a pele clara,
geralmente correm grandes riscos de câncer de pele, isso porque há pouca produção de
eumelanina em seu organismo.


6 – Importância social:
               A COR DA PELE
A importância que o homem dá à cor da pele do seu semelhante, é deveras
preocupante. Na realidade em muitos dos casos a diferença da cor da pele é uma
barreira muito mais determinante para a comunicação entre as pessoas do que a
própria diferença linguística. Isto pode ser considerado um fenómeno anti-natura, uma
vez que na natureza não vemos os animais minimamente preocupados com as
diferentes cores de pelagem ou penas.



Mas porque é que existem diferentes cores de pele?

A pele humana é constituída por vários pigmentos, entre os quais salientamos a
melanina e os pigmentos sanguíneos.

A melanina é a verdadeira causa das diferenças de cor das peles humanas. A cor da
pele dos humanos depende, principalmente, da quantidade de melanina das camadas
profundas da epiderme e ainda da sua disposição.

Podemos então dizer que não há diferenças qualitativas no tipo de pigmentação das
várias peles humanas, trata-se de um único tipo de pigmentação, o que existe são
diferenças quantitativas, pois esse mesma pigmento apresenta-se em diferentes
quantidades consoante o tipo de pele. As variações de cor de pele encontradas nas
populações humanas devem-se fundamentalmente ao meio. Os povos que vivem
juntos aos trópicos, onde o clima é mais quente, por exemplo, as populações da
África, Ásia do sul e Oceânica, apresentam peles mais escuras. À medida que nos
vamos afastando dos trópicos as populações vão apresentando peles cada vez mais
claras, culminando nos povos Nórdicos.

8-Conclusão:
9-Referencias bibliográficas:
http://www.infoescola.com/bioquimica/melanina/                                              -Fontes:
http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/07/23/melanina-e-
melanogenese/
http://www.virtualcancercentre.com/anatomy.asp?sid=9
http://pt.wikipedia.org/wiki/Melanina
http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/melanina.htm
Patologia: Processos Gerais – Andrade Netto Brito Montenegro. Editora
Atheneu. 3° edição.

http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/melanina.htm ---->Tiago Dantas

                     http://www.adeliamendonca.com.br/dicas/dica2.html -----Bibliografia:

MAGALHÃES, Luci; HOFMEISTER, Heloísa. Avaliação e classificação da pele sã. In: KEDE, Maria Paulina;
SABATOVICH, Oleg (editores). Dermatologia Estética. 1. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2004, cap 3, p. 23-
27.


MATHEUS, Luis Gustavo; KUREBAYASHI, Alberto Keidi. Fotoproteção: A radiação ultavioleta e sua
influência na pele e nos cabelos. São Paulo: Tecnopress: Associação Brasileira de Cosmetologia, 2002. 80 p.


PRUNIÉRAS, M. Manual de Cosmetologia Dermatológica. Tradução de Benjamin Maierovitch. 2. ed. São
Paulo: Andrei, 1994, 397 p.


RANGEL, Vera Lúcia Borges; CORRÊA, Marcos Antônio. Fotoproteção. Revista Cosmetics&Toiletries, São
Paulo, vol. 14, p. 88- 95, nov/dez 2002.


TOLEDO, Anna Maria Farias. Pele e anexos. In: MAIO, Maurício (editor). Tratado de Medicina Estética. 1. ed.
São Paulo: Editora Roca, 2004, cap 2, p. 19-35.


WEBBER, Cláudia et al. Nova Abordagem Contra os Efeitos da UV. Revista Cosmetics&Toiletries, São Paulo,
n. 3, vol. 17, p. 76-80, mai/junho 2005.


WORTHINGTON, Audrey-Katherine; MAIO, Maurício. Fotoproteção. In: MAIO, Maurício (editor). Tratado de
Medicina Estética. 1. ed. São Paulo: Editora Roca, 2004, cap 26, p. 577-605.


http://www.rsc.org/

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Melanina na pele

  • 1. 1-Estrutura: fórmula estrutural da melanina Composição: C (67.92%), H (3.17%), N (8.8%), O (20.11%) Massa: 318.283 Molecular Formula: C18H10N2O4 2-onde é encontrada: Melanina é uma proteína que confere pigmentação à pele e aos cabelos dos mamíferos. Algumas pessoas são albinas, pois em seu organismo não existe a produção de melanina. A melanina é responsável pela cor da pele, dos olhos, dos pelos humanos e atua também em outros animais. Porém, a cor da pele não depende apenas dos pigmentos da melanina, também do caroteno, que se localiza no tecido adiposo subcutâneo, que tem a cor alaranjada. Além da melanina e do caroteno, os vasos sanguíneos também influenciam na cor da pele, pois quanto mais ligeiros e dilatados, mais a pele fica escura. Quanto mais melanina a pessoa tiver em seu corpo, mais escura será a pele. Quanto menos melanina, mais clara a pele será. A melanina é considerada uma proteína. Ela é produzida pelas células que se localizam na camada basal da epiderme, denominadas de melanoblastos. Existem dois tipos de melanina: - Eumelanina: onde predomina a cor castanhada ou preta. - Feomelanina: que constitui a cor vermelhada e amarelada.
  • 2. 3-Obtenção: As estruturas responsáveis pela síntese da melanina são os melanócitos. Estes possuem em seu interior melanossomas (Figura 1), responsáveis pelo acúmulo de melanina. A enzima responsável pela síntese de melanina é a tirosinase, que se armazena no interior dos melanócitos. Nos melanócitos (pré-melanossomas) se inicia a produção de melanina que, sob a ação da tirosinase, resulta no melanossoma, onde a melanina é armazenada após sua produção. Nesse estágio, o melanossomo passa a ser também denominado de “grânulo de melanina”. No final desta reação, os grânulos de melanina com pigmentos melânicos migram pelos prolongamentos dos melanócitos e são transferidos para os queratinócitos epiteliais. Na seqüência, os grânulos de melanina são aí degradados e a melanina é eliminada na superfície cutânea ou nos pêlos. A tirosinase catalisa as etapas A e B da reação da melanogênese (Figura 2). FIGURA 1 – Ultra estrutura de um melanócito FONTE: TOLEDO, 2004, pág. 26 Esta enzima oxida a tirosina em 3,4- diidroxifenilalanina (DOPA) e esta em DOPA-quinona. Após esta reação no interior dos melanossomas, a DOPA- quinona pode se combinar com o oxigênio, resultando em eumelanina, ou pode se combinar com enxofre, resultando em feomelanina.
  • 3. FIGURA 2 – Reações de formação da melanina Melanina e Melanogênese Os melanócitos têm a função de produzir a melanina – pigmento que ao mesmo tempo protege a pele da ação da radiação ultravioleta e lhe confere cor. Melanogênese é o processo pelo qual se forma a melanina. A melanina é produzida exclusivamente pelos melanócitos e está contida em organelas chamadas melanossomas. Os melanossomas são transferidos aos queratinócitos vizinhos (Figura). Fatores que estimulam e influenciam a produção de melanina Genéticos – pigmentação constitucional. Hormonais – o hormônio melanotrófico produzido pela hipófise estimula a produção de melanina, enquanto a melantonina a inibe; a produção de melanina também é estimulada pela alta taxa de hormônio sexual feminino, principalmente a progesterona durante a gravidez, ou pelo uso de anticoncepcionais; e também se dá através da tirosina produzida pela tireóide. Ambientais – a radiação ultravioleta A é mais importante para a pigmentação que a radiação ultravioleta B. Químicos – substancias fotossensibilizantes como ácidos psoralênicos. Alimentares – carência e hiperdosagem de várias vitaminas. Agressões – agressões seguidas de processo inflamatório, como depilação, extração agressiva de comedóes e cicatrização pós-cirúrgicas, podem levar ao aumento na
  • 4. produção de melanina se a região for exposta ao sol. Nesses casos, o processo recebe o nome de melanogênese pós-inflamatória. 4- Aplicação:A melanina presente na pele tem a função fundamental de proteção. Protege a pele contra raios solares. Quando há a exposição dos indivíduos ao sol, os raios ultravioleta, ainda não se sabe como a melanina exerce influência sobre esses raios.Esses Raios lesam primeiramente as células epiteliais da epiderme, produzindo degeneração e morte de algumas e a regeneração de outras. Ocorre então um estímulo aos melanócitos que passam a formar rapidamente mais melanina, resultando em escurecimento da pele e, consequentemente, maior proteção em exposições posteriores. Neste caso não ocorre hiperplasia dos melanócitos, e sim, estimulação funcional dessas células preexistentes.As pessoas que têm a pele clara, geralmente correm grandes riscos de câncer de pele, isso porque há pouca produção de eumelanina em seu organismo. 6 – Importância social: A COR DA PELE A importância que o homem dá à cor da pele do seu semelhante, é deveras preocupante. Na realidade em muitos dos casos a diferença da cor da pele é uma barreira muito mais determinante para a comunicação entre as pessoas do que a própria diferença linguística. Isto pode ser considerado um fenómeno anti-natura, uma vez que na natureza não vemos os animais minimamente preocupados com as diferentes cores de pelagem ou penas. Mas porque é que existem diferentes cores de pele? A pele humana é constituída por vários pigmentos, entre os quais salientamos a melanina e os pigmentos sanguíneos. A melanina é a verdadeira causa das diferenças de cor das peles humanas. A cor da pele dos humanos depende, principalmente, da quantidade de melanina das camadas profundas da epiderme e ainda da sua disposição. Podemos então dizer que não há diferenças qualitativas no tipo de pigmentação das várias peles humanas, trata-se de um único tipo de pigmentação, o que existe são diferenças quantitativas, pois esse mesma pigmento apresenta-se em diferentes quantidades consoante o tipo de pele. As variações de cor de pele encontradas nas populações humanas devem-se fundamentalmente ao meio. Os povos que vivem juntos aos trópicos, onde o clima é mais quente, por exemplo, as populações da
  • 5. África, Ásia do sul e Oceânica, apresentam peles mais escuras. À medida que nos vamos afastando dos trópicos as populações vão apresentando peles cada vez mais claras, culminando nos povos Nórdicos. 8-Conclusão: 9-Referencias bibliográficas: http://www.infoescola.com/bioquimica/melanina/ -Fontes: http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/07/23/melanina-e- melanogenese/ http://www.virtualcancercentre.com/anatomy.asp?sid=9 http://pt.wikipedia.org/wiki/Melanina http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/melanina.htm Patologia: Processos Gerais – Andrade Netto Brito Montenegro. Editora Atheneu. 3° edição. http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/melanina.htm ---->Tiago Dantas http://www.adeliamendonca.com.br/dicas/dica2.html -----Bibliografia: MAGALHÃES, Luci; HOFMEISTER, Heloísa. Avaliação e classificação da pele sã. In: KEDE, Maria Paulina; SABATOVICH, Oleg (editores). Dermatologia Estética. 1. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2004, cap 3, p. 23- 27. MATHEUS, Luis Gustavo; KUREBAYASHI, Alberto Keidi. Fotoproteção: A radiação ultavioleta e sua influência na pele e nos cabelos. São Paulo: Tecnopress: Associação Brasileira de Cosmetologia, 2002. 80 p. PRUNIÉRAS, M. Manual de Cosmetologia Dermatológica. Tradução de Benjamin Maierovitch. 2. ed. São Paulo: Andrei, 1994, 397 p. RANGEL, Vera Lúcia Borges; CORRÊA, Marcos Antônio. Fotoproteção. Revista Cosmetics&Toiletries, São Paulo, vol. 14, p. 88- 95, nov/dez 2002. TOLEDO, Anna Maria Farias. Pele e anexos. In: MAIO, Maurício (editor). Tratado de Medicina Estética. 1. ed. São Paulo: Editora Roca, 2004, cap 2, p. 19-35. WEBBER, Cláudia et al. Nova Abordagem Contra os Efeitos da UV. Revista Cosmetics&Toiletries, São Paulo, n. 3, vol. 17, p. 76-80, mai/junho 2005. WORTHINGTON, Audrey-Katherine; MAIO, Maurício. Fotoproteção. In: MAIO, Maurício (editor). Tratado de Medicina Estética. 1. ed. São Paulo: Editora Roca, 2004, cap 26, p. 577-605. http://www.rsc.org/