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• O ser humano é um ser livre. A liberdade do homem é a maior
prova de que ele é dotado de razão; só os seres inteligentes
são livres. O homem possui um intelecto que lhe permiti
pensar, distinguir as coisas, discernir os acontecimentos,
aceitar ou rejeitar, fazer ou deixar de fazer algo.
• A liberdade do homem gera responsabilidade; na medida
em que eu sou livre, eu me torno responsável pelas
minhas escolhas, atitudes e omissões. Por sermos livres
somos chamados a responder por tudo que fazemos ou
deixamos de fazer. Liberdade é bom demais, mas quanto
mais se é livre mais responsabilidades recaem sobre os
nossos ombros.
• Entretanto, ninguém é totalmente livre. Há sempre
fatores que limitam a nossa liberdade: o medo, a pressão
social, as estruturas econômicas, os padrões culturais e
modísticos, os sistemas políticos..... Mas, mesmo sem
uma liberdade absoluta, o ser humano é chamado a
construir a sua própria história, descobrindo os seus
limites e as suas possibilidades. Ele é chamado a ser
agente efetivo e principal na construção de sua vida
pessoal e comunitária.
• A liberdade humana deve ocorrer também em
relação à fé assumida. O homem é livre para crer ou
não crer, aceitar ou recusar a fé recebida de seus
pais, padrinhos e comunidade de fé. Fomos batizados
porque nossos pais desejaram, não fomos
consultados se queríamos o Batismo, como também
não fomos consultados quanto ao nosso nome, à
família na qual nascemos, aos irmãos que temos, à
cidade onde fomos criados, se queríamos ou não
estudar... É por isso que, num determinado
momento, somos chamados a dizer se assumimos ou
não a nossa fé. Isso ocorre exatamente na Crisma ou
Confirmação.
• Ser crismado não é dizer se você aceita ou
não o seu Batismo. Quer você queira ou
não, você já está batizado; aceite ou
rejeite você já recebeu o Espírito Santo,
você já foi marcado pelo sinal de Deus,
tornou-se Filho de Deus Pai, irmão de
Deus Filho, casa do amor trinitário. Na
verdade, ser crismado é dizer, de forma
livre, espontânea e madura, se você
aceita ou não, definitivamente, viver o
seu Batismo no dia-a-dia de sua vida, se
você aceita que o Espírito Santo aja e guie
todos os passos de sua caminhada; ser
crismado é você dizer se aceita ou não o
grande desafio de, em meio a esta
complexa sociedade paganizada, colocar
em prática os COMPROMISSOS batismais
e as RESPONSABILIDADES do ser cristão.
• Pelo Batismo, você já recebeu o “Espírito de força, de amor
e de sabedoria” (2Tm 1,7), pela Crisma você vai dizer se
quer ou não quer viver segundo os impulsos e as
orientações desse Espírito; pelo Batismo, você já foi
“lavado pela misericórdia de Deus através do poder
regenerador e renovador do Espírito” (Tt 3,5), pela Crisma
você vai confirmar se quer viver, firmemente, essa limpeza
espiritual no seu cotidiano ou se você quer sufocar a água
pura de Cristo com as águas podres, sujas e imundas do
mundo da desobediência e do pecado. Em outras
palavras, na Crisma, você decide se quer viver nos braços
misericordiosos de Deus ou quer viver nas propostas
sedutoras, egoístas e ilusórias dos inimigos de Cristo.
Lembre-se, Deus pode até ficar profundamente
entristecido, mas Ele sempre respeita a sua decisão e
escolha. Ninguém pode se incorpora plenamente a Cristo
sem desejar, o convite de Deus acata nossa livre opção.
• O sacramento da Confirmação prepara-nos para que
assumamos, conscientemente, a missão evangelizadora de
Cristo. As palavras CRISTO e CRISMA, em grego, têm o mesmo
campo semântico, ambas significam UNÇÃO; Cristo é o ungido
ou escolhido do Pai, o crismado é o ungido ou escolhido de
Jesus Cristo. Portanto, para que eu recebo o óleo da unção,
também chamado Santo Crisma? Para quê? Para continuar no
mundo a obra de salvação, perdão e amor de Jesus; só tem
sentido eu me crismar se for para ser um outro Cristo na
sociedade e na vida de quem mais precisa.
• Se não for para pensar, agir e viver como Cristo, se não for
para ser um forte soldado no exército do Evangelho da alegria
é melhor não se crismar. Tal como os jovens guerreiros (os
gladiadores romanos) que recebiam um banho de óleo antes
de qualquer combate, o crismado, ao dizer que deseja que o
Espirito Santo tome conta totalmente do seu ser, é fortalecido
com o Dom do alto para combater o bom combate e guardar o
tesouro da fé, da esperança e da caridade (ler 2Tm 4, 6-8).
• Recebendo a unção crismal, confirmando os efeitos do Batismo
na sua vida, revestido da força do Santo Espirito, o crismado está
habilitado para entrar, em nome de Jesus, no espinhoso campo
de batalha contra “as obras dos instintos egoístas, ou seja, contra
a prostituição, a impureza, a imoralidade, a idolatria, a feitiçaria,
o ódio, a discórdia, o ciúme, a ira, a incredulidade, a rivalidade, a
divisão, o partidarismo, a inveja, os vícios, a bebedeira e coisas
semelhantes” (Gl 5,19-21).
• Aqueles que confirmaram a graça da unção batismal, de
forma adulta e concreta, não devem entristecer o Espírito
do Amor com que a Santíssima Trindade os marcou para o
dia da vitória definitiva da partilha, da fé e da paz, devem
sim, ser bons e compreensivos uns com os outros,
perdoando-se mutuamente, assim como Deus nos perdoou
em Cristo Jesus. (ler Ef 4,30-32).
Conduzido e impulsionado
pelo Espirito da glória divina, o
crismado é chamado a
renovar-se pela transformação
espiritual da inteligência e a
revestir-se de um homem
novo, criado segundo Deus na
justiça e na santidade que vem
da verdade (cf. Ef 4,23-24).
• A decisão de crismar-se é um ato que pressupõe uma grande
maturidade humano-psicológica e de fé. Por isso, a Igreja
orienta que a recepção desse sacramento ocorra quando a
pessoa tiver um amadurecimento suficiente que lhe possibilite
optar, de forma clara e ardorosa, pelo compromisso de ser
Cristão autêntico, ‘sal da terra’ e ‘luz do mundo’.
• Ser cristão no mundo de hoje é um grande desafio. É preciso
ter coragem e ser revestido dos dons espirituais para vencer
as inúmeras ciladas que o mundo prepara-nos todos os dias.
Ser cristão é ter coragem de nadar contra a correnteza, de
lutar contra o sensualismo, o hedonismo (a busca do prazer
fácil e desordenado), o individualismo, o egoísmo,
materialismo exagerado, e tantos ‘ismos’ que o mundo pós-
moderno apresenta-nos. Todas essas armadilhas são
tentações para não deixarmos o Espírito Santo agir em nossa
vida. Sem a unção e o poder do Espírito torna-se impossível
não cairmos nessas tentações, “pois muitas vezes não faço
aquilo que eu quero, mas aquilo que sei que é mais
destrutivo” (Rm 7,15).
• Devo aceitar a marca indelével do Espírito em mim se ‘e somente se’
de fato eu estiver convicto de viver a autenticidade e a coerência
que o cristianismo exige de cada um de nós. Ninguém pode ser
crismado simplesmente porque seu pai ou sua mãe o desejam, ou
simplesmente para cada cumprir uma tradição social. Deve se
crismar apenas se tiver consciência da responsabilidade de dar
Testemunho do Nome de Jesus para o mundo. Optar pela recepção
da Confirmação é optar para que Jesus Cristo torne-se o Senhor de
nossa vida. Por isso essa decisão deve ser fruto de reflexão e oração
pessoal.
• Crismar-se é viver, sob a moção do Espirito, a mensagem libertadora
de Jesus de Nazaré. A Confirmação exige uma experiência pessoal
com Cristo. Como ser cristão maduro se não conhecemos Jesus
Cristo? Como seguir Jesus se não conhecemos suas orientações e
seu Caminho? Como testemunhar Cristo se não vivemos sua
Verdade? Como ter uma vida Nova se não formos ungidos pela Vida
de Cristo? A preparação para a Crisma deve ser um tempo de
descobertas e experiências.
• A Confirmação é para cada fiel aquilo que para toda a Igreja
foi Pentecostes, aquilo que para Jesus foi a descida do Espírito
Santo ao sair do rio Jordão. A Crisma solidifica a incorporação
batismal a Cristo e à Igreja, e aprofunda a missão de Pastor,
Profeta e Sacerdote de cada fiel. Ela comunica a abundância
dos dons do Espirito, os ‘sete dons’ que permitem alcançar a
perfeição da caridade. Se, pois, o Batismo é o Sacramento do
nascimento, a Crisma é o sacramento do crescimento.
• A Crisma é o Sacramento do testemunho, “recebereis um
poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês. Então
serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e
Samaria e até os confins da terra” (At 1,8). O crismado deve
ser, sobretudo, um missionário de Cristo e da Igreja. Quem
recebe a solidificação do amor de Deus, deve tronar-se canal
dessa unção para todos os homens. O Crismado é a
testemunha corajosa e convicta do amor e da felicidade de
Jesus Cristo para o mundo inteiro.
TESTEMUNHO
O que poderia ser a Crisma na caminhada de fé de uma pessoa, demonstra-o,
melhor do que qualquer discurso, o testemunho vivo do jovem André Vital da
Silva Xavier, da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Patos-PB :
• “A minha reaproximação da Igreja ocorreu por causa da Crisma, que
sempre lembro como um momento decisivo de minha vida. O dia em
que fui crismado, algo mudou dentro de mim. Quando o Bispo me
ungiu a fronte com o óleo santo e disse: recebe por este sinal o Dom
do Espirito Santo, que eu respondi Amém, senti um súbito e
fortíssimo queimor no meu coração e um vivo calor na minha alma,
como se houvesse sido aceso um fogo apagado há muito tempo. O
que mais me impressionou, porém, foi a sensação de alegria que me
invadiu, algo que nunca tinha experimentado antes, foi algo
incomparável. Graças à minha Crisma, hoje busco ser fiel a Cristo e a
minha Igreja”
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Crisma - Slide formativo

  • 1.
  • 2. • O ser humano é um ser livre. A liberdade do homem é a maior prova de que ele é dotado de razão; só os seres inteligentes são livres. O homem possui um intelecto que lhe permiti pensar, distinguir as coisas, discernir os acontecimentos, aceitar ou rejeitar, fazer ou deixar de fazer algo.
  • 3. • A liberdade do homem gera responsabilidade; na medida em que eu sou livre, eu me torno responsável pelas minhas escolhas, atitudes e omissões. Por sermos livres somos chamados a responder por tudo que fazemos ou deixamos de fazer. Liberdade é bom demais, mas quanto mais se é livre mais responsabilidades recaem sobre os nossos ombros. • Entretanto, ninguém é totalmente livre. Há sempre fatores que limitam a nossa liberdade: o medo, a pressão social, as estruturas econômicas, os padrões culturais e modísticos, os sistemas políticos..... Mas, mesmo sem uma liberdade absoluta, o ser humano é chamado a construir a sua própria história, descobrindo os seus limites e as suas possibilidades. Ele é chamado a ser agente efetivo e principal na construção de sua vida pessoal e comunitária.
  • 4. • A liberdade humana deve ocorrer também em relação à fé assumida. O homem é livre para crer ou não crer, aceitar ou recusar a fé recebida de seus pais, padrinhos e comunidade de fé. Fomos batizados porque nossos pais desejaram, não fomos consultados se queríamos o Batismo, como também não fomos consultados quanto ao nosso nome, à família na qual nascemos, aos irmãos que temos, à cidade onde fomos criados, se queríamos ou não estudar... É por isso que, num determinado momento, somos chamados a dizer se assumimos ou não a nossa fé. Isso ocorre exatamente na Crisma ou Confirmação.
  • 5. • Ser crismado não é dizer se você aceita ou não o seu Batismo. Quer você queira ou não, você já está batizado; aceite ou rejeite você já recebeu o Espírito Santo, você já foi marcado pelo sinal de Deus, tornou-se Filho de Deus Pai, irmão de Deus Filho, casa do amor trinitário. Na verdade, ser crismado é dizer, de forma livre, espontânea e madura, se você aceita ou não, definitivamente, viver o seu Batismo no dia-a-dia de sua vida, se você aceita que o Espírito Santo aja e guie todos os passos de sua caminhada; ser crismado é você dizer se aceita ou não o grande desafio de, em meio a esta complexa sociedade paganizada, colocar em prática os COMPROMISSOS batismais e as RESPONSABILIDADES do ser cristão.
  • 6. • Pelo Batismo, você já recebeu o “Espírito de força, de amor e de sabedoria” (2Tm 1,7), pela Crisma você vai dizer se quer ou não quer viver segundo os impulsos e as orientações desse Espírito; pelo Batismo, você já foi “lavado pela misericórdia de Deus através do poder regenerador e renovador do Espírito” (Tt 3,5), pela Crisma você vai confirmar se quer viver, firmemente, essa limpeza espiritual no seu cotidiano ou se você quer sufocar a água pura de Cristo com as águas podres, sujas e imundas do mundo da desobediência e do pecado. Em outras palavras, na Crisma, você decide se quer viver nos braços misericordiosos de Deus ou quer viver nas propostas sedutoras, egoístas e ilusórias dos inimigos de Cristo. Lembre-se, Deus pode até ficar profundamente entristecido, mas Ele sempre respeita a sua decisão e escolha. Ninguém pode se incorpora plenamente a Cristo sem desejar, o convite de Deus acata nossa livre opção.
  • 7. • O sacramento da Confirmação prepara-nos para que assumamos, conscientemente, a missão evangelizadora de Cristo. As palavras CRISTO e CRISMA, em grego, têm o mesmo campo semântico, ambas significam UNÇÃO; Cristo é o ungido ou escolhido do Pai, o crismado é o ungido ou escolhido de Jesus Cristo. Portanto, para que eu recebo o óleo da unção, também chamado Santo Crisma? Para quê? Para continuar no mundo a obra de salvação, perdão e amor de Jesus; só tem sentido eu me crismar se for para ser um outro Cristo na sociedade e na vida de quem mais precisa.
  • 8. • Se não for para pensar, agir e viver como Cristo, se não for para ser um forte soldado no exército do Evangelho da alegria é melhor não se crismar. Tal como os jovens guerreiros (os gladiadores romanos) que recebiam um banho de óleo antes de qualquer combate, o crismado, ao dizer que deseja que o Espirito Santo tome conta totalmente do seu ser, é fortalecido com o Dom do alto para combater o bom combate e guardar o tesouro da fé, da esperança e da caridade (ler 2Tm 4, 6-8).
  • 9. • Recebendo a unção crismal, confirmando os efeitos do Batismo na sua vida, revestido da força do Santo Espirito, o crismado está habilitado para entrar, em nome de Jesus, no espinhoso campo de batalha contra “as obras dos instintos egoístas, ou seja, contra a prostituição, a impureza, a imoralidade, a idolatria, a feitiçaria, o ódio, a discórdia, o ciúme, a ira, a incredulidade, a rivalidade, a divisão, o partidarismo, a inveja, os vícios, a bebedeira e coisas semelhantes” (Gl 5,19-21).
  • 10. • Aqueles que confirmaram a graça da unção batismal, de forma adulta e concreta, não devem entristecer o Espírito do Amor com que a Santíssima Trindade os marcou para o dia da vitória definitiva da partilha, da fé e da paz, devem sim, ser bons e compreensivos uns com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus nos perdoou em Cristo Jesus. (ler Ef 4,30-32). Conduzido e impulsionado pelo Espirito da glória divina, o crismado é chamado a renovar-se pela transformação espiritual da inteligência e a revestir-se de um homem novo, criado segundo Deus na justiça e na santidade que vem da verdade (cf. Ef 4,23-24).
  • 11. • A decisão de crismar-se é um ato que pressupõe uma grande maturidade humano-psicológica e de fé. Por isso, a Igreja orienta que a recepção desse sacramento ocorra quando a pessoa tiver um amadurecimento suficiente que lhe possibilite optar, de forma clara e ardorosa, pelo compromisso de ser Cristão autêntico, ‘sal da terra’ e ‘luz do mundo’. • Ser cristão no mundo de hoje é um grande desafio. É preciso ter coragem e ser revestido dos dons espirituais para vencer as inúmeras ciladas que o mundo prepara-nos todos os dias. Ser cristão é ter coragem de nadar contra a correnteza, de lutar contra o sensualismo, o hedonismo (a busca do prazer fácil e desordenado), o individualismo, o egoísmo, materialismo exagerado, e tantos ‘ismos’ que o mundo pós- moderno apresenta-nos. Todas essas armadilhas são tentações para não deixarmos o Espírito Santo agir em nossa vida. Sem a unção e o poder do Espírito torna-se impossível não cairmos nessas tentações, “pois muitas vezes não faço aquilo que eu quero, mas aquilo que sei que é mais destrutivo” (Rm 7,15).
  • 12. • Devo aceitar a marca indelével do Espírito em mim se ‘e somente se’ de fato eu estiver convicto de viver a autenticidade e a coerência que o cristianismo exige de cada um de nós. Ninguém pode ser crismado simplesmente porque seu pai ou sua mãe o desejam, ou simplesmente para cada cumprir uma tradição social. Deve se crismar apenas se tiver consciência da responsabilidade de dar Testemunho do Nome de Jesus para o mundo. Optar pela recepção da Confirmação é optar para que Jesus Cristo torne-se o Senhor de nossa vida. Por isso essa decisão deve ser fruto de reflexão e oração pessoal. • Crismar-se é viver, sob a moção do Espirito, a mensagem libertadora de Jesus de Nazaré. A Confirmação exige uma experiência pessoal com Cristo. Como ser cristão maduro se não conhecemos Jesus Cristo? Como seguir Jesus se não conhecemos suas orientações e seu Caminho? Como testemunhar Cristo se não vivemos sua Verdade? Como ter uma vida Nova se não formos ungidos pela Vida de Cristo? A preparação para a Crisma deve ser um tempo de descobertas e experiências.
  • 13. • A Confirmação é para cada fiel aquilo que para toda a Igreja foi Pentecostes, aquilo que para Jesus foi a descida do Espírito Santo ao sair do rio Jordão. A Crisma solidifica a incorporação batismal a Cristo e à Igreja, e aprofunda a missão de Pastor, Profeta e Sacerdote de cada fiel. Ela comunica a abundância dos dons do Espirito, os ‘sete dons’ que permitem alcançar a perfeição da caridade. Se, pois, o Batismo é o Sacramento do nascimento, a Crisma é o sacramento do crescimento.
  • 14. • A Crisma é o Sacramento do testemunho, “recebereis um poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês. Então serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra” (At 1,8). O crismado deve ser, sobretudo, um missionário de Cristo e da Igreja. Quem recebe a solidificação do amor de Deus, deve tronar-se canal dessa unção para todos os homens. O Crismado é a testemunha corajosa e convicta do amor e da felicidade de Jesus Cristo para o mundo inteiro.
  • 15. TESTEMUNHO O que poderia ser a Crisma na caminhada de fé de uma pessoa, demonstra-o, melhor do que qualquer discurso, o testemunho vivo do jovem André Vital da Silva Xavier, da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Patos-PB : • “A minha reaproximação da Igreja ocorreu por causa da Crisma, que sempre lembro como um momento decisivo de minha vida. O dia em que fui crismado, algo mudou dentro de mim. Quando o Bispo me ungiu a fronte com o óleo santo e disse: recebe por este sinal o Dom do Espirito Santo, que eu respondi Amém, senti um súbito e fortíssimo queimor no meu coração e um vivo calor na minha alma, como se houvesse sido aceso um fogo apagado há muito tempo. O que mais me impressionou, porém, foi a sensação de alegria que me invadiu, algo que nunca tinha experimentado antes, foi algo incomparável. Graças à minha Crisma, hoje busco ser fiel a Cristo e a minha Igreja”