1. Educação a Distância
A nova era da educação
Grupo: Juliano-Marcia
Tecnologia da informação
Turma: 126
2. CONCEITOS BÁSICOS
Educação à distância (EaD, também chamada de
teleducação) é a modalidade de ensino que
permite que o aprendiz não esteja fisicamente
presente em um ambiente formal de ensino-
aprendizagem. Diz respeito também à separação
temporal ou espacial entre o professor e o
aprendiz.
3. O QUE É A EAD?
A EaD deve ser vista como possibilidade de inserção
social, propagação do conhecimento individual e
coletivo. E como tal pode ajudar na construção de uma
sociedade mais justa e igualitária. É nesta direção que a
Universidade vê a possibilidade de formar cidadão
consciente de seu papel sócio político ainda que vivam
em regiões onde a oportunidade de ensino de qualidade
seja remota ou que a vida contemporânea reduza a
disponibilidade para investir nos estudos.
4. HISTÓRICO DA EAD
O desenvolvimento da EaD pode ser descrito
basicamente em três gerações, conforme os avanços e
recursos tecnológicos e de comunicação de cada época.
* Primeira geração: Ensino por correspondência,
caracterizada pelo material impresso iniciado no século
XIX. Nesta modalidade, por exemplo, o pioneiro no
Brasil é o Instituto Monitor, que, em 1939, ofereceu o
primeiro curso por correspondência, de Radiotécnico.
Em seguida, temos o Instituto Universal Brasileiro
atuando há mais de dezenas de anos nesta modalidade
educativa, no país...
5. HISTÓRICO DA EAD
* Segunda geração: Teleducação/Telecursos,
com o recurso aos programas radiofônicos e
televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e
material impresso. A comunicação síncrona
predominou neste período. Nesta fase, por
exemplo, destacaram-se a Telescola, em
Portugal, e o Projeto Minerva, no Brasil;
6. HISTÓRICO DA EAD
* Terceira geração: Ambientes interativos, com a
eliminação do tempo fixo para o acesso à educação, a
comunicação é assíncrona em tempos diferentes e as
informações são armazenadas e acessadas em tempos
diferentes sem perder a interatividade. As inovações da
World Wide Web possibilitaram avanços na educação a
distância nesta geração do século XXI. Hoje os meios
disponíveis são: teleconferência, chat, fóruns de
discussão, correio eletrônico, weblogs, espaços wiki,
plataformas de ambientes virtuais que possibilitam
interação multidirecional entre alunos e tutores.
7. EAD NO MUNDO
A Suécia registrou sua primeira experiência em 1833,
com um curso de Contabilidade. Na mesma época,
fundou-se na Alemanha em 1856 o primeiro instituto
de ensino de línguas por correspondência. O modelo de
ensino foi iniciado na Inglaterra em 1840, e, em 1843
foi criada a Phonografic Corresponding Society.
Fundada em 1962, a Universidade aberta mantém um
sistema de consultoria, auxiliando outras nações a
implementar uma educação a distância de qualidade.
Também no século XIX, a EaD foi iniciada nos
Estados Unidos da América na Illinois Weeleyan
University.
8. EAD NO MUNDO
Já no século XX, em 1974, a Universidade Aberta Allma Iqbal
no Paquistão iniciou a formação de docentes via EaD. A partir
de 1980, a Universidade Aberta de Sri Lanka passou a atender
setores importantes para o desenvolvimento do país: profissões
tecnológicas e formação docente. Na Tailândia, a Universidade
Aberta Sukhothiai Thommathirat tem cerca de 400 mil
estudantes em diferentes setores e modalidades.
Criada em 1984, a Universidade de Terbuka na Indonésia surgiu
para atender forte demanda de estudos superiores, e prevê chegar
a cinco milhões de estudantes. Já na Índia, criada em 1985, a
Universidade Nacional Aberta Indira Gandhi tem objetivo de
atender a demanda de ensino superior.
9. EAD NO MUNDO
Austrália é um dos países que mais investe em EaD, mas não tem
nenhuma universidade especializada nesta modalidade. Nas
universidades de Queensland, New England, Macquary,
Murdoch e Deakin, a proporção de estudantes a distância é
maior ou igual à de estudantes presenciais.
Na América Latina programas existentes incluem o Programa
Universidade Aberta, inserido na Universidade Autônoma do
México (criada em 1972), a Universidade Estatal a Distância da
Costa Rica (de 1977), a Universidade Nacional Aberta da
Venezuela (também de 1977) e a Universidade Estatal Aberta e a
Distância da Colômbia (criada em 1983).
10. EAD NO BRASIL
No Brasil, desde a fundação do Instituto Rádio Técnico
Monitor, em 1939, o hoje Instituto Monitor, depois do Instituto
Universal Brasileiro, em 1941, e o Instituto Padre Reus em 1974,
várias experiências de educação à distância foram iniciadas e
levadas a termo com relativo sucesso. As experiências brasileiras,
governamentais e privadas, foram muitas e representaram, nas
últimas décadas, a mobilização de grandes contingentes de
recursos. Os resultados do passado não foram suficientes para
gerar um processo de aceitação governamental e social da
modalidade de educação à distância no país. . Porém, a realidade
brasileira já mudou e nosso governo criou leis e estabeleceu
normas para a modalidade de educação a distância em nosso
país.
11. NÚMERO DA EAD NO BRASIL E
NO MUNDO
Assim como toda grande novidade, a região Sudeste do
Brasil foi a primeira a abraçar a EAD (Educação a
Distância) e ramificá-la em suas diversas instituição de
ensino. Seja pela grande quantidade de instituições de
Ensino Superior e, também, pela enorme demanda de
alunos presentes, a região dominou desde meados de
2001, quando houve seu primeiro "boom", a expansão
da EAD no Brasil. No ano de 2005, segundo dados do
ABRAED (Anuário Brasileiro Estatístico de Educação
a Distância) a região concentrava 50% dos alunos
estudando a distância.
12. NÚMERO DA EAD NO BRASIL E
NO MUNDO
É interessante observar, porém, que a edição 2007 do anuário aponta uma
mudança radical na capilarização da EAD no Brasil, colocando o Sul do país
na primeira colocação entre as regiões que mais concentram alunos de EAD
e, juntamente com a região Centro-Oeste, a que mais cresce em número de
estudantes. Para se ter uma idéia, só no ano de 2006, do total de 778. 458
estudantes matriculados em cursos de Educação a Distância em instituições
de ensino credenciadas, 258.623 estavam concentrados na região Sul, 243.114
na região Sudeste e 135.998 no Centro-Oeste. Em porcentagem, isso significa
que, hoje, o Sul detém 33% dos alunos de EAD, contra 31% do Sudeste. Isso
mostra ainda que, além de uma queda acentuada, o Sudeste também dividiu
seus alunos com outras regiões, como a Centro-Oeste que, só nos últimos
três anos, passou de 7,6% para 17,5% do total de alunos matriculados em
instituições credenciadas oferecendo cursos de EAD no Brasil.
13. NÚMERO DA EAD NO BRASIL E
NO MUNDO
Atualmente, reflexo da ampla difusão da Educação a Distância
no Brasil, o discurso de especialistas em relação à EAD vem a
sobrepujar preconceitos como a dificuldade de organização do
jovem que estuda sozinho e a falta de maturidade de um egresso
do Ensino Médio para ser o "senhor de seu conhecimento". "Em
conversas informais com diretores de RH de grandes empresas
escuto muitos elogios sobre a postura dos estagiários e
profissionais que vieram de um curso a distância", destaca
Loyolla. Em geral, o especialista diz que o discurso positivo em
relação à postura profissional destes jovens permeia pela
disciplina e a excelência da busca e análise de informações.
"Demandas nem sempre cumpridas por profissionais formados
no método tradicional de ensino", diz.
14. NÚMERO DA EAD NO BRASIL E
NO MUNDO
Estes fatores aliados a crescentes investimentos em
produção tecnológica e a criação e consolidação da
UAB (Universidade Aberta do Brasil) - grande aposta
do governo federal para a expansão universitária e
maior inserção de jovens no Ensino Superior - indicam
que a Educação a Distância trará resultados
importantes para a Educação Superior no país, ainda
que especialistas tenham críticas fortes à atual legislação
praticada pelo MEC a fim de regular o setor.
15. O ALUNO E O PROFESSOR EM
EAD
Ser organizado. Ter horários disponíveis, saber
trabalhar em grupo e ter muito mais empenho e
vontade de aprender, do que um aluno de uma
escola regular com estudos diários ao lado de um
professor são requisitos básicos para um aluno
de EAD.
16. COMO É O ALUNO EM EAD
Ser organizado. Ter horários disponíveis, saber
trabalhar em grupo e ter muito mais empenho e
vontade de aprender
17. CARACTERÍSTICAS DO BOM
ALUNO EAD
O bom aluno e o que participa, desafia investiga
contribui com os diversos grupos, soma com o
outros, critica e toma decisões.
18. PAPEL DO PROFESSOR EM EAD
Nesse processo de aprendizagem, assim como no ensino regular
o orientador ou o tutor da aprendizagem atua como "mediador",
isto é, aquele que estabelece uma rede de comunicação e
aprendizagem multidirecional, através de diferentes meios e
recursos da tecnologia da comunicação, não podendo assim, se
desvincular do sistema educacional e deixar de cumprir funções
pedagógicas no que se refere à construção da ambiência de
aprendizagem. Esta mediação tem a tarefa adicional de vencer a
distância física entre educador e o educando. O qual, deverá ser
auto-disciplinado e auto-motivado, para que possa superar os
desafios e as dificuldades que surgirem durante o processo de
ensino-aprendizagem. Hoje, se tem uma educação diferenciada
como: presencial, semipresencial e educação à distância
19. EAD VERSUS PRESENCIAL OU
EAD E PRESENCIAL
A principal diferença entre EAD e presencial, e
o espaço físico, na EAD o educador e o
educando não se encontram no mesmo espaço
físico, o ensino e totalmente à distância, já na
presencial são os cursos regulares onde
professores e alunos se encontram sempre numa
instituição de ensino.
20. E-LEARNING
O termo e-Learning é fruto maduro de uma combinação
ocorrida entre o ensino com auxílio da tecnologia e a educação à
distância. Ambas as modalidades convergiram para a educação
on-line e para o treinamento baseado em Web, que ao final
resultou no e-Learning.
Sua chegada repentina adicionou novos significados para o
treinamento e fez explodir as possibilidades para difusão do
conhecimento e da informação para os estudantes e, em um
compasso acelerado, abriu um novo mundo para a distribuição e
o compartilhamento de conhecimento, tornando-se também uma
forma de democratizar o saber para as camadas da população
com acesso às novas tecnologias, propiciando a estas que o
conhecimento esteja disponível a qualquer tempo e hora e em
qualquer lugar.
21. LINKS
ALAVA, Serafim (Org.). Ciberspaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais?.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
AZEVÊDO, Wilson. Muito Além do Jardim de Infância: temas de Educação On-line. Rio:
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ALMEIDA, Elizabeth Bianconcini de. Educação, projetos, tecnologia e conhecimento. São Paulo:
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LEVY, Pierre. A Inteligência Coletiva. São Paulo: Editora Loyola, 1998.
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MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. Campinas,
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MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos, BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e mediação
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