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1 de 18
Geografia Rural
Professor: Enéas Rente Ferreira




Geografia Clássica
no contexto
brasileiro

                         Charlenne Suellen Bonaldo
                                  Everaldo de Quadros
                                  Luis Carlos Antonelli
INTERNACIONAL

A Geografia consolida-se como ciência a partir da
“Escola Alemã”, no séc. XIX quando Alexander Von
Humboldt, Karl Ritter e Friedrich Ratzel lançam as
“bases” para os estudos modernos da disciplina.


• Geografia como “ciência da superfície terrestre”
• Marcada por dicotomias como: física e humana; geral
e regional.
• Pensamento determinista predominante.
Ainda no séc. XIX, Paul Vidal de
La Blache, o grande expoente da
Geografia        na          “Escola
Francesa”,    lança     um       novo
paradigma geográfico: integração
entre   homem    e    natureza    na
composição do espaço.

Juntamente com Richard Hartshorne, consolida a
idéia de “Regionalismo” (estudo das unidades
componentes da diversidade da superfície terrestre).
• Possibilismo (no contexto geográfico,          termo
utilizado pelo historiador Lucien Febvre)

• Ação do homem transformando o espaço.



Na década de 30 do séc. XX o geógrafo norte-
americano Carl     Sauer propõe a divisão          da
Geografia     em   “Humana”    e   “Cultural”.    Seu
compatriota P. W. Brian cria a noção de “Área
Cultural” (estudo da identidade cultural dos lugares
e pessoas).
BRASIL


Segundo Darlene Ap. de Oliveira Ferreira, “A
Geografia [no Brasil], até as décadas de 1930 e
1940, apresentava uma divisão dual acentuada:
Física e Humana. Nos aspectos humanos, a
prioridade era dada aos estudos econômicos que
tinham, na agricultura, o interesse principal.
A hegemonia da agricultura fez com que não houvesse
necessidade de definir um campo de estudo específico.
O papel prioritário desempenhado pela atividade
agrícola, no período, colocou-o como temática principal
dos trabalhos”. (2001, 2002)
Flamarion      Alves     (2010),    citando     Diniz
(1984),     apresenta    um    quadro-síntese    que
proporciona uma boa compreensão dos períodos da
geografia agrária no Brasil:
Enfocando o período da geografia clássica, Gusmão
(1978) escreve que “Os estudos rurais que tinham
como     preocupação   fundamental      a   análise       das
diferenciações de áreas rurais desenvolveram-se,
principalmente,    desde   a   década   de    40      e    se
estenderam, preferencialmente, até o início da década
de 1970” e também “Ainda nesse mesmo período
assumem grande importância os estudos de frentes
pioneiras (...)”
Dessa forma, podemos compreender a importância do
trabalho de Pierre Monbeig que, seguindo as bases
metodológicas sistematizadas por La Blache e inspirado
por   seus   mestres   Albert   Demangeon     e   Henri
Hauser, realizou, entre tantos trabalhos geográficos no
Brasil, um importante estudo sobre a expansão do
cultivo do café e da expansão da malha ferroviária, que
acompanhava esse cultivo por todo o Estado de São
Paulo (1950).
Manuel Correia de Andrade é um autor muito
importante para a Geografia Agrária no Brasil. Seus
estudos e obras tiveram como enfoque o nordeste
brasileiro onde ele trata de assuntos rurais, sociais e
econômicos.


Defendia reforma agrária e afirmava que a falta desta
era o problema no País. Teve importante influencia dos
pensadores Pierre Monbeig, Josué de Castro, Caio
Prado Júnior, Gilberto Freyre e Nelson Werneck Sodré
(apesar de divergências com o último), entre outros.
Flamarion Alves (pág.215) cita: “(...) fica difícil tentar
classificar   Andrade    em     alguma     corrente    da
geografia, pois sempre teve uma posição critica quanto
às desigualdades sociais no Brasil, mas a forma da
maioria de seus textos são ricos em descrições...”



                   No livro “Paisagens e Problemas
                   do Brasil”, ele fala desde Amazônia
                   até o Sul do país abordando e
                   descreve pontos de cada um.
• Exploração de recursos minerais na Amazônia
• Pecuária e agricultura no Meio-Norte
• Seca e petróleo no Nordeste
• Parque industrial e café no Sudeste
• Crescimento da região e “deserto” no norte no
Centro-Oeste
• Turismo e imigração no Sul


são alguns exemplos
No livro “Latifúndios e Reforma Agrária no Brasil” o
autor traz problemas relacionados à concentração de
propriedade, a interferência do Estado no processo de
produção, no espaço agrário e na sua organização.
Mostra que o governo nunca visou a participação de
grupos     rurais       na   posse   de   terra   (reforma
agrária), também discute problemas ecológicos, já que
o capitalismo e o seu modo de produção vem crescendo
cada vez mais. Manoel, sobre o Nordeste, afirmara que
“o grande problema do semi-árido não é de ordem
física. Ele é social.
Caio       Prado      Júnior    (1907-1990)
apresenta uma divisão interessante da
estrutura    social     no     campo,   para
explicar a concentração da estrutura
agrária:


• Fazendeiro: capitalista, explora a terra visando lucro.
• Assalariado: não tendo terra própria, trabalha para o
fazendeiro
• Pequeno     proprietário:     depende   da   terra   para
sobreviver (moradia, estabilidade)
Faz também uma divisão das
propriedades, classificando-as em:
• Pequenas: até 25 alqueires*
• Médias: até 100 alqueires*
• Grandes: mais de 100 alqueires*

* alqueire Paulista= 2,42 hectares; alqueire mineiro (RJ e GO
também) = 4,84 hectares; 1 hectare (ha) = 10.000m2 (um quarteirão
quadrado, com lados de 100m)


Já na década de 40, Prado júnior dizia que “(...) o
problema fundiário no Estado de São Paulo está
diretamente ligado ao processo de ocupação das terras
e das atividades agrícolas desenvolvidas”. (Alves, 2010)
Concluindo     sua   tese,   Alves   (2010)   sintetiza
comentando que, “(...) no caso da geografia agrária
brasileira, o conceito de gênero de vida utilizado na
geografia clássica, de origem francesa lablachiana,
foi esquecido pela geografia no final da década de
1960”.


O autor também alerta para os aspectos positivos e
negativos de uma abordagem regional dos trabalhos
geográficos:
Positivos: altos níveis de detalhamento resultantes
desses trabalhos, além do convívio mais próximo dos
pesquisadores com a população dos locais estudados;



Negativos: essa abordagem exigiria a construção de
trabalhos tão amplos para contemplar todo o território
brasileiro, que esbarraria nos inúmeros contrastes
presentes em cada Estado e na grande variedade de
temáticas observadas em seus municípios.
Referências
ALVES, Flamarion Dutra. Trajetória teórico-metodológica da geografia agrária
brasileira: a produção em períodos científicos de 1939-2009. Rio Claro:
[s.n.], 2010.
ANDRADE, Manuel Correia de. 1922 - Latifúndio e Reforma agrária no Brasil. São
Paulo: Duas Cidades, 1980.
__________ Paisagens e Problemas do Brasil. 1ª edição: 1968. Editora
Brasiliense, 1970.
FERREIRA, Darlene Aparecida de. Mundo Rural e Geografia: geografia agrária no
Brasil: 1930-1990. São Paulo: Ed. Da UNESP, 2002.
GUSMÃO, Rivaldo Pinto. Os estudos de geografia rural no Brasil in Revista de
Geografia Agrária, v 1 nº 2, p 3-11, agosto 2006.
MONBEIG, Pierre. Pioneiros e fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec:
Polis, 1984.

Internet

CEDIN – Centro de Direito Internacional: www.cedin.com.br > acesso em 18 de
março de 2011.
Fundação Joaquim Nabuco: www.fundaj.gov.br > acesso em 17 de março de
2011.
Wikipédia: pt.wikipedia.org > acesso em 17 de março de 2011.

                                                                 FIM

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Geografia clássica no contexto braisleiro

  • 1. Geografia Rural Professor: Enéas Rente Ferreira Geografia Clássica no contexto brasileiro Charlenne Suellen Bonaldo Everaldo de Quadros Luis Carlos Antonelli
  • 2. INTERNACIONAL A Geografia consolida-se como ciência a partir da “Escola Alemã”, no séc. XIX quando Alexander Von Humboldt, Karl Ritter e Friedrich Ratzel lançam as “bases” para os estudos modernos da disciplina. • Geografia como “ciência da superfície terrestre” • Marcada por dicotomias como: física e humana; geral e regional. • Pensamento determinista predominante.
  • 3. Ainda no séc. XIX, Paul Vidal de La Blache, o grande expoente da Geografia na “Escola Francesa”, lança um novo paradigma geográfico: integração entre homem e natureza na composição do espaço. Juntamente com Richard Hartshorne, consolida a idéia de “Regionalismo” (estudo das unidades componentes da diversidade da superfície terrestre).
  • 4. • Possibilismo (no contexto geográfico, termo utilizado pelo historiador Lucien Febvre) • Ação do homem transformando o espaço. Na década de 30 do séc. XX o geógrafo norte- americano Carl Sauer propõe a divisão da Geografia em “Humana” e “Cultural”. Seu compatriota P. W. Brian cria a noção de “Área Cultural” (estudo da identidade cultural dos lugares e pessoas).
  • 5. BRASIL Segundo Darlene Ap. de Oliveira Ferreira, “A Geografia [no Brasil], até as décadas de 1930 e 1940, apresentava uma divisão dual acentuada: Física e Humana. Nos aspectos humanos, a prioridade era dada aos estudos econômicos que tinham, na agricultura, o interesse principal.
  • 6. A hegemonia da agricultura fez com que não houvesse necessidade de definir um campo de estudo específico. O papel prioritário desempenhado pela atividade agrícola, no período, colocou-o como temática principal dos trabalhos”. (2001, 2002)
  • 7. Flamarion Alves (2010), citando Diniz (1984), apresenta um quadro-síntese que proporciona uma boa compreensão dos períodos da geografia agrária no Brasil:
  • 8. Enfocando o período da geografia clássica, Gusmão (1978) escreve que “Os estudos rurais que tinham como preocupação fundamental a análise das diferenciações de áreas rurais desenvolveram-se, principalmente, desde a década de 40 e se estenderam, preferencialmente, até o início da década de 1970” e também “Ainda nesse mesmo período assumem grande importância os estudos de frentes pioneiras (...)”
  • 9. Dessa forma, podemos compreender a importância do trabalho de Pierre Monbeig que, seguindo as bases metodológicas sistematizadas por La Blache e inspirado por seus mestres Albert Demangeon e Henri Hauser, realizou, entre tantos trabalhos geográficos no Brasil, um importante estudo sobre a expansão do cultivo do café e da expansão da malha ferroviária, que acompanhava esse cultivo por todo o Estado de São Paulo (1950).
  • 10. Manuel Correia de Andrade é um autor muito importante para a Geografia Agrária no Brasil. Seus estudos e obras tiveram como enfoque o nordeste brasileiro onde ele trata de assuntos rurais, sociais e econômicos. Defendia reforma agrária e afirmava que a falta desta era o problema no País. Teve importante influencia dos pensadores Pierre Monbeig, Josué de Castro, Caio Prado Júnior, Gilberto Freyre e Nelson Werneck Sodré (apesar de divergências com o último), entre outros.
  • 11. Flamarion Alves (pág.215) cita: “(...) fica difícil tentar classificar Andrade em alguma corrente da geografia, pois sempre teve uma posição critica quanto às desigualdades sociais no Brasil, mas a forma da maioria de seus textos são ricos em descrições...” No livro “Paisagens e Problemas do Brasil”, ele fala desde Amazônia até o Sul do país abordando e descreve pontos de cada um.
  • 12. • Exploração de recursos minerais na Amazônia • Pecuária e agricultura no Meio-Norte • Seca e petróleo no Nordeste • Parque industrial e café no Sudeste • Crescimento da região e “deserto” no norte no Centro-Oeste • Turismo e imigração no Sul são alguns exemplos
  • 13. No livro “Latifúndios e Reforma Agrária no Brasil” o autor traz problemas relacionados à concentração de propriedade, a interferência do Estado no processo de produção, no espaço agrário e na sua organização. Mostra que o governo nunca visou a participação de grupos rurais na posse de terra (reforma agrária), também discute problemas ecológicos, já que o capitalismo e o seu modo de produção vem crescendo cada vez mais. Manoel, sobre o Nordeste, afirmara que “o grande problema do semi-árido não é de ordem física. Ele é social.
  • 14. Caio Prado Júnior (1907-1990) apresenta uma divisão interessante da estrutura social no campo, para explicar a concentração da estrutura agrária: • Fazendeiro: capitalista, explora a terra visando lucro. • Assalariado: não tendo terra própria, trabalha para o fazendeiro • Pequeno proprietário: depende da terra para sobreviver (moradia, estabilidade)
  • 15. Faz também uma divisão das propriedades, classificando-as em: • Pequenas: até 25 alqueires* • Médias: até 100 alqueires* • Grandes: mais de 100 alqueires* * alqueire Paulista= 2,42 hectares; alqueire mineiro (RJ e GO também) = 4,84 hectares; 1 hectare (ha) = 10.000m2 (um quarteirão quadrado, com lados de 100m) Já na década de 40, Prado júnior dizia que “(...) o problema fundiário no Estado de São Paulo está diretamente ligado ao processo de ocupação das terras e das atividades agrícolas desenvolvidas”. (Alves, 2010)
  • 16. Concluindo sua tese, Alves (2010) sintetiza comentando que, “(...) no caso da geografia agrária brasileira, o conceito de gênero de vida utilizado na geografia clássica, de origem francesa lablachiana, foi esquecido pela geografia no final da década de 1960”. O autor também alerta para os aspectos positivos e negativos de uma abordagem regional dos trabalhos geográficos:
  • 17. Positivos: altos níveis de detalhamento resultantes desses trabalhos, além do convívio mais próximo dos pesquisadores com a população dos locais estudados; Negativos: essa abordagem exigiria a construção de trabalhos tão amplos para contemplar todo o território brasileiro, que esbarraria nos inúmeros contrastes presentes em cada Estado e na grande variedade de temáticas observadas em seus municípios.
  • 18. Referências ALVES, Flamarion Dutra. Trajetória teórico-metodológica da geografia agrária brasileira: a produção em períodos científicos de 1939-2009. Rio Claro: [s.n.], 2010. ANDRADE, Manuel Correia de. 1922 - Latifúndio e Reforma agrária no Brasil. São Paulo: Duas Cidades, 1980. __________ Paisagens e Problemas do Brasil. 1ª edição: 1968. Editora Brasiliense, 1970. FERREIRA, Darlene Aparecida de. Mundo Rural e Geografia: geografia agrária no Brasil: 1930-1990. São Paulo: Ed. Da UNESP, 2002. GUSMÃO, Rivaldo Pinto. Os estudos de geografia rural no Brasil in Revista de Geografia Agrária, v 1 nº 2, p 3-11, agosto 2006. MONBEIG, Pierre. Pioneiros e fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec: Polis, 1984. Internet CEDIN – Centro de Direito Internacional: www.cedin.com.br > acesso em 18 de março de 2011. Fundação Joaquim Nabuco: www.fundaj.gov.br > acesso em 17 de março de 2011. Wikipédia: pt.wikipedia.org > acesso em 17 de março de 2011. FIM