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Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM
A Literatura no
Almanach Uberabense:
1895-1911
Graduanda: Josiane Amaral de Amorim
Orientador: Dr. Ozíris Borges Filho
Área temática: Teoria Literária
Introdução
• “[...]A memória assim registrada e
conservada constituiu e constitui ainda a
base de toda atividade humana: a
existência de um grupo social seria
impossível sem o registro da memória, ou
seja, sem os arquivos’.” Lodolini (1990,
apud JARDIM, 1995, p. 4)
Objetivos e Metodologia
• Nosso objetivo é pesquisar sobre o surgimento
do Almanach Uberabense, fazer sua descrição e
digitalizar todas esses periódicos para a
conservação e preservação do patrimônio
histórico cultural de Uberaba.
• A metodologia: levantamentos de fontes
documentais e bibliográficas referentes à
Literatura nos Almanachs Uberabenses no Arquivo
Público de Uberaba.
O que é Almanach?
• (PARK, 2004, p. 32): palavra de origem árabe al, e
manach, significa computar, contar.
• Ferreira (2008, p. 111) define “Almanaque”
como “publicação que, além de calendário
completo, contém matéria recreativa, humorística,
científica, literária e informativa.”
Para Correia e Guerreiro (1986):
• Publicação anual, de consulta fácil;
• Estrutura: variada;
• Presença constante de referências cronológicas e de um
calendário completo;
• Conteúdo: conhecimentos científicos, assuntos
recreativos, humorísticos, religiosos, curiosidades,
conselhos, previsões astrológicas, provérbios, algumas
poesias, contos e fábulas.
Almanachs no Brasil
• Segunda metade do séc.
XIX
• Almanaque para a cidade
da Bahia, 1812.
• Almanach Laemmert,
(Eduardo e Henrique
Laemmert),
• Publicado anualmente
pela Corte Real entre 1844
e 1889
O número 1 de "O Tico-Tico" - 11 de
outubro de 1905
O Tico-Tico
Almanachs de Farmácia
• Produzido no Rio de Janeiro
e distribuída para todo o
Brasil de 1919 até o final dos
anos 1970.
• Lançado em 1920, foi
criado pelo
farmacêutico Cândido
Fontoura, distribuído
gratuitamente.
• Monteiro Lobato foi
seu editor e
ilustrador!
Panorama histórico literário de Uberaba no
séc. XIX
• A vida literária uberabense surgiu em meados
de 1820;
• Precursores:
• Vigário Silva
• Padre Zeferino
• João Joaquim da Silva Guimarães
Bernardo Guimarães
Padre Manuel
Instituições notáveis de ensino:
• Em 1856, Uberaba se transformou num importante
centro econômico e comercial o que culminou para
o crescimento intelectual, atraindo instituições de
ensino, imprensa, escritores, jornalistas e
prosadores para a cidade.
• Colégio Nossa Senhora das Dores – 1885 –
• Ginásio Diocesano – 1903 –
• Várias associações literárias também
surgiram em 1860, porém existiram por
um curto período de tempo.
• 1904, funda-se o Grêmio Literário
Bernardo Guimarães, o qual hoje é a atual
Biblioteca Bernardo Guimarães.
Escritores Uberabenses no
Almanach
• Manoel Filipe;
• Bernardo Guimarães;
• Elviro Novais;
• Artur costa;
• Antônio Artiaga;
• Andrade Júnior;
• Felício Buarque;
• João Correia de Morais;
• Quintiliano Jardim Júnior;
• Egídio Andrade;
• Zacarias de Mello;
• Aurélio Vaz;
• Antônio Borges Sampaio;
• Elisiário de Vasconcelos;
• Arlindo Costa;
• Desidério Ferreira de
Melo;
• Francisco Jardim;
• Atanásio Saltão e
• Diocleciano Vieira.
• Enfim, foi nesse meio cultural e de
desenvolvimento da cidade da Uberaba
no final do Séc. XIX que surgiu o
Almanach Uberabense. Que foi criado em
prol do engrandecimento intelectual,
social, comercial e material da cidade
mineira.
Alm. de 1895
Os anuários
Alm. Uberabense 1895 Alm. Uberabense 1903 Alm. Uberabense 1904 Alm. Uberabense 1905 Alm. Uberabense 1906
Alm. Uberabense 1907 Alm. Uberabense 1908 Alm. Uberabense 1909 Alm. Uberabense 1910 Alm. Uberabense 1911
Análise descritiva: organização
e conteúdo da obra
• Os Almanachs Uberabenses são divididos
em partes:
• Parte introdutória continha:
• Carta aos leitores:
Biografias
Alm. 1906
Primeira Parte
Alm.1907
Alm. 1906
Expediente
Alm. 1906
Calendário
Cronologia
Serviços prestados pelos correios
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Anúncios
Segunda parte
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Provérbios
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Enigmas
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Alm. 1906
1º de Maio
Proletarios do universo,
Este dia todo vosso,
Por mais que á rima do verso
Queira cantal-o não posso.
Sinto-me tão pequenino
Perante ideias tão grandes,
Que bem pareço um menino
De joelhos junctos aos Andes.
Proletarios, sempre unidos,
Como contas d’um rosário,
Todos nós somos remidos
Pelo sangue do Calvário.
Esquecei-vos d’amargura,
N’estes momentos festivos,
De vossa sorte, tão dura
Por serdes ainda captivos.
Por tanto tempo sugado
Pela mão do ouro-rei,
O vosso suôr sagrado
Reclama agora uma lei.
Finda a festa, mãos a obra
Com todo ardor e vontade,
Ante vós já se desdobra
O painel da liberdade.
Contos
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Instruções
Ensaios e Artigos:
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Alm. 1906
Pensamentos
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Terceira Parte
Inúmeros anúncios
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Alm. 1906
Índice
Alm. 1906
Considerações finais:
• Acesso às obras através da digitalização.
• Resgate da herança literária que fora tão rica e
apreciada por muitos no passado.
• Que a conservação dessa obra ainda traga muitos
frutos e sirva de objeto de estudos para muitas
áreas, principalmente para os historiadores e
amantes das letras.
Referências:
• BILHARINHO, Guido. A poesia em Uberaba: do modernismo à vanguarda. Uberaba: Instituto triangulino de cultura, 2003.
• BILHARINHO, Guido. Uberaba: dois séculos de história. 2ª ed. Uberaba: Instituto Triangulino de Cultura, 2010.
• CASTRO, Pérola Maria Goldfeder e. Inventário do espaço e da vida: Imagens e representações do Sul de Minas Gerais no Almanach Sul-Mineiro, 1874.
Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH, São Paulo, julho, 2011. Disponível
em:<http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1307754278_ARQUIVO_PerolaMariaG.Castro-ArtigosSNHANPUH20011.pdf>.
Acesso em: 28 mar. 2012.
• CORREIA, J. David Pinto; GUERREIRO, Manuel Viegas. Almanaques ou a Sabedoria e as Tarefas do Tempo. Revista ICLAP, vol. 6,
Agosto/Dezembro de 1986, 43-52.
• COSTA, Arthur; VIEIRA, Diocleciano; (Orgs.). Almanach Uberabense. Rio de Janeiro, 1895.
• DALBÉRIO, Osvaldo; DALBÉRIO, Maria Célia Borges. Metodologia científica: desafios e caminhos. São Paulo: Paulus, 2009.
• FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio: o minidicionário da língua portuguesa. 7.ed. Curitiba: Positivo, 2008. 111p.
• GALZERANI, Maria Carolina Bovério. O almanaque, a locomotiva da cidade moderna: Campinas, décadas de 1870-1880. 1998. 341f. Tese (Doutorado
em História) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1998. Disponível em: <
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000186782&fd=y> Acesso em: 28 de mar. 2012.
• JARDIM, José Maria. A invenção da memória nos arquivos públicos. Ciência da Informação. V. 25, n. 2, 1995.
• LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Na república Velha, a formação de um gênero novo. Indústria cultural & renovação literária. In: _________.
Literatura infantil brasileira: história & histórias. 4. Ed. São Paulo: Ática, 1988.
• MENDONÇA, José: História de Uberaba. Edição Academia de Letras do Triângulo Mineiro Bolsa de Publicações do Município de Uberaba,
1974.
• NABUT, Jorge Alberto. Almanaque Uberabense, a joia rara das revistas In Jornal da Manhã, Uberaba, 4, fev. 1990.
• PARK, Margareth Brandini. Histórias e leituras de almanaques no Brasil. Campinas, SP: [s.n.], 1998. P219h.Tese de doutorado. Disponível
em:<http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000134324&fd=y> Acesso em: 28 de mar. 2012.
• PONTES, Hildebrando. História de Uberaba e a civilização no Brasil central. Edição Academia de Letras do Triângulo Mineiro, 1970.
• PRATA, Edson. Apontamentos para a História da Literatura em Uberaba. In Revista Convergência nº 11, 1981.
• SOUZA, Arédio de; VIEIRA, Diocleciano (Orgs.). Almanach Uberabense. Uberaba: Livraria do Século XX, 1903.
• SOUZA, Arédio de; VIEIRA, Diocleciano (Org.). Almanach Uberabense. Uberaba: Livraria do Século XX, 1904.
• SOUZA, Arédio de. (Org.) Almanach Uberabense. Uberaba: Livraria do Século XX, 1905.
• SOUZA, Arédio de (Org.). Almanach Uberabense. Uberaba: Livraria do Século XX, 1906.
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A literatura nos Almanaques Uberabenses - Josiane Amaral

  • 1. Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM A Literatura no Almanach Uberabense: 1895-1911 Graduanda: Josiane Amaral de Amorim Orientador: Dr. Ozíris Borges Filho Área temática: Teoria Literária
  • 2. Introdução • “[...]A memória assim registrada e conservada constituiu e constitui ainda a base de toda atividade humana: a existência de um grupo social seria impossível sem o registro da memória, ou seja, sem os arquivos’.” Lodolini (1990, apud JARDIM, 1995, p. 4)
  • 3. Objetivos e Metodologia • Nosso objetivo é pesquisar sobre o surgimento do Almanach Uberabense, fazer sua descrição e digitalizar todas esses periódicos para a conservação e preservação do patrimônio histórico cultural de Uberaba. • A metodologia: levantamentos de fontes documentais e bibliográficas referentes à Literatura nos Almanachs Uberabenses no Arquivo Público de Uberaba.
  • 4. O que é Almanach? • (PARK, 2004, p. 32): palavra de origem árabe al, e manach, significa computar, contar. • Ferreira (2008, p. 111) define “Almanaque” como “publicação que, além de calendário completo, contém matéria recreativa, humorística, científica, literária e informativa.”
  • 5. Para Correia e Guerreiro (1986): • Publicação anual, de consulta fácil; • Estrutura: variada; • Presença constante de referências cronológicas e de um calendário completo; • Conteúdo: conhecimentos científicos, assuntos recreativos, humorísticos, religiosos, curiosidades, conselhos, previsões astrológicas, provérbios, algumas poesias, contos e fábulas.
  • 6. Almanachs no Brasil • Segunda metade do séc. XIX • Almanaque para a cidade da Bahia, 1812. • Almanach Laemmert, (Eduardo e Henrique Laemmert), • Publicado anualmente pela Corte Real entre 1844 e 1889
  • 7. O número 1 de "O Tico-Tico" - 11 de outubro de 1905 O Tico-Tico
  • 8. Almanachs de Farmácia • Produzido no Rio de Janeiro e distribuída para todo o Brasil de 1919 até o final dos anos 1970.
  • 9. • Lançado em 1920, foi criado pelo farmacêutico Cândido Fontoura, distribuído gratuitamente. • Monteiro Lobato foi seu editor e ilustrador!
  • 10. Panorama histórico literário de Uberaba no séc. XIX • A vida literária uberabense surgiu em meados de 1820; • Precursores: • Vigário Silva • Padre Zeferino • João Joaquim da Silva Guimarães Bernardo Guimarães Padre Manuel
  • 11. Instituições notáveis de ensino: • Em 1856, Uberaba se transformou num importante centro econômico e comercial o que culminou para o crescimento intelectual, atraindo instituições de ensino, imprensa, escritores, jornalistas e prosadores para a cidade. • Colégio Nossa Senhora das Dores – 1885 – • Ginásio Diocesano – 1903 –
  • 12. • Várias associações literárias também surgiram em 1860, porém existiram por um curto período de tempo. • 1904, funda-se o Grêmio Literário Bernardo Guimarães, o qual hoje é a atual Biblioteca Bernardo Guimarães.
  • 13. Escritores Uberabenses no Almanach • Manoel Filipe; • Bernardo Guimarães; • Elviro Novais; • Artur costa; • Antônio Artiaga; • Andrade Júnior; • Felício Buarque; • João Correia de Morais; • Quintiliano Jardim Júnior; • Egídio Andrade; • Zacarias de Mello; • Aurélio Vaz; • Antônio Borges Sampaio; • Elisiário de Vasconcelos; • Arlindo Costa; • Desidério Ferreira de Melo; • Francisco Jardim; • Atanásio Saltão e • Diocleciano Vieira.
  • 14. • Enfim, foi nesse meio cultural e de desenvolvimento da cidade da Uberaba no final do Séc. XIX que surgiu o Almanach Uberabense. Que foi criado em prol do engrandecimento intelectual, social, comercial e material da cidade mineira.
  • 16. Os anuários Alm. Uberabense 1895 Alm. Uberabense 1903 Alm. Uberabense 1904 Alm. Uberabense 1905 Alm. Uberabense 1906 Alm. Uberabense 1907 Alm. Uberabense 1908 Alm. Uberabense 1909 Alm. Uberabense 1910 Alm. Uberabense 1911
  • 17. Análise descritiva: organização e conteúdo da obra • Os Almanachs Uberabenses são divididos em partes: • Parte introdutória continha: • Carta aos leitores:
  • 34.
  • 35. 1º de Maio Proletarios do universo, Este dia todo vosso, Por mais que á rima do verso Queira cantal-o não posso. Sinto-me tão pequenino Perante ideias tão grandes, Que bem pareço um menino De joelhos junctos aos Andes. Proletarios, sempre unidos, Como contas d’um rosário, Todos nós somos remidos Pelo sangue do Calvário. Esquecei-vos d’amargura, N’estes momentos festivos, De vossa sorte, tão dura Por serdes ainda captivos. Por tanto tempo sugado Pela mão do ouro-rei, O vosso suôr sagrado Reclama agora uma lei. Finda a festa, mãos a obra Com todo ardor e vontade, Ante vós já se desdobra O painel da liberdade.
  • 38.
  • 44.
  • 50. Considerações finais: • Acesso às obras através da digitalização. • Resgate da herança literária que fora tão rica e apreciada por muitos no passado. • Que a conservação dessa obra ainda traga muitos frutos e sirva de objeto de estudos para muitas áreas, principalmente para os historiadores e amantes das letras.
  • 51. Referências: • BILHARINHO, Guido. A poesia em Uberaba: do modernismo à vanguarda. Uberaba: Instituto triangulino de cultura, 2003. • BILHARINHO, Guido. Uberaba: dois séculos de história. 2ª ed. Uberaba: Instituto Triangulino de Cultura, 2010. • CASTRO, Pérola Maria Goldfeder e. Inventário do espaço e da vida: Imagens e representações do Sul de Minas Gerais no Almanach Sul-Mineiro, 1874. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH, São Paulo, julho, 2011. Disponível em:<http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1307754278_ARQUIVO_PerolaMariaG.Castro-ArtigosSNHANPUH20011.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2012. • CORREIA, J. David Pinto; GUERREIRO, Manuel Viegas. Almanaques ou a Sabedoria e as Tarefas do Tempo. Revista ICLAP, vol. 6, Agosto/Dezembro de 1986, 43-52. • COSTA, Arthur; VIEIRA, Diocleciano; (Orgs.). Almanach Uberabense. Rio de Janeiro, 1895. • DALBÉRIO, Osvaldo; DALBÉRIO, Maria Célia Borges. Metodologia científica: desafios e caminhos. São Paulo: Paulus, 2009. • FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio: o minidicionário da língua portuguesa. 7.ed. Curitiba: Positivo, 2008. 111p. • GALZERANI, Maria Carolina Bovério. O almanaque, a locomotiva da cidade moderna: Campinas, décadas de 1870-1880. 1998. 341f. Tese (Doutorado em História) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1998. Disponível em: < http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000186782&fd=y> Acesso em: 28 de mar. 2012. • JARDIM, José Maria. A invenção da memória nos arquivos públicos. Ciência da Informação. V. 25, n. 2, 1995. • LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Na república Velha, a formação de um gênero novo. Indústria cultural & renovação literária. In: _________. Literatura infantil brasileira: história & histórias. 4. Ed. São Paulo: Ática, 1988.
  • 52. • MENDONÇA, José: História de Uberaba. Edição Academia de Letras do Triângulo Mineiro Bolsa de Publicações do Município de Uberaba, 1974. • NABUT, Jorge Alberto. Almanaque Uberabense, a joia rara das revistas In Jornal da Manhã, Uberaba, 4, fev. 1990. • PARK, Margareth Brandini. Histórias e leituras de almanaques no Brasil. Campinas, SP: [s.n.], 1998. P219h.Tese de doutorado. Disponível em:<http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000134324&fd=y> Acesso em: 28 de mar. 2012. • PONTES, Hildebrando. História de Uberaba e a civilização no Brasil central. Edição Academia de Letras do Triângulo Mineiro, 1970. • PRATA, Edson. Apontamentos para a História da Literatura em Uberaba. In Revista Convergência nº 11, 1981. • SOUZA, Arédio de; VIEIRA, Diocleciano (Orgs.). Almanach Uberabense. Uberaba: Livraria do Século XX, 1903. • SOUZA, Arédio de; VIEIRA, Diocleciano (Org.). Almanach Uberabense. Uberaba: Livraria do Século XX, 1904. • SOUZA, Arédio de. (Org.) Almanach Uberabense. Uberaba: Livraria do Século XX, 1905. • SOUZA, Arédio de (Org.). Almanach Uberabense. Uberaba: Livraria do Século XX, 1906. • SOUZA, Arédio de (Org.). Almanach Uberabense. Uberaba: Livraria do Século XX, 1907. • SOUZA, Arédio de (Org.). Almanach Uberabense. Uberaba: Livraria do Século XX, 1908. • SOUZA, Arédio de (Org.). Almanach Uberabense. Uberaba: Livraria do Século XX, 1909. • SOUZA, Arédio de (Org.). Almanach Uberabense. Uberaba: Livraria do Século XX, 1910. • SOUZA, Arédio de (Org.). Almanach Uberabense. Uberaba: Livraria do Século XX, 1911.