Apresentação por JoBelo.

1. O Flâneur, a Cidade e a Vida Pública Virtual Mike Featherstone

2. Na visão de Benjamin da Paris do século XIX, o flâneur éum tipo importante, porque aponta para a posição central da locomoção na vida social:

3. ele é constantemente invadido por ondas de experiências novas e desenvolve percepções enquanto cruza a paisagem urbana e as multidões.

5. Mas, se era pra Benjamim tanto um fenômeno essencial para entender a cidade moderna – a metrópole emergente da modernidade –, quanto parte do aparato metodológico com o qual buscava modelar essa mesma cidade, em que medida o flâneur é ainda significativo atualmente?

10. Ou a cidade contemporânea, vista por muitos como crescentemente destituída de espaços públicos (os ‘espaços sem lugar’) é incapaz de acomodar a flânerie?

11. Deveríamos considerar a flânerie como uma forma de uma época e de um lugar específicos, que não existem mais?

17. Que diferença faz a velocidade?

18. A flânerie será possível dentro de um veículo em movimento, com graus variados de privação sensorial?

22. Falar do flâneur, portanto, levanta uma série de questões sobre a natureza da vida pública contemporânea e sobre a relação da experiência estética dos espaços públicos e as possibilidades que esses espaços apresentam para a cidadania.

23. Ao mesmo tempo, o próprio lado físico da cidade gera não apenas a leitura formal do plano, mas também memórias coletivas e individuais.

27. Na trilha de Bataille, é possível ver a cidade como uma alegoria dos mortos, com os prédios servindo de monumentos com faces vazias a serem preenchidas por aqueles que viveram.