Aula demonstrativa do Curso de Análise de Informações para Concurso TCU. A matéria é uma novidade do edital.
Veja o curso completo no site: https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/analise-de-informacoes-p-tcu-2015-auditor-7160/
1. Aula 00
Análise de Informações p/ TCU-2015 - Auditor
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AULA 00: Bancos de dados 1ª Parte
SUMÁRIO PÁGINA
Motivação para o curso 1
Cronograma 3
Apresentação 4
1.Bancos de Dados: Conceitos Básicos 5
1.1 Definições 5
1.2 SGBD 8
1.3 Características de um banco de dados 10
1.4 Vantagens da abordagem SGBD 13
1.5 Desvantagens da abordagem SGBD 13
1.6 Arquitetura três esquemas de um SGBD 14
1.7 Categorias de modelos de dados 16
1.8 Tipos de modelos de dados 19
Considerações Finais 23
Olá a todos! E sejam bem-vindos ao projeto Análise de Informações
para o cargo de Auditor Federal de Controle Externo (AG e TI) do Tribunal
de Contas da União!
conhecimentos gerais, para ambos os cargos de Auditor, Auditoria
Governamental e Tecnologia da Informação. Afinal, Análise de Informações
não é uma matéria formal , com livros, didática e bibliografia consolidada.
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Mas nós, é claro, conhecemos o conteúdo, que é oriundo de tópicos
esparsos de TI. E nós vamos transmiti-lo a você, para que faça uma
excelente prova.
Vem comigo?
Pois bem, e como serão distribuídas as nossas aulas?
Observação importante: este curso é protegido por direitos
autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera,
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá
outras providências.
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e
prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o
trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente
através do site Estratégia Concursos ;-)
Observação importante II: todo o conteúdo deste curso
encontra-se completo em nossos textos escritos. As
videoaulas visam reforçar o aprendizado, especialmente para
aqueles que possuem maior facilidade de aprendizado com
vídeos e/ou querem ter mais uma opção para o aprendizado.
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Aula 00 1 Dado, informação, conhecimento e inteligência. Dados
estruturados e não estruturados. Dados abertos. Coleta, tratamento,
armazenamento, integração e recuperação de dados. 2 Banco de dados
relacionais: conceitos básicos e características. Metadados. Tabelas,
visões (views) e índices. Chaves e relacionamentos. (1ª parte)
Aula 01 1 Dado, informação, conhecimento e inteligência. Dados
estruturados e não estruturados. Dados abertos. Coleta, tratamento,
armazenamento, integração e recuperação de dados. 2 Banco de dados
relacionais: conceitos básicos e características. Metadados. Tabelas, visões
(views) e índices. Chaves e relacionamentos. (2ª Parte)
Aula 02 3 Noções de modelagem dimensional: conceito e aplicações. 4
Noções de mineração de dados: conceituação e características. Modelo de
referência CRISP-DM. Técnicas para pré-processamento de dados. Técnicas e
tarefas de mineração de dados. Classificação. Regras de associação. Análise de
agrupamentos (clusterização). Detecção de anomalias. Modelagem preditiva.
Aprendizado de máquina. Mineração de texto.
Aula 03 5 Noções de Big Data: conceito, premissas e aplicação. 6
Visualização e análise exploratória de dados.
Aula 04 8 Lei de Acesso a Informação (Lei nº 12.527/2011): conceitos e
aplicação.
Aula 05 7 Noções de sistemas de informação da Administração Pública
Federal: SIAFI, SIASG e SICONV. Finalidade. Principais informações.
Ilustrado o cronograma, permitam-me que eu me apresente.
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APRESENTAÇÃO
Eu sou Victor Dalton Teles Jesus Barbosa. Minha experiência em concursos
começou aos 15 anos, quando consegui ingressar na Escola Preparatória de
Cadetes do Exército, em 1999. Cursei a Academia Militar das Agulhas Negras,
me tornando Bacharel em Ciências Militares, 1º Colocado em Comunicações, da
turma de 2003.
Em 2005, prestei novamente concurso para o Instituto Militar de
Engenharia, aprovando em 3º lugar. No final de 2009, me formei em Engenharia
da Computação, sendo o 2º lugar da turma no Curso de Graduação. Decidi então
mudar de ares.
Em 2010, prestei concursos para Analista do Banco Central (Área 1
Tecnologia da Informação) e Analista de Planejamento e Orçamento
(Especialização em TI), cujas bancas foram a CESGRANRIO e a ESAF,
respectivamente. Fui aprovado em ambos os concursos e, após uma passagem
pelo Ministério do Planejamento, optei pelo Banco Central do Brasil.
Em 2012, por sua vez, prestei concurso para o cargo de Analista
Legislativo da Câmara dos Deputados, aplicado pela banca CESPE, e, desde
o início de 2013, faço parte do Legislativo Federal brasileiro.
Além disso, possuo as certificações ITIL Foundation, emitida pela EXIN,
e Cobit Foundation, emitida pela ISACA.
Aqui no Estratégia Concursos, já ministrei e ministro cursos para vários
certames, como CGU, Receita Federal, ICMS/PR, ICMS/SP, ISS/SP, ICMS/RJ,
ICMS/MS, ICMS/RS, ICMS/PI, Banco Central, MPU, IBAMA, ANS, Ministério da
Saúde, Polícia Federal, MPOG, PCDF, PRF, TCE-RS, AFT, ANCINE, TCDF, ANATEL,
CNMP, Câmara dos Deputados, Caixa Econômica Federal, cursos para Tribunais,
dentre outros. Além disso, também ministro aulas presenciais em diversos
Estados, cujo feedback dos alunos tem me impulsionado a continuar cada vez
mais a ministrar aulas.
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BANCOS DE DADOS
1. BANCOS DE DADOS: CONCEITOS BÁSICOS
1.1 Definições
Para iniciar nosso estudo, que envolverá a compreensão sobre
bancos de dados, nada melhor do que começar por um tópico explícito do
edital, destacando a diferença entre dado, informação, conhecimento
e inteligência.
Um dado é uma informação quantificada. Pode ser interpretado
também como a menor unidade de informação. Descrevem um
acontecimento, um fato, sem fornecer julgamento nem interpretação. Ex:
Paulo tem 23 anos.
Uma informação é uma abstração produzida a partir dos dados, ou
do processamento dos dados. Ex: Muitos dos nossos clientes são jovens
(informação), uma vez que 80% dos nossos clientes cadastrados
possuem entre 18 e 25 anos (dado).
Conhecimento, por sua vez, envolve uma abstração em um nível
mais profundo, tomando por base os dados e as informações, como forma
de subsidiar decisões. Ex: O nosso produto atrai muitos jovens
(conhecimento extraído com base em dados e informações).
O conhecimento pode Precisamos
enfatizar nosso marketing nesse público alvo , ou precisamos modificar
nosso produto para atingir outras faixas etárias (decisões de negócio),
etc. Quando o conhecimento é aproveitado, alcançamos a inteligência,
que se encontra no topo dessa hierarquia. Veremos mais sobre produção
de conhecimento e inteligência em Business Intelligence (Inteligência de
Negócio).
Entendidos esses aspectos, podemos responder o que é Banco de
Dados.
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banco de dados. Entretanto, a definição correta de banco de dados gira
em torno de duas ideias chave: relacionamento e finalidade.
Um banco de dados é um conjunto de dados relacionados com uma
finalidade específica. Esta finalidade pode a produção de informação,
para determinado público alvo (uma empresa, ou um órgão público, por
exemplo), bem como suportar um negócio (como o estoque de produtos
de um fornecedor, ou um cadastro de funcionários, ou tudo isso junto).
Um banco de dados tem alguma fonte da qual o dado é derivado,
algum grau de interação com eventos no mundo real e um público
interessado no seu conteúdo. Para que um banco de dados seja preciso e
confiável o tempo todo, as mudanças no minimundo (mundo real)
precisam ser refletidas nele o mais breve possível.
Um banco de dados pode ter qualquer tamanho e complexidade. As
informações precisam ser organizadas e gerenciadas de modo que os
usuários possam consultar, recuperar e atualizar os dados quando
necessário.
Um banco de dados pode ser gerado e mantido manualmente ou
computadorizado. Um banco de dados computadorizado pode ser criado e
mantido por um grupo de programas de aplicação específicos para essa
tarefa ou por um sistema gerenciador de banco de dados.
Eu costumo brincar, e acho que isso ajuda a memorizar, que não se
desorganizados não servem para nada; um conjunto dados que se
relacionam, com alguma finalidade, esses sim compõem um Banco de
Dados.
de um sistema, ou
software. Um sistema de venda de produtos online, por exemplo,
provavelmente possui em seu banco de dados uma vasta quantidade de
registros de clientes e produtos. Esses dados provavelmente relacionam-
se através dos pedidos, que devem conter dados dos clientes e dos
produtos. Os pedidos também serão dados. Começou a visualizar?
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Consegue imaginar que, por さtrásざ desse sistema, existe um Banco de Dados?
Nossa próxima definição importante é a de Esquema de Banco de
Dados.
Um esquema do banco de dados é uma coleção de objetos de um
banco de dados que estão disponíveis para um determinado usuário ou
grupo. Os objetos de um esquema são estruturas lógicas que se referem
diretamente aos dados do banco de dados. Eles incluem estruturas, tais
como tabelas, visões, seqüências, procedimentos armazenados,
sinônimos, índices, agrupamentos e links de banco de dados. Falaremos
mais sobre esses elementos ao longo da apostila, fique tranquilo.
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Ou seja, ao se elaborar um sistema, seu projeto de banco de dados é
idealizado em um esquema (como a figura acima).
de um Banco de Dados. O esquema é essa ferramenta utilizada para a
representação do banco como um todo, podendo servir tanto para facilitar
o entendimento do Banco de Dados como para implementar o próprio
Banco de Dados.
Com base no esquema acima, por exemplo, um Administrador de
Dados já consegue criar o Banco. Visualize a imagem acima, veja as
tabelas e os relacionamentos, e não se incomode se estiver entendendo
pouco ou quase nada. Iremos ver e rever essa imagem, explicando os
detalhes dela aos poucos. Tudo bem?
1.2 SGBD
Imagine agora um sistema de uma grande vendedora de produtos
online, ou mesmo o sistema de vendas de uma grande companhia aérea.
Essas empresas vendem produtos e serviços por segundo, para usuários
distribuídos geograficamente pelo mundo inteiro. Deste simples exemplo,
percebe-se que Bancos de Dados precisam de gerenciamento próprio, e
eficiente, para coordenar um volume gigantesco de operações
simultâneas.
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Para tal, existem os Sistemas Gerenciadores de Bancos de
Dados. O SGBD é o conjunto de programas de computador (softwares)
responsáveis pelo gerenciamento de uma (ou mais) base de dados.
Seu principal objetivo é retirar da aplicação cliente (o sistema da empresa
propriamente dito) a responsabilidade de gerenciar o acesso, a
manipulação e a organização dos dados. O SGBD disponibiliza uma
interface para que seus clientes possam incluir, alterar ou consultar dados
previamente armazenados. Em bancos de dados relacionais a interface é
constituída pelas APIs (Application Programming Interface) ou drivers do
SGBD, que executam comandos na linguagem SQL (Structured Query
Language).
Certamente você já ouviu falar de alguns SGBDs, como o Oracle, o
IBM DB2, o Microsoft SQL Server, MySQL, ou até mesmo o
PostgreSQL, que é gratuito.
Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados: softwares comerciais.
Os SGBDs facilitam o processo de definição, construção, manipulação
e compartilhamento de bancos de dados entre diversos usuários e
aplicações.
e restrições dos dados a serem armazenados.
em algum meio controlado pelo SGBD.
es no banco de dados
como consultas para recuperar dados específicos, atualização que reflita
mudanças no minimundo e geração de relatórios com base nos dados.
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programas acessem-no simultaneamente.
Outras funções importantes fornecidas pelo SGBD incluem proteção e
manutenção do banco de dados por um longo período. A proteção pode
ser contra defeitos (falhas) de hardware e software ou contra acesso não
autorizado ou malicioso (segurança). A manutenção permite a evolução
do sistema de banco de dados ao longo do ciclo de vida, à medida que os
requisitos mudem com o tempo.
Sistema de Banco de Dados: ilustração
1.3 Características de um banco de dados
Na abordagem de banco de dados, um único repositório mantém
dados que são definidos uma vez e depois acessados por vários usuários.
Os nomes ou rótulos de dados são definidos uma vez, e usados
repetidamente por consultas, transações e aplicações.
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Natureza de Autodescrição de um Sistema de Banco de Dados
Na abordagem de banco de dados, seu sistema contém não apenas o
banco de dados, mas também uma definição ou descrição completa de
sua estrutura e restrições.
Essa definição é armazenada no catálogo do SGBD (falaremos mais
sobre ele adiante). A informação armazenada no catálogo é chamada
metadados (também será melhor explicado posteriormente).
O catálogo é usado pelo software de SGBD e também pelos usuários
do banco de dados que precisam de informações sobre a estrutura do
banco de dados (tipo e o formato dos dados). O software SGBD precisa
trabalhar de forma satisfatória com qualquer quantidade de aplicações de
banco de dados.
Isolamento Entre Programas e Dados, e Abstração de Dados
Na maioria dos casos, qualquer mudança na estrutura de dados do
SGBD não exige mudanças nos programas que acessam o banco de
dados. A estrutura dos arquivos de dados é armazenada no catálogo do
SGBD separadamente dos programas de acesso.
Essa propriedade é chamada de independência programa-dados.
Em alguns tipos de sistemas de banco de dados os usuários podem
definir operações (funções ou métodos) sobre como os dados como parte
das definições de banco de dados. A interface de uma operação inclui o
nome da operação e os tipos de dados de seus argumentos (parâmetros).
A implementação (método) da operação é especificada separadamente e
pode ser alterada sem afetar a interface. Isso é chamado de
independência programa-operação.
A independência programa-dados e a independência programa-
operação só são possíveis em virtude de uma característica do SGBD, que
é a abstração de dados.
Um SGBD oferece aos usuários uma representação conceitual de
dados, que não inclui muitos detalhes de como os dados são armazenados
ou como as operações são implementadas. Um modelo de dados é um
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tipo de abstração de dados usado para oferecer essa representação
conceitual.
Na abordagem de banco de dados, a estrutura detalhada e a
organização de cada arquivo são armazenadas no catálogo. Os usuários
do banco de dados e os programas de aplicação se referem à
representação conceitual dos arquivos, e o SGBD extrai os detalhes do
armazenamento do arquivo do catálogo quando estes são necessários
para os módulos de acesso a arquivo do SGBD.
Suporte para Múltiplas Visões dos Dados
Cada usuário do banco de dados pode exigir um ponto de vista ou
visão (view) diferente do banco de dados. Uma visão pode ser um
subconjunto do banco de dados ou conter dado virtual que é derivado dos
arquivos de banco de dados, mas não estão armazenados explicitamente.
Um SGBD multiusuário precisa oferecer facilidades para definir
múltiplas visões.
Compartilhamento de Dados e Processamento de Transação
Multiusuário
Um SGBD multiusuário precisa permitir que múltiplos usuários
acessem o banco de dados ao mesmo tempo. O SGBD precisa incluir um
software de controle de concorrência para garantir que vários usuários
tentando atualizar o mesmo dados faça isso de uma maneira controlada,
de modo que o resultado dessas atualizações seja correto. Esses tipos de
aplicações são chamados OLTP (On-Line Transaction Processing,
processamento de transações on-line).
Por exemplo, se vários agentes de viagem tentam reservar um
assento em um voo de uma companhia aérea. O SGBD precisa garantir
que cada assento só possa ser acessado por um agente de cada vez para
que seja atribuído a um único passageiro.
Um papel do software SGBD multiusuário é garantir que as
transações concorrentes operem de maneira correta e eficiente.
Uma transação é um programa em execução ou processo que inclui
um ou mais acessos ao banco de dados, como a leitura ou atualização de
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seus registros. Uma transação executa um acesso logicamente correto a
um banco de dados quando ele é executada de forma completa e sem
interferência de outras operações. Também falaremos adiante sobre
Gerenciamento de Transações.
1.4 Vantagens da abordagem SGBD
Via de regra, os SGBDs são ferramentas caríssimas, da ordem de
milhares de dólares. Algumas de suas vantagens são:
Controle de redundância: quando os Bancos de Dados
precisam ser replicados em mais de um lugar, o SGBD evita a
inconsistência das diferentes bases de dados;
Restrição a acesso não autorizado: em Bancos de Dados
com diferentes níveis de permissão de acesso, o SGBD realiza
o controle dos diversos níveis de permissão;
Backup e restauração: o Sistema de Banco de Dados deve
ser tolerante a falhas, ou seja, o SGBD deve ser capaz de
voltar a um estado anterior à falha, a despeito de falhas de
hardware ou software;
Forçar as restrições de integridade: os relacionamentos
entre dos dados são implementados por meio de restrições de
integridade. Será visto mais adiante.
1.5 Desvantagens da abordagem SGBD
Instalar e manter Sistemas de Bancos de Dados carregam consigo
alguns ônus intrínsecos. São eles:
Custos: além do preço elevado das ferramentas de SGBD,
manter um Sistema de Banco de Dados implica em hardware,
software e pessoal especializados;
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Gerenciamento Complexo: o Sistema necessita interfacear
com diferentes tecnologias, afetando os recursos e cultura da
empresa;
Dependência do fornecedor: o investimento inicial alto
complexo;
Manutenção e atualização: como todo software, o SGBD
deve ser mantido atualizado. Além disso, periodicamente
surgem novas versões, com mais funcionalid
substituições periódicas, com novos custos de hardware,
software e treinamento de pessoal.
1.6 Arquitetura três esquemas de um SGBD
A arquitetura três esquemas é uma abordagem, que ilustra a
separação entre usuário e aplicação. Nesta arquitetura, os esquemas
podem ser descritos em três níveis:
Arquitetura três esquemas, Elmasri e Navathe (2006)
Nível externo (ou nível de visão): abrange os esquemas
externos, ou visões de usuário. Cada esquema descreverá apenas a visão
pertinente de cada usuário a respeito do Banco de Dados, ocultando o
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restante. Por exemplo, para um aluno, de um sistema de aulas online,
somente determinada parte do BD lhe é relevante, provavelmente
relacionada aos cursos que realiza. Para um administrador financeiro
desse sistemas, por sua vez, aspectos administrativos serão mais
relevantes, relacionados aos pagamentos dos cursos e de pessoal.
Nível conceitual: possui um esquema conceitual, que descreve o
banco de dados como um todo. Oculta detalhes do armazenamento físico,
enfatizando entidades, tipos de dados e restrições.
Nível interno: apresenta um esquema interno, descrevendo a
estrutura de armazenamento físicos do banco de dados.
(CESPE MEC Atividade Técnica de Complexidade Intelectual
Administrador de Dados - 2011)
1. O nível físico descreve quais dados estão armazenados no
banco de dados e quais os inter-relacionamentos entre eles.
Assim, o banco de dados como um todo é descrito em termos de
um número relativamente pequeno de estruturas simples,
conhecidas como tabelas.
Errado! Essa é uma característica do nível conceitual!
2. O nível de visão é o nível mais baixo de abstração e descreve
completamente o banco de dados.
Errado! O nível de visão, ou nível externo, é o mais alto nível de
abstração, e mostra apenas um subconjunto do banco de dados, de
acordo com o usuário que o visualiza.
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1.6.1 Independência lógica e independência física dos
dados
Dois conceitos relacionados à arquitetura três esquemas que, não
raro, aparecem em questões de concursos são a independência lógica e a
independência física dos dados.
Independência lógica é a capacidade de alterar o esquema
conceitual sem precisar modificar os esquemas externos.
Independência física é a capacidade de alterar o esquema interno
sem precisar modificar o esquema conceitual.
Esses esquemas e seus respectivos mapeamentos são guardados no
catálogo do banco de dados. Ele será visto na próxima aula.
1.7 Categorias de modelos de dados
Projetar um banco de dados, como você provavelmente deve
imaginar, é uma atividade que requer planejamento e organização.
Didaticamente, pode-se dividir esta tarefa em etapas.
A primeira fase do projeto do banco é o levantamento e análise de
requisitos, que na prática, é a especificação das necessidades do
usuário do banco. Entrevista-se o usuário do banco para entendimento e
documentação dos seus requisitos de dados.
A segunda fase é o projeto conceitual, em que já se criam
descrições detalhadas de tipos de entidades, relacionamentos, atributos e
restrições. A modelagem conceitual empregada baseia-se no mais alto
nível e deve ser usada para envolver o cliente. Os exemplos de
modelagem de dados visto pelo modelo conceitual são mais fáceis de
compreender, já que não há limitações ou aplicação de tecnologia
específica. O modelo normalmente utilizado é o modelo entidade-
relacionamento, com a construção do Diagrama de Entidade e
Relacionamento. Este diagrama é a chave para a compreensão do modelo
conceitual de dados. Cria- -
observação da realidade mapeada dentro do sistema que se deseja
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desenvolver. O modelo e-r é muito importante e será bastante explorado
nos exercícios.
Ilustração de modelagem conceitual usando o Diagrama E-R.
Posteriormente ocorre as especificações das necessidades
funcionais, depreendidas do próprio projeto conceitual. Caso exista
algum impedimento funcional para a implementação do banco, talvez seja
necessário voltar ao projeto conceitual e realizar algumas modificações.
Em seguida aparece o projeto lógico, ou mapeamento do modelo
de dados. A modelagem lógica (ou representacional, ou de
implementação), por sua vez, já realiza o mapeamento do esquema
conceitual para o modelo de dados que será usado. O modelo de dados de
implementação normalmente é o modelo de dados relacional, que
também é importantíssimo, muito cobrado em provas e será bastante
abordado nos exercícios. Tal projeto consolidará a escrita do script do
banco, com a criação do seu esquema.
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Modelagem relacional: ilustração com tabelas e atributos
Por fim, temos o projeto físico, durante a qual são definidas as
estruturas de armazenamento interno, índices, caminhos de acesso e
organizações de arquivo para os arquivos do banco de dados. Já passa a
depender de regras de implementação e restrições tecnológicas.
Figura: Do modelo conceitual ao físico(MAXEY,2002)
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(CESPE ANATEL Analista Desenvolvimento de Sistemas -
2014)
3. São empregados no projeto de aplicações de um banco de
dados o modelo entidade-relacionamento (MER), que é um modelo
representacional, e suas variações.
Errado! O modelo E-R é um modelo conceitual. Modelo representacional
(ou lógico) é o modelo relacional.
4. O modelo de dados físico é considerado de baixo nível, o que
significa que somente os sistemas gerenciadores de banco de
dados conseguem interpretá-lo.
Errado! O modelo de dados físico pode e precisa ser interpretado pelos
profissionais de computação. Caso contrário, quem programaria o SGBD?
1.8 Tipos de modelos de dados
Apoiando a estrutura de um banco de dados está o modelo de
dados: uma coleção de ferramentas conceituais para descrever dados,
relações de dados, semântica de dados e restrições de consistência. Um
modelo de dados oferece uma maneira de descrever o projeto de um
banco de dados no nível físico, lógico e de visão.
Existem vários modelos de dados diferentes. Vejamos alguns:
Modelo hierárquico: O modelo hierárquico foi o primeiro a ser
reconhecido como um modelo de dados. Nele, os registros são conectados
em uma estrutura de dados em árvore, similar a uma árvore invertida (ou
às raízes de uma árvore).
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Neste modelo, uma ligação é uma associação entre dois
registros. O relacionamento entre um registro-pai e vários registros-
filhos possui cardinalidade 1:N, ou 1:1, sendo N =1. Os dados
organizados segundo este modelo podem ser acessados segundo uma
sequência hierárquica com uma navegação do topo para as folhas e da
esquerda para direita. Um registro pode até estar associado a vários
registros diferentes, desde que seja replicado.
Neste exemplo, perceba que os registros da tabela empregado
possuem hierarquia direta em relação aos registros da tabela
departamento.
O modelo hierárquico possui muitas limitações. Ele pode ser útil para
modelar esquemas fortemente hierárquicos (como classificações para
espécies dos reinos animal e vegetal, corporações, hierarquias
governamentais, etc.), mas apresenta limitações quando representa
modelos não-hierárquicos. Isto provocou o surgimento do modelo em
rede.
Modelo em rede: o modelo em rede acabou eliminando a
hierarquia, pois passou a permitir que, em tese, cada registro filho
pudesse ser ligado a mais de um registro pai.
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Nesse caso, a estrutura em árvore se desfaz, e passa a se
assemelhar a uma estrutura em grafo. Relacionamentos N:M também
passam a ser permitidos (lembrando que o relacionamento é estabelecido
entre registros).
Perceba que, neste modelo, é possível colocar um empregado
vinculado a mais de um departamento, o que não era possível no modelo
hierárquico.
Os modelos de dados em rede e hierárquicos precederam o modelo
de dados relacional, que é o mais utilizado atualmente. São muito pouco
utilizados nos dias de hoje, a não ser em bancos de dados antigos que
ainda estejam em vigor.
Modelo relacional: O modelo relacional usa uma coleção de tabelas
para representar os dados e as relações entre eles. Foi o modelo que eu
utilizei para explicar os conceitos básicos de banco de dados, e é o
modelo mais utilizado (e cobrado em provas). Cada tabela possui diversas
colunas, e cada coluna possui um nome único. Tabelas também são
chamadas de relações.(Deixei isso pra depois de propósito: não
confunda relação com os relacionamentos entre as tabelas). Cada tabela
contém tuplas. Cada tupla possui um número fixo de campos, ou
atributos. As colunas das tabelas correspondem aos atributos do tipo de
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registro. Este modelo é o mais utilizado na fase de projeto lógico do
BD.
Modelo Entidade/Relacionamento: O modelo de Entidade-
Relacionamento (E-R) é baseado na percepção de um mundo real que
consiste em uma coleção de objetos básicos, chamados entidades, e os
relacionamentos entre esses objetos (existem autores que falam em
relação para descrever relacionamentos. Preste atenção em uma eventual
questão de prova, para saber o que a banca quer). Uma entidade é uma
undo real que é distinguível dos outros objetos
(como pessoa, ou carro). É um modelo mais alto nível, empregado na
fase do projeto conceitual, que é anterior à fase do projeto lógico, no
qual se utiliza o modelo relacional. Também cai em provas.
Modelo de dados orientado a objetos: É uma extensão do modelo
ER com noções de encapsulamento de identidade do objeto (isso será
visto em programação).
Modelo de dados objeto-relacional: Combina características do
modelo relacional com o modelo orientado a objetos.
P.S: Não se surpreenda em ter visto os modelos relacional e entidade
relacionamento também neste tópico. Os tipos de modelos de dados
apresentados não deixam de ter um caráter histórico, refletindo a
evolução dos modelos ao longo do tempo. Por isso, os modelos relacional
e E-R acabaram se consolidando nas categorias vistas anteriormente.
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(CESPE TJ/SE Analista Banco de Dados - 2014)
5. Em um relacionamento pai-filho, no modelo hierárquico,
registros do mesmo tipo do lado pai correspondem a um único
registro do lado filho.
Errado! No modelo hierárquico, um filho tem um único pai, mas um pai
pode ter vários filhos.
Modelo hierárquico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
E finalmente encerramos a aula demonstrativa!
Informações, traz uma série de tópicos de Tecnologia da Informação
espalhados.
Neste começo, estamos estudando bancos de dados, cortando vários
tópicos que parecem não se relacionar com o que deve ser cobrado para
vocês.
Nossa meta é fazer um conteúdo sob medida e que cumpra com sua
função, que é preparar você adequadamente para a prova. Conto
com sua presença, como um aluno(a) efetivo(a).
Até a próxima aula!
Victor Dalton
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