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Linguagem e Comunicação


                                          A Arte e a Globalização
       Nas últimas décadas, a arte tem revelado um papel importante na denúncia dos perigos da
Globalização. No entanto, paradoxalmente, também tem sido um veículo favorável à expressão de
tendências, comportamentos e pensamentos globais. O termo Globalização nem sempre aparece de forma
explícita, mas os seus inconvenientes e perigos podem ser expressos num quadro, num filme, num poema
ou numa música. A forma como estas manifestações artísticas têm evoluído e o modo como têm sido
avaliadas pelo público assemelham-se em diferentes partes do mundo, não escapando, por isso, à
Globalização. Os trabalhos apresentados desvendam parte dessa estreita relação entre a Arte e a
Globalização.

       A Poesia e a Globalização



Fala do Velho do Restelo ao Astronauta          Neste poema, o sujeito poético dá voz ao Velho do
                                                Restelo, símbolo da experiência, da sabedoria e do bom
Aqui, na Terra, a fome continua,
                                                senso. Esta figura, criada por Camões, representa o
A miséria, o luto, e outra vez a fome.
                                                homem experiente, possuidor de um saber digno de
                                                respeito e dotado de autoridade.
Acendemos cigarros em fogos de napalme
                                                Tal como o Velho do Restelo (Os Lusíadas), o sujeito
E dizemos amor sem saber o que seja.
                                                poético    pretende    alertar     o   homem     para   o
Mas fizemos de ti a prova da riqueza,
                                                deslumbramento e euforia com que se maravilha com as
E também da pobreza, e da fome outra vez.
                                                novas tecnologias, os avanços da genética e sobretudo a
E pusemos em ti sei lá bem que desejo
                                                conquista espacial. Com a sede de poder, esquecemo-nos
De mais alto que nós, e melhor e mais puro.
                                                da realidade: o mundo e a humanidade pagam
                                                diariamente o desenvolvimento das novas descobertas
No jornal, de olhos tensos, soletramos
                                                com as guerras, a fome, as tragédias ambientais, etc.
As vertigens do espaço e maravilhas:
                                                Com o desenvolvimento das grandes cidades, já ninguém
Oceanos salgados que circundam
                                                se conhece, ninguém se cumprimenta, ninguém se
Ilhas mortas de sede, onde não chove.
                                                importa com a dor dos mais desfavorecidos. As crianças
                                                começam a esquecer o que significa amar o próximo,
Mas o mundo, astronauta, é boa mesa
                                                dando maior importância às coisas materiais, à riqueza, à
Onde come, brincando, só a fome,
                                                fama e ao poder.
Só a fome, astronauta, só a fome,
                                                Com a ambição pelo poder e pela riqueza, a sociedade
E são brinquedos as bombas de napalme.          esquece-se que no nosso mundo há pessoas a morrer de
                                                fome, que há pobreza e famílias sem um tecto onde se
          José Saramago, in Poemas Possíveis abrigar. Enquanto alguns regalam-se em festins, outros
                                                com a sua eloquência de bem falar nos meios de
                                                comunicação retratam a fome e a guerra com certa
                                                banalidade. Este poema não é mais do que um grito
                                                contra a indiferença, contra as inúmeras desigualdades
                                                que foram surgindo ao longo das décadas. O empenho e
                                                esforço empreendidos em aventuras espaciais, assim
                                                como em projectos científicos, traduzem o desejo global
                                                em tornar o mundo mais evoluído em todas as áreas. No
                                                entanto, este movimento global também é marcado pela
                                                desigualdade, pela indiferença e pela avidez desmesurada
                                                pelo poder e pela riqueza. Trata -se da Globalização
                                                naquilo que de pior tem para oferecer.




                                                                                         António Carvalho
                                                                                          Natália Carvalho
                                                                                           Gracinda Couto
                                                                                         Mª Fátima Couto
                                                                                           Liliana Trabuca

       Os Centros Comerciais e a Globalização
       Ao longo dos anos, os efeitos da
Globalização também têm sido visíveis
nas   construções   arquitectónicas.    Os
edifícios altos e vidrados, os espaços
amplos e bem iluminados, os parques de
estacionamentos      subterrâneos      são
apenas algumas das construções que
podemos observar em todo o mundo. A
Arquitectura não parece poupar esforços
no que respeita à criatividade. O
crescente número de centros comerciais
e a preferência pelos mesmos, em
detrimento do comércio tradicional, reflectem também uma das inúmeras faces da Globalização.
Apolo 70, em Lisboa, e Brasília, no Porto, foram dois dos primeiros centros comerciais a surgir em Portugal.
Nestes centros comerciais, à semelhança do que se verificava em muitos outros localizados em diferentes
países, o espaço era muito limitado. Havia muita gente para pouco espaço. Actualmente, os espaços são
mais amplos para que seja possível corresponder às necessidades de uma quantidade maior de pessoas.

       Havia também poucas lojas
comparativamente às que há agora.
Hoje, não só há muitas lojas, como
também há mais variedade. Há todo
o tipo de serviços e produtos. Em
tempos,      estacionar      era     um
problema, enquanto hoje, os nossos
Shopping’s dispõem de grandes
parques de estacionamento.

       Os      primeiros       centros
comerciais eram também pouco
iluminados      e    havia         pouca
publicidade. Actualmente, verifica-se muita publicidade nos centros comerciais e muita iluminação,
principalmente nas épocas festivas.

       Nos primeiros centros comerciais, o ambiente nem sempre era o melhor: muito frio, falta de
segurança e os horários eram pouco alargados. As lojas estavam organizadas sem qualquer critério, o que
já não se verifica pois agora há uma área para a restauração, outra para a cosmética... Foram criados
Shopping’s outlet para que as pessoas passassem a usufruir de produtos a preço acessível: Freeport,
Factury, entre outros.

       Com o passar do tempo, as pessoas foram abdicando cada vez mais do comércio tradicional a favor
dos centros comerciais. O motivo deve-se sobretudo ao facto de, num só local, se encontrar todo o tipo de
produtos. Com esta crescente procura de centros comerciais foram criados novos centros comerciais,
prejudicando assim o comércio tradicional. As pessoas, nos centros comerciais, encontram tudo num só
lugar. Na nossa opinião preferimos os centros comerciais porque podemos fazer de tudo num só local.

                                                                                                    Ana Rita
                                                                                              Paula Brandão
                                                                                              Marta Brandão
                                                                                                   Luís silva
O Fado e a Globalização

Camané – A minha rua


Mudou muito a minha rua          Este fado pode representar qualquer rua/bairro de Lisboa. A
Quando o Outono chegou           Globalização teve um efeito negativo nas cidades. Aos poucos, as
Deixou de se ver a lua           pessoas foram deixando os centros, passando a viver nas periferias.
Todo o trânsito parou            Assim, os bairros perderam muita da sua vida e, com o passar do
                                 tempo, tornaram-se vazios, degradados e rodeados por enormes
Muitas portas estão fechadas     prédios que os isolam e lhes retiram as vistas sobre o Tejo.
Já ninguém entra por elas        O Fado é uma forma de expressão muito própria dos portugueses e
Não há roupas penduradas         são muitos os fadistas que abordam a forma como a Globalização
Nem há cravos nas janelas        mudou a vida das cidades. A Minha Rua retrata o passado com
                                 saudade, critica o presente e revela alguma apreensão em relação
Não há marujos na esquina        ao futuro.
De manhã não há mercado          Na nossa opinião, o Fado resistiu aos efeitos negativos da
Nunca mais vi a varina           Globalização por ser uma forma de expressão única, sendo que
A namorar com o soldado          ainda muitos jovens se revêem nesta música que traduz como
                                 nenhuma o que é ser bairrista e português. Trata-se de uma forma
O padeiro foi-se embora          de ligação à sua terra, às suas raízes e à sua cultura naquilo que ela
Foi-se embora o professor        tem de mais genuíno. Desta forma, o Fado promove a sua
Na rua só passa agora            internacionalização, uma vez de reflecte a cultura portuguesa e a
O abade e o doutor               identidade do povo português.


O homem do realejo
Nunca mais por lá passou
O Tejo já não o vejo
Um grande prédio o tapou


O relógio da estação
Marca as horas em atraso
E o menino do pião
Anda a brincar ao acaso


A livraria fechou
A tasca tem outro dono
A minha rua mudou
Quando chegou o Outono


Há quem diga "ainda bem",
Está muito mais sossegada
Não se vê quase ninguém
E não se ouve quase nada


Eu vou-lhes dando razão
Que lhes faça bom proveito
E só espero pelo verão
P´ra pôr a rua a meu jeito



       O Cinema e a Globalização

       “L’aile ou la Cuisse” - Colecção Louis de Funés – foi
um filme produzido nos anos 70 e reporta-nos para a
época das primeiras manifestações contra a globalização.

       Tudo se passa numa grande fábrica de produtos
alimentares, onde figuram máquinas, distribuídas mais
propriamente por sectores industriais do que por
produtos    alimentares.     Normalmente     os   produtos
alimentares levam o seu tempo a crescer, mas os apresentados na fábrica são produtos feitos da noite
para o dia ou mesmo na hora. Por exemplo, a carne é feita com auxílio de máquinas, sendo que são
utilizados produtos impróprios para se fazer um frango. A produção é realizada em série e com o mesmo
ingrediente são produzidos vários tipos de alimentos: o peixe, a carne e os legumes são feitos a partir de
uma espécie de fermento com mau aspecto. Assim, o peixe, em vez de ser pescado, é produzido em
                                            máquinas industriais; os legumes, em vez de serem semeados
                                            ou plantados, são produzidos em fábricas.


                                                    Charles Duchemin, um famoso crítico de culinária, e seu
                                            filho Pierre ficam escandalizados ao assistirem ao processo de
                                            fabrico desses alimentos. Em jeito de comédia, o filme
apresenta uma dura crítica ao fast- food, valorizando a cozinha tradicional e produção natural. É nesse
sentido que consideramos que, para a sua época, este filme tenha sido efectivamente pioneiro no que
concerne a desvendar o crescimento desenfreado da produção industrial de alimentos e do fast food.


       O fast- food é uma solução para pessoas que não têm tempo para cozinhar e que por isso recorrem
às comidas já prontas, ou pré-confeccionadas. Hoje em dia, quase todos os casais trabalham e não há
tempo para cozinhar. Sabendo que não sendo muito saudável, deveríamos ter algumas precauções em
relação ao fast-food. Na verdade, os que mais ganham com isso são as empresas que comercializam o fast-
food e o que produzem. Não há nada como saborearmos as refeições que são confeccionadas na hora com
os devidos ingredientes, como no tempo dos nossos pais.


                                                                                        Paulo Monteiro
                                                                                      Fátima Moreira
                                                                                       Beatriz Nunes
                                                                                          José Nunes

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A Arte e a Globalização

  • 1. Linguagem e Comunicação A Arte e a Globalização Nas últimas décadas, a arte tem revelado um papel importante na denúncia dos perigos da Globalização. No entanto, paradoxalmente, também tem sido um veículo favorável à expressão de tendências, comportamentos e pensamentos globais. O termo Globalização nem sempre aparece de forma explícita, mas os seus inconvenientes e perigos podem ser expressos num quadro, num filme, num poema ou numa música. A forma como estas manifestações artísticas têm evoluído e o modo como têm sido avaliadas pelo público assemelham-se em diferentes partes do mundo, não escapando, por isso, à Globalização. Os trabalhos apresentados desvendam parte dessa estreita relação entre a Arte e a Globalização. A Poesia e a Globalização Fala do Velho do Restelo ao Astronauta Neste poema, o sujeito poético dá voz ao Velho do Restelo, símbolo da experiência, da sabedoria e do bom Aqui, na Terra, a fome continua, senso. Esta figura, criada por Camões, representa o A miséria, o luto, e outra vez a fome. homem experiente, possuidor de um saber digno de respeito e dotado de autoridade. Acendemos cigarros em fogos de napalme Tal como o Velho do Restelo (Os Lusíadas), o sujeito E dizemos amor sem saber o que seja. poético pretende alertar o homem para o Mas fizemos de ti a prova da riqueza, deslumbramento e euforia com que se maravilha com as E também da pobreza, e da fome outra vez. novas tecnologias, os avanços da genética e sobretudo a E pusemos em ti sei lá bem que desejo conquista espacial. Com a sede de poder, esquecemo-nos De mais alto que nós, e melhor e mais puro. da realidade: o mundo e a humanidade pagam diariamente o desenvolvimento das novas descobertas No jornal, de olhos tensos, soletramos com as guerras, a fome, as tragédias ambientais, etc. As vertigens do espaço e maravilhas: Com o desenvolvimento das grandes cidades, já ninguém Oceanos salgados que circundam se conhece, ninguém se cumprimenta, ninguém se Ilhas mortas de sede, onde não chove. importa com a dor dos mais desfavorecidos. As crianças começam a esquecer o que significa amar o próximo, Mas o mundo, astronauta, é boa mesa dando maior importância às coisas materiais, à riqueza, à Onde come, brincando, só a fome, fama e ao poder. Só a fome, astronauta, só a fome, Com a ambição pelo poder e pela riqueza, a sociedade
  • 2. E são brinquedos as bombas de napalme. esquece-se que no nosso mundo há pessoas a morrer de fome, que há pobreza e famílias sem um tecto onde se José Saramago, in Poemas Possíveis abrigar. Enquanto alguns regalam-se em festins, outros com a sua eloquência de bem falar nos meios de comunicação retratam a fome e a guerra com certa banalidade. Este poema não é mais do que um grito contra a indiferença, contra as inúmeras desigualdades que foram surgindo ao longo das décadas. O empenho e esforço empreendidos em aventuras espaciais, assim como em projectos científicos, traduzem o desejo global em tornar o mundo mais evoluído em todas as áreas. No entanto, este movimento global também é marcado pela desigualdade, pela indiferença e pela avidez desmesurada pelo poder e pela riqueza. Trata -se da Globalização naquilo que de pior tem para oferecer. António Carvalho Natália Carvalho Gracinda Couto Mª Fátima Couto Liliana Trabuca Os Centros Comerciais e a Globalização Ao longo dos anos, os efeitos da Globalização também têm sido visíveis nas construções arquitectónicas. Os edifícios altos e vidrados, os espaços amplos e bem iluminados, os parques de estacionamentos subterrâneos são apenas algumas das construções que podemos observar em todo o mundo. A Arquitectura não parece poupar esforços no que respeita à criatividade. O crescente número de centros comerciais e a preferência pelos mesmos, em detrimento do comércio tradicional, reflectem também uma das inúmeras faces da Globalização.
  • 3. Apolo 70, em Lisboa, e Brasília, no Porto, foram dois dos primeiros centros comerciais a surgir em Portugal. Nestes centros comerciais, à semelhança do que se verificava em muitos outros localizados em diferentes países, o espaço era muito limitado. Havia muita gente para pouco espaço. Actualmente, os espaços são mais amplos para que seja possível corresponder às necessidades de uma quantidade maior de pessoas. Havia também poucas lojas comparativamente às que há agora. Hoje, não só há muitas lojas, como também há mais variedade. Há todo o tipo de serviços e produtos. Em tempos, estacionar era um problema, enquanto hoje, os nossos Shopping’s dispõem de grandes parques de estacionamento. Os primeiros centros comerciais eram também pouco iluminados e havia pouca publicidade. Actualmente, verifica-se muita publicidade nos centros comerciais e muita iluminação, principalmente nas épocas festivas. Nos primeiros centros comerciais, o ambiente nem sempre era o melhor: muito frio, falta de segurança e os horários eram pouco alargados. As lojas estavam organizadas sem qualquer critério, o que já não se verifica pois agora há uma área para a restauração, outra para a cosmética... Foram criados Shopping’s outlet para que as pessoas passassem a usufruir de produtos a preço acessível: Freeport, Factury, entre outros. Com o passar do tempo, as pessoas foram abdicando cada vez mais do comércio tradicional a favor dos centros comerciais. O motivo deve-se sobretudo ao facto de, num só local, se encontrar todo o tipo de produtos. Com esta crescente procura de centros comerciais foram criados novos centros comerciais, prejudicando assim o comércio tradicional. As pessoas, nos centros comerciais, encontram tudo num só lugar. Na nossa opinião preferimos os centros comerciais porque podemos fazer de tudo num só local. Ana Rita Paula Brandão Marta Brandão Luís silva
  • 4. O Fado e a Globalização Camané – A minha rua Mudou muito a minha rua Este fado pode representar qualquer rua/bairro de Lisboa. A Quando o Outono chegou Globalização teve um efeito negativo nas cidades. Aos poucos, as Deixou de se ver a lua pessoas foram deixando os centros, passando a viver nas periferias. Todo o trânsito parou Assim, os bairros perderam muita da sua vida e, com o passar do tempo, tornaram-se vazios, degradados e rodeados por enormes Muitas portas estão fechadas prédios que os isolam e lhes retiram as vistas sobre o Tejo. Já ninguém entra por elas O Fado é uma forma de expressão muito própria dos portugueses e Não há roupas penduradas são muitos os fadistas que abordam a forma como a Globalização Nem há cravos nas janelas mudou a vida das cidades. A Minha Rua retrata o passado com saudade, critica o presente e revela alguma apreensão em relação Não há marujos na esquina ao futuro. De manhã não há mercado Na nossa opinião, o Fado resistiu aos efeitos negativos da Nunca mais vi a varina Globalização por ser uma forma de expressão única, sendo que A namorar com o soldado ainda muitos jovens se revêem nesta música que traduz como nenhuma o que é ser bairrista e português. Trata-se de uma forma O padeiro foi-se embora de ligação à sua terra, às suas raízes e à sua cultura naquilo que ela Foi-se embora o professor tem de mais genuíno. Desta forma, o Fado promove a sua Na rua só passa agora internacionalização, uma vez de reflecte a cultura portuguesa e a O abade e o doutor identidade do povo português. O homem do realejo Nunca mais por lá passou O Tejo já não o vejo Um grande prédio o tapou O relógio da estação Marca as horas em atraso E o menino do pião Anda a brincar ao acaso A livraria fechou
  • 5. A tasca tem outro dono A minha rua mudou Quando chegou o Outono Há quem diga "ainda bem", Está muito mais sossegada Não se vê quase ninguém E não se ouve quase nada Eu vou-lhes dando razão Que lhes faça bom proveito E só espero pelo verão P´ra pôr a rua a meu jeito O Cinema e a Globalização “L’aile ou la Cuisse” - Colecção Louis de Funés – foi um filme produzido nos anos 70 e reporta-nos para a época das primeiras manifestações contra a globalização. Tudo se passa numa grande fábrica de produtos alimentares, onde figuram máquinas, distribuídas mais propriamente por sectores industriais do que por produtos alimentares. Normalmente os produtos alimentares levam o seu tempo a crescer, mas os apresentados na fábrica são produtos feitos da noite para o dia ou mesmo na hora. Por exemplo, a carne é feita com auxílio de máquinas, sendo que são utilizados produtos impróprios para se fazer um frango. A produção é realizada em série e com o mesmo ingrediente são produzidos vários tipos de alimentos: o peixe, a carne e os legumes são feitos a partir de uma espécie de fermento com mau aspecto. Assim, o peixe, em vez de ser pescado, é produzido em máquinas industriais; os legumes, em vez de serem semeados ou plantados, são produzidos em fábricas. Charles Duchemin, um famoso crítico de culinária, e seu filho Pierre ficam escandalizados ao assistirem ao processo de fabrico desses alimentos. Em jeito de comédia, o filme
  • 6. apresenta uma dura crítica ao fast- food, valorizando a cozinha tradicional e produção natural. É nesse sentido que consideramos que, para a sua época, este filme tenha sido efectivamente pioneiro no que concerne a desvendar o crescimento desenfreado da produção industrial de alimentos e do fast food. O fast- food é uma solução para pessoas que não têm tempo para cozinhar e que por isso recorrem às comidas já prontas, ou pré-confeccionadas. Hoje em dia, quase todos os casais trabalham e não há tempo para cozinhar. Sabendo que não sendo muito saudável, deveríamos ter algumas precauções em relação ao fast-food. Na verdade, os que mais ganham com isso são as empresas que comercializam o fast- food e o que produzem. Não há nada como saborearmos as refeições que são confeccionadas na hora com os devidos ingredientes, como no tempo dos nossos pais. Paulo Monteiro Fátima Moreira Beatriz Nunes José Nunes