1. Habitação e Cidadania em
Luanda, Angola
Claudia Gastrow
PhD Candidate
University of Chicago
Department of Anthropology
09.04.2011
2. Resumo da apresentação
• Luanda
• Questões da pesquisa
• Teoria
• Metodologia
• Localização da pesquisa
• Etapas da pesquisa.
3. Luanda: c.1970s
• Desde que o périodo colonial, existe uma stratificação urbana
que tem tido uma grande importância para a política da cidade
e entendimentos da cidadania.
• Argumento: Mudanças na política, usa e conceitos de
habitação e da casa refletem mudanças políticas mais gerais:
• Independência
• Nacionalização de habitação no âmbito do MPLA em os
anos setentas, indicação de visão do estado da política do
país.
4. Luanda: c. 1975 - 1992
Durante a guerra, a cidade ganhava um novo
significado: centro do poder e uma das zonas mais
seguras do país.
•Migração a grande escala a cidade
•Habitação rapidamente se tornou uma preocupação
(pouco de pesquisa disponíveis sobre habitação durante
a guerra)
•Situação agravada após 1992.
5. Luanda: c.1992 - 2002
• No início dos anos 1990: a privatização de alguma habitação do
estado (as fontes são vagas), a nova Lei da Terra
• A ‘habitação informal’ continua a crescer, assim como a
densidade no centro da cidade.
• Julho 2001: Boa Vista
• 2002: Fim da guerra, o foco do governo passa a "reconstrução
nacional"
6. Luanda: 2002 - present
• Luanda tem uma população que é estimado der ser entre 4 até 6 milhoes.
• Vários projetos para melhorar a cidade: "requalificação", habitação nova
(privada e estatal): habitação social e condomínios.
• Inciativas do Estado: 2004 Lei da Terra, ‘um milhão de casas’
• Política crescente em torno da questão da habitação e de reconstrução: a
SOS Habitat, OMUNGA, programas de governo, as discussões sobre o
património urbano
• Nova incerteza introduzida para a cidade devido à chegada da paz. Ao
mesmo tempo que o estado começa a se mobilizar a linguagem e práticas da
democracia liberal: a descentralização municipal, eleições, educação cívica
urbana.
7. Questões da pesquisa
1. O que podem as mudanças nas políticas de
habitação e discussões públicas sobre a casa revelam
sobre os entendimentos da população do estado e da
cidadania em Angola?
2. O que pode micro-práticas de casa própria como a
melhoria, decoração, estética, nos dizer sobre relações
entre residentes da cidade, e entre moradores e o
Estado?
9. Antropologia do estado
• Concluções tradicionais sobre o estado Africano
▫ Fraco
▫ Corrupto
▫ Patrimonial
▫ Violentos
▫ Falta de um ‘contracto social’
• Estados Africano, incluindo Angola, são
freqüentemente descritos como não cumprir os
critérios de democracias liberais.
10. Anthropologia do estado
•Ao invés de olhar para aquilo que o Estado não
possui, este estudo tenta localizar o que o Estado é
através de apresentações em interações, as pessoas
experiência cotidiana, anúncios públicos e meios de
comunicação etc.
•Use teoria/metodolagia performativa e discursiva do
Estado ao invés de abordagem institucional.
11. Antropologia da cidadania
• Uma forma de chegar ao
estado e ao sistema político
é decidir o que realmente
caracteriza as relações dos
povos com o Estado.
• Noção clássica do cidadão
liberal-democrático: alguém
ligado a um estado através
do sistema jurídico formal
de direitos e obrigações
mutuamente reconhecidas.
12. Anthropologia da cidadania
• Argumenta-se que o cidadão liberal não existir na
maior parte do mundo (Chatterjee 2005)
• Reunir trabalhos sobre cidadania urbana (Holston
2009) e “semi-citizenship"(Cohen 2009)
• Objetivo: Descobrir o que interpelação política em
Angola é, ao invés do que a cidadania não tem.
13. Antropologia
da casa
• A casa historicamente descrito
como um "espaço privado“
• Mover-se para estuda a casa
também como um ideal
publicamente produzida,
indicativo de tendências e
mudanças socias.
• Objetivo: Utilizar casa como
porta de entrada para entender as
mudanças da cidadania, porque a
casa fica entre o "privado" e o
"público".
14. Metodologia:
• Objetivo de obter três tipos gerais de informações:
1.Apresentações da cidadania.
2.As nocões culturais e socias da população sobre a
importancia da casa e o ambiente construido.
3.Informação historica sobre habitação e ideías
culturais da casa em Luanda desde que a
independencia até hoje.
15. Metodologia
• Entrevistas semi-estruturadas com
pessoas de bairros selecionados,
arquitectos, representantes
governamentais, ONGs,
organizações das communidades,
OSC, agentes imobiliários
• Observações de longo prazo nos
bairros selecionados sobre
construção de casa e decoração,
registo de propriedade, reuniões
com ONGs e outros organizações.
• Passeios pelos bairros e recolha
de arquivo visual.
16. Metodologia:
• Análise dos discursos
concorrentes da casa e do
urbanismo de publicações,
anúncios, e conversas.
• Análise estética : distinção de
classe, imaginações da cidade e
política.
• Pesquisa histórica
Arquivos: DW, Jornal de
Angola, Arquivo Nacional
História oral.
17. Localização da pesquisa:
• Cazenga (musseque antiga, no processo da
requalificacão)
• Samba
• Panguila (habitação social, e as pessoas que
foram desalojados)
• Condomínio (classe média)
18. Etapas da pesquisa:
• Março/Abril 2011:
Chegada em Luanda, decisão sobre a localização da pesquisa
• Abril – Augusto 2011:
Entrevistas com arquitectos, agencias imobiliarias, ONGs, CBOs
Observações e entrevistas com habitantes da Cazenga e Samba
• Augusto – Dezembreo 2011:
Entrevistas com funcionarios do estado.
Observações e entrevistas com habitantes e organizações activas em
Panguila e no condomínio.
19. • Dezembro 2011 – Março 2012
Historias da vida (ainda preciso escolher pessoas)
Conclusão da pesquisa
Trabalho em arquivos será realizado durante todo o ano.