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 1. Hereditariedade

 Hereditariedade conjunto de características que se transmitem de geração em geração.
 Genética ciência que estuda a transmissão dos caracteres hereditários
 Gene parte de um cromossoma que contém informação sobre uma dada característica
 Genoma conjunto de genes que caracteriza uma espécie ou individuo
 Cromossoma estrutura organizada formada por cromatina condensada, presente no núcleo.
 Cromatina complexo formado pelo DNA e proteínas.

   1.1. Localização da informação genética

                       Informação genética             Cromossomas              Cromatina (DNA condensado)



                                                   Localizados no núcleo

   1.2. Características do ADN

   O DNA é uma molécula constituída por duas cadeias enroladas em dupla hélice
    Cada cadeia segue a sequência: base azotada – grupo fosfato - pentose.
    As bases azotadas ligam-se com as bases complementares correspondentes (a-t / g-c)
    As cadeias têm sentidos de formação opostos


   1.3. Cariótipo Humano

   O cariótipo humano contém 46 cromossomas distribuídos por 23 pares. Apenas o par 23 (cromossomas sexuais) distingue o
homem da mulher. Enquanto na mulher o par 23 é constituído por dois cromossomas sexuais idênticos, designados por
cromossomas X, no homem, este par é formado por um cromossoma X e um Y.

   1.4. Transmissão de caracteres hereditários

   Para cada gene existe uma cópia - alelo. Cada alelo tem origem em cada um dos progenitores, e ambos os alelos de um gene
ocupam uma posição idêntica nos dois cromossomas homólogos. Cada alelo pode conter informação diferente para a mesma
característica, por exemplo, cabelo liso vs cabelo ondulado.
   Genótipo constituição genética de um indivíduo, relativamente a uma dada característica.
   Fenótipo características observáveis do indivíduo que são a expressão do genótipo.
   Xadrez Mendeliano permite caracterizar os descendentes, a partir do cruzamento de gâmetas.
   Árvores genealógicas diagramas que evidenciam a transmissão de uma determinada característica ao longo de várias
gerações, o que permite determinar a origem de certas características e perceber a possibilidade de transmissão a gerações
futuras

   Exemplos:




                                                                                                                  Página | 1
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Resumos Ciências

   Supondo que a geração I é de linhagem pura indica:

          O número de gerações.
           Existem 3 gerações.
          A característica dominante e recessiva. Justifica
           A característica dominante é o raquitismo e a recessiva é a ausência do mesmo. No cruzamento dos indivíduos 3 e
           4 (ambos raquíticos) resultou um indivíduo normal.
          O fenótipo dos indivíduos 6 e 4.
           O indivíduo 6 é normal e o 4 é raquítico.
          O genótipo de todos os indivíduos.
           1. RR                                         5. Rr                                     9. rr
           2. rr                                         6. rr                                     10. R_
           3. Rr                                         7. rr                                     11. Rr
           4. Rr                                         8. R_                                     12. Rr

 2. Sistema nervoso

   2.1. Função do sistema nervoso

   O sistema nervoso é responsável por manter todos os sistemas do organismo humano a funcionar de forma integrada e
equilibrada coordenando e regulando o organismo.

   2.2. Constituição do sistema nervoso

     a) Neurónio célula especializada na condução de impulsos nervosos. Unidade morfológica e funcional do sistema
     nervoso, constituída por corpo celular, dendrites, axónio e pela arborização terminal. Os neurónios juntos formam nervos.

      Constituição do neurónio

     Dendrite prolongamento do neurónio que conduzem os impulsos
nervosos para o corpo celular
     Axónio prolongamento do neurónio responsável pela condução dos
impulsos nervosos a partir do corpo celular
     Célula de Schwann proporciona um suporte estrutural e metabólico aos
axónios. Estes enrolam-se à volta da parte do axónio e formam a Bainha de
mielina que isola o axónio
     Bainha de mielina estrutura que envolve a maioria dos axónios
     Nódulo de Ranvier intervalo onde a bainha de mielina é interrompida
     Corpo celular contém o núcleo da célula, sendo uma das suas principais
funções a produção de neurotransmissores, que são armazenados nas
vesículas secretoras nas extremidades dos axónios. Recebe os estímulos.

      Tipos de neurónio

     Neurónios sensitivos transportam as mensagens nervosas dos receptores, como a pele ou os olhos, para os centros
nervosos. Formam nervos sensitivos
     Neurónios motores transportam as respostas emitidas pelos centros nervosos (encéfalo ou medula espinal) para os órgãos
que as podem efectuar (efectores) – músculos e glândulas. Formam nervos motores.
     Neurónios de associação localizam-se nos centros nervosos e estabelecem a ligação entre os neurónios sensitivos e os
neurónios motores. A sua função é interligar a parte sensitiva (de recepção das mensagens) e a parte motora (de execução das
respostas).

     b) Sistema nervoso central (SNC) encontra-se envolvido por membranas – as meninges (dura-máter (a externa),
     aracnóide (a do meio) e pia-máter (a interna)) - e protegido pelo crânio e coluna vertebral.




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      Encéfalo localizado na cabeça e protegido pelo crânio. É constituído por:
         Cérebro componente mais volumosa; divide-se em dois hemisférios e podem distinguir-se circunvoluções;
        controla a actividade motora voluntária; processa estímulos ligados aos sentidos; é a sede da aprendizagem,
        raciocínio, fala e memória; A sua camada exterior tem uma cor cinzenta e contém milhares de corpos celulares de
        neurónio.
         Cerebelo “pequeno cérebro” localizado na base do encéfalo; coordena os músculos, os movimentos voluntários e
        o equilíbrio;
         Bolbo raquidiano regula algumas funções autónomas vitais como a respiração, a deglutição, o ritmo cardíaco,
        pestanejar, etc.;
         Hipotálamo órgão responsável pela homeostasia (conjunto de mecanismos que os organismos vivos possuem e
        que lhes permite manter um equilíbrio interno independentemente das condições do meio exterior); contém, por
        exemplo, os centros da fome, sede e do sono. Está ligado à hipófise fazendo a ligação entre o sistema nervoso e o
        sistema hormonal.

      Espinal medula (ou medula espinal) estrutura longa e frágil que liga o bolbo raquidiano ao sistema nervoso periférico;
está protegido pelas vértebras; recebe informações dos nervos sensoriais, processa-as e emite uma resposta pelos nervos
motores; está associada aos movimentos involuntários; A nível da estrutura é possível identificar duas zonas: externa:
(substância branca) e interna (substância cinzenta, cuja forma faz lembrar uma borboleta)

     c) Sistema nervoso periférico (SNP) é responsável pela transmissão das informações ao SNC e transmite as respostas aos
     órgãos do corpo que as vão executar. É constituído por:

      Nervos cranianos nervos que transmitem mensagens de e para o encéfalo. Estão ligados, sobretudo, aos órgãos
sensoriais situados na cabeça e nos músculos da face.
      Nervos raquidianos nervos que transmitem mensagens de e para a medula espinal. Emergem entre as vértebras e
ramificam-se para chegar à pele, músculos do pescoço, tronco e membros, bem como a muitos órgãos internos.
      Gânglios aglomerados de corpos celulares de neurónios

     O SNP está dividido em dois sistemas:

      Sistema nervoso somático inclui nervos do sistema muscular, do esquelético e dos órgãos dos sentidos, que recebem
     os estímulos do exterior.
      Sistema nervoso autónomo constituído por neurónios motores que controlam os órgãos internos de modo automático
     e inconsciente. Inclui o sistema nervoso simpático e parassimpático, com actividades opostas (um contrai a pupila, o outro
     dilata; um diminui o ritmo cardíaco, o outro acelera; etc.)

   2.3. O impulso nervoso

   A resposta emitida pelos neurónios assemelha-se a uma corrente eléctrica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez
excitados pelos estímulos, os neurónios transmitem essa onda de excitação (impulso nervoso) por toda a sua extensão a grande
velocidade e num curto espaço de tempo.
   No estado de repouso existe um desequilíbrio na carga (o neurónio apresenta um excesso de cargas positivas no seu exterior
e um excesso de cargas negativas no seu interior) – polarização.
   Ao receber um estímulo, essa polaridade altera-se e ocorre a despolarização. Esta inversão vai sendo transmitida ao longo do
axónio, e todo esse processo é denominado onda de despolarização. Com a passagem do potencial de acção, as zonas do axónio
que ficam para trás voltam ao estado normal – repolarização.
   Para transferir informação de um ponto para outro no sistema nervoso, é necessário que o potencial de acção, uma vez
gerado, seja conduzido ao longo do axónio, entre neurónios adjacentes ou mesmo entre neurónios e músculos.
   O percurso do impulso nervoso no neurónio é sempre no sentido dendrites  corpo celular  axónio.

   2.4. Sinapse

    As membranas pré e pós-sinápticas são separadas pela fenda sináptica. A passagem do impulso nervoso nessa região é feita
por substâncias químicas, os neurotransmissores, libertados na fenda sináptica.
    O terminal axónico contém pequenas vesículas membranosas esféricas que armazenam neurotransmissores - as vesículas
sinápticas. A membrana dendrítica relacionada com as sinapses (pós-sináptica) apresenta moléculas (proteínas) especializadas
que reconhecem os neurotransmissores. A essas proteínas dá-se o nome de receptores. Por isso, a transmissão do impulso
nervoso ocorre sempre do axónio de um neurónio para a dendrite ou corpo celular do neurónio seguinte.

                                                                                                                      Página | 3
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   Podemos dizer então que nas sinapses, a informação que viaja na forma de impulsos eléctricos ao longo de um axónio é
convertida, no terminal axónico, num sinal químico que atravessa a fenda sináptica. Na membrana pós-sináptica, este sinal
químico é convertido novamente em sinal eléctrico.




   2.5. Actos reflexos

      Ocorrem em resposta a estímulos internos ou externos e não dependem da vontade para serem executados. Estes actos,
cujos centros de resposta se situam no encéfalo ou na medula espinal, não podem ser interrompidos. O bater do coração, os
movimentos do estômago ou a produção de sucos digestivos são exemplos de processos involuntários. Os estímulos são sinais
físicos ou químicos que originam uma reacção do organismo. São exemplos de estímulos a variação de temperatura e de
pressão, a luz, o som ou substâncias químicas.
      Existem alguns reflexos que já nascem com as pessoas - diz-se que são reflexos inatos, também conhecidos por instintos.
Outros reflexos são adquiridos ao longo da vida, através de uma aprendizagem - designam-se por reflexos condicionados ou
adquiridos




              Receptor               Nervo               Centro                Nervo                Órgão
              Sensorial            Sensitivo             Reflexo               Motor               Efector




                                                                                                                    Página | 4
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   2.6. Doenças do sistema nervoso

     a) Acidente Vascular Cerebral (AVC) distúrbio grave do sistema nervoso. Pode ser causado tanto pela obstrução de uma
     artéria, que leva à isquemia de uma área do cérebro, como por uma ruptura arterial seguida de derrame. Os neurónios
     alimentados pela artéria atingida ficam sem oxigenação e morrem, estabelecendo-se uma lesão neurológica irreversível. A
     percentagem de óbitos entre as pessoas atingidas por AVC é de 20 a 30% e, dos sobreviventes, muitos passam a apresentar
     problemas motores e de fala. Algum dos factores que favorecem o AVC são a hipertensão arterial, a elevada taxa de
     colesterol no sangue, a obesidade, o diabetes melito, o uso de pílulas anticoncepcionais e o hábito de fumar.

    b) Ataques Epilépticos epilepsia não é uma doença mas sim um sintoma que pode ocorrer em diferentes formas clínicas.
    As epilepsias aparecem, na maioria dos casos, antes dos 18 anos de idade e podem ter várias causas, tais como anomalias
    congénitas, doenças degenerativas do sistema nervoso, infecções, lesões decorrentes de traumatismo craniano, tumores
    cerebrais, etc.

    c) Cefaleias dores de cabeça que se podem propagar pela face, atingindo os dentes e o pescoço. A sua origem está
    associada a diversos factores como tensão emocional, distúrbios visuais e hormonais, hipertensão arterial, infecções,
    sinusites, etc. A enxaqueca é um tipo de doença que ataca periodicamente a pessoa e se caracteriza por uma dor latejante,
    que geralmente afecta metade da cabeça. As enxaquecas são frequentemente acompanhadas de foto fobia (aversão a luz),
    distúrbios visuais, náuseas, vómitos, dificuldades em se concentrar, etc. As crises de enxaqueca podem ser desencadeadas
    por diversos factores, tais como tensão emocional, tensão pré-menstrual, fadiga, actividade física excessiva, jejum, etc.

    2.7. Doenças degenerativas do sistema nervoso
    Existem vários factores que podem causar morte celular e degeneração. Esses factores podem ser mutações genéticas,
infecções virais, drogas psicotrópicas, intoxicação por metais, poluição, etc. As doenças nervosas degenerativas mais conhecidas
são a esclerose múltipla, a doença de Parkinson, a doença de Huntington e a doença de Alzheimer.

     a) Esclerose Múltipla manifesta-se por volta dos 25 a 30 anos de idade e é mais frequente nas mulheres. Os primeiros
     sintomas são alterações da sensibilidade e fraqueza muscular. Pode ocorrer perda da capacidade de andar, distúrbios
     emocionais, incontinência urinária, quedas de pressão, sudorese intensa, etc. Quando o nervo óptico é atingido, pode
     ocorrer diplopia (visão dupla).

     b) Doença de Parkinson manifesta-se geralmente a partir dos 60 anos de idade e é causada por alterações nos neurónios
     que constituem a "substância negra" e o corpo estriado, dois importantes centros motores do cérebro. A pessoa afectada
     passa a apresentar movimentos lentos, rigidez corporal, tremor incontrolável, além de acentuada redução na quantidade
     de dopamina, substância neurotransmissora fabricada pelos neurónios do corpo.

     c) Doença de Huntington começa a manifestar-se por volta dos 40 anos de idade. A pessoa perde progressivamente a
     coordenação dos movimentos voluntários, a capacidade intelectual e a memória. Esta doença é causada pela morte dos
     neurónios do corpo estriado. Pode ser hereditária, causada por uma mutação genética.

     d) Doença de Alzheimer manifesta-se por volta dos 50 anos e caracteriza-se por uma deterioração intelectual profunda,
     desorientando a pessoa que perde, progressivamente a memória, as capacidades de aprender e de falar. Esta doença é
     considerada a primeira causa de demência senil. Não existe uma prevenção possível para esta doença. Só um tratamento
     médico-psicológico intensivo do paciente, que visa mantê-lo o maior tempo possível em seu tempo normal de vida. Com a
     ajuda da família e a organização de uma assistência médico-social diversificada é possível retardar a evolução da doença.

   2.8. Doenças infecciosas do sistema nervoso Vírus, bactérias, protozoários e vermes podem parasitar o sistema nervoso,
   causando doenças de gravidade que depende do tipo de agente infeccioso, do seu estado físico e da idade da pessoa
   afectada. Existem diversos tipos de vírus podem atingir as meninges (membranas que envolvem o sistema nervoso central),
   causando as meningites virais. Se o encéfalo for afectado, fala-se de encefalites. O protozoário Plasmodium falciparum causa
   a malária cerebral, que se desenvolve em cerca de 2 a 10% dos pacientes. Destes, cerca de 25% morrem em consequência da
   infecção. O verme platelminte Taenia solium (a solitária do porco) pode, em certos casos, atingir o cérebro, causando
   cisticercose cerebral. A pessoa adquire a doença através da ingestão de alimentos contaminados com ovos de ténia. Os
   sintomas são semelhantes aos das epilepsias.




                                                                                                                       Página | 5
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    3.   Sistema endócrino

     O sistema endócrino, também conhecido por sistema hormonal, é formado por um conjunto de glândulas endócrinas que
produzem hormonas e as segregam directamente no sangue.
   As hormonas são substâncias químicas que têm a capacidade de influenciar a actividade de órgãos e de tecidos (órgãos-alvo
ou tecidos-alvo), agindo assim como mensageiros químicos.




                                                                                                                   Página | 6
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  • 1. Resumos Ciências 1. Hereditariedade Hereditariedade conjunto de características que se transmitem de geração em geração. Genética ciência que estuda a transmissão dos caracteres hereditários Gene parte de um cromossoma que contém informação sobre uma dada característica Genoma conjunto de genes que caracteriza uma espécie ou individuo Cromossoma estrutura organizada formada por cromatina condensada, presente no núcleo. Cromatina complexo formado pelo DNA e proteínas. 1.1. Localização da informação genética Informação genética Cromossomas Cromatina (DNA condensado) Localizados no núcleo 1.2. Características do ADN O DNA é uma molécula constituída por duas cadeias enroladas em dupla hélice  Cada cadeia segue a sequência: base azotada – grupo fosfato - pentose.  As bases azotadas ligam-se com as bases complementares correspondentes (a-t / g-c)  As cadeias têm sentidos de formação opostos 1.3. Cariótipo Humano O cariótipo humano contém 46 cromossomas distribuídos por 23 pares. Apenas o par 23 (cromossomas sexuais) distingue o homem da mulher. Enquanto na mulher o par 23 é constituído por dois cromossomas sexuais idênticos, designados por cromossomas X, no homem, este par é formado por um cromossoma X e um Y. 1.4. Transmissão de caracteres hereditários Para cada gene existe uma cópia - alelo. Cada alelo tem origem em cada um dos progenitores, e ambos os alelos de um gene ocupam uma posição idêntica nos dois cromossomas homólogos. Cada alelo pode conter informação diferente para a mesma característica, por exemplo, cabelo liso vs cabelo ondulado. Genótipo constituição genética de um indivíduo, relativamente a uma dada característica. Fenótipo características observáveis do indivíduo que são a expressão do genótipo. Xadrez Mendeliano permite caracterizar os descendentes, a partir do cruzamento de gâmetas. Árvores genealógicas diagramas que evidenciam a transmissão de uma determinada característica ao longo de várias gerações, o que permite determinar a origem de certas características e perceber a possibilidade de transmissão a gerações futuras Exemplos: Página | 1 | Ana Neiva |
  • 2. Resumos Ciências Supondo que a geração I é de linhagem pura indica:  O número de gerações. Existem 3 gerações.  A característica dominante e recessiva. Justifica A característica dominante é o raquitismo e a recessiva é a ausência do mesmo. No cruzamento dos indivíduos 3 e 4 (ambos raquíticos) resultou um indivíduo normal.  O fenótipo dos indivíduos 6 e 4. O indivíduo 6 é normal e o 4 é raquítico.  O genótipo de todos os indivíduos. 1. RR 5. Rr 9. rr 2. rr 6. rr 10. R_ 3. Rr 7. rr 11. Rr 4. Rr 8. R_ 12. Rr 2. Sistema nervoso 2.1. Função do sistema nervoso O sistema nervoso é responsável por manter todos os sistemas do organismo humano a funcionar de forma integrada e equilibrada coordenando e regulando o organismo. 2.2. Constituição do sistema nervoso a) Neurónio célula especializada na condução de impulsos nervosos. Unidade morfológica e funcional do sistema nervoso, constituída por corpo celular, dendrites, axónio e pela arborização terminal. Os neurónios juntos formam nervos.  Constituição do neurónio Dendrite prolongamento do neurónio que conduzem os impulsos nervosos para o corpo celular Axónio prolongamento do neurónio responsável pela condução dos impulsos nervosos a partir do corpo celular Célula de Schwann proporciona um suporte estrutural e metabólico aos axónios. Estes enrolam-se à volta da parte do axónio e formam a Bainha de mielina que isola o axónio Bainha de mielina estrutura que envolve a maioria dos axónios Nódulo de Ranvier intervalo onde a bainha de mielina é interrompida Corpo celular contém o núcleo da célula, sendo uma das suas principais funções a produção de neurotransmissores, que são armazenados nas vesículas secretoras nas extremidades dos axónios. Recebe os estímulos.  Tipos de neurónio Neurónios sensitivos transportam as mensagens nervosas dos receptores, como a pele ou os olhos, para os centros nervosos. Formam nervos sensitivos Neurónios motores transportam as respostas emitidas pelos centros nervosos (encéfalo ou medula espinal) para os órgãos que as podem efectuar (efectores) – músculos e glândulas. Formam nervos motores. Neurónios de associação localizam-se nos centros nervosos e estabelecem a ligação entre os neurónios sensitivos e os neurónios motores. A sua função é interligar a parte sensitiva (de recepção das mensagens) e a parte motora (de execução das respostas). b) Sistema nervoso central (SNC) encontra-se envolvido por membranas – as meninges (dura-máter (a externa), aracnóide (a do meio) e pia-máter (a interna)) - e protegido pelo crânio e coluna vertebral. Página | 2 | Ana Neiva |
  • 3. Resumos Ciências  Encéfalo localizado na cabeça e protegido pelo crânio. É constituído por:  Cérebro componente mais volumosa; divide-se em dois hemisférios e podem distinguir-se circunvoluções; controla a actividade motora voluntária; processa estímulos ligados aos sentidos; é a sede da aprendizagem, raciocínio, fala e memória; A sua camada exterior tem uma cor cinzenta e contém milhares de corpos celulares de neurónio.  Cerebelo “pequeno cérebro” localizado na base do encéfalo; coordena os músculos, os movimentos voluntários e o equilíbrio;  Bolbo raquidiano regula algumas funções autónomas vitais como a respiração, a deglutição, o ritmo cardíaco, pestanejar, etc.;  Hipotálamo órgão responsável pela homeostasia (conjunto de mecanismos que os organismos vivos possuem e que lhes permite manter um equilíbrio interno independentemente das condições do meio exterior); contém, por exemplo, os centros da fome, sede e do sono. Está ligado à hipófise fazendo a ligação entre o sistema nervoso e o sistema hormonal.  Espinal medula (ou medula espinal) estrutura longa e frágil que liga o bolbo raquidiano ao sistema nervoso periférico; está protegido pelas vértebras; recebe informações dos nervos sensoriais, processa-as e emite uma resposta pelos nervos motores; está associada aos movimentos involuntários; A nível da estrutura é possível identificar duas zonas: externa: (substância branca) e interna (substância cinzenta, cuja forma faz lembrar uma borboleta) c) Sistema nervoso periférico (SNP) é responsável pela transmissão das informações ao SNC e transmite as respostas aos órgãos do corpo que as vão executar. É constituído por:  Nervos cranianos nervos que transmitem mensagens de e para o encéfalo. Estão ligados, sobretudo, aos órgãos sensoriais situados na cabeça e nos músculos da face.  Nervos raquidianos nervos que transmitem mensagens de e para a medula espinal. Emergem entre as vértebras e ramificam-se para chegar à pele, músculos do pescoço, tronco e membros, bem como a muitos órgãos internos.  Gânglios aglomerados de corpos celulares de neurónios O SNP está dividido em dois sistemas:  Sistema nervoso somático inclui nervos do sistema muscular, do esquelético e dos órgãos dos sentidos, que recebem os estímulos do exterior.  Sistema nervoso autónomo constituído por neurónios motores que controlam os órgãos internos de modo automático e inconsciente. Inclui o sistema nervoso simpático e parassimpático, com actividades opostas (um contrai a pupila, o outro dilata; um diminui o ritmo cardíaco, o outro acelera; etc.) 2.3. O impulso nervoso A resposta emitida pelos neurónios assemelha-se a uma corrente eléctrica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os neurónios transmitem essa onda de excitação (impulso nervoso) por toda a sua extensão a grande velocidade e num curto espaço de tempo. No estado de repouso existe um desequilíbrio na carga (o neurónio apresenta um excesso de cargas positivas no seu exterior e um excesso de cargas negativas no seu interior) – polarização. Ao receber um estímulo, essa polaridade altera-se e ocorre a despolarização. Esta inversão vai sendo transmitida ao longo do axónio, e todo esse processo é denominado onda de despolarização. Com a passagem do potencial de acção, as zonas do axónio que ficam para trás voltam ao estado normal – repolarização. Para transferir informação de um ponto para outro no sistema nervoso, é necessário que o potencial de acção, uma vez gerado, seja conduzido ao longo do axónio, entre neurónios adjacentes ou mesmo entre neurónios e músculos. O percurso do impulso nervoso no neurónio é sempre no sentido dendrites  corpo celular  axónio. 2.4. Sinapse As membranas pré e pós-sinápticas são separadas pela fenda sináptica. A passagem do impulso nervoso nessa região é feita por substâncias químicas, os neurotransmissores, libertados na fenda sináptica. O terminal axónico contém pequenas vesículas membranosas esféricas que armazenam neurotransmissores - as vesículas sinápticas. A membrana dendrítica relacionada com as sinapses (pós-sináptica) apresenta moléculas (proteínas) especializadas que reconhecem os neurotransmissores. A essas proteínas dá-se o nome de receptores. Por isso, a transmissão do impulso nervoso ocorre sempre do axónio de um neurónio para a dendrite ou corpo celular do neurónio seguinte. Página | 3 | Ana Neiva |
  • 4. Resumos Ciências Podemos dizer então que nas sinapses, a informação que viaja na forma de impulsos eléctricos ao longo de um axónio é convertida, no terminal axónico, num sinal químico que atravessa a fenda sináptica. Na membrana pós-sináptica, este sinal químico é convertido novamente em sinal eléctrico. 2.5. Actos reflexos Ocorrem em resposta a estímulos internos ou externos e não dependem da vontade para serem executados. Estes actos, cujos centros de resposta se situam no encéfalo ou na medula espinal, não podem ser interrompidos. O bater do coração, os movimentos do estômago ou a produção de sucos digestivos são exemplos de processos involuntários. Os estímulos são sinais físicos ou químicos que originam uma reacção do organismo. São exemplos de estímulos a variação de temperatura e de pressão, a luz, o som ou substâncias químicas. Existem alguns reflexos que já nascem com as pessoas - diz-se que são reflexos inatos, também conhecidos por instintos. Outros reflexos são adquiridos ao longo da vida, através de uma aprendizagem - designam-se por reflexos condicionados ou adquiridos Receptor Nervo Centro Nervo Órgão Sensorial Sensitivo Reflexo Motor Efector Página | 4 | Ana Neiva |
  • 5. Resumos Ciências 2.6. Doenças do sistema nervoso a) Acidente Vascular Cerebral (AVC) distúrbio grave do sistema nervoso. Pode ser causado tanto pela obstrução de uma artéria, que leva à isquemia de uma área do cérebro, como por uma ruptura arterial seguida de derrame. Os neurónios alimentados pela artéria atingida ficam sem oxigenação e morrem, estabelecendo-se uma lesão neurológica irreversível. A percentagem de óbitos entre as pessoas atingidas por AVC é de 20 a 30% e, dos sobreviventes, muitos passam a apresentar problemas motores e de fala. Algum dos factores que favorecem o AVC são a hipertensão arterial, a elevada taxa de colesterol no sangue, a obesidade, o diabetes melito, o uso de pílulas anticoncepcionais e o hábito de fumar. b) Ataques Epilépticos epilepsia não é uma doença mas sim um sintoma que pode ocorrer em diferentes formas clínicas. As epilepsias aparecem, na maioria dos casos, antes dos 18 anos de idade e podem ter várias causas, tais como anomalias congénitas, doenças degenerativas do sistema nervoso, infecções, lesões decorrentes de traumatismo craniano, tumores cerebrais, etc. c) Cefaleias dores de cabeça que se podem propagar pela face, atingindo os dentes e o pescoço. A sua origem está associada a diversos factores como tensão emocional, distúrbios visuais e hormonais, hipertensão arterial, infecções, sinusites, etc. A enxaqueca é um tipo de doença que ataca periodicamente a pessoa e se caracteriza por uma dor latejante, que geralmente afecta metade da cabeça. As enxaquecas são frequentemente acompanhadas de foto fobia (aversão a luz), distúrbios visuais, náuseas, vómitos, dificuldades em se concentrar, etc. As crises de enxaqueca podem ser desencadeadas por diversos factores, tais como tensão emocional, tensão pré-menstrual, fadiga, actividade física excessiva, jejum, etc. 2.7. Doenças degenerativas do sistema nervoso Existem vários factores que podem causar morte celular e degeneração. Esses factores podem ser mutações genéticas, infecções virais, drogas psicotrópicas, intoxicação por metais, poluição, etc. As doenças nervosas degenerativas mais conhecidas são a esclerose múltipla, a doença de Parkinson, a doença de Huntington e a doença de Alzheimer. a) Esclerose Múltipla manifesta-se por volta dos 25 a 30 anos de idade e é mais frequente nas mulheres. Os primeiros sintomas são alterações da sensibilidade e fraqueza muscular. Pode ocorrer perda da capacidade de andar, distúrbios emocionais, incontinência urinária, quedas de pressão, sudorese intensa, etc. Quando o nervo óptico é atingido, pode ocorrer diplopia (visão dupla). b) Doença de Parkinson manifesta-se geralmente a partir dos 60 anos de idade e é causada por alterações nos neurónios que constituem a "substância negra" e o corpo estriado, dois importantes centros motores do cérebro. A pessoa afectada passa a apresentar movimentos lentos, rigidez corporal, tremor incontrolável, além de acentuada redução na quantidade de dopamina, substância neurotransmissora fabricada pelos neurónios do corpo. c) Doença de Huntington começa a manifestar-se por volta dos 40 anos de idade. A pessoa perde progressivamente a coordenação dos movimentos voluntários, a capacidade intelectual e a memória. Esta doença é causada pela morte dos neurónios do corpo estriado. Pode ser hereditária, causada por uma mutação genética. d) Doença de Alzheimer manifesta-se por volta dos 50 anos e caracteriza-se por uma deterioração intelectual profunda, desorientando a pessoa que perde, progressivamente a memória, as capacidades de aprender e de falar. Esta doença é considerada a primeira causa de demência senil. Não existe uma prevenção possível para esta doença. Só um tratamento médico-psicológico intensivo do paciente, que visa mantê-lo o maior tempo possível em seu tempo normal de vida. Com a ajuda da família e a organização de uma assistência médico-social diversificada é possível retardar a evolução da doença. 2.8. Doenças infecciosas do sistema nervoso Vírus, bactérias, protozoários e vermes podem parasitar o sistema nervoso, causando doenças de gravidade que depende do tipo de agente infeccioso, do seu estado físico e da idade da pessoa afectada. Existem diversos tipos de vírus podem atingir as meninges (membranas que envolvem o sistema nervoso central), causando as meningites virais. Se o encéfalo for afectado, fala-se de encefalites. O protozoário Plasmodium falciparum causa a malária cerebral, que se desenvolve em cerca de 2 a 10% dos pacientes. Destes, cerca de 25% morrem em consequência da infecção. O verme platelminte Taenia solium (a solitária do porco) pode, em certos casos, atingir o cérebro, causando cisticercose cerebral. A pessoa adquire a doença através da ingestão de alimentos contaminados com ovos de ténia. Os sintomas são semelhantes aos das epilepsias. Página | 5 | Ana Neiva |
  • 6. Resumos Ciências 3. Sistema endócrino O sistema endócrino, também conhecido por sistema hormonal, é formado por um conjunto de glândulas endócrinas que produzem hormonas e as segregam directamente no sangue. As hormonas são substâncias químicas que têm a capacidade de influenciar a actividade de órgãos e de tecidos (órgãos-alvo ou tecidos-alvo), agindo assim como mensageiros químicos. Página | 6 | Ana Neiva |