1. Leia Mais:
Informativo do
Centro Acadêmico de Ciências Sociais – CACIS
Especial Volta às Aulas
Das mobilizações à sala de aula: Um processo de diálogo.
A faísca do súbito incêndio social, com eixo na
juventude, transbordou em diversas cidades do Brasil
contra os gastos criminosos com as obras da Copa das
Confederações e do Mundo, contra a corrupção
generalizada, em defesa de serviços públicos de qualidade e
contra a repressão policial.
As manifestações cada vez maiores chocaram-se
abertamente contra todos os poderes constituídos. Foi
comum assistir manifestações ofensivas sobre a Prefeitura,
Assembleia Legislativas, palácio de governos estaduais, até
a emblemática tomada contra o Congresso Nacional em 17
de Junho. Manifestações unitárias, massivas, bloqueio de
estradas e protestos nas periferias das grandes capitais
generalizaram-se num inverno com calor, cores e sons de
primavera.
Se 2012 indicou uma retomada das mobilizações sociais
no Brasil, com maior número de greves de 1996, 2013, com
seu Junho vermelho, certamente entrará para a história com
vitórias do povo jamais sonhadas, redução da passagem em
diversas cidades, a queda da PEC 37, dois pronunciamentos
da Dilma em TV aberta, sem solucionar nada, uma
paralisação nacional de várias centrais sindicais.
Diferentemente de outros momentos de Ascenso de
massa na História recente do país, como as Diretas Já! e o
Fora Collor, no entanto, este levante não tem uma direção
nacional. Pelo contrário, há uma profunda e generalizada
rejeição aos partidos e representações políticas tradicionais,
um forte autonomismo. A partir juventude,
esmagadoramente majoritária nas ruas, a luta avançou para
os trabalhadores e a juventude mais proletária das
periferias, trouxe também para as manifestações os setores
assalariados médios.
Uma consciência difusa, após anos de tanto refluxo e
frustrações com os reformistas no poder, com forte teor
nacionalista, abriu também as portas para que a direita fosse
às ruas tentar disputar os rumos do movimento, buscando
tirar proveito da rejeição dos partidos, do hino e da bandeira
nacional, tão usadas nessa jornada de junho, mas que nada
tem haver , de parte dos setores populares, com qualquer
sentimento golpista ou de defesa de pautas reacionárias, ou
rechaço aos métodos de mobilização.
São as pautas do movimento, os enfrentamentos abertos
com a repressão policial, a ocupação de vias e estradas que
estão se impondo. Em resumo, uma autêntica democracia
das ruas avançou sobre o Brasil em um progressivo levante
popular.
Trata-se agora de seguir nas ruas levantando uma
plataforma programática com temas tais como uma reforma
política com controle e participação popular já!
Democratização do poder. Nenhum centavo mais para a
Copa! Recursos Públicos para a saúde Pública! Educação
pública com 10% do PIB para o setor, transporte e moradia
de qualidade, no “padrão FIFA”, como pede o povo. Fim
das PM’s assassinas. Em defesa dos direitos humanos;
abaixo o estatuto do nascituro. Em defesa dos direitos das
mulheres e da população LGBT, democratização dos meios
de comunicação: abaixo o monopólio das rádios e TVs
pelos barões da mídia. Defesa dos direitos dos povos
indígenas, revogação dos leilões do petróleo, contra a
privatização de portos, rodovias e aeroportos. Redução da
jornada sem redução dos salários.
Encontros de área e todos os informes!
60 anos do CACIS
Graduação em Arqueologia
Acontece na UERJ
2. Encontros de área, fique ligad@!
Do dia 21 a 28 de Julho rolou o XXVIII ENECS,
sediado a UECE, Fortaleza. Terra de Sol, praias bonitas e
cerveja barata!
Mas como nem só de camarão e cerveja vive @s
cientistas sociais... O Encontro contou com diversas
atividades, apresentações de trabalhos, vivências, espaços
sobre feminismo, oficinas, mini-cursos, culturais (aahh as
culturais... Ficaram sempre no imaginário de quem
participou) dentre outras atividades.
Além de promover o tema “Formação e Atuação do
Cientista Social como instrumento de transformação” este
encontro era de caráter estatutário, depois de uma plenária
final que durou mais de 20hs, aprovou-se o Estatuto da
ANECS (Articulação de Estudantes de Ciências Sociais).
Mas, se você perdeu o ENECS, não fique triste, tem
muitos eventos do MECS (Movimento de Estudantes de
Ciências Sociais) para acontecer, inclusive na nossa UERJ,
vulgo Ousada.
Agora em Novembro, nos dias 15, 16 e 17, terá o
CORECS (Conselho Regional dos Estudantes de Ciências
Sociais), aqui pertinho, na Rural (ok, nem tão perto assim).
Esse conselho pretende organizar o ERECS (Encontro
Regional de Estudantes de Ciências Sociais) do ano que
vem, que...
Adivinhem onde vai ser? Acertou quem disse UERJ.
Depois de espalhar ousadia do Sul (ENECS 2012) ao
Nordeste (ENECS 2013) o Congo vai abrir sua casa para as
Faculdades de CS do Sudeste visitar. E você, como
estudante de CS, pode fazer parte dessa construção! É só
ficar atento na reunião da CO (Comissão Organizadora).
Mas antes do nosso lindo ERECS, que será entre abril e
maio, teremos o CONECS (Conselho Nacional de
Estudantes de Ciências Sociais), que vai ser lá em Goiás,
sediado pela UFG – Goiânia.
E o mais aguardo, e polêmico, encontro do MECS, o
ENECS de 2014 será...
Tã tã tã...
Maranhão! A UFMA vai nos receber com todo o calor e
receptividade do Nordeste. Se você já foi a algum ENECS,
sabe que não pode perder essa!
Se você nunca foi, vem!
Graduação de Arqueologia: novo curso a ser alocado no IFCH.
No dia 16 de Agosto de 2012, o professor Paulo Seda
(Chefe de Departamento do Curso de História) expos, no
Conselho Departamental, a questão da criação do novo
curso e de um novo Departamento. O Curso terá 8 períodos
e o curso será ministrado à tarde. O Departamento de
Arqueologia, pelo entendimento que a Arqueologia é uma
ciência humana e social, seria então, alocado no IFCH. O
curso está previsto para esse ano, com a divulgação do
vestibular. E serão oferecido, inicialmente, 30 vagas.
O conselheiro de ciências sociais, que representa os
estudantes do curso nesse espaço, reforçou com o apoio dos
outros conselheiros estudantis a necessidade do IFCH, após
um estudo do espaço disponível, solicitar novos espaços
para a unidade e discutir a reestruturação dos espaços, pois
eles pertencem à Universidade, e não a feudos particulares,
como parece ser a norma. A professora Dirce (Diretora do
IFCH) disse que estava estudando a possibilidade de pedir
emprestado emergencialmente salas de aula ociosas. O que
de fato já está ocorrendo, depois desse Conselho. O
Instituto de Educação Física liberou o uso de salas de aulas
para o IFCH, às que tem antes da vidraça.
Os autores por traz do projeto do curso recebeu alertas
sobre a superlotação do IFCH e foi recomendado a eles a
procurar alternativas. Vendo os problemas do curso de R.I,
como a falta de sala para acoplar o seu Departamento,
recebemos a informação que a geografia emprestaria
algumas salas para esse futuro curso e existe a possibilidade
de mandar esse curso para outro prédio que pertença a
UERJ.
3. Mais de meio século de memória!
Ah... A volta às aulas!
Segundo semestre sempre é mais penoso, mas esse que
se alongará até Janeiro promete uma maratona e
comprometimento para @s estudantes! Ainda bem que
temos alguns eventos para quebrar um pouco essa rotina...
Sabe quem faz aniversário mês que vem?
O CACIS! 60 anos! Tá enxuto!
Além de pensarmos em uma reforma para ele (fique
ligad@ nas assembleias!), em outubro faremos uma semana
para o CACIS, com direito à bolo e tudo! Estamos
pensando, e convidamos a tod@s a pensar também, em uma
semana mais dinâmica e com ampla participação d@s
alun@s.
Vamos fazer uma retrospectiva desses 60 anos em um
resgate histórico, convidar antig@s membr@s de gestões
anteriores, apresentação de trabalhos, exposições artísticas
d@s cientistas sociais mais ousad@s do país e...
Por último e não menos importante, uma festa!
Afinal, nada como comemorar a grande estilo! Então,
você alun@ de CS está convidad@ para participar dessa
semana, anotem nas agendas, a princípio deve ser na última
semana de outubro.
Mas fiquem atent@s as novidades!
Linguagem não sexista e seus “porquês”:
Você já deve ter se deparado em diversos lugares
(Facebook, blogs e impressos) um “X” ou um “@”
intrometido no meio de uma palavra. Provavelmente achou
que quem escreveu num sabe escrever ou simplesmente se
perguntou “que por*a é essa?!”.
Não tem problema o informativo do CACIS te explica
direitinho:
No geral o “X” e o “@” significam a mesma coisa.
Servem para denominar ou englobar dois gêneros a uma
palavra, no caso temos como exemplo:
Somos tod@s cientistas sociais!
Bem, significa o mesmo que:
Somos todos e todas cientistas sociais.
Mas porquê isso?
Bem, na sociedade em que vivemos, apesar de alguns
acreditarem que homens e mulheres possuem tratamento
igual e mesmas possibilidades, isso não é completamente
real. Muito já se avançou desde a época onde as mulheres
não votavam, avançamos todos os dias, entretanto ainda
existe subjulgo do gênero feminino em diversas instancias
da sociedade e de nossa universidade.
Por exemplo, não percebemos no CACIS, pois nossa
coordenação é formada por 50% de cada gênero, no entanto
mesmo em cursos que tem como composição um corpo
discente majoritariamente feminino, nós vemos como
direção de centro acadêmico a maioria sendo homens. Não
cabe a nós, nesse momento, dizer qual/quais C.A’s tem essa
prática. No momento só estamos relatando um exemplo.
Enfim, dos porquês de usar a linguagem não sexista:
Não é simplesmente pela amenização da desigualdade
de gênero, nem para parecer consciente, mas sim pelo
reconhecimento que dentre tantos feitos há sim mulheres, e
os verbos não devem ser somente acompanhados do gênero
masculino, tão pouco quando está flexionado aos plurais da
vida. Nós podemos ser todos e todas, podemos ser mais que
isso. Não precisamos, inclusive, nos ater a padrões binários
de gênero, podemos ir além, podemos ser mais, podemos
ser quem nós somos e sermos reconhecidos e respeitados
por isso! Podemos ser livres. Podemos ser felizes.
Podemos ser tod@s iguais!
4. Acontece. A UERJ faz e acontece!
A UERJ e o CACIS não param!
Primeiro, enquanto gestão Da Luta Não Me
Retiro! Gostaríamos de dar boas vindas ao
semestre, nos esforçamos ao máximo para que
neste início de semestre nós tenhamos uma sala
do CACIS mais aconchegante, ainda não acabou
a reforma, mas estamos chegando lá!
Mais que isso, nós estamos preparando um
leque de atividades para este semestre,
oferecendo certificados de AACC, para que a
vida acadêmica de tod@s nós seja completa. Fora
que não só de livros viverá o cientista social,
então teremos, festas, vinholadas e tudo que nos
traga do conhecimento empírico social.
Segundo gostaríamos de parabenizar os
companheiros que venceram lindamente o
Instituto de Fregueses na semana passada. É um
orgulho o time de cientistas sociais que temos
aqui na UERJ. Nada os derruba! Parabéns, será
um prazer sempre que possível colaborar com tais
eventos desportivos!
Por ultimo e mais importante!
A gestão do CACIS é plástica, tod@s são
bem-vind@s à colaboração, mais do que nossa,
esta gestão é d@s estudantes que pertencem a
este curso! Então participe, nós estamos abertos à
propostas!
Por falar em proposta... teremos nossa
assembleia ordinária esta semana, precisamos nos
preparar para este tão atribulado semestre, vamos
construir junt@s o CACIS que queremos. Vem
gente!
Fiquem ligad@s no que está rolando, afinal a universidade vai além das salas de aula!
Dia 16/09 - Divulgação oficial do RID
Dia 19/09 – Assembleia d@s estudantes de Ciências Sociais, às 10:30h e 19:30h no CACIS
Dia 16 à 27/09 - Período de Solicitação de Alteração de Inscrição em Disciplinas (SAID)
Dia 20/09 – CineClube: “Eu, um Amarildo”, às 12:30h e 19:30 na RAV 94
Dia 25/09 – Café CACIS sobre feminismo, às 17 h no CACIS
Dia 26/09 – Debate: Universidade Socialmente Referenciada 18:30h 9001F
Dia 23 à 27/09 – XXIV UERJ Sem muros
CACIS – UERJ
Gestão: Da Luta Não Me Retiro!
Acesse:
Blog do CACIS - http://www.cacis-uerj.net/
Facebook do CACIS - https://www.facebook.com/CACIS.UERJ
E-mail do CACIS – cacis.uerj@gmail.com
A sala do CACIS – Entre, sente, ouça música, converse, socialize, essa parte do processo
também é importante!