3. PROJETO DE DRENAGEM
• EROSÃO
É um processo que se traduz na desagregação, transporte e deposição do solo, subsolo e
rocha em decomposição, pelas águas, ventos ou geleiras.
É a desagregação, transporte e deposição de materiais dos horizontes superficiais e profundos do
solo, provocando o seu rebaixamento. Pode-se perceber que a erosão inicia o seu trabalho na
parte superficial, aprofundando-se até encontrar rocha ou camada consolidada de solo.
É diferenciada de acordo com o agente erosivo (vento, água, gelo, gravidade), tipo ou origem
(erosão por embate, erosão laminar, erosão em córregos, erosão em sulcos profundos ou ravinas) e
natureza (geológica e acelerada).
UNIDADE IV
4. PROJETO DE DRENAGEM
• EROSÃO – FATORES INTERVENIENTES
A extensão da erosão e, consequentemente, a quantidade de sedimentos produzidos numa bacia,
dependem:
Das propriedades do solo (estrutura, estratificação, permeabilidade, teor de umidade; textura,
composição e tipo);
Topografia (declividade);
Cobertura vegetal (quanto mais coberto o solo, menor a erosão);
Intensidade da chuva (as chuvas intensas causam mais danos que as chuvas moderadas).
UNIDADE IV
5. PROJETO DE DRENAGEM
• VOÇOROCAS (EROSÃO EM SULCO)
É um processo erosivo semi-superficial de
massa, face ao fenômeno global da erosão e
ao desmonte de maciços de solo dos
taludes, ao longo dos fundos de vale, ou de
sulcos realizados no terreno.
A voçoroca é um estágio avançado de
erosão em córregos, sendo que a sua
ocorrência deve-se exclusivamente à ação do
homem no meio ambiente.
UNIDADE IV
Voçoroca
Fonte: https://bit.ly/3akFNR2
6. PROJETO DE DRENAGEM
• VOÇOROCAS
De maneira geral, o desenvolvimento da voçoroca processa-se em quatro estágios:
a) Estágio 1: erosão do canal onde há escoamento concentrado. Isto ocorre relativamente devagar,
em função da maior ou menor resistência do solo.
b) Estágio 2: há um incremento rápido em profundidade e largura, carreando uma grande parte do
material, forma-se a cabeceira da voçoroca, a qual se move para a montante.
c) Estágio 3: há um declínio no aumento da voçoroca, com início de crescimento vegetal natural.
d) Estágio 4: estabilização da voçoroca, como o canal em seu interior locado num perfil de
equilíbrio, as paredes estáveis e a vegetação, agora bem desenvolvida, seguram o solo.
UNIDADE IV
7. PROJETO DE DRENAGEM
• EFEITOS DA EROSÃO EM ÁREAS URBANAS
a) Paralisação do tráfego em algumas ruas, por efeito da erosão ou em consequência de
assoreamento;
b) Redução patrimonial pela depreciação imobiliária;
c) Desestímulo a novos investimentos na região;
d) Decréscimo de arrecadação pela desvalorização imobiliária;
e) Intranquilidade da população e diminuição da produtividade social;
f) Migração dos núcleos urbanos de apoio rural para as grandes cidades e, dessas para as
metrópoles.
UNIDADE IV
8. PROJETO DE DRENAGEM
• CONTROLE DA EROSÃO URBANA
Os canais principais, quando são projetados para transportarem água para irrigação ou para
drenagem de cheias, frequentemente requerem estabilização por meio de estruturas de
concreto, metal, alvenaria ou qualquer outro material disponível na região onde forem construídos.
Uma estrutura de controle não deve apenas ter a capacidade suficiente para passar a vazão de
projeto, mas deve dissipar a energia cinética dessa descarga dentro dos limites da estrutura.
Como medida de controle da erosão na zona urbana, além de poços e valas de contenção,
abaulamento nas esquinas e pequenas barragens de terra, têm sido construídos, como obras
permanentes, sistemas de drenagem para canalização das águas pluviais, proteção dos vales
receptores através de canais, barragens escalonadas e pavimentação de ruas para a retenção
de solo, evitando seu carreamento pelo movimento das águas superficiais.
A drenagem e a pavimentação não devem ser consideradas apenas como obras de urbanização.
UNIDADE IV