Material utilizado para a defesa de dissertação de mestrado, apresentado para o departamento de pós graduação da EESC - USP. Obtenção de título de mestre em Engenharia de Produção na linha de pesquisa de processos e gestão de operações em 2011.

1. Uma análise da Implantação de CPFR em
empresas de Varejo
Exame de Defesa: Dissertação
Orientador: Prof. Dr. Marcel Andreotti Musetti
Aluno: Wagner Luis Borges - 5961565

2. ESTRUTURA
 Aspectos Iniciais
 Objetivo
 Desenvolvimento do Tema
 Método de Pesquisa
 Resultados
 Considerações Finais
Tempo Apresentação: 30 minutos aprox.

3. Aspectos Iniciais
Processo de Aprendizagem
Redes
Prática Entendimento Contribuição
Colaborativas
1. Varejo 2. Aulas 3. Qualificação 5. Experiência
 O CPFR  CNO s 4. Amadurecimento 6. Teoria Estudada
 Dificuldades  Conceito  CPFR 7. Estudos Casos
 Estruturas  Aplicações  Teoria 8. Comparação
 Implicações  Autores  Prática
 Casos

4. OBJETIVO

5. OBJETIVO
Analisar a implantação do CPFR no varejo, voltado à
identificação do aspecto da colaboração.

6. OBJETIVO
Pressuposto 1: Empresas que aderiram à implantação do CPFR os aspectos
colaborativos foram observados com baixa relevância, e não obtiveram o sucesso na
implantação.
Pressuposto 2: Empresas que possuíam aspectos colaborativos com alta relevância,
tiveram maior sucesso na implantação do CPFR do que as empresas que não
possuíam estes aspectos colaborativos identificados.
Pressuposto 3: Empresas que fracassam na implantação de uma prática
colaborativa, não estão propensos a ampliar ou partir para novos investimentos
nessas iniciativas.

7. Desenvolvimento ao Tema

8. Desenvolvimento ao Tema
Base de Construção
Aspectos da Cadeia de Suprimentos
• Definir a colaboração ou ação de • Identificar as premissas de gestão • Evidenciar as formas evolutivas
Definição do CPFR
Definição sobre Colaboração
Colaborar na cadeia de suprimentos na cadeia de suprimentos
• Relacionar os benefícios • Relacionar a colaboração, o • Desenvolver o entendimento
expressos na colaboração potencial e complexidades na sobre o
cadeia de suprimentos. CPFR, surgimento, premissas, e
processos.

9. Desenvolvimento ao Tema
Lógica do Raciocínio
Conceito de Colaboração
Entender a Ação de Colaborar Aspectos colaborativos na CS
Conceito de CPFR
Práticas anteriores ao CPFR Teoria do CPFR
Estudos de Casos
Escolha dos Casos no Varejo Pesquisa e Resultados

10. MÉTODO DE PESQUISA

11. MÉTODO DE PESQUISA
Processo de Pesquisa
Questionário Análise
Escolha das
Contato Inicial + +
Empresas
Entrevistas Comparação
 Natureza da Pesquisa: Exploratória
 Procedimentos Técnicos: Estudo de Casos (múltiplos casos)
 Entrevistas: semi-estruturada
 Abordagem: Qualitativa
Existiu dificuldades em observar os
aspectos colaborativos em perguntas
abertas, assim foi utilizado uma relação de
perguntas estruturadas optativas que
foram “quantificadas” porém com o
propósito de uma ilustragem qualitativa

12. MÉTODO DE PESQUISA
Aspectos EIXO Intenção de Avaliação ELEMENTO Consolidação Elementos
QTDE. PERGUNTAS
Foco Corporativo 1- Foco Corporativo; 14
1 - Intenção Estratégica 1 - Intenção Estratégica do Processo
Alinhamento 2- Alinhamento do Processo; 4
Business Care 3- Bussiness Care 4
4- Apoio intraorganizacional
2 - Alinhamentos Internos
Apoio Intraorganizacional 4
2 - Alinhamento interno 5- Confiança Interno
Colaborativos
Confiança Interno 6- Abertura e Honestidade; 4
3 - Orientação à Relacionamentos
Abertura e Honestidade 7- Tomada de Decisão Comum;
3
8- Confiança Externa
3 - Orientação a Relacionamentos Tomada de Decisão Comum 3
9- Recursos e Compromissos;
4 - Investimento Específico a Relacionamentos
Confiança Externa 10- Gerir a Mudança; 20
Recursos e Compromissos 11- Papel da Tecnologia 4
4 - Investimento Específico a Relacionamentos GerirInformação
5 - Livre Fluxo de a Mudança 12- Intercâmbio de Informações 3
6 - Comunicação da Tecnologia
Papel Intensa 13- Comunicação e Entendimento 4
7 – Formalização 14- Mutualidade
5 - Livre Fluxo à Informação Intercâmbio de Informações 6
15 - Uso de Software baseado na VICS
Estruturais
6 - Comunicação Intensa Comunicação e Entendimento 16 - Uso de tecnologia nos acordos de
4
9 – Tecnologias
7 - Formalização Mutualidade negócios 6
8 - Avaliação dos Benefícios Avaliação dos Benefícios 17 - Conformidade de Informações 9
Nível de Implantação 18 – Identidade da Implantação
9 - Avaliação dos Aspectos Estruturais
Benefícios
a)Optativas Tecnologias 11
b)Dissertativas 8 - Benefícios Identificados Implantação
Identidade da 10
20-Benefícios da Gestão Colaborativa
Total Geral 113

13. RESULTADOS

14. Resultados
Estudo A:
Maiores Dificuldades:
 Alinhamentos (Interno e Externo)
 Mutualidade e Compromisso
 Formalização
Observação
1. Não foram relatados “investimentos” na solução
dos problemas.
2. Relatado falta de orientação e intenção
estratégica alta gerência.
3. Poucos benefícios identificados em relação às
metas iniciais
4. O projeto foi finalizado em 2010

15. Resultados
Estudo B:
Maiores Dificuldades:
 Alinhamentos (Interno e Externo)
 Mutualidade
 Formalização
Observação
1. Foram relatados “investimentos” para resolução
dos conflitos identificados
2. Intenção estratégica direcionada para os
melhores resultados
3. Visualização de Benefícios e sustentabilidade do
projeto

16. Resultados
Estudo C:
Maiores Dificuldades:
 Alinhamentos Externos
Observação
1. Alinhamento Interno
2. Formalização e a Intenção Estratégica
3. Mutualidade
4. Benefícios identificados
5. Plano de expansão do projeto

17. Resultados
Entre os 3 casos analisados na cadeia produtiva do varejo, a de menor observação
dos eixos sugeridos foi tido como insustentável e finalizado.
Os outros 2 casos, apesar de expresso dificuldades iniciais, tiveram um
redirecionamento, suporte ou investimento na solução dos pontos observados.
Nestes o projeto está em expansão ou maduro.
Estudos de Casos
Livre Fluxo à Informação
100%
90%
Benefícios Identificados 80% Orientação à Relacionamentos
70%
60%
50%
40%
30%
Resultados Estruturais 20% Alinhamentos Internos
10% Caso C
0% Caso B
Caso A
Comunicação Intensa Intenção Estratégica
Investimento Específico a
Formalização
Relacionamentos

18. Resultados
Estudo D:
A empresa relata que as estratégias de implantação do CPFR geralmente iniciam
com boas estruturas tecnológicas e de comunicação, mas pouco entendimento da
“cultura colaborativa”
Geralmente existe a finalização ou investimentos (custos extras) para redicionar os
projetos iniciados

19. Considerações Finais
 As complexas relações dentro da CS podem ser acentuadas quando existe
uma adoção à uma pratica colaborativa
 A prática colaborativa exige um esforço de execução interno e externo. É
importante entender essa complexidade.
 Esforços de colaboração na CS devem ser tratados observando alguns
aspectos culturais e não somente tecnológicos
 Estes aspectos culturais favoráveis à colaboração se existentes podem
contribuir para o sucesso dessa intenção

20. Obrigado
Wagner Luis Borges

21. Desenvolvimento ao Tema
Definição de Colaboração: Processo em que entidades compartilham
informações, recursos e responsabilidades, em
conjunto, planejando, implantando e avaliando um
programa de atividades para alcançarem um objetivo
comum.
Benefícios da Colaboração: Expressos a partir da atividade de colaborar, e
relacionando também o critério de valores para
identificação destes benefícios.

22. Desenvolvimento ao Tema
Aspectos da CS: Descrever os aspectos da gestão das relações e
alinhamento das estratégias na CS, reforçando a
agregação de valor e a complexidade de realização
desta composição.
A colaboração na CS: Expressar os fatores de colaboração na CS como a
construção de relações, alinhamentos internos e
externos, e os aspectos culturais de facilitam (ou não)
a colaboração na CS

23. Desenvolvimento ao Tema
Aspectos Colaboração na Cadeia de Suprimentos – Fonte: Barratt (2004)

24. Desenvolvimento ao Tema
Práticas Anteriores: Ilustrar quais modelos existiram antes do CPFR e
como sua evolução e atuação na CS. O CPFR é tido
com a evolução destes conceitos.
Evolução das Práticas e Sistemas Colaborativos – Fonte: Pires (2004)

25. Desenvolvimento ao Tema
Definição do CPFR: Detalhe dos processos e da característica colaborativa
do CPFR ao longo da CS
Atividades nos processos de CPFR da VICS - fonte: Danese, 2007
Processos de CPFR - Fonte: Derrouiche et al, 2008 – Adaptado pelo Autor

26. Desenvolvimento ao Tema
Diagrama Modelo CPFR – Fonte: (VICS 2010)

28. Desenvolvimento ao Tema
Escolha dos Casos: Empresas com atuação no Varejo
 2 empresas de atendimento
 1 empresa fornecedora
 1 empresa prestadora de serviços ao varejo
1 – São empresas de grande porte, com faturamento acima de R$ 1 bilhão ao ano
2 – Todos iniciariam uma atividade de CPFR nos últimos 2 anos
Empresa Elo da Cadeia Categorias Atendidas
Caso A Varejo - Atendimento Eletro-eletrônicos, utilidades e móveis
Caso B Varejo - Atendimento Eletro-eletrônicos, utilidades, alimentar
Caso C Fornecedor - Varejo Utilidades; segurança; elétricos
Caso D Consultoria - Varejo Prestador de Serviços