6. História – Profe Ale Lopes
Periodização
•753 a.C. - 509
a.C.
Período de Formação
e Unificação da
Península Itálica
Monarquia
• 509 a.C. - 27 a.C.
Período de
expansão
territorial fora da
Península Itálica
República
•27 a.C. - 476 d.C.
Período de consolidação dos
territórios conquistados,
surgimento do
cristianismo, fragmentação
territorial e, por fim, queda
do Império.
Império
7. História – Profe Ale Lopes
Estrutura Social da República Romana
patrícios
clientes
plebeus
escravos
República
Aristocrática
9. História – Profe Ale Lopes
(FUVEST-1990)
A expansão de Roma durante a República, com o consequente domínio da bacia do
Mediterrâneo, provocou sensíveis transformações sociais e econômicas, dentre as quais:
a) marcado processo de industrialização, êxodo urbano, endividamento do Estado.
b) fortalecimento da classe plebeia, expansão da pequena propriedade, propagação do
cristianismo.
c) crescimento da economia agropastoril, intensificação das exportações, aumento do
trabalho livre.
d) enriquecimento do Estado romano, aparecimento de uma poderosa classe de
comerciantes, aumento do número de escravos.
e) diminuição da produção nos latifúndios, acentuado processo inflacionário, escassez de
mão-de-obra escrava.
13. História – Profe Ale Lopes
(FUVEST 2019)
(…) o “arco do triunfo” é um fragmento de muro que, embora isolado da muralha, tem a forma de uma
porta da cidade. (...) Os primeiros exemplos documentados são estruturas do século II a.C., mas os
principais arcos de triunfo são os do Império, como os arcos de Tito, de Sétimo Severo ou de
Constantino, todos no foro romano, e todos de grande beleza pela elegância de suas proporções.
PEREIRA, J. R. A., Introdução à arquitetura. Das origens ao século XXI. Porto Alegre: Salvaterra, 2010, p. 81.
Dentre os vários aspectos da arquitetura romana, destaca‐se a monumentalidade de suas construções. A
relação entre o “arco do triunfo” e a História de Roma está baseada
a) no processo de formação da urbe romana e de edificação de entradas defensivas contra invasões de
povos considerados bárbaros.
b) nas celebrações religiosas das divindades romanas vinculadas aos ritos de fertilidade e aos seus
ancestrais etruscos.
c) nas celebrações das vitórias militares romanas que permitiram a expansão territorial, a consolidação
territorial e o estabelecimento do sistema escravista.
d) na edificação de monumentos comemorativos em memória das lutas dos plebeus e do alargamento
da cidadania romana.
e) nos registros das perseguições ao cristianismo e da destruição de suas edificações monásticas.
15. História – Profe Ale Lopes
❖ Fim da política de expansão
❖ Dificuldades militares e econômicas para manter o Império
❖ Fechamento das fronteiras
❖ Com o fim da expansão, a preocupação do Império foi
fortalecer a fronteira para garantir a segurança do Império.
Crise do século III e Baixo Império
16. História – Profe Ale Lopes
❖ Portanto, havia uma crise de sistema político e da capacidade de manter a
governabilidade do vasto império.
Consequências
Ruralização
Economia
Sociedade
18. História – Profe Ale Lopes
• Diocleciano (284 a 305 d.C.)
• Constantino (306 e 337 d.C.)
▪ Criou uma segunda Capital para o Império na cidade da atual Istambul, antiga
Bizâncio
▪ Instituiu o COLONATO
Édito Máximo: ficaram congelados os preços
gerais!
Diante das CRISES: tentativas de soluções
19. História – Profe Ale Lopes
Tornou o cristianismo a religião oficial do Império
Decretou a divisão do Império em 2:
Império Romano do Ocidente e do Oriente
Teodósio (378 a 395 d. c.)
20. História – Profe Ale Lopes
Ocupação e Invasão Bárbara
» Outra questão que agravou a situação do Império Romano do Ocidente: as chamadas
Invasões Bárbaras.
» Aliás, BÁRBAROS????
(Unicamp 2014)
O termo “bárbaro” teve diferentes significados ao longo da história. Sobre os usos desse conceito, podemos afirmar
que:
a) Bárbaro foi uma denominação comum a muitas civilizações para qualificar os povos que não compartilhavam dos
valores destas mesmas civilizações.
b) Entre os gregos do período clássico o termo foi utilizado para qualificar povos que não falavam grego e depois
disso deixou de ser empregado no mundo mediterrâneo antigo.
c) Bárbaros eram os povos que os germanos classificavam como inadequados para a conquista, como os vândalos,
por exemplo.
d) Gregos e romanos classificavam de bárbaros povos que viviam da caça e da coleta, como os persas, em oposição
aos povos urbanos civilizados.
21. História – Profe Ale Lopes
Os povos não-romanos
os hunos (originários da região da Mongólia), também conhecidos, junto com os turcos, como
tártaro-mongóis;
os eslavos (originalmente da Rússia central);
os germânicos (norte e leste europeu). Estes, por sua vez, podem ser subdivididos nos
seguintes agrupamentos: uevos, lombardos, saxões, teutônicos, francos (originários do norte
da Europa); e godos, visigodos, vândalos, hérulos (provenientes do leste europeu).
22. História – Profe Ale Lopes
Quem eram os Germânicos?
» A economia era baseada na agricultura e no pastoreio de modo. Não havia o
comércio.
» A sociedade organizava-se em tribos fundadas em clãs, isto é, nas grandes famílias
cujos laços eram estabelecidos pelo parentesco e por relações de lealdade e de
proteção (COMITATUS).
» Não havia um Estado centralizado. A coesão social se dava em torno do chefe
guerreiro (beneficium)
» Quanto à organização político-administrativa, havia um sistema comunitário, ou
seja, não havia a propriedade particular da terra e dos instrumentos de produção.
» As leis dos germânicos originavam-se nos costumes seculares das tribos – leis
consuetudinárias - transmitidos oralmente de geração para geração.
24. História – Profe Ale Lopes
Império
Romano do
Ocidente -
IROC
Capital:
Roma
descentralização
política e econômica
Invasão dos
Povos
germânicos
(bárbaros)
476 d.C
FIM do IROC
Formação dos
Reinos
Bárbaros
Império
Romano do
Oriente - IROR
Capital:
Constantinopla
centralização
política e econômica
Formação do
Império Bizantino
26. Periodização da Idade Média a partir do
desenvolvimento do feudalismo
• Formação do
feudalismo
• Contato mais intenso
entre 3 civilizações
Alta idade média séc.
V-X
• Período de Paz – fim das
invasões “bárbaras”
• apogeu e dinamismo do
feudalismo
• Consolidação
Idade Média Central-
séculos XI-XIII • Crise e desagregação
do feudalismo
Baixa Idade Média
Séc. XIV-XV
27. Império Romano do
Ocidente - IROC
Capital:
Roma
descentralização
política e econômica
Invasão dos Povos
germânicos
(bárbaros)
476 d.C
FIM do IROC
Formação dos
Reinos
Bárbaros
Império Romano
do Oriente - IROR
Capital:
Constantinopla
centralização política e
econômica
Formação do
Império Bizantino
28. A Islâmica,
representada pelo Império
Islâmico, localizada na
Península Arábica.
A Bizantina, representada
pelo Império Bizantino ou
Império Romano do
Oriente.
A Ocidental, representada
pelos Reinos Bárbaros;
originará a sociedade
feudal.
As três sociedades da Idade Média
30. Reinos Romano-Germânicos e a feudalização da
sociedade
• “A invasão é o fato inicial da Idade Média.
Nenhum fato da mesma amplitude ou de
consequências comparáveis se produziu
depois, e a História subsequente, entendida
corretamente, nada mais foi que a evolução
da sociedade resultante da invasão.
• É necessário entender por invasão a
compenetração desses dois elementos até
então separados: o civilizado grego ou latino,
helenizado ou latinizado, e o bárbaro recém-
chegado sobre o solo imperial.”
(GIORGANI, 1968, p.21).
SOCIEDADE FEUDAL
Elementos
GERMÂNICOS
Elementos
ROMANOS
33. História – Profe Ale Lopes
(Espcex (Aman) 2017)
O século X é caracterizado, na Europa, pela desestruturação do Império Carolíngio e pelas invasões de outros
povos. Esta situação acabou intensificando um processo de ruralização já em andamento e a procura da proteção
militar oferecida pelos nobres e guerreiros, por parte das pessoas pobres ou com menos recursos. Era o início do
que ficou conhecido como feudalismo. As instituições feudais se originaram de elementos romanos e germânicos.
São elementos germânicos:
a) economia agropastoril, comitatus, beneficiun.
b) comitatus, fragmentação do poder político, beneficiun.
c) colonato, comitatus, fragmentação do poder político.
d) comitatus, beneficiun, colonato.
e) fragmentação do poder político, economia agropastoril, beneficiun.
35. Formação do Imp. Carolíngio
• Dinastia Merovíngia (451-751) - Momento de
disputas entre o rei e os proprietários de terras
➢ Século XVIII - Estabelecimento do cargo de Major-Domus
➢ 732 d.C - o Major Domus Carlos Martel vence os mouros na
Batalha de Poitiers.
➢ A Igreja Cristã agradece e começa a começa a apoiar os
Francos.
➢ Nesse momento, Carlos Martel organiza uma forte
CAVALARIA!
➢ Nas guerras de conquistas, os cavaleiros recebem o
beneficium!
➢ Os cavaleiros, em troca, oferecem fidelidade militar
(comitatus)!
REI
beneficium
VASSALO
Fi
De
Li
Da
De
36. Leia a seguir o poema composto por Guilherme
Marechal (1147-1219):
“O afã das armas que será?
Empregam-se elas como a pá
a joeira, o machado? Não,
bem mais grave é o seu fardo. Então,
da cavalaria – que digo?
Que é cometimento tão rijo
e arrojado, de arte tão árdua
que o mau de tentá-lo se guarda.
Quem erguer-se ao alto pretende
dessa honra, primeiro lhe impende,
pois, empreender-lhe o aprendizado.”
Identifique a personagem medieval
idealizada no poema.
a) Monarca
b) Papa
c) Nobre
d) Cavaleiro
e) Servo
37. Relações com a Igreja e conflitos entre nobres
751: Pepino – o Breve depõe o último rei da Dinastia Merovíngia. Torna-se
rei com o apoio da Igreja. Início da Dinastia Carolíngia.
754: Pepino conquista as Terras do centro da Península Itálica e as entrega
para a Igreja. Isso sela a aliança entre Rei e Igreja!
768: Pepino morre e seu filho, Carlos – o Magno assume o trono
768- 813: Governo de Carlos Magno – Império Carolíngio ou
Renascimento Carolíngio
25-12-800 : Carlos Magno é corado Imperador do Novo Império Romano
do Ocidente
38. Expandir e controlar o Império
Títulos de
propriedade
territorial
✓ Descentralização política e
territorial
✓ Formação da Nobreza
39. 814-840: Governo de Luís -
o Piedoso
843- TRATADO DE VERDUN
➢ Luís, o Germânico, ficou
com a Germânia;
➢ Lotário ficou com a região
da Itália; (até 873)
➢ Carlos, o Calvo, ficou com a
França.
Descentralização
Política
40. Desdobramentos históricos
LUTA PELO PODER AMPLIAÇÃO DA
DESCENTRALIZAÇÃO DO
PODER
NOVA ONDE DE
INVASÕES: HUNOS E
VIKINGS
TERROR, MEDO,
VIOLÊNCIA
BUSCA DE
REFÚGIO:
AMPLIAÇÃO DA
RURALIZAÇÃO DA
SOCIEDADE
SURGIMENTO DE UMA NOVA RELAÇÃO
SOCIAL: SERVIDÃO!
41. O período conhecido por Idade Média prevaleceu na Europa desde a queda do Império Romano ocidental
(Séc. V) até a queda de Constantinopla (Séc. XV). Nesse período, o sistema vigente era o feudal.
Leia atentamente os itens abaixo:
I. Fortalecimento do poder real e enfraquecimento dos poderes locais;
II. Declínio das atividades comerciais urbanas e fortalecimento da vida rural;
III. Uso generalizado de trabalho escravo no campo;
IV. Os nobres estavam obrigados a pagarem aos seus servos uma pequena indenização, que passou a ser
conhecida por banalidade;
V. Existência de vínculos pessoais entre os nobres mais poderosos e os nobres mais fracos (suserania e
vassalagem).
Assinale a única alternativa que apresenta todos os itens com características desse período.
a) I e II
b) II e IV
c) III e V
d) I e IV
e) II e V
(Espcex (Aman) 2013)
42. “A instituição das corveias variava de acordo com os domínios senhoriais, e, no interior
de cada um, de acordo com o estatuto jurídico dos camponeses, ou de seus
mansos [parcelas de terra].”
Marc Bloch. Os caracteres originais da França rural, 1952.
Esta frase sobre o feudalismo trata
a) da vassalagem.
b) do colonato.
c) do comitatus.
d) da servidão.
e) da guilda.
44. Sequência do estudos de ser:
1- Esquematização do conceito de feudalismo e sua caracterização
quanto aos aspectos sociais, políticos e econômicos.
2- Verificação das transformações ocorridas no sistema
3- Caracterização da crise que levou à desagregação do feudalismo.
(Baixa Idade Média)
45.
46. Conceito
“Feudalismo é um sistema de organização econômica, social e política, no qual uma
camada de guerreiros especializados – os senhores –, subordinados uns aos outros por
uma hierarquia de vínculos de dependência, domina uma massa campesina que trabalha
na terra e lhes fornece com que viver.”
LE GOFF, Jacques. A civilização ocidental medieval. Lisboa: Ed. Estampa, 1983.
Relações de
Vassalagem
Vassalo
Suserano
Relações de
servidão
Servo
Senhor
feudal
Relações
Feudais
47. “A razão de ser dos carneiros é fornecer leite e lã, a dos
bois é lavrar a terra; e a dos cães é proteger os carneiros
e os bois dos ataques dos lobos. Se cada uma destas
espécies de animais cumprir a sua missão, Deus protegê-
la-á. Deste modo, fez ordens, que instituiu em vista das
diversas missões a realizar neste mundo. Instituiu uns –
os clérigos e os monges – para que rezassem pelos
outros e, cheios de doçura, como as ovelhas, sobre eles
derramasem o leite da pregação e com a lã dos bons
exemplos lhes inspirassem um ardente amor à Deus.
Instituiu os camponeses para que eles – como fazem os
bois, com seu trabalho – assegurassem a sua própria
subsistência e a dos outros. A outros, por fim – os
guerreiros -, instituiu-os para que mostrassem a força na
medida do necessário e para que defendessem dos
inimigos, semelhantes a lobos, os que oram e os que
cultiva a terra”.
clero
nobres
servos
Bispo Eadmer de Caterbury, sec. XI
Sociedade Estamental
48. Economia feudal
• A Unidade produtiva do feudalismo é o:
“O Feudo é uma UNIDADE
PRODUTIVA AUTOSSUFICIENTE .
Ou seja, um espaço que ao
mesmo tempo é:
✓ Unidade produtiva
subsistência
✓ O lugar onde as pessoas
moram, rezam, trabalham,
festejam, casam-se, celebram
a vida e a morte.
50. 1. (Espcex (Aman) 2014)
“O feudalismo foi a forma de organização política, social e econômica dominante na Europa Ocidental
durante a Idade Média.” (AZEVEDO & SERIACOPI, 2007) . Abaixo estão redigidas algumas afirmações:
I. Os servos da gleba viviam sob o domínio dos senhores feudais.
II. Declínio das atividades rurais e fortalecimento das atividades comerciais urbanas.
III. Sociedade rigidamente hierarquizada, mas com grande mobilidade entre as classes.
IV. Poder político fragmentado entre senhores feudais e o rei.
V. Grandes senhores de terras e alto clero ocupavam o topo da sociedade.
Assinale a alternativa que lista unicamente características do feudalismo.
a) I, II e III.
b) II, III e V.
c) I, IV e V.
d) III, IV e V.
e) I, III e V.
51. (Espcex (Aman) 2015)
Uma das características que podemos reconhecer no sistema feudal europeu
a) é a organização da sociedade feudal em dois grupos bem definidos: os senhores e os
escravos.
b) são os ideais de honra e fidelidade oriundos da sociedade islâmica.
c) é a obrigação anual de corveia e o pagamento da talha e banalidades como obrigações de
servos aos senhores feudais.
d) é o dinamismo econômico, voltado para o comércio entre feudos vizinhos.
e) são as relações escravocratas de produção.
52. (FUVEST 1992)
O sistema feudal caracterizava-se:
a) pela inexistência do regime de propriedade da terra, predomínio da economia de
comércio e organização da propriedade pública.
b) pelo cultivo da terra por escravos com produção intensiva e grandes benefícios para
os vassalos.
c) pela aplicação do sistema assalariado e trabalho forçado dos vilões nas pequenas
propriedades senhoriais.
d) pela divisão da terra em pequenas propriedades e utilização de técnicas avançadas
de cultivo.
e) pela propriedade senhorial da terra, regime de trabalho servil e bases
essencialmente agrárias.
54. História – Profe Ale Lopes
Formação das estruturas eclesiásticas.
❑ A ruralização gerou uma sociedade descentralizada e hierarquizada cuja dominação e
relações de dependência existiam em função da ocupação da terra. O Estado sumiu.
O poder se descentralizou.
❑ Nesse cenário, a Igreja se institucionalizou fortemente do ponto de vista religioso e,
também, do político. Dona de praticamente 1/3 das terras na Europa Ocidental era
“a maior senhora feudal”.
❑ A Igreja era uma instituição que explicava, dominava e comandava a “cristandade”.
❑ Cristandade era a identidade cultural;
❑ Instituição Eclesiástica era essa a unidade político-religiosa.
55. História – Profe Ale Lopes
AS DISPUTAS ENTRE O PAPADO E OS NOBRES
❑ A pergunta aqui para começar é: na
Idade Média Central, qual dos
poderes é mais importe: o temporal
ou o espiritual?
❑ Quem vem em primeiro lugar?
➢ havia a tradição do poder temporal
mandar no espiritual
➢ Mas, agora, a Igreja era uma
Instituição Poderosa!!
❑ 1073: Reforma Gregoriana – reafirmar a
supremacia do poder do Papado
✓ a determinação para que os senhores
feudais, e os leigos de uma forma
geral, não mais nomeassem os bispos
de sua região;
✓ estabelecer o poder do Papa sobre o
poder feudal;
✓ Instituir o celibato
56. História – Profe Ale Lopes
Querela das Investiduras
✓ Henrique IV, rei do Sacro-Império, anulou
o poder de Gregório VII sobre os bispos
germânicos
✓ O Papa Gregório o excomungou
✓ Henrique implorou o perdão do Papa.
✓ Ele perdoou!
✓ Henrique, depois de perdoado, organiza
tropas para ir até Roma e derrubar o
Papa.
✓ Gregório foge para França.
✓ Começa aqui o Cativeiro de Avignon
Concordata
de Worms
1122
Investidura
Espiritual
feita pelo Papa
Investidura
Leiga
feita pelo rei
57. Em 1095, Urbano II convocou o Conselho de Clermont.
✓ As Cruzadas foram as peregrinações de caráter
militar e religioso dos cristãos da Europa Ocidental
para recuperarem Jerusalém, a Terra Santa, dos
mulçumanos.
✓ No total, entre o século XI e XIV, foram 8 cruzadas
consideradas oficiais, isto é, organizadas pela Igreja e
pela nobreza.
Papa Urbano II
chegando à França para
pregar a cruzada,
miniatura no Romano de
Godefroi de Bouillon , século
XIV, BN, Paris
Motivações
das
Cruzadas
INTERESSE COMUM
Solucionar a situação de miséria, fome e
falta e ocupação gerada pela
superpopulação
PAPADO
Restabelecer a autoridade secular da
Igreja Católica e o poder da fé cristã
NOBREZA
Conquistar novas terras e obter produtos
para comércio
58. (Espcex (Aman) 2016)
Os fragmentos de texto abaixo foram extraídos de VICENTINO e DORIGO (2011) e se referem à
Igreja Medieval.
I. Pouco a pouco, a Igreja foi “se transformando na maior proprietária de terras da Idade Média e
construindo fortes vínculos com a estrutura feudal”.
II. Viviam afastados das tentações do mundo por meio do isolamento em abadias e de votos de
castidade, pobreza e silêncio. Com o tempo, num mundo em que uma restrita minoria era
alfabetizada, as igrejas, os mosteiros e as abadias converteram-se nos principais centros da cultura
letrada.
III. Viviam apegados aos bens materiais e em contacto com a sociedade, a terra, a administração e a
exploração das riquezas.
IV. A proibição de casamento rigorosamente aplicada a partir do Século XI liberava os padres dos
compromissos conjugais e contribuía, além disso, para a manutenção do patrimônio eclesiástico
feudal, ao evitar a divisão entre possíveis herdeiros dos membros do clero.
Os fragmentos I, II, III e IV referem-se, respectivamente, ao
59. a) poder temporal, clero secular, clero regular e celibato clerical.
b) celibato clerical, clero regular, clero secular e poder temporal.
c) clero secular, celibato clerical, poder temporal e clero regular.
d) poder temporal, clero regular, clero secular e celibato clerical.
e) clero regular, clero secular, poder temporal e celibato clerical.
Os fragmentos I, II, III e IV referem-se, respectivamente, ao
60. (FUVEST – 1982)
A "Querela das Investiduras" foi um conflito instaurado entre:
a) os Papas e os Imperadores do Sacro Império Romano-Germânico.
b) os senhores feudais e os cavaleiros.
c) as ordens religiosas e os Patriarcas de Constantinopla.
d) os monges de Cluny e o Papa Gregório VII.
e) os gibelinos e o Imperador Henrique IV.
61. (FUVEST 1987)
Do Grande Cisma, sofrido pelo Cristianismo no século XI, resultou:
a) o estabelecimento dos tribunais de Inquisição pela Igreja Católica.
b) a Reforma Protestante, que levou à quebra da unidade da Igreja Católica na Europa
Ocidental.
c) a heresia dos Albigenses, condenada pelo Papa Inocêncio II.
d) a divisão da Igreja em Católica Romana e Ortodoxa Grega.
e) a "Querela das Investiduras", que proibia a investidura de clérigos por leigos.
64. Aperfeiçoamento das técnicas e instrumentos de produção:
• Charrua: instrumento de arado feito de
ferro. Antes eram feitos de madeira e se
quebravam com frequência, além de não
conseguirem arar áreas mais pedregosas.
• Peitoral: peça feita de couro e almofadada
que era colocada no cavalo para ele puxar
melhor a charrua.
• Ferradura: peça fixada nas patas do cavalo
para proteger seu casco e conseguir andar
mais e em terrenos mais pedregosos.
• Moinho hidráulico: equipamento usado
para moer cereais e esmagar olivar, quebrar
minérios.
65. Crescimento demográfico
País Sec. XI Séc. XIV
Inglaterra 2 milhões 5 milhões
Itália 5 milhões 10 milhões
França 6 milhões 16 milhões
“A dramática aceleração das forças de
produção detonou uma
correspondente explosão
demográfica. A população total da
Europa Ocidental provavelmente foi
além do dobro entre 950 e 1348, indo
de uns 20 milhões de habitantes para
54 milhões. Tem sido calculado que a
expectativa média de vida, que seria
de uns 25 anos no Império Romano,
teria subido para 35 anos pelo século
XIII, na Inglaterra feudal”
LE GOFF, Jacques. A Civilização do Ocidente Medieval. Lisboa:
Editorial Estampa. 1983, pp. 87-139.
Profe Ale Lopes – Aula 03
67. Renascimento
Comercial e
Urbano
• Esses termos se referem ao processo de
dinamização da vida nas cidades e das
atividades comerciais em um contexto em que
a expansão agrícola atingiu seu máximo
potencial.
• As Cruzadas contribuíram para abrir e ampliar
as rotas comerciais pela Europa.
69. O papel das cidades medievais
No mundo romano as cidades eram centros políticos, administrativos, militares e,
secundariamente, econômicos [...] a idade medieval nasce e se desenvolve a partir de sua função
econômica. É criada pela renovação das trocas e é assunto de mercadores. Veneza, Florenza,
Génova, Pisa, Milão, Paris, Londres, Hamburgo e Lubeck são criações medievais típicas [...] Este
papel de guia, de fermento e de motor, doravante, assumido pela cidade, afirma-se primeiramente
na ordem econômica. Mas, mesmo se a cidade, a princípio, foi um local de trocas, um nó
comercial, um mercado, a sua função essencial este domínio é a produção.” LE GOFF, J. A
civilização do Ocidente Medieval. Lisboa: Editora Estampa, 1983, pp. 102, 103,107.
• Associação de mercadores. Tinham objetivo de garantir o monopólio do
comércio local, tabelar preços, regular a atividade mercantil.
Guildas
• Associação de artesãos, donos das oficinas . Tinham o objetivo de controlar
a produção e a qualidade dos produtos fabricados nas oficinas locais.
• Eram organizadas por especialidade (ofício). Ex. sapateiro, ferramenteiro,
jornaleiro.
• Funcionavam como escolas para os APRENDIZES.
Corporações de Ofício
70. (Espcex (Aman) 2017)
A crise do sistema feudal motivou uma série de mudanças sociais e culturais com o revigoramento do
comércio e das cidades, entre os séculos XI e XIII, na Europa. Nas alternativas abaixo, assinale aquela que se
relaciona com o surgimento da burguesia.
a) Os avanços tecnológicos adotados na agricultura não foram suficientes para ampliar o comércio de
alimentos, incentivando a produção e comercialização de bens manufaturados.
b) A intensificação das invasões bárbaras motivou o surgimento de cidades fortificadas onde a prática
comercial era intensa.
c) A Peste Negra, por ser mais facilmente combatida nas cidades, onde havia melhores condições de higiene,
fez com que as cidades multiplicassem suas populações e ampliassem as trocas comerciais.
d) O crescimento do comércio com o Oriente e o surgimento de feiras nas principais rotas comerciais da
Europa favoreceram o estabelecimento de uma nova classe social de mercadores e artesãos, assim como o
surgimento de várias cidades no interior europeu.
e) O advento da Guerra Santa desmotivou as práticas comerciais entre os artesãos e os organizadores das
Cruzadas, em função de sérias ameaças às rotas comerciais no Oriente, limitando o comércio ao continente
europeu.
71. (Espcex (Aman) 2011)
O período conhecido por Baixa Idade Média estendeu-se dos séculos X ao XV e foi marcado por profundas
transformações, entre elas o renascimento comercial. É correto afirmar que essa transformação esteve
relacionada com
a) a formação das feiras, que eram pontos de comércio temporário, tendo-se destacado inicialmente as
regiões de Champanhe e, posteriormente, a região de Flandres.
b) o aparecimento de um novo grupo social, os mercadores, que passaram a ocupar o lugar da nobreza na
sociedade estamental durante toda a Idade Moderna.
c) o reaparecimento da moeda e das transações financeiras, que ficaram limitadas às cidades italianas, mais
próximas do mercado oriental.
d) o surgimento de hansas ou ligas, poderosas associações de comerciantes, cujos interesses se chocavam
com os dos nobres, que percebiam nas atividades daquelas uma ameaça à segurança das cidades destes.
e) o surgimento do movimento comunal, uma disputa entre senhores feudais e burgueses, em torno das taxas
de impostos cobrados sobre as atividades comerciais realizadas nos feudos.
72. História – Profe Ale Lopes
Obrigado
Prof. Nome do Professor
Obrigada
Profe Alê Lopes
@profe.ale.lopes Profe Ale Lopes História e Sociologia
Articuladas