2. Fina
dos
Dia dos Fiéis Defuntos, Dia de
Finados ou Dia dos Mortos é celebrado
pela Igreja Católica no dia 2 de
Novembro. Desde o século II,
alguns cristãos rezavam pelos falecidos,
visitando os túmulos dos mártires para
rezar pelos que morreram.
No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais
ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava.
No século X, na abadia beneditina de Cluny, na França, o abade Odilo ou Santo Odilon,
sugeriu no dia 02 de Novembro de 998, aos membros de sua abadia, que todo ano,
naquele dia, dedicariam suas orações à alma daqueles que já se foram.
A ação de Odilo resgatava um dos elementos principais da cosmovisão católica: a
perspectiva de que boa parte das almas dos mortos está no Purgatório, passando por um
processo de purificação para que possam ascender ao Paraíso. No estado de purgação, as
almas necessitam, segundo a doutrina católica, de orações dos vivos, que podem pedir
para elas a misericórdia divina.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Fi%C3%A9is_Defuntos)
3. “Se me amais, guardai os meus
mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e Ele vos
dará outro consolador, para que fique
eternamente convosco, o Espírito da Verdade,
a quem o mundo não pode receber, porque
não o vê, nem o conhece. Mas vós o
conhecereis, porque ele ficará convosco e
estará em vós. – Mas o Consolador, que é o
Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu
nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará
lembrar de tudo o que vos tenho dito.”
(João, XIV: 15 a 17 e 26)
Cristo consolador
4. Doutrina Espírita
“O Espiritismo vem, no tempo assinalado,
cumprir a promessa do Cristo: o Espírito da
Verdade preside ao seu estabelecimento.
Ele chama os homens à observância da lei;
ensina todas as coisas, fazendo
compreender o que o Cristo só disse em
parábolas. O Cristo disse: “que ouçam os
que têm ouvidos para ouvir”.
O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porque ele fala sem figuras e
alegorias. Levanta o véu propositalmente lançado sobre certos mistérios, e
vem, por fim, trazer uma suprema consolação aos deserdados da Terra e a
todos os que sofrem, ao dar uma causa justa e um objetivo útil a todas as
dores.”
(Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 6)
5. MORTE
Morte (do latim mors), processo irreversível
de cessamento das atividades biológicas
necessárias à caracterização e manutenção
da vida em um sistema outrora classificado
como vivo.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Morte)
“A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma
forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao
seu funcionamento e à sua evolução.”
(Léon Denis, O problema do ser, do destino e da dor, 8. ed., p. 125))
6. DESENCARNAR
“Desencarnar é mudar de plano, como alguém que se
transferisse de uma cidade para outra, aí no mundo, sem que o fato lhe
altere as enfermidades ou as virtudes com a simples modificação dos
aspectos exteriores.
A comparação é pobre, mas serve para esclarecer que a morte
não é um salto dentro da Natureza. A alma prosseguirá na sua carreira
evolutiva, sem milagres prodigiosos.”
(Emmanuel, O consolador, 24. ed., perg.147).
7. A VIDA FUTURA
“A Doutrina Espírita transforma
completamente a perspectiva do futuro. A
vida futura deixa ser uma hipótese para ser
realidade. O estado das almas depois da
morte não é mais um sistema, porém o
resultado da observação. Ergueu-se o véu; o
mundo espiritual aparece-nos na plenitude
de sua realidade prática;[...], são os
próprios habitantes desse mundo que nos
vêm descrever a sua situação;”
(Allan Kardec, O céu e o inferno)
“Já não é só a esperança, mas a certeza que os conforta; sabem que a vida futura
é a continuação da vida terrena [...] Os motivos dessa confiança decorrem,
outrossim, dos fatos testemunhados e da concordância desse fatos com a lógica,
com a justiça e bondade de Deus, correspondendo às intimas aspirações da
Humanidade.”
(Allan Kardec, O céu e o inferno)
8. A VIDA CONTINUA
Para os espíritas, a alma não é
uma abstração; ela tem um corpo
etéreo [...]. A lembrança dos que nos
são caros repousa sobre alguma coisa
de real. Não se nos apresentam mais
como chamas fugitivas que nada falam
ao pensamento, porém sob uma forma
concreta que antes no - los mostra como
seres viventes. Além disso, em vez de
perdidos nas profundezas do Espaço,
estão ao redor de nós; o mundo corporal e o mundo espiritual identificam-
se em perpétuas relações, assistindo-se mutuamente. Não mais permissível
sendo a dúvida sobre o futuro, desaparece o temor da morte;
(Allan Kardec, O céu e o inferno)
9. CÉU X INFERNO
“Demais, a crença vulgar coloca as almas em regiões apenas acessíveis ao
pensamento, onde se tornam de alguma sorte estranhas aos vivos; a própria Igreja
põe entre umas e outras uma barreira insuperável, declarando rotas todas as
relações e impossível qualquer comunicação. [...] Tudo isso interpõe entre mortos
e vivos uma distância tal que faz supor eterna a separação, e é por isso que muitos
preferem ter junto de si, embora sofrendo, os entes caros, antes que vê-los partir,
ainda mesmo para o céu.
(Allan Kardec, O céu e o inferno)
10. LAÇOS ETERNOS
“A afeição que duas pessoas se dedicam neste
mundo continuará sempre no mundo dos
espíritos?
Sim, sem dúvida, se ela se alicerça sobre uma
simpatia verdadeira; mas se as causas físicas
foram maiores que a simpatia, ela cessa com a
causa. As afeições entre os Espíritos são mais
sólidas e mais duráveis que sobre a Terra, porque
não estão mais subordinadas aos caprichos dos
interesses materiais e do amor-próprio.”
(Allan Kardec, O livro dos espíritos, 158. ed., perg. 297).
11. REENCONTROS
“Nossos parentes e amigos vêm, algumas vezes, encontrar-se conosco
quando deixamos a Terra ?
Sim, os Espíritos vão ao encontro da alma a que se afeiçoaram. Felecitam-na,
como se regressasse de uma viagem, por haver escapado aos perigos da
estrada, e ajudam-na a desprender-se dos laços corporais.”
(Allan Kardec, O livro dos espíritos, ed. comemorativa, perg. 289).
12. FINADOS E ESPIRITISMO
O dia de comemoração dos mortos tem alguma
coisa de mais solene para os Espíritos?
Preparam-se eles para visitar os que vão orar
sobre os túmulos?
Os Espíritos atendem ao chamado do
pensamento, nesse dia como nos outros.
(Allan Kardec, O livro dos espíritos, ed. comemorativa, perg. 321).
Esse é para eles um dia de reunião junto às
sepulturas?
Reúnem-se em maior número nesse dia, porque
maior é o número de pessoas que os chamam.
Mas cada um só comparece em atenção aos seus
amigos, e não pela multidão dos indiferentes.
(Allan Kardec, O livro dos espíritos, ed. comemorativa, perg. 321.a).
13. HOMENAGENS E ORAÇÕES
A visita ao túmulo proporciona mais satisfação ao
Espírito do que uma prece feita em sua intenção?
A visita ao túmulo é uma maneira de se
manifestar que se pensa no Espírito ausente: é a
exteriorização desse fato. Eu já vos disse que é a
prece que santifica o ato de lembrar; pouco
importa o lugar, se a lembrança é ditada pelo
coração.
(Allan Kardec, O livro dos espíritos, ed. comemorativa, perg. 323).
A alma que volta à vida espiritual é sensível às honras que tributam aos seus
despojos mortais?
Quando o Espírito já chegou a um certo grau de perfeição, não tem mais vaidade
terrestre e compreende a futilidade de todas as coisas. Sabei porem, que
freqüentemente há Espíritos que, no primeiro momento da morte gozam de
grande satisfação com as honras que lhes tributam, ou se desgostam com o
abandono a que lançam o seu envoltório, pois conservam ainda alguns
preconceitos deste mundo. (Allan Kardec, O livro dos espíritos, ed. comemorativa, perg. 323).
14. CONFIAR EM DEUS
“Como as dores inconsoláveis dos sobreviventes afetam os Espíritos a que se
dirigem ?
O Espírito é sensível à lembrança e aos lamentos daqueles que amou, mas uma
dor incessante e irracional o afeta penosamente, porque, ele vê nessa dor
excessiva uma falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte,
um obstáculo ao progresso e, talvez, ao reencontro.
(Allan Kardec, O livro dos espíritos, 158. ed., perg. 936).
15. MORRER É SE LIBERTAR
O Espírito, estando mais feliz que sobre a Terra,
lamentar-lhe a vida é lamentar que ele seja
feliz. Dois amigos são prisioneiros e encerrados
no mesmo cárcere; ambos devem ter um dia
sua liberdade, mas um deles a obtém antes do
outro. Seria caridoso, àquele que fica, estar
descontente de que seu amigo seja libertado
antes dele? Não haveria mais egoísmo que
afeição de sua parte, em querer que
partilhasse seu cativeiro e seus sofrimentos
tanto tempo quanto ele?
(Allan Kardec, O livro dos espíritos, 158. ed., perg. 936).
16. AS CARTAS DE CHICO XAVIER
“Meu pai, querida mãezinha. Não chorem mais, não morri como pensam. O que
sinto é a névoa das lágrimas com que me acompanham. [...] Não julguem que
vim para cá antes da hora, que poderiam ter evitado o que sucedeu. Meus dias
no corpo terrestre não podiam ser mais extensos. Agradeçamos a Deus. Tudo
terminou tão bem - tão bem como começou, porque Deus me concede os
melhores pais que eu não mereci e que poderia receber.”
(Wady Abrahão Filho, Jovens no Além. Psicografia de Chico Xavier)
“Meu pai, minha mãe, minha querida Sueli, peço-lhes calma, coragem.
Não estou em situação infeliz, mas sofro muito com a atitude de casa.
Auxiliem-me. É tudo o que por agora posso dizer. Tenho a mente nublada.
Consigo entender um pouco aquilo que se passa em torno de mm. As lágrimas
dos meus queridos me prendem. Não pensem que eu desapareci. Fortes me
fortalecerão. Desanimados me desanimarão.
(Jair Presente, Jovens no Além. Psicografia de Chico Xavier )
17. ELES VIVEM
Pensa neles com a saudade convertida em
oração.
As tua preces de amor representam acordes de
esperança e devotamento, despertando- os para
visões mais altas na vida.
Quando puderes, realiza por eles as tarefas em
que estimariam prosseguir e tê-los-ás contigo por
infatigáveis zeladores de teus dias.
Se muitos deles são teu refúgio e inspiração nas atividades a que te prendes no
mundo, para muitos outros deles és o apoio e o incentivo para a elevação que se
lhes faz necessária. Quando te disponhas a buscar os entes queridos domiciliados
no Mais Além, não te detenhas na terra que lhes resguarda as últimas relíquias da
experiência no plano material... Contempla os céus em que mundos inumeráveis
nos falam da união sem adeus e ouvirás a voz deles no próprio coração, a dizer-
te que não caminharam na direção da noite, mas sim ao encontro de Novo
Despertar.
Francisco Cândido Xavier - ditado por Emmanuel
18. MARIA DE NAZARÉ
Maria de Nazaré é o símbolo da
mãe universal e ela também experimentou
esse momento quando seu filho amado foi
levado a morte no madeiro infamante.
Ela nos legou o maior exemplo de
entrega. Acompanha-o ate seus últimos
momentos, quando Jesus pede a João, o
evangelista, que a acolha dali para diante
como sua mãe e que ela o aceite como
filho.
Após a crucificação e a separação dos discípulos, que se dispersaram por
lugares diferentes, Maria segue para Éfeso em companhia de João [...].
Enquanto João pregava na cidade as verdades de Deus, Maria atendia a
todos, transmitindo-lhes os mais puros sentimentos de ternura e amor.
Maria nos dá o exemplo de que devemos construir algo com nossa dor.
Antes de se revoltar diante da morte de seu filho, faz sua entrega e vai socorrer
os aflitos do caminho.
(Tânia Fernandes de Carvalho, Deixe-me partir )
19. SEGUIR EM FRENTE
“Quando a saudade aumentar, procure o meu rosto na face dos rapazes cansados e quase
sozinhos em luta pela construção do futuro melhor.”
(Wady Abrahão Filho, Jovens no Além. Psicografia de Chico Xavier)
“É no olhar para o outro que também encontramos
forças para prosseguir.
Como é maravilhoso observarmos que a dor é uma
força propulsora que nos impele a vencer barreira e
utiliza os iguais para, mutuamente ajudarem-se!
Buscando o próximo que necessita, enxugamos nossas
lágrimas e apoiamos quem precisa.
Quantas crianças e orfanatos precisam de um carinho
que podemos dar?
Quantos asilos, onde idosos esquecidos precisam
reviver a alegria de uma visita?
Quantas instituições necessitam de mãos laboriosas
para obter recursos para sua manutenção?
Procure, abra-se para a ação, você merece ser feliz!”
(Tânia Fernandes de Carvalho, Deixe-me partir )
20. DOUTRINA DE LUZ
“A Doutrina Espírita, pelas provas patentes que dá da vida futura, da
presença em torno de nós, daqueles que amamos, da continuidade da sua
afeição e da sua solicitude, pelas relações que nos faculta manter com eles, nos
oferece uma suprema consolação numa das causas mais legítimas da dor.
Com o Espiritismo, não há mais solidão, mais abandono, porquanto o
homem mais isolado, tem sempre amigos perto de si, com os quais pode
conversar.”
(Allan Kardec, O livro dos espíritos, 158. ed., perg. 936).
21. EPITÁFIO
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier