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INSTALAÇÕES PREDIAIS
ÁGUA FRIA
JACKSON HOMERO VICENTIM
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 1
SUMÁRIO
1. CONCEITO 2
2. RAMAL DE ABASTECIMENTO 3
3. LIGAÇÃO PREDIAL 4
4. HIDRÔMETROS 4
5. SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA AOS APARELHOS 4
6. MATERIAIS 6
7. CONSUMO MÁXIMO DIÁRIO 7
8. INSTALAÇÕES MÍNIMAS 9
9. RESERVATÓRIOS 10
10. PRESSÃO 11
11. VAZÃO 14
12. PERDA DE CARGA 15
13. DIMENSIONAMENTO DOS ENCANAMENTOS 22
14. PRESSÕES NAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO 26
15. VELOCIDADE MÁXIMA 27
16. PLANILHA DE CÁLCULO 28
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 2
1. CONCEITO:
Entende-se por Instalações Prediais de Água Fria o conjunto de
tubulações, hidrômetro, conexões, válvulas, equipamentos, reservatórios, aparelhos e
peças de utilização que permitem o transporte, medição, armazenamento, comando,
controle e a sua distribuição aos pontos de consumo ou de utilização tais como torneiras,
chuveiros, bidês, vasos sanitários, pias, etc..
As instalações de água fria potável são regidas pela NBR-5626/82 –
Norma Brasileira para Instalações Prediais de Água Fria, da ABNT, que apresenta
exigências técnicas mínimas quanto à higiene, segurança, economia e conforto dos
usuários.
Água fria potável é a água tal como se encontra para uso na alimentação
e higiene das pessoas e fornecida pela rede de abastecimento local.
Onde não houver possibilidade de alimentação de um prédio a partir de
uma linha distribuidora de água do órgão próprio da municipalidade, recorre-se à
captação em poços, ou a algum suprimento superficial (nascente, riacho, córrego ou rio).
Nestes casos, a água deverá ser examinada para se saber se é necessário submetê-la a
algum tratamento.
1.1 RELAÇÃO COM A ARQUITETURA:
O projeto e a construção das instalações prediais exigem perfeito
entrosamento com as soluções arquitetônicas e estruturais:
 nos problemas gerais: por exemplo, localização dos reservatórios
(caixas de água), das canalizações dos aparelhos, da proteção contra
incêndio, etc;
 nas instalações mínimas necessárias aos edifícios: geralmente
fixadas, através de normas ou códigos;
 nos projetos e desenhos: os projetos devem conter as seguintes
partes essenciais: plantas, esquemas, cortes, memorial descritivo e
justificativo, especificação e relação detalhada dos materiais, dos
aparelhos e equipamentos;
 na seleção dos materiais de acordo com o tipo e a natureza das
instalações;
 nos custos: posição dos conjuntos sanitários nos andares superpostos,
localização dos aparelhos sanitários, disposição dos encanamentos,
etc..
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 3
2. RAMAL DE ABASTECIMENTO:
O ramal de abastecimento de água aos prédios é feito a partir do
encanamento distribuidor público, por meio de um ramal predial, o qual compreende:
2.1. RAMAL PREDIAL OU RAMAL EXTERNO:
É a canalização situada entre a rede de distribuição pública e o aparelho
medidor (hidrômetro) ou peça limitadora de vazão.
2.2. RAMAL INTERNO DE ALIMENTAÇÃO OU ALIMENTADOR PREDIAL:
É o trecho do encanamento que se estende a partir do aparelho medidor
(hidrômetro) ou limitador de consumo até a primeira derivação ou até a válvula de
flutuador (torneira de bóia) à entrada de um reservatório.
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 4
3. LIGAÇÃO PREDIAL:
É o ponto em que o ramal predial se interliga com a rede pública de água.
As ligações prediais são feitas exclusivamente pela concessionária local
responsável pela rede pública de água.
A interligação deve ser executada ortogonalmente, ou seja, os ramais
saem perpendicularmente ao alinhamento da edificação, pois existe para cada ramal
predial um ponto na rede pública de água.
4. HIDRÔMETROS:
São aparelhos destinados a medir o consumo predial. Podem ser:
- volumétricos
- taquimétricos
Os volumétricos são os que se baseiam na medida do número de vezes
que uma câmara de volumes conhecidos se enche e se esvazia.
Os taquimétricos, utilizados nas instalações domiciliares do nosso país, se
baseiam na medida da velocidade do fluxo d’água através de uma secção conhecida,
são de fabricação mais simples e menor custo, além da facilidade de reparo.
CAPACIDADE NOMINAL (m3) 3 5 7 10 20
VAZÕES MÁXIMAS PERMITIDAS
- por mês (m3/mês) 90 150 210 300 600
- por dia (m3/dia) 6 10 14 20 40
- instantânea (l/s) 0,8 1,4 1,9 2,8 5,5
5. SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA AOS APARELHOS:
5.1. SISTEMA DIRETO DE DISTRIBUIÇÃO:
A alimentação da rede interna de distribuição do prédio é feita por ligação
com o distribuidor público, sem qualquer reservatório. Isso supõe abastecimento público
com continuidade, abundância e pressão suficiente.
A rede interna é, por assim dizer, uma extensão da rede pública e a
distribuição interna é ascendente.
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 5
5.2. SISTEMA INDIRETO:
Adotam-se reservatórios para fazer frente à intermitência ou irregularidade
no abastecimento de água e às variações de pressões na rede pública.
5.2.1. SISTEMA INDIRETO SEM BOMBEAMENTO:
A pressão da rede pública é em geral suficiente para abastecer, no
máximo, um reservatório colocado na parte mais alta de um prédio de três pavimento. A
distribuição é feita a partir deste reservatório. Este sistema representa a maioria dos
abastecimentos.
5.2.2. SISTEMA INDIRETO COM BOMBEAMENTO:
A pressão na rede pública é insuficiente para abastecer um reservatório
elevado. Emprega-se um reservatório em cota reduzida, até mesmo abaixo do nível da
rua, e daí a água é bombeada para:
 um reservatório elevado, do qual partirá a rede de distribuição interna,
por gravidade;
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 6
 um reservatório metálico, onde a água ficará pressurizada e alimentará
diretamente os aparelhos de consumo. É a instalação
hidropneumática.
5.3. SISTEMA MISTO:
Parte da instalação predial é ligada diretamente à rede pública, enquanto
outra é ligada a um reservatório na cobertura do prédio.
6. MATERIAIS:
Nas canalizações de um modo geral, os tubos para para instalações
prediais de água fria podem ser de ferro galvanizado com costura ou sem costura, PVC
rígido com juntas roscáveis ou soldadas, chumbo em trechos curtos de tubulações
(pouco recomendável a sua extensa aplicação), ferro fundido ou cobre.
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 7
Os tubos de PVC rígido com juntas soldadas são os preferidos para
habitações pequenas e instalações de baixa pressão, haja vista a grande facilidade no
que diz respeito a seu manuseio e a vantagem de seu diâmetro permanecer inalterado
ao longo do tempo, além da vasta mão-de-obra especializada encontrada hoje em dia, o
que não ocorre para os outros tipos de materiais.
Entretanto, para instalações em edifícios com mais de três pavimentos o
seu uso fica mais limitado, principalmente no que diz respeito às colunas abastecedoras
de válvulas de descarga. A mesma precaução deve ocorrer nas tubulações de recalque,
uma vez que estão sujeitas a pressões maiores; nesse caso, a escolha deve recair na
utilização dos tubos de ferro galvanizado com juntas flangeadas ou com roscas.
7. CONSUMO MÁXIMO DIÁRIO:
Nas instalações hidráulicas podem ser considerados os seguintes
consumos:
 Meio rural 50L/hab/dia
 Pequenas cidades 50 a 100L/hab/dia
 Cidades médias 100 a 200L/hab/dia
 Grandes cidades 200 a 300L/hab/dia
Projetos recentes tem adotado previsão de 400L/hab/dia, para cidades
densamente povoadas, clima quente e considerável índice de conforto.
Ao se estimar o consumo de 200L/hab/dia para cidades de porte médio,
costuma-se supor a seguinte distribuição:
 uso doméstico 100L
 uso local de trabalho 50L
 usos diversos 25L
 perdas 25L (12,5%)
____
200L
A parcela de uso doméstico se distribui:
 asseio pessoal 50L
 bebida, cozinha 15L
 w.c. 20L
 lavagem de casa e roupa 15L
____
100L
O consumo de água se baseia no conhecimento de duas grandezas:
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 8
 Taxa de ocupação: número de metros quadrados correspondentes a cada
pessoa moradora ou ocupante.
NATUREZA DO LOCAL TAXA DE OCUPAÇÃO
Prédio de apartamentos Duas pessoas por dormitório e 200 a 250
litros/pessoa/dia
Prédio de escritórios de uma só entidade locadora Uma pessoa por 7 m² de área
Prédio de escritórios de mais de uma entidade
locadora
Uma pessoa por 5 m² de área
Prédio de escritórios segundo o Código de Obras do
RJ
6 litros por m² de área útil
Restaurantes Uma pessoa por 1,50 m² de área
Teatros e cinemas Uma cadeira para cada 0,70 m² de área
Lojas (pavimento térreo) Uma pessoa por 2,5 m² de área
Lojas (pavimentos superiores) Uma pessoa por 5,0 m² de área
Supermercados Uma pessoa por 2,5 m² de área
Shopping Center Uma pessoa por 5,0 m² de área
Salões de hotéis Uma pessoa por 5,5 m² de área
Museus Uma pessoa por 5,5 m² de área
 Consumo por pessoa ou por determinada utilização (litros/dia).
TIPO DO PRÉDIO UNIDADE CONSUMO L/DIA
1. Serviço doméstico
Apartamentos em geral Per capita 200 a 250
Por quarto de empregada 200
Residências Per capita 250
Residências populares e rurais Per capita 120 a 150
Alojamentos provisórios de obra Per capita 80
Apartamento de zelador 600 a 1.000
2. Serviço público
Edifícios de escritórios e comerciais Por ocupante efetivo 50 a 80
Escolas, internatos Per capita 150
Escolas, externatos Per capita 50
Escolas, semi-internatos Per capita 100
Hospitais e casas de saúde Por leito 250
Hotéis com cozinha e lavanderia Por hóspede 250 a 350
Hotéis sem cozinha e lavanderia Por hóspede 120
Lavanderias Por kg de roupa seca 30
Quartéis Por soldado 150
Cavalariças Por cavalo 100
Restaurantes Por refeição 25
Mercados Por m² de área 5
Garagens e postos de serviços p/ autos Por automóvel 100 a 150
Por caminhão 200
Rega de jardins Por m² de área 1,5
Cinemas, teatros Por lugar 2
Igrejas Por lugar 2
Ambulatórios Per capita 25
Creches Per capita 50
3. Serviço industrial
Fábricas (uso pessoal) Por operário 70 a 80
Fábricas com restaurante Por operário 100
Usinas de leite Por litro de leite 5
Matadouros Por animal abatido (de gde porte) 300
Matadouros Idem de pequeno porte 150
4. Piscinas (domiciliares) – lâmina d’água de 2 cm, por dia
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INSTALAÇÕES PREDIAIS 9
8. INSTALAÇÕES MÍNIMAS:
Uma vez determinado o número de ocupantes do prédio, o autor do
projeto de arquitetura necessita prever números adequados de aparelhos sanitários.
Deve sempre consultar o código de obras da municipalidade, ou o código sanitário, para
saber o que existe estabelecido a respeito.
Como orientação, podemos usar a tabela a seguir:
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 10
9. RESERVATÓRIOS:
São elementos componentes de um sistema de abastecimento e
destinados à acumulação de água. Distinguem-se quanto ao local de instalação: inferior
e superior.
 Reservatório inferior é o que fica intercalado entre o alimentador predial e a
instalação elevatória;
 Reservatório superior é o de distribuição propriamente dita, a partir do qual é
abastecida a rede predial. São posicionados na cobertura e construídos em
alvenaria, concreto armado, fibrocimento ou chapa de ferro.
9.1. CAPACIDADE:
No sistema indireto por gravidade, existe um reservatório inferior (cisterna)
e um superior, que recebe a água bombeada do primeiro e a distribui aos aparelhos.
A NBR 5626/82 estabelece que a reserva total, a ser acumulada nos
reservatórios inferiores e superiores, não pode ser inferior ao consumo diário (Cd),
recomendando-se que não ultrapasse a três vezes o mesmo.
Costuma-se adotar:
 reservatório superior: 1 Cd (consumo) + 20% do Cd p/ reserva incêndio
 reservatório inferior: 1,5 Cd (consumo)
Quando utilizar o mínimo previsto por norma, considerar:
 reservatório superior: 2/5 do Cd + 20% do Cd p/ reserva incêndio
 reservatório inferior: 3/5 do Cd
9.2. ESQUEMA DE LIGAÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA:
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 11
9.3. TUBULAÇÕES EXTRAVASORAS:
Extravasores são canalizações destinadas a escoar eventuais excessos
de água. O dimensionamento dos extravasores (ladrão), segue a tabela a seguir, para o
cálculo do diâmetro.
DIÂMETRO DA ALIMENTAÇÃO DIÂMETRO DO EXTRAVASOR
mm ref. mm ref.
15 ½ 20 ¾
20 ¾ 25 1
25 1 32 1 ¼
32 1 ¼ 40 1 ½
40 1 ½ 50 2
9.4. TUBULAÇÕES DE LIMPEZA:
São destinadas ao esgotamento do reservatório, na ocasião de sua
limpeza. Para o cálculo das tubulações de limpeza, seguem-se os valores da tabela a
seguir.
DIÂMETRO CAPACIDADE DO RESERVATÓRIO
em litros
mm ref.
25 1 até 1.800
32 1 ¼ 1.800 a 3.000
40 1 ½ 3.000 a 5.000
50 2 5.000 a 11.000
60 2 ½ 11.000 a 19.000
75 3 19.000 a 30.000
100 4 acima de 30.000
10. PRESSÃO:
É uma força distribuída sobre uma área.
F
P = -----
A
Sendo: P = pressão
F = força
A = área
As medidas mais usadas são:
 Kgf/cm2 (quilograma força por centímetro quadrado)
 mca (metro de coluna de água)
 lb/pol2 (libra por polegada quadrada)
 N/m2 (Newton por metro quadrado, também denominado Pascal, cujo símbolo é Pa.
A correspondência de unidades é:
1 kgf/cm2 = 10 mca = 14,22 lb/pol2 = 98.100 Pa (N/m2)
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INSTALAÇÕES PREDIAIS 12
Para o nível de água a 10 metros de altura, o manômetro registra: 1
Kgf/cm2, ou seja: 1 Kgf/cm2 é igual à pressão exercida por uma coluna de água a 10
metros.
Temos dois tubos, com a mesma altura, mas com diâmetros diferentes,
colocados um ao lado do outro, cheios de água.
Ligamos os tubos, fazendo deles o que chamamos de “vasos
comunicantes”. Se a pressão da água no fundo do tubo 1 fosse maior que no tubo 2,
haveria escoamento de água do tubo 1 para o tubo 2. Isto porém não acontece, pois o
nível sempre permanece igual.
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 13
A pressão é sempre uma função da coluna de água e nunca uma
função do volume da água.
Não podemos confundir peso e pressão. Os volumes são diferentes,
porém a pressão estática é igual. Notemos que o peso total da água contida no
reservatório de 20.000 litros é maior do que o peso total da água contida no de 10.000
litros.
Não há possibilidade de aumentarmos a pressão na tubulação sem elevar
o nível da caixa.
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 14
11. VAZÃO:
Quando há escoamento da água pela tubulação, por um determinado
período.
Aumentando-se o diâmetro de um tubo, nunca se aumenta a pressão
estática, mas sim diminui-se a perda de carga na tubulação.
Nas instalações hidráulicas prediais podem ser consideradas as seguintes
vazões:
 Vazão máxima possível: é a vazão instantânea resultante do uso
simultâneo de todos os aparelhos;
 Vazão máxima provável: é a vazão instantânea obtida pelo uso normal dos
aparelhos, isto é, levando em conta a probabilidade de funcionamento
simultâneo de um determinado número de aparelhos em certo momento
ou durante o espaço de tempo de um dia.
11.1. VAZÃO A SER CONSIDERADA NO ALIMENTADOR PREDIAL:
Consideraremos apenas o sistema indireto, com reservatórios. Admite-se
para o cálculo que o abastecimento pela rede seja contínuo e que a vazão que abastece
o prédio seja suficiente para atender ao consumo diário no período de 24 horas, embora
o consumo nos aparelhos varie bastante ao longo do tempo.
Chamando-se de Cd o consumo diário em litros, a descarga mínima ou
vazão a considerar (Q mín.), em litros por segundo, será:
Cd
Q mín. = ------------ l/s
86.400
Sendo 86.400 o número de segundos em 24 horas.
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 15
12. PERDA DE CARGA:
Atritos do fluxo de água nas tubulações, conexões e registros, provocam
uma perda de pressão.
Quando ocorre escoamento, teremos uma perda de pressão ao longo da
tubulação, o que chamamos de “perda de carga”. A perda de carga depende do
comprimento da rede.
A pressão da água, sendo medida quando há vazão, indica-nos a pressão de
serviço (pressão dinâmica) e quando a rede está fechada na sua extremidade temos a
pressão estática.
12.1. PERDA DE CARGA NORMAL:
É determinada ao longo de uma tubulação retilínea e uniforme.
 J unitário: perda de carga em metro ou centímetro de altura de coluna líquida
por metro de encanamento.
 J total: perda de carga ao longo de todo o encanamento.
A determinação da perda de carga normal pode ser realizada:
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 16
Fórmula de FAIR - WHIPPLE - HSIAO:
a) para aço galvanizado e ferro fundido até 100 mm (4”):
Q = 27,1113 . J
0,632
. D
2,596
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 17
b) para PVC ou cobre até 100 mm
Q = 55,934 . J
0,571
. D
2,714
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 18
Fórmula de WILLIAMS - HAZEN, para diâmetros de 50 mm até 2.400 mm e vários tipos
de material de tubo e de revestimento:
Q = 0,278531 . C . D
2,63
. J
0,51
O ábaco a seguir corresponde à fórmula de Williams-Hazen, com o
coeficiente C = 100. Para outros valores de C, encontraremos, na tabela anexa ao ábaco,
valores correspondentes de K pelos quais deveremos multiplicar o valor da perda de
carga indicada no ábaco, para a correção devida.
onde:
C = 100, para ferro fundido após 15 a 20 anos de uso;
C = 110, para aço soldado com 10 anos de uso;
C = 90, para ferro fundido usado ou aço soldado com 20 anos de uso;
C = 75, para aço soldado com 30 anos de uso;
C = 125, aço galvanizado com costura;
C = 130, aço soldado novo;
C = 130, aço soldado com revestimento especial;
C = 130, cobre e latão;
C = 125, PVC até 50 mm de diâmetro;
C = 135, PVC de 75 mm e 100 mm de diâmetro;
C = 140, PVC com mais de 100 mm de diâmetro;
C = 130, cimento-amianto;
C = 120, ferro fundido revestido de cimento.
12.2. PERDAS DE CARGA ACIDENTAIS OU LOCALIZADAS:
É a perda de energia de um líquido ao escoar ao longo de joelhos, curvas,
tês, reduções, alargamentos, válvulas, enfim, peças e dispositivos intercalados ao longo
do encanamento.
Ao ser calculada a perda de carga de um encanamento, deve-se adicionar
à perda de carga normal, isto é, ocorrida ao longo do encanamento, as perdas de carga
correspondentes a cada uma dessas peças, conexões e válvulas. Obteremos então a
perda de carga total.
Determinação das perdas de cargas acidentais ou localizadas através do
método dos comprimentos equivalentes ou virtuais: cada peça especial ou conexão
acarreta uma perda de carga igual à que produziria um certo comprimento de
encanamento com o mesmo diâmetro. Este comprimento de encanamento equivale
virtualmente, sob o ponto de vista de perda de carga, à perda que produz a peça
considerada.
Por exemplo, um registro de gaveta de 3” (75 mm), todo aberto, acarreta a
mesma perda de carga que 0,50 m de tubo de aço galvanizado de 3”. Dizemos, então,
que o comprimento do encanamento equivalente ao registro de 3” todo aberto é de 0,50
m.
Adicionando-se os comprimentos virtuais ou equivalentes de todas
as peças ao comprimento real, tem-se um comprimento total final, que será usado
como se existisse apenas encanamento retilíneo sem peças especiais e outras
singularidades.
l total = l real + l equivalente
Os valores dos comprimentos equivalentes de conexões e válvulas podem
ser obtidos nas tabelas a seguir.
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 20
Comprimentos equivalentes a perdas localizadas, em metros de canalização retilínea e aço galvanizado.
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 21
Perdas de carga localizadas – sua equivalência em metros de tubulação de PVC rígido ou cobre.
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 22
13. DIMENSIONAMENTO DOS ENCANAMENTOS (TUBULAÇÕES):
A distribuição de água para um prédio, partindo de um reservatório
superior, é feita por meio de um sistema de encanamentos que compreende:
 Barrilete de distribuição: trata-se de um encanamento que liga entre si as
duas seções do reservatório superior, ou dois reservatórios superiores, e do
qual partem ramificações para as colunas de distribuição. Com isso, evita-se o
inconveniente de fazer a ligação de uma grande quantidade de encanamentos
diretamente ao reservatório.
 Colunas de alimentação ou “prumadas de alimentação”: derivam do barrilete e
descem verticalmente para alimentar os diversos pavimentos.
BARRILETE BARRILETE
COLUNA
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 23
 Ramais: são tubulações derivadas da coluna de alimentação e que servem a
conjuntos de aparelhos.
 Sub-ramais: são tubulações que ligam os ramais às peças de utilização ou
aos aparelhos sanitários. Um ramal pode alimentar vários sub-ramais.
Os sub-ramais são dimensionados segundo tabelas elaboradas através de
resultados obtidos em ensaios realizados com os mesmos.
Os fabricantes dos aparelhos fornecem em geral em seus catálogos os
diâmetros que recomendam para os sub-ramais.
Pode-se utilizar a tabela a seguir para a escolha do diâmetro de um sub-
ramal.
RAMAL
SUB-RAMAL
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 24
Diâmetros mínimos dos sub-ramais
Peças de utilização Aço galvanizado Cobre ou PVC
DN Ref. DN Ref.
mm pol. mm pol.
Aquecedor de baixa pressão 20 3/4 20 3/4
Aquecedor de alta pressão 15 1/2 15 1/2
Bacia sanitária c/ cx. Descarga 15 1/2 15 1/2
Bacia sanitária c/ válvula de descarga de DN 20 mm (¾) 32 1 1/4 32 1 1/4
Bacia sanitária c/ válvula de descarga de DN 25 mm (1) 32 1 1/4 32 1 1/4
Bacia sanitária c/ válvula de descarga de DN 32 mm (1 ¼) 40 1 1/2 40 1 1/2
Bacia sanitária c/ válvula de descarga de DN 38 mm (1 ½) 40 1 1/2 40 1 1/2
Banheira 20 3/4 15 1/2
Bebedouro 15 1/2 15 1/2
Bidê 15 1/2 15 1/2
Chuveiro 20 3/4 15 1/2
Filtro de pressão 15 1/2 15 1/2
Lavatório 15 1/2 15 1/2
Máquina de lavar pratos 20 3/4 20 3/4
Máquina de lavar roupa 20 3/4 20 3/4
Mictório de descarga contínua por metro ou aparelho 15 1/2 15 1/2
Mictório auto-aspirante 25 1 25 1
Pia de cozinha 20 3/4 15 1/2
Pia de despejo 20 3/4 20 3/4
Tanque de lavar roupa 20 3/4 20 3/4
Para o cálculo dos ramais e colunas de alimentação, a NBR-5626 adota o seguinte
método:
Atribuem-se “pesos” às várias peças de utilização, que serão somados para o
cálculo da vazão e dimensionamento do trecho de encanamento. Nunca devemos somar vazões
(l/s) mas, sim, apenas pesos para todos os trechos da rede de distribuição. Somente depois de
determinado o peso correspondente a um dado trecho é que se passa ao cálculo da vazão
correspondente.
Pode-se calcular a vazão pela fórmula:
Q = 0,30√∑P
Ou usar o gráfico a seguir para a obtenção direta da vazão e o diâmetro em
função da soma dos pesos (∑P).
Peças de utilização Pesos
P
Bacia sanitária com caixa de descarga 0,3
Bacia sanitária com válvula de descarga 40,0
Banheira 1,0
Bebedouro 0,1
Bidê 0,1
Chuveiro 0,5
Lavatório 0,5
Máquina de lavar pratos 1,0
Máquina de lavar roupa 1,0
Mictório de descarga contínua, por metro ou por aparelho 0,3
Mictório de descarga descontínua 0,3
Pia de despejo 1,0
Pia de cozinha 0,7
Tanque de lavar 1,0
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INSTALAÇÕES PREDIAIS 25
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 26
14. PRESSÕES NAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO:
Toda rede de distribuição predial de água fria deve ser projetada de modo que as
pressões estáticas ou dinâmicas em qualquer ponto se situem no seguinte campo
de variação:
 pressão estática máxima: 40 m.c.a.
 pressão dinâmica mínima: 0,5 m.c.a.
As peças de utilização são projetadas de modo a funcionar com pressões estática
ou dinâmica preestabelecidas. A pressão estática só existe quando não há fluxo de
água e a pressão dinâmica resulta quando as peças estão em funcionamento (há
fluxo de água).
As pressões dinâmicas e estáticas nos pontos de utilização devem estar
compreendidas entre os valores constantes da tabela a seguir:
PEÇAS DE UTILIZAÇÃO PRESSÃO
DINÂMICA
PRESSÃO
ESTÁTICA
MÍNIMA MÁXIMA MÍNIMA MÁXIMA
Aquecedor elétrico de alta pressão 0,5 40,0 1,0 40,0
Aquecedor elétrtico de baixa pressão 0,5 4,0 1,0 5,0
Aquecedor à gás (baixa pressão) 1,0 5,0 - -
Aquecedor à gás (alta pressão) 1,0 40,0 - -
Bebedouro 2,0 40,0 - -
Chuveiro de ½” (15 mm) 2,0 40,0 - -
Chuveiro de ¾” (20 mm) 1,0 40,0 - -
Torneira 0,5 40,0 - -
Caixa de descarga ½” (torneira de bóia) 1,5 40,0 - -
Caixa de descarga ¾” (torneira de bóia) 0,5 40,0 - -
Reservatório (torneira de bóia) 0,5 40,0 - -
Válvula de descarga de 1 ½” 1,2 6,0 2,0 -
Válvula de descarga de 1 ¼” 3,0 15,0 - -
Válvula de descarga de 1” 10,0 40,0 - -
ÁGUA FRIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS 27
15. VELOCIDADE MÁXIMA:
Em edifícios, hospitais, residências, prédios de apartamentos, hotéis escritórios e
outros, onde o ruído possa perturbar o repouso ou o desenvolvimento das
atividades normais previstas, as velocidades, em m/s, nas canalizações não
devem ultrapassar 14D (sendo D o diâmetro em metros) nem 2,50 m/s.
DIÂMETRO VELOCIDADE
MÁXIMA
VAZÃO
MÁXIMA
½ 1,60 0,20
¾ 1,95 0,6
1 2,25 1,2
1 ¼ 2,50 2,5
1 ½ 2,50 4,0
2 2,50 5,7
2 ½ 2,50 8,9
3 2,50 12
4 2,50 18
5 2,50 31
6 2,50 40
16. PLANILHA DE CÁLCULO
TRECHO  P VAZÃO DIÂM
NOMIMAL
VELOC
.
COMPRIMENTOS PRESSÃO
DISPONÍVEL
PERDAS DE
CARGA
PRESSÃO À
JUSANTE
OBS.
l/s mm pol m/s
Real
m
Equiv.
m
Total
m
m.c.a.
Unit.
m.c.a.
Total
m.c.a.
m.c.a.

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Instalações prediais de água fria

  • 2. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 1 SUMÁRIO 1. CONCEITO 2 2. RAMAL DE ABASTECIMENTO 3 3. LIGAÇÃO PREDIAL 4 4. HIDRÔMETROS 4 5. SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA AOS APARELHOS 4 6. MATERIAIS 6 7. CONSUMO MÁXIMO DIÁRIO 7 8. INSTALAÇÕES MÍNIMAS 9 9. RESERVATÓRIOS 10 10. PRESSÃO 11 11. VAZÃO 14 12. PERDA DE CARGA 15 13. DIMENSIONAMENTO DOS ENCANAMENTOS 22 14. PRESSÕES NAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO 26 15. VELOCIDADE MÁXIMA 27 16. PLANILHA DE CÁLCULO 28
  • 3. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 2 1. CONCEITO: Entende-se por Instalações Prediais de Água Fria o conjunto de tubulações, hidrômetro, conexões, válvulas, equipamentos, reservatórios, aparelhos e peças de utilização que permitem o transporte, medição, armazenamento, comando, controle e a sua distribuição aos pontos de consumo ou de utilização tais como torneiras, chuveiros, bidês, vasos sanitários, pias, etc.. As instalações de água fria potável são regidas pela NBR-5626/82 – Norma Brasileira para Instalações Prediais de Água Fria, da ABNT, que apresenta exigências técnicas mínimas quanto à higiene, segurança, economia e conforto dos usuários. Água fria potável é a água tal como se encontra para uso na alimentação e higiene das pessoas e fornecida pela rede de abastecimento local. Onde não houver possibilidade de alimentação de um prédio a partir de uma linha distribuidora de água do órgão próprio da municipalidade, recorre-se à captação em poços, ou a algum suprimento superficial (nascente, riacho, córrego ou rio). Nestes casos, a água deverá ser examinada para se saber se é necessário submetê-la a algum tratamento. 1.1 RELAÇÃO COM A ARQUITETURA: O projeto e a construção das instalações prediais exigem perfeito entrosamento com as soluções arquitetônicas e estruturais:  nos problemas gerais: por exemplo, localização dos reservatórios (caixas de água), das canalizações dos aparelhos, da proteção contra incêndio, etc;  nas instalações mínimas necessárias aos edifícios: geralmente fixadas, através de normas ou códigos;  nos projetos e desenhos: os projetos devem conter as seguintes partes essenciais: plantas, esquemas, cortes, memorial descritivo e justificativo, especificação e relação detalhada dos materiais, dos aparelhos e equipamentos;  na seleção dos materiais de acordo com o tipo e a natureza das instalações;  nos custos: posição dos conjuntos sanitários nos andares superpostos, localização dos aparelhos sanitários, disposição dos encanamentos, etc..
  • 4. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 3 2. RAMAL DE ABASTECIMENTO: O ramal de abastecimento de água aos prédios é feito a partir do encanamento distribuidor público, por meio de um ramal predial, o qual compreende: 2.1. RAMAL PREDIAL OU RAMAL EXTERNO: É a canalização situada entre a rede de distribuição pública e o aparelho medidor (hidrômetro) ou peça limitadora de vazão. 2.2. RAMAL INTERNO DE ALIMENTAÇÃO OU ALIMENTADOR PREDIAL: É o trecho do encanamento que se estende a partir do aparelho medidor (hidrômetro) ou limitador de consumo até a primeira derivação ou até a válvula de flutuador (torneira de bóia) à entrada de um reservatório.
  • 5. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 4 3. LIGAÇÃO PREDIAL: É o ponto em que o ramal predial se interliga com a rede pública de água. As ligações prediais são feitas exclusivamente pela concessionária local responsável pela rede pública de água. A interligação deve ser executada ortogonalmente, ou seja, os ramais saem perpendicularmente ao alinhamento da edificação, pois existe para cada ramal predial um ponto na rede pública de água. 4. HIDRÔMETROS: São aparelhos destinados a medir o consumo predial. Podem ser: - volumétricos - taquimétricos Os volumétricos são os que se baseiam na medida do número de vezes que uma câmara de volumes conhecidos se enche e se esvazia. Os taquimétricos, utilizados nas instalações domiciliares do nosso país, se baseiam na medida da velocidade do fluxo d’água através de uma secção conhecida, são de fabricação mais simples e menor custo, além da facilidade de reparo. CAPACIDADE NOMINAL (m3) 3 5 7 10 20 VAZÕES MÁXIMAS PERMITIDAS - por mês (m3/mês) 90 150 210 300 600 - por dia (m3/dia) 6 10 14 20 40 - instantânea (l/s) 0,8 1,4 1,9 2,8 5,5 5. SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA AOS APARELHOS: 5.1. SISTEMA DIRETO DE DISTRIBUIÇÃO: A alimentação da rede interna de distribuição do prédio é feita por ligação com o distribuidor público, sem qualquer reservatório. Isso supõe abastecimento público com continuidade, abundância e pressão suficiente. A rede interna é, por assim dizer, uma extensão da rede pública e a distribuição interna é ascendente.
  • 6. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 5 5.2. SISTEMA INDIRETO: Adotam-se reservatórios para fazer frente à intermitência ou irregularidade no abastecimento de água e às variações de pressões na rede pública. 5.2.1. SISTEMA INDIRETO SEM BOMBEAMENTO: A pressão da rede pública é em geral suficiente para abastecer, no máximo, um reservatório colocado na parte mais alta de um prédio de três pavimento. A distribuição é feita a partir deste reservatório. Este sistema representa a maioria dos abastecimentos. 5.2.2. SISTEMA INDIRETO COM BOMBEAMENTO: A pressão na rede pública é insuficiente para abastecer um reservatório elevado. Emprega-se um reservatório em cota reduzida, até mesmo abaixo do nível da rua, e daí a água é bombeada para:  um reservatório elevado, do qual partirá a rede de distribuição interna, por gravidade;
  • 7. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 6  um reservatório metálico, onde a água ficará pressurizada e alimentará diretamente os aparelhos de consumo. É a instalação hidropneumática. 5.3. SISTEMA MISTO: Parte da instalação predial é ligada diretamente à rede pública, enquanto outra é ligada a um reservatório na cobertura do prédio. 6. MATERIAIS: Nas canalizações de um modo geral, os tubos para para instalações prediais de água fria podem ser de ferro galvanizado com costura ou sem costura, PVC rígido com juntas roscáveis ou soldadas, chumbo em trechos curtos de tubulações (pouco recomendável a sua extensa aplicação), ferro fundido ou cobre.
  • 8. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 7 Os tubos de PVC rígido com juntas soldadas são os preferidos para habitações pequenas e instalações de baixa pressão, haja vista a grande facilidade no que diz respeito a seu manuseio e a vantagem de seu diâmetro permanecer inalterado ao longo do tempo, além da vasta mão-de-obra especializada encontrada hoje em dia, o que não ocorre para os outros tipos de materiais. Entretanto, para instalações em edifícios com mais de três pavimentos o seu uso fica mais limitado, principalmente no que diz respeito às colunas abastecedoras de válvulas de descarga. A mesma precaução deve ocorrer nas tubulações de recalque, uma vez que estão sujeitas a pressões maiores; nesse caso, a escolha deve recair na utilização dos tubos de ferro galvanizado com juntas flangeadas ou com roscas. 7. CONSUMO MÁXIMO DIÁRIO: Nas instalações hidráulicas podem ser considerados os seguintes consumos:  Meio rural 50L/hab/dia  Pequenas cidades 50 a 100L/hab/dia  Cidades médias 100 a 200L/hab/dia  Grandes cidades 200 a 300L/hab/dia Projetos recentes tem adotado previsão de 400L/hab/dia, para cidades densamente povoadas, clima quente e considerável índice de conforto. Ao se estimar o consumo de 200L/hab/dia para cidades de porte médio, costuma-se supor a seguinte distribuição:  uso doméstico 100L  uso local de trabalho 50L  usos diversos 25L  perdas 25L (12,5%) ____ 200L A parcela de uso doméstico se distribui:  asseio pessoal 50L  bebida, cozinha 15L  w.c. 20L  lavagem de casa e roupa 15L ____ 100L O consumo de água se baseia no conhecimento de duas grandezas:
  • 9. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 8  Taxa de ocupação: número de metros quadrados correspondentes a cada pessoa moradora ou ocupante. NATUREZA DO LOCAL TAXA DE OCUPAÇÃO Prédio de apartamentos Duas pessoas por dormitório e 200 a 250 litros/pessoa/dia Prédio de escritórios de uma só entidade locadora Uma pessoa por 7 m² de área Prédio de escritórios de mais de uma entidade locadora Uma pessoa por 5 m² de área Prédio de escritórios segundo o Código de Obras do RJ 6 litros por m² de área útil Restaurantes Uma pessoa por 1,50 m² de área Teatros e cinemas Uma cadeira para cada 0,70 m² de área Lojas (pavimento térreo) Uma pessoa por 2,5 m² de área Lojas (pavimentos superiores) Uma pessoa por 5,0 m² de área Supermercados Uma pessoa por 2,5 m² de área Shopping Center Uma pessoa por 5,0 m² de área Salões de hotéis Uma pessoa por 5,5 m² de área Museus Uma pessoa por 5,5 m² de área  Consumo por pessoa ou por determinada utilização (litros/dia). TIPO DO PRÉDIO UNIDADE CONSUMO L/DIA 1. Serviço doméstico Apartamentos em geral Per capita 200 a 250 Por quarto de empregada 200 Residências Per capita 250 Residências populares e rurais Per capita 120 a 150 Alojamentos provisórios de obra Per capita 80 Apartamento de zelador 600 a 1.000 2. Serviço público Edifícios de escritórios e comerciais Por ocupante efetivo 50 a 80 Escolas, internatos Per capita 150 Escolas, externatos Per capita 50 Escolas, semi-internatos Per capita 100 Hospitais e casas de saúde Por leito 250 Hotéis com cozinha e lavanderia Por hóspede 250 a 350 Hotéis sem cozinha e lavanderia Por hóspede 120 Lavanderias Por kg de roupa seca 30 Quartéis Por soldado 150 Cavalariças Por cavalo 100 Restaurantes Por refeição 25 Mercados Por m² de área 5 Garagens e postos de serviços p/ autos Por automóvel 100 a 150 Por caminhão 200 Rega de jardins Por m² de área 1,5 Cinemas, teatros Por lugar 2 Igrejas Por lugar 2 Ambulatórios Per capita 25 Creches Per capita 50 3. Serviço industrial Fábricas (uso pessoal) Por operário 70 a 80 Fábricas com restaurante Por operário 100 Usinas de leite Por litro de leite 5 Matadouros Por animal abatido (de gde porte) 300 Matadouros Idem de pequeno porte 150 4. Piscinas (domiciliares) – lâmina d’água de 2 cm, por dia
  • 10. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 9 8. INSTALAÇÕES MÍNIMAS: Uma vez determinado o número de ocupantes do prédio, o autor do projeto de arquitetura necessita prever números adequados de aparelhos sanitários. Deve sempre consultar o código de obras da municipalidade, ou o código sanitário, para saber o que existe estabelecido a respeito. Como orientação, podemos usar a tabela a seguir:
  • 11. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 10 9. RESERVATÓRIOS: São elementos componentes de um sistema de abastecimento e destinados à acumulação de água. Distinguem-se quanto ao local de instalação: inferior e superior.  Reservatório inferior é o que fica intercalado entre o alimentador predial e a instalação elevatória;  Reservatório superior é o de distribuição propriamente dita, a partir do qual é abastecida a rede predial. São posicionados na cobertura e construídos em alvenaria, concreto armado, fibrocimento ou chapa de ferro. 9.1. CAPACIDADE: No sistema indireto por gravidade, existe um reservatório inferior (cisterna) e um superior, que recebe a água bombeada do primeiro e a distribui aos aparelhos. A NBR 5626/82 estabelece que a reserva total, a ser acumulada nos reservatórios inferiores e superiores, não pode ser inferior ao consumo diário (Cd), recomendando-se que não ultrapasse a três vezes o mesmo. Costuma-se adotar:  reservatório superior: 1 Cd (consumo) + 20% do Cd p/ reserva incêndio  reservatório inferior: 1,5 Cd (consumo) Quando utilizar o mínimo previsto por norma, considerar:  reservatório superior: 2/5 do Cd + 20% do Cd p/ reserva incêndio  reservatório inferior: 3/5 do Cd 9.2. ESQUEMA DE LIGAÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA:
  • 12. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 11 9.3. TUBULAÇÕES EXTRAVASORAS: Extravasores são canalizações destinadas a escoar eventuais excessos de água. O dimensionamento dos extravasores (ladrão), segue a tabela a seguir, para o cálculo do diâmetro. DIÂMETRO DA ALIMENTAÇÃO DIÂMETRO DO EXTRAVASOR mm ref. mm ref. 15 ½ 20 ¾ 20 ¾ 25 1 25 1 32 1 ¼ 32 1 ¼ 40 1 ½ 40 1 ½ 50 2 9.4. TUBULAÇÕES DE LIMPEZA: São destinadas ao esgotamento do reservatório, na ocasião de sua limpeza. Para o cálculo das tubulações de limpeza, seguem-se os valores da tabela a seguir. DIÂMETRO CAPACIDADE DO RESERVATÓRIO em litros mm ref. 25 1 até 1.800 32 1 ¼ 1.800 a 3.000 40 1 ½ 3.000 a 5.000 50 2 5.000 a 11.000 60 2 ½ 11.000 a 19.000 75 3 19.000 a 30.000 100 4 acima de 30.000 10. PRESSÃO: É uma força distribuída sobre uma área. F P = ----- A Sendo: P = pressão F = força A = área As medidas mais usadas são:  Kgf/cm2 (quilograma força por centímetro quadrado)  mca (metro de coluna de água)  lb/pol2 (libra por polegada quadrada)  N/m2 (Newton por metro quadrado, também denominado Pascal, cujo símbolo é Pa. A correspondência de unidades é: 1 kgf/cm2 = 10 mca = 14,22 lb/pol2 = 98.100 Pa (N/m2)
  • 13. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 12 Para o nível de água a 10 metros de altura, o manômetro registra: 1 Kgf/cm2, ou seja: 1 Kgf/cm2 é igual à pressão exercida por uma coluna de água a 10 metros. Temos dois tubos, com a mesma altura, mas com diâmetros diferentes, colocados um ao lado do outro, cheios de água. Ligamos os tubos, fazendo deles o que chamamos de “vasos comunicantes”. Se a pressão da água no fundo do tubo 1 fosse maior que no tubo 2, haveria escoamento de água do tubo 1 para o tubo 2. Isto porém não acontece, pois o nível sempre permanece igual.
  • 14. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 13 A pressão é sempre uma função da coluna de água e nunca uma função do volume da água. Não podemos confundir peso e pressão. Os volumes são diferentes, porém a pressão estática é igual. Notemos que o peso total da água contida no reservatório de 20.000 litros é maior do que o peso total da água contida no de 10.000 litros. Não há possibilidade de aumentarmos a pressão na tubulação sem elevar o nível da caixa.
  • 15. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 14 11. VAZÃO: Quando há escoamento da água pela tubulação, por um determinado período. Aumentando-se o diâmetro de um tubo, nunca se aumenta a pressão estática, mas sim diminui-se a perda de carga na tubulação. Nas instalações hidráulicas prediais podem ser consideradas as seguintes vazões:  Vazão máxima possível: é a vazão instantânea resultante do uso simultâneo de todos os aparelhos;  Vazão máxima provável: é a vazão instantânea obtida pelo uso normal dos aparelhos, isto é, levando em conta a probabilidade de funcionamento simultâneo de um determinado número de aparelhos em certo momento ou durante o espaço de tempo de um dia. 11.1. VAZÃO A SER CONSIDERADA NO ALIMENTADOR PREDIAL: Consideraremos apenas o sistema indireto, com reservatórios. Admite-se para o cálculo que o abastecimento pela rede seja contínuo e que a vazão que abastece o prédio seja suficiente para atender ao consumo diário no período de 24 horas, embora o consumo nos aparelhos varie bastante ao longo do tempo. Chamando-se de Cd o consumo diário em litros, a descarga mínima ou vazão a considerar (Q mín.), em litros por segundo, será: Cd Q mín. = ------------ l/s 86.400 Sendo 86.400 o número de segundos em 24 horas.
  • 16. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 15 12. PERDA DE CARGA: Atritos do fluxo de água nas tubulações, conexões e registros, provocam uma perda de pressão. Quando ocorre escoamento, teremos uma perda de pressão ao longo da tubulação, o que chamamos de “perda de carga”. A perda de carga depende do comprimento da rede. A pressão da água, sendo medida quando há vazão, indica-nos a pressão de serviço (pressão dinâmica) e quando a rede está fechada na sua extremidade temos a pressão estática. 12.1. PERDA DE CARGA NORMAL: É determinada ao longo de uma tubulação retilínea e uniforme.  J unitário: perda de carga em metro ou centímetro de altura de coluna líquida por metro de encanamento.  J total: perda de carga ao longo de todo o encanamento. A determinação da perda de carga normal pode ser realizada:
  • 17. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 16 Fórmula de FAIR - WHIPPLE - HSIAO: a) para aço galvanizado e ferro fundido até 100 mm (4”): Q = 27,1113 . J 0,632 . D 2,596
  • 18. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 17 b) para PVC ou cobre até 100 mm Q = 55,934 . J 0,571 . D 2,714
  • 19. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 18 Fórmula de WILLIAMS - HAZEN, para diâmetros de 50 mm até 2.400 mm e vários tipos de material de tubo e de revestimento: Q = 0,278531 . C . D 2,63 . J 0,51 O ábaco a seguir corresponde à fórmula de Williams-Hazen, com o coeficiente C = 100. Para outros valores de C, encontraremos, na tabela anexa ao ábaco, valores correspondentes de K pelos quais deveremos multiplicar o valor da perda de carga indicada no ábaco, para a correção devida.
  • 20. onde: C = 100, para ferro fundido após 15 a 20 anos de uso; C = 110, para aço soldado com 10 anos de uso; C = 90, para ferro fundido usado ou aço soldado com 20 anos de uso; C = 75, para aço soldado com 30 anos de uso; C = 125, aço galvanizado com costura; C = 130, aço soldado novo; C = 130, aço soldado com revestimento especial; C = 130, cobre e latão; C = 125, PVC até 50 mm de diâmetro; C = 135, PVC de 75 mm e 100 mm de diâmetro; C = 140, PVC com mais de 100 mm de diâmetro; C = 130, cimento-amianto; C = 120, ferro fundido revestido de cimento. 12.2. PERDAS DE CARGA ACIDENTAIS OU LOCALIZADAS: É a perda de energia de um líquido ao escoar ao longo de joelhos, curvas, tês, reduções, alargamentos, válvulas, enfim, peças e dispositivos intercalados ao longo do encanamento. Ao ser calculada a perda de carga de um encanamento, deve-se adicionar à perda de carga normal, isto é, ocorrida ao longo do encanamento, as perdas de carga correspondentes a cada uma dessas peças, conexões e válvulas. Obteremos então a perda de carga total. Determinação das perdas de cargas acidentais ou localizadas através do método dos comprimentos equivalentes ou virtuais: cada peça especial ou conexão acarreta uma perda de carga igual à que produziria um certo comprimento de encanamento com o mesmo diâmetro. Este comprimento de encanamento equivale virtualmente, sob o ponto de vista de perda de carga, à perda que produz a peça considerada. Por exemplo, um registro de gaveta de 3” (75 mm), todo aberto, acarreta a mesma perda de carga que 0,50 m de tubo de aço galvanizado de 3”. Dizemos, então, que o comprimento do encanamento equivalente ao registro de 3” todo aberto é de 0,50 m. Adicionando-se os comprimentos virtuais ou equivalentes de todas as peças ao comprimento real, tem-se um comprimento total final, que será usado como se existisse apenas encanamento retilíneo sem peças especiais e outras singularidades. l total = l real + l equivalente Os valores dos comprimentos equivalentes de conexões e válvulas podem ser obtidos nas tabelas a seguir.
  • 21. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 20 Comprimentos equivalentes a perdas localizadas, em metros de canalização retilínea e aço galvanizado.
  • 22. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 21 Perdas de carga localizadas – sua equivalência em metros de tubulação de PVC rígido ou cobre.
  • 23. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 22 13. DIMENSIONAMENTO DOS ENCANAMENTOS (TUBULAÇÕES): A distribuição de água para um prédio, partindo de um reservatório superior, é feita por meio de um sistema de encanamentos que compreende:  Barrilete de distribuição: trata-se de um encanamento que liga entre si as duas seções do reservatório superior, ou dois reservatórios superiores, e do qual partem ramificações para as colunas de distribuição. Com isso, evita-se o inconveniente de fazer a ligação de uma grande quantidade de encanamentos diretamente ao reservatório.  Colunas de alimentação ou “prumadas de alimentação”: derivam do barrilete e descem verticalmente para alimentar os diversos pavimentos. BARRILETE BARRILETE COLUNA
  • 24. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 23  Ramais: são tubulações derivadas da coluna de alimentação e que servem a conjuntos de aparelhos.  Sub-ramais: são tubulações que ligam os ramais às peças de utilização ou aos aparelhos sanitários. Um ramal pode alimentar vários sub-ramais. Os sub-ramais são dimensionados segundo tabelas elaboradas através de resultados obtidos em ensaios realizados com os mesmos. Os fabricantes dos aparelhos fornecem em geral em seus catálogos os diâmetros que recomendam para os sub-ramais. Pode-se utilizar a tabela a seguir para a escolha do diâmetro de um sub- ramal. RAMAL SUB-RAMAL
  • 25. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 24 Diâmetros mínimos dos sub-ramais Peças de utilização Aço galvanizado Cobre ou PVC DN Ref. DN Ref. mm pol. mm pol. Aquecedor de baixa pressão 20 3/4 20 3/4 Aquecedor de alta pressão 15 1/2 15 1/2 Bacia sanitária c/ cx. Descarga 15 1/2 15 1/2 Bacia sanitária c/ válvula de descarga de DN 20 mm (¾) 32 1 1/4 32 1 1/4 Bacia sanitária c/ válvula de descarga de DN 25 mm (1) 32 1 1/4 32 1 1/4 Bacia sanitária c/ válvula de descarga de DN 32 mm (1 ¼) 40 1 1/2 40 1 1/2 Bacia sanitária c/ válvula de descarga de DN 38 mm (1 ½) 40 1 1/2 40 1 1/2 Banheira 20 3/4 15 1/2 Bebedouro 15 1/2 15 1/2 Bidê 15 1/2 15 1/2 Chuveiro 20 3/4 15 1/2 Filtro de pressão 15 1/2 15 1/2 Lavatório 15 1/2 15 1/2 Máquina de lavar pratos 20 3/4 20 3/4 Máquina de lavar roupa 20 3/4 20 3/4 Mictório de descarga contínua por metro ou aparelho 15 1/2 15 1/2 Mictório auto-aspirante 25 1 25 1 Pia de cozinha 20 3/4 15 1/2 Pia de despejo 20 3/4 20 3/4 Tanque de lavar roupa 20 3/4 20 3/4 Para o cálculo dos ramais e colunas de alimentação, a NBR-5626 adota o seguinte método: Atribuem-se “pesos” às várias peças de utilização, que serão somados para o cálculo da vazão e dimensionamento do trecho de encanamento. Nunca devemos somar vazões (l/s) mas, sim, apenas pesos para todos os trechos da rede de distribuição. Somente depois de determinado o peso correspondente a um dado trecho é que se passa ao cálculo da vazão correspondente. Pode-se calcular a vazão pela fórmula: Q = 0,30√∑P Ou usar o gráfico a seguir para a obtenção direta da vazão e o diâmetro em função da soma dos pesos (∑P). Peças de utilização Pesos P Bacia sanitária com caixa de descarga 0,3 Bacia sanitária com válvula de descarga 40,0 Banheira 1,0 Bebedouro 0,1 Bidê 0,1 Chuveiro 0,5 Lavatório 0,5 Máquina de lavar pratos 1,0 Máquina de lavar roupa 1,0 Mictório de descarga contínua, por metro ou por aparelho 0,3 Mictório de descarga descontínua 0,3 Pia de despejo 1,0 Pia de cozinha 0,7 Tanque de lavar 1,0
  • 27. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 26 14. PRESSÕES NAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO: Toda rede de distribuição predial de água fria deve ser projetada de modo que as pressões estáticas ou dinâmicas em qualquer ponto se situem no seguinte campo de variação:  pressão estática máxima: 40 m.c.a.  pressão dinâmica mínima: 0,5 m.c.a. As peças de utilização são projetadas de modo a funcionar com pressões estática ou dinâmica preestabelecidas. A pressão estática só existe quando não há fluxo de água e a pressão dinâmica resulta quando as peças estão em funcionamento (há fluxo de água). As pressões dinâmicas e estáticas nos pontos de utilização devem estar compreendidas entre os valores constantes da tabela a seguir: PEÇAS DE UTILIZAÇÃO PRESSÃO DINÂMICA PRESSÃO ESTÁTICA MÍNIMA MÁXIMA MÍNIMA MÁXIMA Aquecedor elétrico de alta pressão 0,5 40,0 1,0 40,0 Aquecedor elétrtico de baixa pressão 0,5 4,0 1,0 5,0 Aquecedor à gás (baixa pressão) 1,0 5,0 - - Aquecedor à gás (alta pressão) 1,0 40,0 - - Bebedouro 2,0 40,0 - - Chuveiro de ½” (15 mm) 2,0 40,0 - - Chuveiro de ¾” (20 mm) 1,0 40,0 - - Torneira 0,5 40,0 - - Caixa de descarga ½” (torneira de bóia) 1,5 40,0 - - Caixa de descarga ¾” (torneira de bóia) 0,5 40,0 - - Reservatório (torneira de bóia) 0,5 40,0 - - Válvula de descarga de 1 ½” 1,2 6,0 2,0 - Válvula de descarga de 1 ¼” 3,0 15,0 - - Válvula de descarga de 1” 10,0 40,0 - -
  • 28. ÁGUA FRIA INSTALAÇÕES PREDIAIS 27 15. VELOCIDADE MÁXIMA: Em edifícios, hospitais, residências, prédios de apartamentos, hotéis escritórios e outros, onde o ruído possa perturbar o repouso ou o desenvolvimento das atividades normais previstas, as velocidades, em m/s, nas canalizações não devem ultrapassar 14D (sendo D o diâmetro em metros) nem 2,50 m/s. DIÂMETRO VELOCIDADE MÁXIMA VAZÃO MÁXIMA ½ 1,60 0,20 ¾ 1,95 0,6 1 2,25 1,2 1 ¼ 2,50 2,5 1 ½ 2,50 4,0 2 2,50 5,7 2 ½ 2,50 8,9 3 2,50 12 4 2,50 18 5 2,50 31 6 2,50 40
  • 29. 16. PLANILHA DE CÁLCULO TRECHO  P VAZÃO DIÂM NOMIMAL VELOC . COMPRIMENTOS PRESSÃO DISPONÍVEL PERDAS DE CARGA PRESSÃO À JUSANTE OBS. l/s mm pol m/s Real m Equiv. m Total m m.c.a. Unit. m.c.a. Total m.c.a. m.c.a.