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CM – ENGENHEIRO
DE SUPRIMENTO
Avaliação de Vasos de
pressão segundo a NR-13
Grupo: Francisco Alves
Marcos Antônio
Sancler Santos

Vasos de Pressão – NR 13
• Sobre NRs e Histórico;
• Definições;
• Caldeiras;
• Vasos;
• Documentos e Regras segundo NR-13
• RGI;
• Manutenção;
• Inspeção;

• Complementam a Lei 6.514 (Segurança e Saúde no
Trabalho)
• São de observância obrigatória (Norma Mandatória) para
todas as empresas.
• São revisadas pelo Grupo Tripartite
• Fiscalizados pela DRT

• Ao empregador se aplica as penalidades previstas na
legislação pertinente.
• É constituído ato faltoso a recusa injustificada do
empregado ao cumprimento de suas obrigações com a
segurança do trabalho.
• Interdição do equipamento ou empresa(RGI).
• Culpa empresa inquérito civil(acidente).
• Culpa profissional inquérito penal(acidente).

Norma x Regulamento

• Exemplos de Mandatórias:
Normas Técnicas citadas em regulamentos
Regulamento: Portarias, Decretos, Resoluções etc.

ORIGEM DA NR 13

Segunda revisão da NR 13

Comparação de Prazos Vasos de Pressão : NR 13

Definições
•PMTA: Pressão Máxima de Trabalho Permitida (PMTP), ou Pressão
Máxima de Trabalho Admissível (PMTA), é o maior valor de pressão
compatível com o código de projeto, a resistência dos materiais
utilizados, as dimensões do equipamento e seus parâmetros
operacionais.
•TH: Teste Hidrostático é um teste para verificar a integridade física
do equipamento através de uma pressão calculada de acordo com a
PMTA é uma exigência da NR-13.
• Grupo Tripartite: Grupo formado por representante MTE,
trabalhadores(sindicatos) e Empregadores(empresas) que tem a
finalidade de revisar as NRs de forma justa.

•RGI: Risco Grave e Iminente
•PH: Para efeito desta NR, considera-se Profissional Habilitado
(PH) aquele que tem competência legal para o exercício da profissão
de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção,
acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão
de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a
regulamentação profissional vigente no País.

O PH(pobre homem)

Definições
• Vasos: Vasos de pressão são equipamentos que
contêm fluidos sob pressão interna ou externa.

Categorização dos Vasos(anexo IV)

Vagão submetido a vácuo
Vasos que operem sob a condição de vácuo deverão enquadrar-
se nas seguintes categorias: CATEGORIA I – para inflamáveis;
CATEGORIA V – para outros fluídos;

Instalação de Vasos de Pressão
EXIGÊNCIAS MÍNIMAS PARA VASOS DE
PRESSÃO

UNIDADES COM VASOS CATEGORIA I, II E III
• FAZER PROJETO DE INSTALAÇÃO
• ASSINADO POR P.H.
• ASSINADO POR ESPECIALISTA, CASO NECESSÁRIO
O PROJETO DE INSTALAÇÃO DEVE POSSUIR:
• PLANTA BAIXA COM VASOS E CATEGORIA
• DOCUMENTOS NECESSÁRIOS ASSINADOS
• CASO NÃO EXISTA, RECONSTITUIR

QUEM NÃO PUDER ATENDER, ELABORAR PROJETO
ALTERNATIVO DE INSTALAÇÃO
• MEDIDAS DEVEM ATENUAR RISCOS ( AUMENTAR
CONFIABILIDADE OPERACIONAL )
• APLICÁVEL PARA CALDEIRAS NOVAS E EM USO
APRESENTAR E OBTER DE ACORDO DO
SINDICATO. QUANDO NÃO HOUVER ACORDO, QUALQUER
PARTE PODERÁ ENVOLVER A DRT.
PERSISTINDO IMPÁSSE DRT TOMARÁ A DECISÃO.

Documentos e Regras segundo NR-13

Vasos de Pressão – NR 13 Documentos e Regras segundo NR-13

RGI

RGI - VASOS

RGI - Acidente em Machadinho/RO
Falta do Injetor de Água

Definições – RGI para Vasos
Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um
dos seguintes itens:
a) Válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de
abertura ajustada em valor igual ou inferior a PMTA,
instalada diretamente no vaso ou no sistema que o inclui.
b) Dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da
válvula quando esta não estiver instalada diretamente no
vaso.
c) Instrumento que indique a pressão de operação.
NOTAS
• DISPOSITIVO NÃO NECESSARIAMENTE PSV ( ACIONADO À PRESSÃO)
• BLOQUEIO EM VASOS COM ÚNICA PSV NÃO RECOMENDÁVEL
• INSTRUMENTOS INDICADORES DE PRESSÃO NO VASO OU REMOTOS

RGI
O QUE SIGNIFICA TER DISPOSITIVO DE
SEGURANÇA ?
ALIVIE PRESSÃO EXCESSIVA
FECHE - E MANTENHA VEDAÇÃO
NÃO APRESENTE VAZAMENTOS
MANTENHA-SE HABILITADO

PORQUÊ SÃO USADOS BLOQUEIOS ?
• PERMITIR REMOÇÃO DA PSV COM
UNIDADE OPERANDO
• PERMITIR SUBSTITUIÇÃO DE
DISCOS DE RUPTURA
• NO LIMITE DE BATERIA ENTRE
UNIDADES
RGI

Identificação de PSV

Identificação de PSV e
Disco de Ruptura

RGI – Vasos de Pressão

Manutenção em Caldeiras e
Vasos de Pressão
REPAROS DEVEM RESPEITAR CÓDIGO PROJETO
• MATERIAIS
• PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO E CONTROLE QUALIDADE
• QUALIFICAÇÃO PESSOAL
REPARO >> AÇÃO QUE VISE CORRIGIR NÃO CONFORMIDADE
ALTERAÇÃO >> INTERVENÇÃO QUE ALTERE CONCEPÇÃO ORIGINAL
QUANDO DESCONHECIDO O CÓDIGO DE PROJETO ADOTAR
O CONTROLE DE QUALIDADE DE MAIOR RIGOR

13.4.1.2 CALDEIRAS CATEGORIA “A “ E “B “ E VASOS, PODEM SER
USADOS CRITÉRIOS DE CÁLCULO OU PROCEDIMENTOS DISTINTOS DO
PROJETO
• APROVADOS PELO P.H.
• EXECUTADO POR ESPECIALISTAS COMPETENTES
• EX. ANÁLISE TENSÕES, MECÊNICA DA FRATURA ........
13.4.2 ANTES DO REPARO, CONCEBER PREVIAMENTE P.A.R
• SEMPRE QUE PROJETO FOR ALTERADO
• SEMPRE QUE EXECUTAR REPAROS QUE COMPROMETAM
SEGURANÇA
Vasos de Pressão

Vasos de Pressão
EXIGÊNCIA PARA O P.A.R (Projeto de Alteração e Reparo)
• SER CONCEBIDO E APROVADO POR P.H.
• DETERMINAR MATERIAIS
• DETERMINAR PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO
• DETERMINAR CONTROLE DE QUALIDADE
• DETERMINAR QUALIFICAÇÕES
• ELETRÔNICA, INSTRUMENTAÇÃO TAMBÉM ASSINA ESPECIALISTA

Manutenção em Caldeiras e Vasos
de Pressão

Vasos de Pressão
INTERVENÇÕES COM SOLDA OU MANDRILAMENTO DEVEM SER
SEGUIDAS DE TESTE HIDROSTÁTICO
• P.H DEFINE OS PARÂMETROS
• DEVE SER FEITO RELATÓRIO DO TESTE E ANEXADO A
DOCUMENTAÇÃO
• ANTES DO REPARO >>>VERIFICAR NECESSIDAE DE PAR

Manutenção em Caldeiras e Vasos de
Pressão
INTERVENÇÕES COM SOLDA OU
MANDRILAGEM DEVEM SER SEGUIDAS POR
TESTE HIDROSTÁTICO.
PODE SER DISPENSADO PELO PH PARA
INTERVENÇÕES SUPERFICIAIS.

Vasos de Pressão
SISTEMAS DE CONTROLE E SEGURANÇA DEVEM SER SUBMETIDOS À
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
• ESPECIALIDADE DEFINE “QUAIS E QUANDO”
• A INTERVENÇÃO PREVENTIVA DEVE SER PLANEJADA E
PROGRAMADA

Inspeção de
Caldeiras
e
Vasos de Pressão

Importância do Inspetor
• Inspeções(exames internos, externos e T.H.)
periódicas;
• Periodicidade descrita na NR, podendo ser
prolongada com a implantação do SPIE;
• Aumenta a vida residual do equipamento e
previne acidentes por meio do controle da sua
integridade física.

VASOS DEVEM SOFRER INSPEÇÃO: INICIAL,
PERIÓDICA EXTRAORDINÁRIA
INSPEÇÃO INICIAL
• LOCAL DEFINITIVO DA INSTALAÇÃO
• EXTERNA, INTERNA E TESTE HIDROSTÁTICO
Inspeção de Vasos de
Pressão

Pressão
Pacotes de Equipamentos

Pressão
Transporte de Equipamentos

Inspeção de Vasos de Pressão
Montagem de Equipamentos

PRAZOS MÁXIMOS DE INSPEÇÃO PERIÓDICA

PRAZOS MÁXIMOS DE INSPEÇÃO PERIÓDICA
• Técnicas empregadas e abrangência devem ser
definidas pelo PH;
• Não são prazos e sim, limites;
• Contagem a partir último exame correspondente;
• Procedimento de inspeção baseado nos códigos aplicáveis,
na experiência do PH e no histórico de inspeções
anteriores;
• O tempo em que o equipamento fica fora de operação
deve ser contabilizado;

NA IMPOSSIBILIDADE DO EXAME INTERNO OU
EXTERNO, FAZER T.H.
• NÃO TENHA B.V.
• DIÂMETRO PEQUENO
• TROCADOR COM ESPELHO SOLDADO
• VASOS ENTERRADOS
SÓ QUANDO NÃO HOUVER ACESSO FÍSICO

NA INSPEÇÃOEXTERNA
DE GRANDES VASOS, O
ACESSO PODE SER
COMPLICADO

VASOS COM ENCHIMENTO / CATALISADOR AJUSTE
DE ATÉ 20% NO PRAZO DE INSPEÇÃO INTERNA OU
TH
• ARGILA, CARVÃO ATIVADO, BOLAS DE ALUMINA
• APARAS DE AÇO
• ANÉIS DE RASHIG
• EMCHIMENTOS ORIENTADOS
BANDEJAS, DEMISTER DISTRIBUIDORES E OUTROS
INTERNOS DESMONTÁVEIS NÃO SÃO
CONSIDERADOS ENCHIMENTO

INTERNOS

VASOS COM REVESTIMENTO HIGROSCÓPICO
TESTAR ANTES APLICAR REVESTIMENTO.
PERIÓDICAMENTE, USAR TÉCNICAS ALTERNATIVAS
SUBSTITUIÇÃO DO T.H. POR TÉCNICAS
ALTERNATIVAS COM SEGURANÇA EQUIVALENTE;
RELATÓRIO JUSTIFICANDO, ASSINADO PELO P.H.
SÓ QUANDO FOR TÉCNICAMENTE INVIÁVEL
O T.H.

13.10.3.5 RAZÕES TÉCNICAS JUSTIFICAM
SUBSTITUIR O T.H.
• CÁLCULO DEMOSTRE FUNDAÇÃO NÃO SUPORTA
PESO DÁGUA;
• FLUIDO PREJUDICIAL AOS INTERNOS;
• IMPOSSIBILIDADE DE SECAR O SISTEMA
• DEFEITOS SUBCRÍTICOS
• REVESTIMENTO INTERNO ( VITRIFICADO )

Risco no T.H.
Fratura Frágil

• TESTE DE PSVS DE
VASOS DE PRESSÃO
• MESMO PRAZO DA
INSPEÇÃO INTERNA

Inspeção de Caldeiras e Vasos de Pressão
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA EXTRAORDINÁRIA
• DANIFICADO POR ACIDENTE
• REPARO OU ALTERAÇÃO IMPORTANTE A NÍVEL DE
SEGURANÇA
• AO SER RECOLOCADA EM OPERAÇÃO QUANDO
INATIVA POR MAIS DE 6 MESES (VASOS 12 MESES)
• QUANDO OCORRER MUDANÇA NO LOCAL DA
CALDEIRA
PODE ABRANGER TODO EQUIPAMENTO OU PARTE
DELE
PODE VALER COMO PERIÓDICA

Inspeção de Caldeiras e Vasos de Pressão
• A INSPEÇÃO DEVE SER FEITA POR P.H. FIRMA
ESPECIALIZADA OU POR SPIE. ( INSPETORES E
TÉCNICOS PODEM PARTICIPAR)
• APÓS A INSPEÇÃO DEVE SER EMITIDO RELATÓRIO
• O PH DEVE ENVIAR CÓPIA DO RELATÓRIO PARA O
SINDICATO NO PRAZO DE 30 DIAS APÓS A
CALDEIRA RETORNAR A OPERAÇÃO

• ENCONTRANDO DEFICIÊNCIAS APÓS INSPEÇÃO
MEDIDAS MAIS COMUNS SÃO TROCA DE PARTE
DO VASO , SUBSTITUIÇÃO DE PLACAS, TROCA DE
TUBOS E APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO, ALÉM
DE PARTICULARIDADES NA OPERAÇÃO COMO
USO DE DESAERADORES COMO METABISULFITO
DE SÓDIO.

• PRINCIPAIS REVESTIMENTOS:
• Fenólicos e epoxi-fenólicos curados em alta temperatura
• Epoxídicos
• Vinílicos
• Éstervinílicos reforçados com manta de fibra de vidro
• Éstervinílicos com flocos de vidro
• Furânicos
• Novolac
• Inorgânicos de Zinco
• Poliuretanos flexíveis

OBRIGADO !!!!

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