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Tecnologias - Física
Ensino Médio, 3ª Série
Campo Elétrico
FÍSICA, 3ª Série
Campo Elétrico
Campo Elétrico
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CAMPO ELÉTRICO
É uma propriedade física estabelecida em todos os pontos do espaço
que estão sob a influência de uma carga elétrica (carga fonte), tal que
uma outra carga (carga de prova), ao ser colocada num desses pontos,
fica sujeita a uma força de atração ou de repulsão, exercida pela
carga fonte.
Imagem:
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Desconhecido.
VETOR CAMPO ELÉTRICO
Unidade de E do SI: N/C
Quando uma carga de prova q é colocada em um ponto do espaço e
sofre a ação de uma força F, dizemos, que, por definição, a razão
entre F e q é igual ao módulo do campo elétrico E naquele ponto.
q
F
E



| E | =
F
q
|
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Desconhecido.
CAMPO ELÉTRICO DE UMA CARGA
PUNTIFORME FIXA
Sendo q > 0, F e E têm o mesmo sentido; sendo q < 0, F e E têm sentidos
contrários. F e E têm sempre a mesma direção.
CONCLUSÕES
 Carga fonte positiva (Q > O) gera
campo elétrico de afastamento.
 Carga fonte negativa (Q < O)
gera campo elétrico de
aproximação.
 Uma partícula eletrizada (Q)
gera campo elétrico na região do
espaço que a circunda, porém, no
ponto onde foi colocada, o vetor
campo, devido à própria partícula,
é nulo.
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
CAMPO ELÉTRICO DE UMA CARGA
PUNTIFORME FIXA
Q _ Carga fonte
q _ Carga de prova colocada em um
ponto P no campo gerado por Q.
d _ distância do ponto P à carga
fonte Q
O módulo do campo elétrico em um ponto P, no qual uma carga q fica sob
ação de uma força de módulo F, é obtido a partir da relação:
2
2
.
d
Q
K
q
d
q
Q
K
q
F
E 


2
d
Q
K
E 
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
 É importante salientar que a existência do campo elétrico em um ponto não
depende da presença da carga de prova naquele ponto. Assim, existe um campo
elétrico em cada um dos pontos, embora não haja carga de prova em nenhum
deles.
 A outra unidade de intensidade de campo elétrico, no Sistema Internacional de
Unidades (SI), é o volt por metro ( V/m ).
 A intensidade, direção e sentido dependem do ponto do campo, da carga do
corpo que produz o campo e do meio que o envolve.
O gráfico representa a intensidade
do vetor E, criado por uma partícula
eletrizada com carga Q em função da
distância d.
Vejamos algumas observações
importantes
Imagem:
SEE-PE,
redesenhado
a
partir
de
imagem
de
Autor
Desconhecido.
CAMPO ELÉTRICO DE VÁRIAS
CARGAS PUNTIFORMES
 As cargas Q1, Q2 e
Q3 originam,
separadamente, os
vetores campo
elétrico E1, E2 e E3.
 O vetor campo
elétrico resultante E
é a soma vetorial
dos vetores campos
E1, E2 e E3 que as
cargas originam
separadamente no
ponto P.
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
Padrões de campos elétricos
podem ser visualizados pelo
alinhamento de partículas de
fubá que se encontram
misturadas em uma camada
de 4 mm (aproximadamente)
de óleo de rícino. Os campos
elétricos são criados
por sondas metálicas
eletrizadas (por uma Máquina
Wimshurst ou fonte de alta
tensão) imersas na mistura
óleo-fubá.
LINHAS DE FORÇA
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
Na figura têm-se duas sondas
em formato de discos
eletrizados com cargas
opostas. As partículas de fubá
são polarizadas pela ação do
campo elétrico e se alinham na
mesma direção da força do
campo elétrico em cada ponto.
A sucessão destas partículas
polarizadas expressam o
padrão das linhas de força do
campo elétrico.
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
LINHAS DE FORÇA
O conceito de linhas de força foi introduzido pelo físico inglês M. Faraday, no século
XIX, com a finalidade de representar o campo elétrico através de diagramas.
Imagem:
SEE-PE,
redesenhado
a
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de
imagem
de
Autor
Desconhecido.
Imagem:
SEE-PE,
redesenhado
a
partir
de
imagem
de
Autor
Desconhecido.
Acima, temos exemplo de
linhas de força para duas
cargas puntiformes positivas
e de valores idênticos. No
exemplo, ambas são
positivas. Caso fossem
negativas, mudaria apenas o
sentido da orientação das
linhas de força, sendo
conservados os demais
aspectos.
Acima, temos exemplo de linhas de
força para duas cargas puntiformes:
uma positiva e outra negativa de
valores idênticos.
Imagens:
SEE-PE,
redesenhado
a
partir
de
imagem
de
Autor
Desconhecido.
 Linha de força de um campo elétrico é uma linha que tangencia, em cada ponto, o
vetor campo elétrico resultante, associado ao ponto considerado.
 Quanto maior a distância até a carga, mais afastadas, entre si, estão as linhas, em
conformidade com o que já foi visto, isto é, o valor do campo diminui com a distância.
 Por convenção, as linhas de força são orientadas no sentido do vetor campo.
As linhas de força são sempre perpendiculares à superfície dos corpos carregados.
A concentração de linhas de força é diretamente proporcional à intensidade do
campo elétrico.
Características das Linhas de Força
Imagens:
SEE-PE,
redesenhado
a
partir
de
imagem
de
Autor
Desconhecido.
Trajetória de Partículas
Cargas positivas
movimentam-se
espontaneamente
a favor do campo
Cargas negativas
movimentam-se
espontaneamente
contra o campo
Imagem:
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de
imagem
de
Autor
Desconhecido.
CAMPO ELÉTRICO UNIFORME
Um campo elétrico denomina-se uniforme em uma região do espaço se
o vetor campo elétrico é o mesmo em todos os pontos da região
(mesma direção, mesmo sentido e mesma intensidade). Nele, as linhas
de força são retas paralelas igualmente orientadas e espaçadas.
Pode-se demonstrar que o campo entre
duas placas planas, paralelas e de
espessura desprezível é uniforme.
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
Trajetória de Partículas
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redesenhado
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Desconhecido.
O Osciloscópio
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
A FORMAÇÃO DOS RAIOS
Experiências realizadas com naves e
balões mostram que as nuvens de
tempestades (responsáveis pelos raios)
apresentam, geralmente, cargas elétricas
positivas na parte superior e negativas,
na inferior.
As cargas positivas estão entre 6 e 7 km de
altura, enquanto que as negativas, entre 3 e 4
km.
Para que uma descarga elétrica (raio) tenha
início, não há necessidade de que o campo
elétrico atinja a rigidez dielétrica do ar (3
MV/m), mas se aproxime dela (10 kV/m são
suficientes).
0 fenômeno inicia-se com uma primeira etapa:
uma descarga piloto, de pouca luminosidade, na
forma de árvore invertida, da nuvem para a
Terra . Ela vai ionizando o ar.
Uma vez que a descarga piloto atinja o solo,
tem início uma segunda etapa: a descarga
principal. Ela é de grande luminosidade,
dirigida da Terra para a nuvem, tem
velocidade da ordem de 30 000 km/s.
Imagem:
SEE-PE,
redesenhado
a
partir
de
imagem
de
Autor
Desconhecido.
0 efeito luminoso
do raio é
denominado
relâmpago e o
efeito sonoro, que
resulta do forte
aquecimento do
ar originando sua
rápida expansão,
é denominado
trovão. Há raios
não só entre uma
nuvem e a Terra,
mas entre nuvens
e entre as partes
de uma mesma
nuvem.
Imagem:
SEE-PE,
redesenhado
a
partir
de
imagem
de
Autor
Desconhecido.
O trovão é uma onda sonora, provocada pelo
aquecimento do canal principal durante a
subida da Descarga de Retorno. Ele atinge
temperaturas entre 20 e 30 mil graus Celsius
em apenas 10 microssegundos (0,00001
segundos). O ar aquecido se expande e gera
duas ondas: a primeira é uma violenta onda de
choque supersônica, com velocidade várias
vezes maior que a velocidade do som no ar e
que, nas proximidades do local da queda, é um
som inaudível para o ouvido humano; a
segunda é uma onda sonora de grande
intensidade a distâncias maiores. Esta constitui
o trovão audível.
 Lenda: Se não está chovendo, não caem raios.
 Verdade: Os raios podem chegar ao solo a até 15 km de distância do local da
chuva.
 Lenda: Sapatos com sola de borracha ou os pneus do automóvel evitam que
uma pessoa seja atingida por um raio.
 Verdade: Solas de borracha ou pneus não protegem contra os raios. No
entanto, a carroceria metálica do carro dá uma boa proteção a quem está
em seu interior, sem tocar em partes metálicas. Mesmo que um raio atinja o
carro, é sempre mais seguro dentro do que fora dele.
 Lenda: As pessoas ficam carregadas de eletricidade quando são atingidas
por um raio e não devem ser tocadas.
 Verdade: As vítimas de raios não "dão choque" e precisam de urgente
socorro médico, especialmente, reanimação cardiorrespiratória.
 Lenda: Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar.
 Verdade: Não importa qual seja o local, ele pode ser atingido, repetidas
vezes, durante uma tempestade. Isso acontece até com pessoas.
LENDAS E VERDADES
O PARA-RAIOS
 0 objetivo principal de um para-raios é proteger uma certa região ou
edifício ou residência, ou semelhante, da ação danosa de um raio. Estabelece-
se, com ele, um percurso seguro da descarga principal entre a Terra e a
nuvem.
 Um para-raios consta, essencialmente, de uma haste metálica disposta
verticalmente na parte mais alta do edifício a proteger. A extremidade
superior da haste termina em várias pontas e a inferior é ligada à terra
através de um cabo metálico, que é introduzido profundamente no terreno.
 Quando uma nuvem eletrizada passa nas proximidades do para-raios, ela
induz neste cargas de sinal contrário. 0 campo elétrico, nas vizinhanças das
pontas, torna-se tão intenso que ioniza o ar e força a descarga elétrica
através do para-raios, que proporciona, ao raio, um caminho seguro até a
terra.
Imagem:
SEE-PE,
redesenhado
a
partir
de
imagem
de
Autor
Desconhecido.
APLICAÇÕES DO CAMPO
ELÉTRICO
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
Outra aplicação tecnológica está no
vasto uso de capacitores. Os
capacitores são dispositivos capazes
de armazenar cargas elétricas. O
capacitor plano é feito por duas placas
planas paralelas com dois terminais. O
fato das duas placas serem paralelas
faz com que se forme, entre elas, um
CEU (Campo Elétrico Uniforme). Uma
aplicação prática dos capacitores é o
FLASH de uma máquina fotográfica. Os
capacitores, nesse caso, acumulam
energia em campo elétrico para fazer
o FLASH disparar. Outras aplicações
práticas do campo elétrico são as foto-
copiadoras, os dispositivos de
despoluição do ar e os para-raios.
APLICAÇÕES DO CAMPO
ELÉTRICO
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem
de Autor Desconhecido.
APLICAÇÕES DO CAMPO
ELÉTRICO
A observação de que o corpo elétrico humano é capaz de gerar campos elétricos
permite o desenvolvimento de uma tecnologia que poderá permitir nosso corpo
de fazer parte integrante de uma rede de informática: a Human Area Network,
que, através da tecnologia chamada de ‘’RedTacton’’, utiliza o campo elétrico
formado no corpo humano como um ‘meio’ de transmissão rápida e segura,
utilizando-se de um dispositivo transmissor/receptor RedTacton. Assim, 2 corpos
e 2 computadores poderiam trocar informações através do campo elétrico do
corpo dos usuários. Imagem:
SEE-PE,
redesenhado
a
partir
de
imagem
de
Autor
Desconhecido.
APLICAÇÕES DO CAMPO
ELÉTRICO
Muitos equipamentos tecnológicos utilizam o campo elétrico na atividade
médica. Uma das mais recentes aplicações é o aparelho de ressonância
magnética, que usa campos eletromagnéticos na produção de imagens para o
diagnóstico de várias doenças. Outros tipos de equipamentos, como os de
análises sanguíneas, também fazem uso de campos elétricos e são
amplamente utilizados.
Imagem:
US
Navy
/
Public
Domain.
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do
Acesso
Todas as
imagens
exceto a do
slide n°. 28
SEE-PE, redesenhado a partir de imagem
de Autor Desconhecido.
Acervo SEE-PE 19/03/2012
28 US Navy / Public Domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:US_Nav
y_030819-N-9593R-
228_Civilian_technician,_Jose_Araujo_watches_
as_a_patient_goes_through_a_Magnetic_Reson
ance_Imaging,_(MRI)_machine.jpg
19/03/2012
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Campo Elétrico: Propriedades e Aplicações

  • 1. Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Física Ensino Médio, 3ª Série Campo Elétrico
  • 2. FÍSICA, 3ª Série Campo Elétrico Campo Elétrico Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 3. CAMPO ELÉTRICO É uma propriedade física estabelecida em todos os pontos do espaço que estão sob a influência de uma carga elétrica (carga fonte), tal que uma outra carga (carga de prova), ao ser colocada num desses pontos, fica sujeita a uma força de atração ou de repulsão, exercida pela carga fonte. Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 4. VETOR CAMPO ELÉTRICO Unidade de E do SI: N/C Quando uma carga de prova q é colocada em um ponto do espaço e sofre a ação de uma força F, dizemos, que, por definição, a razão entre F e q é igual ao módulo do campo elétrico E naquele ponto. q F E    | E | = F q | Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 5. CAMPO ELÉTRICO DE UMA CARGA PUNTIFORME FIXA Sendo q > 0, F e E têm o mesmo sentido; sendo q < 0, F e E têm sentidos contrários. F e E têm sempre a mesma direção. CONCLUSÕES  Carga fonte positiva (Q > O) gera campo elétrico de afastamento.  Carga fonte negativa (Q < O) gera campo elétrico de aproximação.  Uma partícula eletrizada (Q) gera campo elétrico na região do espaço que a circunda, porém, no ponto onde foi colocada, o vetor campo, devido à própria partícula, é nulo. Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 6. CAMPO ELÉTRICO DE UMA CARGA PUNTIFORME FIXA Q _ Carga fonte q _ Carga de prova colocada em um ponto P no campo gerado por Q. d _ distância do ponto P à carga fonte Q O módulo do campo elétrico em um ponto P, no qual uma carga q fica sob ação de uma força de módulo F, é obtido a partir da relação: 2 2 . d Q K q d q Q K q F E    2 d Q K E  Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 7.  É importante salientar que a existência do campo elétrico em um ponto não depende da presença da carga de prova naquele ponto. Assim, existe um campo elétrico em cada um dos pontos, embora não haja carga de prova em nenhum deles.  A outra unidade de intensidade de campo elétrico, no Sistema Internacional de Unidades (SI), é o volt por metro ( V/m ).  A intensidade, direção e sentido dependem do ponto do campo, da carga do corpo que produz o campo e do meio que o envolve. O gráfico representa a intensidade do vetor E, criado por uma partícula eletrizada com carga Q em função da distância d. Vejamos algumas observações importantes Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 8. CAMPO ELÉTRICO DE VÁRIAS CARGAS PUNTIFORMES  As cargas Q1, Q2 e Q3 originam, separadamente, os vetores campo elétrico E1, E2 e E3.  O vetor campo elétrico resultante E é a soma vetorial dos vetores campos E1, E2 e E3 que as cargas originam separadamente no ponto P. Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 9. Padrões de campos elétricos podem ser visualizados pelo alinhamento de partículas de fubá que se encontram misturadas em uma camada de 4 mm (aproximadamente) de óleo de rícino. Os campos elétricos são criados por sondas metálicas eletrizadas (por uma Máquina Wimshurst ou fonte de alta tensão) imersas na mistura óleo-fubá. LINHAS DE FORÇA Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 10. Na figura têm-se duas sondas em formato de discos eletrizados com cargas opostas. As partículas de fubá são polarizadas pela ação do campo elétrico e se alinham na mesma direção da força do campo elétrico em cada ponto. A sucessão destas partículas polarizadas expressam o padrão das linhas de força do campo elétrico. Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 11. LINHAS DE FORÇA O conceito de linhas de força foi introduzido pelo físico inglês M. Faraday, no século XIX, com a finalidade de representar o campo elétrico através de diagramas. Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 13. Acima, temos exemplo de linhas de força para duas cargas puntiformes positivas e de valores idênticos. No exemplo, ambas são positivas. Caso fossem negativas, mudaria apenas o sentido da orientação das linhas de força, sendo conservados os demais aspectos. Acima, temos exemplo de linhas de força para duas cargas puntiformes: uma positiva e outra negativa de valores idênticos. Imagens: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 14.  Linha de força de um campo elétrico é uma linha que tangencia, em cada ponto, o vetor campo elétrico resultante, associado ao ponto considerado.  Quanto maior a distância até a carga, mais afastadas, entre si, estão as linhas, em conformidade com o que já foi visto, isto é, o valor do campo diminui com a distância.  Por convenção, as linhas de força são orientadas no sentido do vetor campo. As linhas de força são sempre perpendiculares à superfície dos corpos carregados. A concentração de linhas de força é diretamente proporcional à intensidade do campo elétrico. Características das Linhas de Força Imagens: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 15. Trajetória de Partículas Cargas positivas movimentam-se espontaneamente a favor do campo Cargas negativas movimentam-se espontaneamente contra o campo Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 16. CAMPO ELÉTRICO UNIFORME Um campo elétrico denomina-se uniforme em uma região do espaço se o vetor campo elétrico é o mesmo em todos os pontos da região (mesma direção, mesmo sentido e mesma intensidade). Nele, as linhas de força são retas paralelas igualmente orientadas e espaçadas. Pode-se demonstrar que o campo entre duas placas planas, paralelas e de espessura desprezível é uniforme. Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 18. O Osciloscópio Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 19. Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 20. A FORMAÇÃO DOS RAIOS Experiências realizadas com naves e balões mostram que as nuvens de tempestades (responsáveis pelos raios) apresentam, geralmente, cargas elétricas positivas na parte superior e negativas, na inferior. As cargas positivas estão entre 6 e 7 km de altura, enquanto que as negativas, entre 3 e 4 km. Para que uma descarga elétrica (raio) tenha início, não há necessidade de que o campo elétrico atinja a rigidez dielétrica do ar (3 MV/m), mas se aproxime dela (10 kV/m são suficientes). 0 fenômeno inicia-se com uma primeira etapa: uma descarga piloto, de pouca luminosidade, na forma de árvore invertida, da nuvem para a Terra . Ela vai ionizando o ar. Uma vez que a descarga piloto atinja o solo, tem início uma segunda etapa: a descarga principal. Ela é de grande luminosidade, dirigida da Terra para a nuvem, tem velocidade da ordem de 30 000 km/s. Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 21. 0 efeito luminoso do raio é denominado relâmpago e o efeito sonoro, que resulta do forte aquecimento do ar originando sua rápida expansão, é denominado trovão. Há raios não só entre uma nuvem e a Terra, mas entre nuvens e entre as partes de uma mesma nuvem. Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 22. O trovão é uma onda sonora, provocada pelo aquecimento do canal principal durante a subida da Descarga de Retorno. Ele atinge temperaturas entre 20 e 30 mil graus Celsius em apenas 10 microssegundos (0,00001 segundos). O ar aquecido se expande e gera duas ondas: a primeira é uma violenta onda de choque supersônica, com velocidade várias vezes maior que a velocidade do som no ar e que, nas proximidades do local da queda, é um som inaudível para o ouvido humano; a segunda é uma onda sonora de grande intensidade a distâncias maiores. Esta constitui o trovão audível.
  • 23.  Lenda: Se não está chovendo, não caem raios.  Verdade: Os raios podem chegar ao solo a até 15 km de distância do local da chuva.  Lenda: Sapatos com sola de borracha ou os pneus do automóvel evitam que uma pessoa seja atingida por um raio.  Verdade: Solas de borracha ou pneus não protegem contra os raios. No entanto, a carroceria metálica do carro dá uma boa proteção a quem está em seu interior, sem tocar em partes metálicas. Mesmo que um raio atinja o carro, é sempre mais seguro dentro do que fora dele.  Lenda: As pessoas ficam carregadas de eletricidade quando são atingidas por um raio e não devem ser tocadas.  Verdade: As vítimas de raios não "dão choque" e precisam de urgente socorro médico, especialmente, reanimação cardiorrespiratória.  Lenda: Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar.  Verdade: Não importa qual seja o local, ele pode ser atingido, repetidas vezes, durante uma tempestade. Isso acontece até com pessoas. LENDAS E VERDADES
  • 24. O PARA-RAIOS  0 objetivo principal de um para-raios é proteger uma certa região ou edifício ou residência, ou semelhante, da ação danosa de um raio. Estabelece- se, com ele, um percurso seguro da descarga principal entre a Terra e a nuvem.  Um para-raios consta, essencialmente, de uma haste metálica disposta verticalmente na parte mais alta do edifício a proteger. A extremidade superior da haste termina em várias pontas e a inferior é ligada à terra através de um cabo metálico, que é introduzido profundamente no terreno.  Quando uma nuvem eletrizada passa nas proximidades do para-raios, ela induz neste cargas de sinal contrário. 0 campo elétrico, nas vizinhanças das pontas, torna-se tão intenso que ioniza o ar e força a descarga elétrica através do para-raios, que proporciona, ao raio, um caminho seguro até a terra. Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 25. APLICAÇÕES DO CAMPO ELÉTRICO Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 26. Outra aplicação tecnológica está no vasto uso de capacitores. Os capacitores são dispositivos capazes de armazenar cargas elétricas. O capacitor plano é feito por duas placas planas paralelas com dois terminais. O fato das duas placas serem paralelas faz com que se forme, entre elas, um CEU (Campo Elétrico Uniforme). Uma aplicação prática dos capacitores é o FLASH de uma máquina fotográfica. Os capacitores, nesse caso, acumulam energia em campo elétrico para fazer o FLASH disparar. Outras aplicações práticas do campo elétrico são as foto- copiadoras, os dispositivos de despoluição do ar e os para-raios. APLICAÇÕES DO CAMPO ELÉTRICO Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 27. APLICAÇÕES DO CAMPO ELÉTRICO A observação de que o corpo elétrico humano é capaz de gerar campos elétricos permite o desenvolvimento de uma tecnologia que poderá permitir nosso corpo de fazer parte integrante de uma rede de informática: a Human Area Network, que, através da tecnologia chamada de ‘’RedTacton’’, utiliza o campo elétrico formado no corpo humano como um ‘meio’ de transmissão rápida e segura, utilizando-se de um dispositivo transmissor/receptor RedTacton. Assim, 2 corpos e 2 computadores poderiam trocar informações através do campo elétrico do corpo dos usuários. Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 28. APLICAÇÕES DO CAMPO ELÉTRICO Muitos equipamentos tecnológicos utilizam o campo elétrico na atividade médica. Uma das mais recentes aplicações é o aparelho de ressonância magnética, que usa campos eletromagnéticos na produção de imagens para o diagnóstico de várias doenças. Outros tipos de equipamentos, como os de análises sanguíneas, também fazem uso de campos elétricos e são amplamente utilizados. Imagem: US Navy / Public Domain.
  • 29. Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso Todas as imagens exceto a do slide n°. 28 SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido. Acervo SEE-PE 19/03/2012 28 US Navy / Public Domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:US_Nav y_030819-N-9593R- 228_Civilian_technician,_Jose_Araujo_watches_ as_a_patient_goes_through_a_Magnetic_Reson ance_Imaging,_(MRI)_machine.jpg 19/03/2012 Tabela de Imagens