A geração de empregos com carteira assinada foi a pior dos últimos quatro anos, o que deve comprometer o crescimento das vendas no varejo. A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e o Serviço de Proteção ao Crédito estimam que o comércio deve crescer apenas 4,5% em 2013, abaixo dos anos anteriores, pois o aumento do emprego e da renda, que impulsionavam as vendas, agora estão em declínio.

1. Pior geração de empregos com carteira assinada
dos últimos quatro anos decepciona o varejo
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao
Crédito (SPC Brasil) avaliam que o arrefecimento no mercado de trabalho,
detectado no primeiro semestre de 2013 pelo Ministério do Trabalho, com base em
dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), devem
comprometer o crescimento das vendas no varejo. Para as entidades, a estimativa
é que o comércio feche 2013 com crescimento de 4,5%, o que representa uma
desaceleração na comparação com 2012.
Ao longo dos últimos anos, o aumento recorde do contingente da população com
vínculo empregatício e o aumento real da renda foram uns dos principais motores
para manter o setor aquecido.
Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, “os dados indicam
que o Brasil vive um momento delicado na economia e os fatores empregabilidade
e renda devem deixar de ser pontos favoráveis ao crescimento das vendas no
país”.
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