1) O teatro das Variedades em Paris está vazio antes do início de um espetáculo, com poucos espectadores esperando nas poltronas.
2) Dois homens, Fauchery e seu primo Heitor, aguardam a apresentação da atriz Nana, sobre quem o empresário Bordenave tem grandes expectativas.
3) Ao encontrarem Bordenave, ele fala mal das habilidades de Nana como atriz, mas insiste que ela tem um "quid" que fará sucesso.
[1] O documento apresenta poemas escritos por Vinícius de Moraes, incluindo "Ária para Assovio", "Amor nos Três Pavimentos" e "Soneto de Intimidade". [2] Muitos poemas exploram temas como amor, natureza e mistério. [3] Um poema, "O Mágico", descreve uma apresentação de mágica em uma praça pública.
1) O documento descreve a vida de Cervantes, que após uma vida de aventuras e sofrimentos, ficou preso em dívidas em Argamasilla. 2) Na prisão, Cervantes escreveu o Dom Quixote, uma obra que trouxe alegria para a Europa e que continua sendo lida e traduzida em todo o mundo. 3) A genialidade da obra está na representação do contraste entre a visão idealista de Dom Quixote e o pragmatismo de Sancho Pança, que trouxe risos para a humanidade.
O documento descreve uma cena no mosteiro da Batalha em 1401, onde um arquiteto cego chamado Afonso Domingues está meditando. Dois frades estão discutindo sobre a possível visita do rei ao mosteiro para um evento. O prior fala com Afonso Domingues, reconhecendo sua contribuição para a construção do mosteiro.
O documento descreve o período do Humanismo Português entre os séculos XIV e XVI. Apresenta os principais marcos históricos, como a crise do feudalismo e da Igreja, e o fortalecimento do poder real português. Destaca as principais obras literárias produzidas no período, como as crônicas de Fernão Lopes, a poesia palaciana e os autos e farsas de Gil Vicente.
Trecho de Romance de Dom Pantero no Palco dos Pecadores, de Ariano SuassunaJornal do Commercio
1. O autor descreve sua motivação para escrever o romance de forma prolixa e ornamentada, em contraste com estilos mais concisos. Ele deseja proteger sua obra com detalhes e estilo, mesmo que sejam considerados de mau gosto.
2. Ao retornar à sua cidade natal, o autor é desenganado ao ver o rio seco e uma família vivendo sob a ponte. Sua antiga casa também foi modificada e não é mais a mesma.
3. O autor sonha em reconstruir suas memórias felizes da infância
Este documento resume o contexto histórico e as principais características do Classicismo no século XVI, incluindo seus principais poetas como Luís Vaz de Camões. Camões é conhecido por suas obras líricas como "Rimas" e por seu épico "Os Lusíadas", que glorifica a viagem de Vasco da Gama para a Índia e a história de Portugal. O documento também fornece exemplos de poemas de Camões, como um lamento de amor e uma invocação às musas.
O documento discute o período entre a Idade Média e o Renascimento em Portugal, caracterizado pelo classicismo e transição entre fundamentos medievais e renascentistas. Apresenta exemplos de poesia palaciana como o Cancioneiro Geral, e o teatro de Gil Vicente, notadamente seus autos e farsas com temas religiosos e de crítica social.
Este documento é um resumo do início do livro "A Alma do Lázaro" de José de Alencar. Ele descreve um jovem estudante em Olinda, Brasil, que se sente atraído pela poesia e passa suas noites vagando pelas ruínas da cidade, refletindo sobre sua história. Uma noite, durante uma tempestade, ele ouve alguém rezando no mosteiro em ruínas e se depara com um velho pescador, que ele inicialmente pensa ser um fantasma.
[1] O documento apresenta poemas escritos por Vinícius de Moraes, incluindo "Ária para Assovio", "Amor nos Três Pavimentos" e "Soneto de Intimidade". [2] Muitos poemas exploram temas como amor, natureza e mistério. [3] Um poema, "O Mágico", descreve uma apresentação de mágica em uma praça pública.
1) O documento descreve a vida de Cervantes, que após uma vida de aventuras e sofrimentos, ficou preso em dívidas em Argamasilla. 2) Na prisão, Cervantes escreveu o Dom Quixote, uma obra que trouxe alegria para a Europa e que continua sendo lida e traduzida em todo o mundo. 3) A genialidade da obra está na representação do contraste entre a visão idealista de Dom Quixote e o pragmatismo de Sancho Pança, que trouxe risos para a humanidade.
O documento descreve uma cena no mosteiro da Batalha em 1401, onde um arquiteto cego chamado Afonso Domingues está meditando. Dois frades estão discutindo sobre a possível visita do rei ao mosteiro para um evento. O prior fala com Afonso Domingues, reconhecendo sua contribuição para a construção do mosteiro.
O documento descreve o período do Humanismo Português entre os séculos XIV e XVI. Apresenta os principais marcos históricos, como a crise do feudalismo e da Igreja, e o fortalecimento do poder real português. Destaca as principais obras literárias produzidas no período, como as crônicas de Fernão Lopes, a poesia palaciana e os autos e farsas de Gil Vicente.
Trecho de Romance de Dom Pantero no Palco dos Pecadores, de Ariano SuassunaJornal do Commercio
1. O autor descreve sua motivação para escrever o romance de forma prolixa e ornamentada, em contraste com estilos mais concisos. Ele deseja proteger sua obra com detalhes e estilo, mesmo que sejam considerados de mau gosto.
2. Ao retornar à sua cidade natal, o autor é desenganado ao ver o rio seco e uma família vivendo sob a ponte. Sua antiga casa também foi modificada e não é mais a mesma.
3. O autor sonha em reconstruir suas memórias felizes da infância
Este documento resume o contexto histórico e as principais características do Classicismo no século XVI, incluindo seus principais poetas como Luís Vaz de Camões. Camões é conhecido por suas obras líricas como "Rimas" e por seu épico "Os Lusíadas", que glorifica a viagem de Vasco da Gama para a Índia e a história de Portugal. O documento também fornece exemplos de poemas de Camões, como um lamento de amor e uma invocação às musas.
O documento discute o período entre a Idade Média e o Renascimento em Portugal, caracterizado pelo classicismo e transição entre fundamentos medievais e renascentistas. Apresenta exemplos de poesia palaciana como o Cancioneiro Geral, e o teatro de Gil Vicente, notadamente seus autos e farsas com temas religiosos e de crítica social.
Este documento é um resumo do início do livro "A Alma do Lázaro" de José de Alencar. Ele descreve um jovem estudante em Olinda, Brasil, que se sente atraído pela poesia e passa suas noites vagando pelas ruínas da cidade, refletindo sobre sua história. Uma noite, durante uma tempestade, ele ouve alguém rezando no mosteiro em ruínas e se depara com um velho pescador, que ele inicialmente pensa ser um fantasma.
O documento apresenta informações sobre obras do Renascimento italiano e português, incluindo pinturas de Rafael e Leonardo da Vinci, bem como biografia e obras literárias de Luís Vaz de Camões. Há resumos sobre seus principais poemas "Os Lusíadas" e "Rimas", além de menções a episódios épicos como "Inês de Castro" e "Adamastor".
Este documento é um relato extenso das últimas palavras de Heliodoro Baptista antes de sua morte. Ele fala sobre sua vida, sua paixão pela justiça e poesia, e suas críticas à situação política e econômica de Moçambique.
1) A velha regressa à sua casa após um longo período fora e começa a limpar e organizar a cozinha cheia de tralha;
2) Ela resmunga sobre a quantidade de objetos sem valor que acumulou ao longo dos anos;
3) A velha sente repulsa pelas pessoas e pela sociedade moderna, preferindo a solidão dentro dos muros da sua casa.
Este documento contém poemas e excertos de autores portugueses que abordam temas relacionados ao período antes e depois do 25 de Abril de 1974, quando ocorreu a Revolução dos Cravos em Portugal. Os poemas falam sobre a ditadura de Salazar, a luta pela liberdade, a revolução e a esperança de um novo começo para o país.
O navio negreiro e outros poema castro alvesWagner Costa
O documento apresenta um poema de Castro Alves intitulado "A canção do africano" que descreve em 3 estrofes a saudade de um escravo africano de sua terra natal. A primeira estrofe apresenta o escravo sentado junto ao braseiro em sua senzala cantando e lembrando de seu país, enquanto uma escrava com seu filho no colo o escuta. Nas estrofes seguintes, o escravo descreve saudosamente a beleza e o calor de sua terra distante "lá bem long
1) Amália recebe Vinicius de Moraes, Natália Correia, Ary dos Santos, David Mourão-Ferreira e outros intelectuais em sua casa para uma pequena festa de despedida antes de Vinicius partir para Roma.
2) A reunião ocorre nos anos 1960, época de grandes mudanças socioculturais, mas Amália já tinha alcançado fama internacional com sua renovação do fado.
3) Apesar de cansada da política, Amália recebia tais figuras em lendárias tertúli
Este conto descreve uma jovem misteriosa que parece viver em um estado constante de tristeza e contemplação. O narrador questiona as razões para sua melancolia e tenta entender os segredos que ela guarda em silêncio. A jovem parece pertencer a um mundo diferente e é descrita com imagens etéreas e poéticas.
Este documento fornece um resumo da literatura medieval em três partes:
1) Apresenta o panorama histórico da época, marcado pelo feudalismo e teocentrismo.
2) Detalha a cronologia, entre os séculos XII-XIV, com exemplos de obras como a Cantiga da Ribeirinha.
3) Discorre sobre as características da poesia trovadoresca, como a cantiga de amor e de escárnio.
O documento apresenta informações sobre o trovadorismo, período literário medieval português entre os séculos XI-XIV. Trata-se de poesia cantada acompanhada por música, dividida em gêneros como cantigas de amor e escárnio. A sociedade era feudal e dividida em nobreza, clero e povo. O trovadorismo marcou o início da literatura portuguesa e influenciou a cultura até o século XIV.
História das literaturas portuguesa e brasileira cáráter pendular (aula)rafabebum
O documento descreve a evolução literária no Brasil, alternando entre períodos de predomínio da razão e da emoção. É dividido em 11 textos exemplificativos de diferentes movimentos literários como o Barroco, Romantismo, Realismo, Simbolismo e Modernismo. O documento analisa como a literatura reflete o vaivém entre a primazia da razão ou da emoção em cada época.
Este resumo fornece as informações essenciais sobre o documento em 3 frases ou menos:
O documento é uma crônica escrita por Machado de Assis em 1862, comentando os principais acontecimentos literários, teatrais e artísticos do período, incluindo a chegada do poema "D. Jaime" de Thomaz Ribeiro e do primeiro volume do romance "As Minas de Prata" de Quintino Bocaiúva, além de notícias sobre o jovem pianista Arthur Napoleão.
Francisco Gil Castelo Branco - Conto Romantico Um Figurinowilson-alencar
Este conto descreve a história de um homem que se apaixona por um figurino que foi dado a ele como uma brincadeira por uma mulher. Ele passa a ver o figurino em todos os lugares e se apaixona por ele de forma delirante. A história se passa na cidade de Campos, no Rio de Janeiro, e descreve aspectos da arquitetura e paisagem da cidade.
Este poema descreve uma caminhada noturna pelo sujeito poético por Lisboa, onde observa e critica aspectos da sociedade e da cidade. Ao longo do percurso, o ambiente oprime e esmaga o sujeito poético, que sofre os efeitos do ar acinzentado e do cheiro a gás. Uma quadra destaca um momento positivo com o cheiro a pão fresco. O objetivo do sujeito é criar uma obra literária que retrate a realidade de forma crítica e possa eventualmente promover mud
Angélica, a marquesa dos anjos 26 - o triunfo de angélicakennyaeduardo
O documento é um resumo do romance histórico "O triunfo de Angélica" de Anne e Serge Golon. Conta a história de Angélica, esposa do Conde Joffrey de Peyrac, que fica separada do marido durante o auge do domínio francês nas Américas. Seu filho Cantor parte da França rumo às colônias para enfrentar inimigos de Angélica.
Angélica, a marquesa dos anjos 25 - angélica e a estrela mágicakennyaeduardo
Este documento resume o enredo do romance histórico "Angélica e a estrela mágica". Conta como Angélica consulta as cartas de tarô com feiticeiras de Salem e recebe uma profecia sobre falar com um homem morto. Também descreve Angélica sentindo saudades da filha Honorina que deixou em um convento e conversando com o marido Joffrey sobre a separação da filha.
O documento descreve encontros entre Macário e um Desconhecido em uma estalagem durante uma noite de tempestade. O Desconhecido lembra ter visto Macário outras vezes, incluindo em uma serra, e oferece a Macário uma garrafa de vinho para beber enquanto conversam. Macário convida o Desconhecido a conversar depois de jantar, curioso sobre quem ele é e o que quer.
[1] O documento apresenta a peça de teatro "Os Deuses de Casaca" de Machado de Assis, que retrata os deuses do Olimpo se adaptando aos costumes humanos do século XIX. [2] Júpiter reflete sobre como os deuses perderam seu poder e status divino, enquanto Mercúrio, Marte e Vulcano relatam como Vênus, Cupido e outros deuses abandonaram suas funções para seguirem a moda humana. [3] Os deuses discutem como recuperar seu lugar no Olimpo diante da crescent
O documento descreve o autor, Umberto Eco, e sua paixão por mulheres idosas, chamadas de "parquetas". Ele recorda um encontro em sua adolescência com uma jovem, mas se excitou ao ver a silhueta de uma empregada idosa pelando uma meia pela janela. Desde então, passou a procurar secretamente por parquetas, imaginando suas silhuetas atrás de janelas. Certo dia, encontra a avó de uma anfitriã em uma festa, revelando ser a parteira que o trouxe ao mundo.
Angelica a marquesa dos anjos 2 - o suplicio de angelicakennyaeduardo
1) O documento descreve a entrada triunfal do Rei Luís XIV em Paris em 26 de agosto de 1660, após anos de guerras, e o casamento do rei com a infanta espanhola Maria Teresa.
2) No entanto, para Angélica, este é um período de sofrimento, pois seu marido foi preso na Bastilha por ordem do rei e corre o risco de ser esquecido.
3) Angélica, agora sozinha e abandonada em Paris, precisa lidar com sua dor e o terrível
Maria Montessori dedicou sua vida à educação da infância. Sua experiência em um asilo para crianças pobres levou ao desenvolvimento de um método educacional baseado na observação científica das crianças. Seu método enfatizava a liberdade controlada e o desenvolvimento da independência das crianças por meio de atividades práticas com materiais didáticos específicos. Montessori teve grande influência global na educação infantil.
The document announces a Mentorship Kick-Off Event scheduled for September 21, 2016. The event is mentioned over 40 times, suggesting it is the sole topic and purpose of the document. No other details are provided about the event, its goals, attendees, or agenda.
O documento apresenta informações sobre obras do Renascimento italiano e português, incluindo pinturas de Rafael e Leonardo da Vinci, bem como biografia e obras literárias de Luís Vaz de Camões. Há resumos sobre seus principais poemas "Os Lusíadas" e "Rimas", além de menções a episódios épicos como "Inês de Castro" e "Adamastor".
Este documento é um relato extenso das últimas palavras de Heliodoro Baptista antes de sua morte. Ele fala sobre sua vida, sua paixão pela justiça e poesia, e suas críticas à situação política e econômica de Moçambique.
1) A velha regressa à sua casa após um longo período fora e começa a limpar e organizar a cozinha cheia de tralha;
2) Ela resmunga sobre a quantidade de objetos sem valor que acumulou ao longo dos anos;
3) A velha sente repulsa pelas pessoas e pela sociedade moderna, preferindo a solidão dentro dos muros da sua casa.
Este documento contém poemas e excertos de autores portugueses que abordam temas relacionados ao período antes e depois do 25 de Abril de 1974, quando ocorreu a Revolução dos Cravos em Portugal. Os poemas falam sobre a ditadura de Salazar, a luta pela liberdade, a revolução e a esperança de um novo começo para o país.
O navio negreiro e outros poema castro alvesWagner Costa
O documento apresenta um poema de Castro Alves intitulado "A canção do africano" que descreve em 3 estrofes a saudade de um escravo africano de sua terra natal. A primeira estrofe apresenta o escravo sentado junto ao braseiro em sua senzala cantando e lembrando de seu país, enquanto uma escrava com seu filho no colo o escuta. Nas estrofes seguintes, o escravo descreve saudosamente a beleza e o calor de sua terra distante "lá bem long
1) Amália recebe Vinicius de Moraes, Natália Correia, Ary dos Santos, David Mourão-Ferreira e outros intelectuais em sua casa para uma pequena festa de despedida antes de Vinicius partir para Roma.
2) A reunião ocorre nos anos 1960, época de grandes mudanças socioculturais, mas Amália já tinha alcançado fama internacional com sua renovação do fado.
3) Apesar de cansada da política, Amália recebia tais figuras em lendárias tertúli
Este conto descreve uma jovem misteriosa que parece viver em um estado constante de tristeza e contemplação. O narrador questiona as razões para sua melancolia e tenta entender os segredos que ela guarda em silêncio. A jovem parece pertencer a um mundo diferente e é descrita com imagens etéreas e poéticas.
Este documento fornece um resumo da literatura medieval em três partes:
1) Apresenta o panorama histórico da época, marcado pelo feudalismo e teocentrismo.
2) Detalha a cronologia, entre os séculos XII-XIV, com exemplos de obras como a Cantiga da Ribeirinha.
3) Discorre sobre as características da poesia trovadoresca, como a cantiga de amor e de escárnio.
O documento apresenta informações sobre o trovadorismo, período literário medieval português entre os séculos XI-XIV. Trata-se de poesia cantada acompanhada por música, dividida em gêneros como cantigas de amor e escárnio. A sociedade era feudal e dividida em nobreza, clero e povo. O trovadorismo marcou o início da literatura portuguesa e influenciou a cultura até o século XIV.
História das literaturas portuguesa e brasileira cáráter pendular (aula)rafabebum
O documento descreve a evolução literária no Brasil, alternando entre períodos de predomínio da razão e da emoção. É dividido em 11 textos exemplificativos de diferentes movimentos literários como o Barroco, Romantismo, Realismo, Simbolismo e Modernismo. O documento analisa como a literatura reflete o vaivém entre a primazia da razão ou da emoção em cada época.
Este resumo fornece as informações essenciais sobre o documento em 3 frases ou menos:
O documento é uma crônica escrita por Machado de Assis em 1862, comentando os principais acontecimentos literários, teatrais e artísticos do período, incluindo a chegada do poema "D. Jaime" de Thomaz Ribeiro e do primeiro volume do romance "As Minas de Prata" de Quintino Bocaiúva, além de notícias sobre o jovem pianista Arthur Napoleão.
Francisco Gil Castelo Branco - Conto Romantico Um Figurinowilson-alencar
Este conto descreve a história de um homem que se apaixona por um figurino que foi dado a ele como uma brincadeira por uma mulher. Ele passa a ver o figurino em todos os lugares e se apaixona por ele de forma delirante. A história se passa na cidade de Campos, no Rio de Janeiro, e descreve aspectos da arquitetura e paisagem da cidade.
Este poema descreve uma caminhada noturna pelo sujeito poético por Lisboa, onde observa e critica aspectos da sociedade e da cidade. Ao longo do percurso, o ambiente oprime e esmaga o sujeito poético, que sofre os efeitos do ar acinzentado e do cheiro a gás. Uma quadra destaca um momento positivo com o cheiro a pão fresco. O objetivo do sujeito é criar uma obra literária que retrate a realidade de forma crítica e possa eventualmente promover mud
Angélica, a marquesa dos anjos 26 - o triunfo de angélicakennyaeduardo
O documento é um resumo do romance histórico "O triunfo de Angélica" de Anne e Serge Golon. Conta a história de Angélica, esposa do Conde Joffrey de Peyrac, que fica separada do marido durante o auge do domínio francês nas Américas. Seu filho Cantor parte da França rumo às colônias para enfrentar inimigos de Angélica.
Angélica, a marquesa dos anjos 25 - angélica e a estrela mágicakennyaeduardo
Este documento resume o enredo do romance histórico "Angélica e a estrela mágica". Conta como Angélica consulta as cartas de tarô com feiticeiras de Salem e recebe uma profecia sobre falar com um homem morto. Também descreve Angélica sentindo saudades da filha Honorina que deixou em um convento e conversando com o marido Joffrey sobre a separação da filha.
O documento descreve encontros entre Macário e um Desconhecido em uma estalagem durante uma noite de tempestade. O Desconhecido lembra ter visto Macário outras vezes, incluindo em uma serra, e oferece a Macário uma garrafa de vinho para beber enquanto conversam. Macário convida o Desconhecido a conversar depois de jantar, curioso sobre quem ele é e o que quer.
[1] O documento apresenta a peça de teatro "Os Deuses de Casaca" de Machado de Assis, que retrata os deuses do Olimpo se adaptando aos costumes humanos do século XIX. [2] Júpiter reflete sobre como os deuses perderam seu poder e status divino, enquanto Mercúrio, Marte e Vulcano relatam como Vênus, Cupido e outros deuses abandonaram suas funções para seguirem a moda humana. [3] Os deuses discutem como recuperar seu lugar no Olimpo diante da crescent
O documento descreve o autor, Umberto Eco, e sua paixão por mulheres idosas, chamadas de "parquetas". Ele recorda um encontro em sua adolescência com uma jovem, mas se excitou ao ver a silhueta de uma empregada idosa pelando uma meia pela janela. Desde então, passou a procurar secretamente por parquetas, imaginando suas silhuetas atrás de janelas. Certo dia, encontra a avó de uma anfitriã em uma festa, revelando ser a parteira que o trouxe ao mundo.
Angelica a marquesa dos anjos 2 - o suplicio de angelicakennyaeduardo
1) O documento descreve a entrada triunfal do Rei Luís XIV em Paris em 26 de agosto de 1660, após anos de guerras, e o casamento do rei com a infanta espanhola Maria Teresa.
2) No entanto, para Angélica, este é um período de sofrimento, pois seu marido foi preso na Bastilha por ordem do rei e corre o risco de ser esquecido.
3) Angélica, agora sozinha e abandonada em Paris, precisa lidar com sua dor e o terrível
Maria Montessori dedicou sua vida à educação da infância. Sua experiência em um asilo para crianças pobres levou ao desenvolvimento de um método educacional baseado na observação científica das crianças. Seu método enfatizava a liberdade controlada e o desenvolvimento da independência das crianças por meio de atividades práticas com materiais didáticos específicos. Montessori teve grande influência global na educação infantil.
The document announces a Mentorship Kick-Off Event scheduled for September 21, 2016. The event is mentioned over 40 times, suggesting it is the sole topic and purpose of the document. No other details are provided about the event, its goals, attendees, or agenda.
São Paulo Companhia de Dança opta pela ligação do clássico com o atualJuliana Ravelli
A temporada da São Paulo Companhia de Dança apresentará seis estreias que reforçam o diálogo entre o clássico e o contemporâneo. A programação inclui Romeu e Julieta, Pivô e Ngali, que exploram conexões entre a tradição e o novo. A diretora artística Inês Bogéa também prepara o repertório de 2017 para manter este diálogo e reagir ao pessimismo do ano passado.
2015 GIS in Colorado: Going Mobile, Aurora Water Empowers Field Staff with Ta...GIS in the Rockies
The City of Aurora Water Department recently purchased 90 tablets to replace the paper mapbooks used daily by the operations and maintenance staff in the field. The initial intent of the tablets was to not only keep the O&M staff up to date on the latest utility changes without having to reprint the cumbersome $400 16’x20’ mapbooks, but also to get GIS data corrections from the field directly into the GIS data. This direct connection between the field staff and GIS data is the most practical way to correct the various location and attribute errors in the 3,000 miles of pipe and 175,000 appurtenances throughout the City of Aurora's water, wastewater and stormwater utilities. An additional benefit to the electronic mapbooks is the ability for the O&M staff to see and track more information about assets than was allowed in a static format. The software application being utilized for the mapbook interface is Esri's Collector for ArcGIS. A number of administrative staff also have licenses on their personal devices so they can refer to specific utility infrastructure while at meetings away from their office. The technology hardware and software has become very affordable which provides an excellent cost/benefit to the purchase.
2013 Poster Session, Changes in Agriculture Irrigation in the S. Platte River...GIS in the Rockies
Irrigated agriculture is in decline in Colorado’s South Platte River Basin (SPRB). Land use is transitioning from farms to urban, suburban and industrial areas. Irrigation water rights are being transferred from agricultural to municipal and industrial uses to support growing urban water demand. The SPRB has been the epicenter of Colorado’s urban growth and thus, agricultural to urban water right transfers, which has reduced the amount of irrigated area in the river basin and is changing Colorado’s rural landscape.
Colorado’s Statewide Water Supply Initiative (2011) estimated that the current population in the SPRB may increase from 3.5 million to 6.6 million in 2050. To meet increased municipal and industrial water demands, an additional 510,000 acre-feet per year will likely be needed in the SPRB resulting in a projected reduction of up to 267,000 acres of irrigated agricultural lands.
While future loss in irrigated agriculture has been projected, analyses of past changes in irrigation in the SPRB have been limited. Using irrigated lands data from the Colorado's Decision Support Systems we examined how irrigated acreage has changed from 1956 to 2005. In 1956, the SPRB was home to approximately 982,000 acres of irrigated agricultural lands. By 2005, over 150,000 acres of irrigated agriculture have been lost and much was the result of agricultural to urban water rights transfers and changes in land use. What will the SPRB look like in the coming decades?"
The document provides guidance for students presenting a poem to their teacher. It outlines areas that will be assessed, including preparation, presentation skills, stance and gestures, poem selection, and maintaining audience interest. Students are advised to select an age-appropriate poem at least 12 lines long, rehearse it until memorized, make eye contact with the audience and use their voice and body expressively without singing.
O documento fornece instruções para crianças fazerem seus próprios vídeos caseiros, desde planejamento até edição. Ele também descreve o fenômeno viral de um vídeo da menina australiana Juliet, de 8 anos, cantando sobre seu cachorro, que teve mais de 18 milhões de visualizações no YouTube. Apesar do sucesso, Juliet e sua mãe não planejam uma carreira musical e ela continuará se dedicando à escola.
This one sentence document contains the text "file content string" without any other context or details. It is unclear what the intended purpose or meaning of the string is within the given information.
El documento presenta una serie de escenas breves que involucran a Ana presentando una fábrica, personas jugando en silencio, Bocachancla dirigiendo una orquesta, un juego de palabras cruzadas, Bocachancla secuestrando niños y llevándose a Iuli, pescando sílabas, y finalmente "La cocina de las palabras".
Lá e Cá: Literatura Infantil Contemporânea Brasil-PortugalLER Instituto
O documento discute a literatura infantil contemporânea no Brasil e em Portugal, comparando temas, estilos e tendências. Autores e ilustradores de ambos os países refletem sobre a importância de histórias que permitam novas experiências e fortaleçam as culturas lusófonas, ao mesmo tempo em que abordem questões sociais de forma sutil.
A empresa de tecnologia anunciou um novo produto, um smartphone com câmera de alta resolução e bateria de longa duração. O aparelho também possui armazenamento expansível e processador rápido. O lançamento está programado para o próximo mês com preço inicial de US$ 499.
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The Indian Dental Academy is the Leader in continuing dental education , training dentists in all aspects of dentistry and
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Este documento describe los principios y métodos de evaluación del aprendizaje de idiomas en la educación secundaria obligatoria (ESO) en España. Explica las características generales de las pruebas de evaluación, el propósito de evaluar la competencia comunicativa, y los detalles del diseño de pruebas para evaluar las destrezas de lectura, escucha, expresión oral y escrita. Además, cubre temas como la calificación de pruebas, la corrección por pares, y el porcentaje de cada destreza en la cal
Jean Piaget fue un psicólogo suizo que desarrolló la teoría del desarrollo cognitivo infantil. Publicó más de 50 libros y 500 artículos sobre este tema. Propuso que el desarrollo cognitivo ocurre a través de cuatro etapas - sensomotora, preoperacional, operaciones concretas y operaciones formales - y que involucra los procesos de asimilación, acomodación y equilibrio a medida que los niños interactúan con su entorno.
María Montessori fue una educadora, pedagoga, científica y feminista italiana que desarrolló el Método Montessori. Este método se basa en principios como la mente absorbente de los niños, los períodos sensibles de desarrollo y el ambiente preparado. Montessori observó que los niños aprenden mejor a través de la práctica activa con materiales didácticos auto-correctivos en un ambiente diseñado a su tamaño y nivel de desarrollo.
El documento describe el uso didáctico del Portfolio Europeo de las Lenguas (PEL) a través de microactividades comunicativas para la educación secundaria. Explica que las microactividades son recursos flexibles creados por docentes para trabajar destrezas comunicativas de acuerdo con los niveles del Marco Común Europeo de Referencia para las Lenguas. Además, ofrece consejos para la creación de microactividades y ejemplos de actividades para trabajar en el aula.
Este resumo descreve 12 visitas de Eça de Queirós e Cesário Verde a locais em Lisboa no século XIX. A primeira visita descreve o Chiado e duas igrejas. A segunda visita é à Rua do Alecrim. A terceira visita é ao Príncipe do Duque da Terceira, Rua do Arsenal e Rua Vítor Córdon. A quarta visita é ao "Aterro" (Avenida 24 de Julho). A quinta visita é à Rua das Janelas Verdes. A sexta visita é ao Ramalhe
O documento apresenta poemas e excertos de autores portugueses que abordam temas relacionados ao período antes e depois do 25 de Abril de 1974, quando ocorreu a Revolução dos Cravos em Portugal. Os poemas tratam de temas como a ditadura de Salazar, a luta pela liberdade, a revolução e a esperança em um novo dia para Portugal.
[1] O documento apresenta poemas escritos por Vinícius de Moraes, incluindo "Ária para Assovio", "Amor nos Três Pavimentos" e "Soneto de Intimidade". [2] Muitos poemas exploram temas como amor, natureza e mistério. [3] Um poema, "O Mágico", descreve uma apresentação de mágica em uma praça pública.
[1] O documento é uma introdução de um livro sobre uma viagem do autor aos Estados Unidos, descrevendo suas impressões sobre o país. [2] Ele fala sobre como passou alguns meses nos EUA e quer compartilhar suas observações pessoais sobre a nação americana, seus costumes e vida agitada. [3] O autor também visitou Pernambuco durante sua viagem e descreve suas impressões sobre a cidade e sobre um preso que conheceu na penitenciária local.
Este documento conta a história do Flautista de Hamelin. Os habitantes de Hamelin estavam desesperados por causa de uma praga de ratos na cidade. Um flautista mágico ofereceu-se para livrar a cidade dos ratos tocando sua flauta mágica, em troca de uma recompensa em dinheiro. Ele tocou sua flauta e todos os ratos o seguiram para fora da cidade e para o rio, onde se afogaram.
Este documento apresenta o início de um conto de Camilo Castelo Branco intitulado "Gracejos que Matam". Começa descrevendo um grupo de sete pessoas reunidas sob os salgueiros em Caldas de Vizela, incluindo a Morgada Velha, a Morgada Nova e outros personagens como o Abade de Santa Eulália. Em seguida, narra uma história trágica onde gracejos entre amigos levaram à morte e à desonra de vidas.
O documento descreve a vida de Aldrovando Cantagalo, um professor apaixonado pela língua portuguesa que dedicou sua vida a estudar e defender a gramática correta. Ele se casou contra sua vontade e teve um filho. Mais tarde, tentou implementar leis para punir aqueles que cometessem erros gramaticais, mas foi ridicularizado. Ele então escreveu artigos nos jornais defendendo a língua, porém poucos o leram.
O documento descreve um encontro entre Jesus Cristo e o Grande Inquisidor em Sevilha durante a Inquisição Espanhola. O Grande Inquisidor prende Jesus e diz que a Igreja não precisa mais dele, pois a Igreja garantiu a felicidade dos homens ao suprimir sua liberdade em nome da fé. Jesus fica em silêncio diante das acusações do Inquisidor.
1) O documento descreve um poema de Fiódor Dostoiévski no qual Jesus aparece em Sevilha durante a Inquisição Espanhola.
2) Jesus realiza milagres como curar um cego e ressuscitar uma menina morta, atraindo uma multidão.
3) O Grande Inquisidor prende Jesus e o interroga em sua cela, dizendo que a Igreja não precisa de Jesus e que ele será queimado como herege.
O documento é um excerto de um poema de Fiódor Dostoiéwski que descreve uma visão em que Jesus Cristo aparece em Sevilha durante a Inquisição Espanhola e é preso pelo Grande Inquisidor. O Grande Inquisidor questiona Jesus sobre por que Ele voltou a incomodá-los e afirma que amanhã condenará Jesus como herege. Ele acredita que a Igreja Católica completou a obra de Jesus garantindo a liberdade dos homens através da supressão da liberdade.
1) O documento descreve um poema de Fiódor Dostoiévski no qual Jesus aparece em Sevilha durante a Inquisição Espanhola.
2) Jesus realiza milagres como curar um cego e ressuscitar uma menina morta, atraindo uma multidão.
3) O Grande Inquisidor prende Jesus e o leva para as masmorras da Inquisição.
O documento descreve um baile de máscaras organizado pelo Príncipe Próspero em meio a uma praga mortal conhecida como "Morte Rubra". Os convidados se divertem em sete salões decorados com cores diferentes, até que o aparecimento de um estranho mascarado coberto de mortalhas causa pavor generalizado por exceder os limites do carnavalesco.
O documento descreve um poema de Fiódor Dostoiévski no qual Jesus Cristo aparece em Sevilha durante a Inquisição Espanhola e realiza milagres. Ele é preso pelo Grande Inquisidor e interrogado sobre por que voltou a perturbar a humanidade. O Inquisidor acredita que a Igreja Católica Romana completou a obra de Cristo ao suprimir a liberdade humana em nome da fé.
O documento apresenta um resumo da história "Bom Crioulo" de Adolfo Caminha. Ele descreve o cenário de uma corveta brasileira em alto-mar durante uma calmaria, com a tripulação entediada. O tenente da corveta ordena que três presos sejam punidos corporalmente por infrações disciplinares na frente da tripulação."
O documento descreve o movimento literário Parnasianismo no Brasil e na França, seu surgimento e principais características. O Parnasianismo brasileiro foi influenciado pelo francês, porém não foi uma reprodução exata, dando ênfase à subjetividade ao invés do cientificismo. Os principais poetas parnasianos brasileiros foram Raimundo Correia, Alberto de Oliveira, Olavo Bilac e Francisca Júlia.
Frank e. peretti este mundo tenebroso - vol. 1sergiocarlos
1) Dois homens altos observam o festival de verão em Ashton e notam uma grande aglomeração de pessoas.
2) Eles se dirigem para a Igreja da Comunidade de Ashton no topo de uma colina, onde sentem uma forte presença maligna.
3) Uma criatura demoníaca tenta entrar na igreja mas é repelida por uma força poderosa que habita dentro do templo.
A Inconfidência - Rodolfo Gustavo da Paixão - Rodolpho Gustavo da Paixãowiyofog561
Este documento é um poema narrando os eventos da Inconfidência Mineira de 1789, uma conspiração para independência do Brasil da coroa portuguesa. O poema descreve a opressão dos mineiros por parte do governo português e como isso levou à formação da Inconfidência, apesar de seu fracasso. O autor argumenta que a Inconfidência merece ser celebrada e poderia ser o assunto de um grande épico, comparável às obras de Shakespeare.
Imagens para "O Sentimento dum Ocidental" de Cesário VerdeBurghard Baltrusch
O poema descreve a cidade de Lisboa à noite através dos sentidos do narrador, evocando imagens da pobreza, da solidão e da decadência. Ao longo de quatro partes, o poema passeia pelas ruas escuras da cidade, observando a vida noturna dos mais pobres e marginalizados, e refletindo sobre temas como a história, a arquitetura em ruínas após o terramoto de 1755 e as doenças que assolavam a população.
As três irmãs vivem isoladas com seu pai viúvo, cada uma dedicada a uma atividade: Gilda à poesia, Flornela à culinária e Evelina à costura. Quando um jovem estranho aparece, desperta sentimentos nelas adormecidos. Seu pai tenta matar o jovem, mas acaba se apaixonando por ele. As irmãs então decidem seguir seu próprio destino.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
Zola nana - guimarães ed
1. . -
H A A
As nove horas a latcki do teatro das Variedades estwa
ainda vazia. Alguns cpectadores, no ba1co e na orquestra,
esperavam, corno que irejuaL1iados por entre as poltronas
de veludo vcrriiciho, na branda cl:tridade do lustre a meia
luz. Uma sombra Inundava a grande inanha escura do
pano; e nem uni ruído chegava da cena, ctando a ribalta
As escuras e as c,Aanteu dos músicos esbandalhadas. Só
mente era Cima, 1K) 'ct1izfu'iro, emredor da rotunda do tecto,
onde mulheres e c1iça nuns toiiiaam o seu voo num céu
averdungado pelo g;, o chatuanientos e os risos sobres
saíam por entre um llazr continuo, e, cabeças entoucadas
ou embarretadas se mostrava"', COfIO que dispostas em
degraus, por sob as largas clarabóias redondas, de moldu-
doiradas.ras
Por momentos aparicla unia aIfl1rnu( ra zaf miada de
bilhetes na mão, conduzindo na sua Vreito algum cavalheiro
acompanhado de senhora que se sentavam, o homem de
casaca, a mulher elegante e curvada, olhando a sala com
lentidão. Na orquestra, apareceram dois rapazes. Conserva-
ram-se de pê, observando.
. No te dizia eu, Heitor 1 .. .. cchimou o mais velho dos
dois, um rapagão de bigode nevrc' -que chegávamos muito
cedo ?... Mais valera que mi vescs deixado acabar o
meu charuto.
Passava uma arrumadora.
-Oh 1 senhor. Fauchery -dlse ela familiarmente —Isto não vem a principiar antes de meia hera.
-Nesse caso, porque anunciam eles para as nove ho
ras? murmurou Heitor, cujo rosto magro e comprlçlq
Comp. e imp. na Imprensa LUCAS&C.
Rua do Dãrio de Noticias, 61 LISBOA
IMO
2. EMILIO ZOLA
NÁNÃ
Vou sair. . . Talvez que encontremos Bordenave lã em baixo.
Ele dar-nos-á informações.
Em baixo, no grande vestíbulo lajeado de mármore, onde se
achava instalada a bilheteira, o público começava a aparecer.
Pelas três portas de grades abertas, via-se passar a vida ar-
dente dos bulevares que formigavam e flamejavam sob a
bela noite de Abril. O rodejar das carruagens detinha-se
bruscamente, as portinholas fechavam-se com estrépito, e
entravam pessoas em pequenos grupos, estacionando diante
da bilheteira, subindo, lã do fundo, pela dupla escadaria,
onde as mulheres retardavam o passo num baloiçar de
corpo.
Na claridade crua do gás, sobre a nudez desconlortada
daquela sala, na qual urna escassa decoração império for-
mava um peristilo como de templo em cartão, altos cartazes
amarelos se ostentavam, berrantes, com o nome de Nânã
em grossas letras pretas. Ilonicus pespegados na passagem,
liam-nos ; outros, de pé, conversavam, obstruindo as portas:
enquanto, perto do escritório, um homem obeso, de larga
face rapada, respondia brutalmente ás pessoas que Insistiam
na aquisição de lugares.
- Ali está Bordenave - disse Fauehcry descendo a es-
cada.
Mas o empresário já o tinha visto.
- Ah! Você é muito amável! - bradou-lhe ele de lon-
ge Assim é que me fez aquela crónica... Esta manhã
abri o Figaro e... nada.
- Não tenha pressa - respondeu Fauchery - É preciso
que eu conheça a sua Náná antes de falar dela... E de
mais, eu nada prometi.
Depois, para mudar de conversa, apresentou-lhe seu pri-
mo, o senhor Heitor de Ia Falolse, um rapaz que acabava
de completar a sua educação em Paris.
O empresário avaliou o apresentado num relance de
olhos. Mas Heitor examinava-o com emoção. Era pois aquele
o Bordenave, o contratador de mulheres, que as tratava como
um roceiro, aquele cérebro sempre esquentado pelos recla-
mos, berrando, escarrando, batendo nas coxas, cínico e com
um espirito de policia! Heitor julgou conveniente dirigir-lhe
uma frase amável.
-
3. 6 EMILIO ZOLA
NÁNÃ 7
Vou sair.*. Talvez que encontremos Bordenave lã em baixo.
Ele dar-nos-á informações.
Em baixo, no grande vestíbulo lajeado de mármore, onde se
achava instalada a bilheteira, o público começava a aparecer.
Pelas três portas de grades abertas, via-se passar a vida ar-
dente dos bulevares que formigavam e flamejavam sob a
bela noite de Abril. O rodejar das carruagens detinha-se
bruscamente, as portinholas fechavam-se com estrépito, e
entravam pessoas em pequenos grupos, estacionando diante
da bilheteira, subindo, lã do fundo, pela dupla escadaria,
onde as mulheres retardavam o passo num baloiçar de
corpo.
Na claridade crua do g, sobre a nudez desconfortada
daquela sala, na qual uma escassa decoração Império for-
mava um peristilo como de templo cm cartão, altos cartazes
amarelos se ostentavam, berrantes, com o nome de Nánã
em grossas letras pretas. Ilomeus pespegados na passagem,
liam-nos ; outros, do pé, conversavam, obstruindo as portas:
enquanto,, perto do escritório, um homem obeso, de larga
lace rapada, respondia brutalmente às pessoas que Insistiam
na aquisição de lugares
- Ali está Bordenave - disse Fauchery descendo a es-
cada.
Mas o empresário já o tinha visto.
Ah 1 Você ê multo amãvcl 1 - bradou-lhe ele de lon-
ge Assim ê que me fez aquela crônica... Esta manhã
abri o Figaro e... nada.
- Não tenha pressa - respondeu Fauchery E preciso
que eu conheça a sua Nãnã antes de falar dela... E de
mais, eu nada prometi.
Depois, para mudar de conversa, apresentoulhe seu pri-
mo, o senhor Heitor de Ia Falolse, um rapaz que acabava
de completar a sua educação cm Paris.
O empresário avaliou o apresentado num relance de
olhos. Mas Heitor examinava-o com emoção. Era pois aquele
o Bordenave, o contratador de mulheres, que as tratava como
um roceiro, aquele cérebro sempre esquentado pelos recla-
mos, berrando, escarrando, batendo nas coxas, cínico e com
um espirito de policia! Heitor julgou conveniente dirigir-lho
ma frase amável*
4. .9
Ele erguera as grossas mãos que tremiam de entusiasmo
P e, aliviado, baixava a voz, e grunhia consigo só
- Sim, aquela há-de ir longe, ah 1 Com mil raios 1 Sim.
Aquela háde irlonge. . . Ah 1 Que pele, que pele 1
Depois, como Fauchery o Interrogasse, ele consentiu em
dar explicações, com uma crueza de expressões que cons-
trangia Heitor de Ia Faloise. Conhecera Ninã e queria lan-
çãla. Justamente, por essa época, procurava unia Vénus. El;
nunca se embaraçava por muito tempo por causa de Uma mu.
; gostava imenso de, sem pcidu de tempo, satisfazer o
público. Mas havia um mal estar horrivcl nos caniarins, que
a vinda daquela mocetona pwiha cui reboliço. losa Mignon,
a sua estrela, uma fina comediante e unia adorável cantora,
essa, todos os dias ameaçava que o deixaria pintado, forjo.
sa, adivinhando uma ilval. 1, para a confecção do cartaz,
que balbúrdia, santo Deus 1
Afinal ele decidira-se a pôr os zrntnes das duas actrizes
em letras de igual tamanho. Ira Preciso nLo o fazerem zan-
gar. Quando uma das suas niti1licrzit1ias como ele lhes cha-
mava, Simonue ou Clarisse, não lhe andavam direito, atira-
va4hes um pontapé ao taeitt). De outro modo não era vida,
punha-as com dono. Não, que ele bem sabIa o que elas va-
liam, as desavergonJizcja 1
- Ora toma 1 - disse ele interrompell(lo.se - Mignon e
Steiner, sempre juntinlms. Não vei se sabem que Stciner
começa a saturarse de Rosa ; por 1550 (1 marido iito a deixa
pôr o pé em ramo verde, com medo de que ele lhe passe
as palhetas.
A fila de bicos de gás que clianlejava na cornija do tea-
tro projectava sobre o passeio uma toalha de viva claridade.
Duas árvorezitas destacavam-se nitidamente, no seu verde
cru ; uma coluna alvejava, iluminada tão em cheio, que se
lia nela de longe os cartazes, como se fosse dia; e, para
além dela, a noite fechada do bulevar picavasc de luzes, na
onda de uma multidão sempre em movimento.
Havia muitos homens que não entravam logo, ficavam
fora, a conversar, enquanto acabavam de fumar o seu cha-
ruto, sob a luz do gás da cornija, que lhes dava ao rosto
uma palidez macilenta e recortava no asfalto as suas curtas
sembras negras. Mignon, Uru rapazola, muito alto, muito
8. EMILIO ZOLA
o seu teatro. . . - principiou ele com voz aflautada.
Bordenave Interrompewo tranquilamente, com uma frase
crua, como um homem que gosta de situações claras.
- Diga antes o meu bordel.
Então Fauchery teve um riso aprovativo, enquanto Ia
Faloise ficava com o seu cumprimento empedrado na gari*
garita, muito chocado, tentando parecer gostar da frase. O
empresário precipitara-se para dar um aperto de mão a um
critico dramático, cujo folhetim tinha urna grande influência.
Heitor receava ser tratado como provinciano, se se mos
trasse muito embaraçado.
Disseram-me recomeçou ele, querendo absolutamente
achar qualquer coisa que Nânã tinha uma voz deliciosa.
Ela 1 - exclamou o empresário, encolhendo os om-
bros - 1 uma verdadeira cegarega!
O rapaz apressou-se a acrescentar:
De resto, é uma excelente actriz.
Ela 1. . . Um saco de batatas 1 Não sabe onde há-de
pôr os pés nem as mãos,
La Faloise corou levemente. No percebia. Balbuciou
Eu, por coisa nenhuma deste mundo faltaria a esta
primeira representação. Sabia que o seu teatro...
- Diga antes o meu bordel interrompeu novamente
Bordenave, com a pertinácia de um homem convencido.
Entretanto, Fauchery, muito calmo, olhava para as mu-
lheres que entravam. Veio em auxilio do primo, quando o
viu boquiaberto, não sabendo se devia rir-se se enfadar-se.
Faz a vontade a Bordenave, chama ao seu teatro como
ele quer, uma vez que isso o diverte.., E você, meu caro,
não se esteja a dar ares. Se a sua Nânã não sabe cantar
nem representar, você fará fiasco, nem mais nem menos. De
resto, é só o que eu receio.
- Um fiasco 1 - berrou o empresário cujo rosto se ru-
borizava - Por ventura uma mulher precisa de saber cantar
ou representar i Ah 1 meu petiz, sempre és muito pateta...
Naná tem outra coisa, garantoteJ E é uma coisa que su-
planta tudo. E, ou eu farejei nela esse quid, ou o meu nariz
não passa de um nariz de imbecil. .. Verás, verás, bastará
que ela apareça para que toda a plateia fique com a língua
de for"
5. lo EMÍI 10 ZOLA N Á N Á
grosso, com urna cabeça teimosa de hércules de feira, abria E desapareceu, excitado por ter encontrado o seu público.
passagem pelo meio dos grupos, arrastando pelo seu braço Mignon encolheu os ombros, recordando a Steiner que
o banqueiro Steiner, muito baixinho, com o ventre já bas Rosa o esperava para lhe mostrar o seu trajo para o pria
tante rotundo, o rosto redondo e emoldurado numa barba melro acto.
já grisalha. Olha 1 lá em baixo, Lucy que desce da carruagem
-Muito bem 1 disse Bordenave ao banqueiro O se- disse Ia Faloise a Fauchery.
nhor no a encontrou ontem, no meu gabinete ? Era com eleito, Lucy Stewart, uma mulherzita feia, qua-
Ah 1 Era ela exclamou Steiner -U me parecia 1 rentona, de pescoço muito comprido, do faces magras e esti-
o pior é que eu saia justamente quando ela vinha a entrar radas, uma boca grosseira, mas t() viva, tão graciosa, que
e por isso mal a vi. tinha em si um grande encanto. Levava consigo Carolina
Mignon escutava, de pálpebras descidas, fazendo girar no Hequet e sua mãe, Carolina, unia beleza fria, a mãe, com
dedo uni anel de grande diamante. Percebera que se tratava uns ares de múmia, no seu todo hirto do dignidade.
de Nânã. Depois, como Bordenave fizesse ali da sua estreante -'Vem connosco, guardei te uru lugar -disse ela a
uru retrato que acendeu uma chama nos olhos do banqueiro,I Fauchery.
ele acabou por intervir.
-
-Ah 1 não, obrigado ! Para não ver nada -respondeu
-Deixe-o falar, meu caro, ê uma galdêria 1 O público. ele. -Tenho urna poltrona, gosto de ficar ao pê da or
vai com certeza empontã-la. . . Ó Steinerzinho, como sabe, questra.
a
minha mulher espera-o na seu camarim. Lucy zangou-se. Flc tinha cuto vergonha de aparecer com
Quis reapossar-se de Steiner, mas este recusava deixar ela ? Depois, repentinamento calma, mudando de assunto:
Bordenave. Em frente deles, uma cauda se amarrotava no -Porque no me disseste que conhecias Nãnã?
recinto da bilheteira, um borborinho de vozes subia, no qual Nânã ? Se nunca a vi maN, gorda 1
o nome de Nãnã soava com a vivacidade cantante de suas -Com certeza?. . . Pois juraram-mu que tinhas dormido
duas silabas. Os homens, que paravam diante dos car- com ela.
1
tazes, soletravam em voz alta ; outros pronunciavam ao Mas em frente de ambos, Mignon, com um dedo nos
passar, era tom de interrogação; enquanto as mulheres, lábios, fazia-lhe sinal para se calar. 1, como Lucy pergun -
inquietas e sorridentes, o repetiam suavemente, com ar de tasse porquê, ele apontou uni rapaz que passava, murmu
surpresa. Ninguém conhecia Nãnã. De onde demónio caia rando:
aquela criatura ? E corriam histórias, gracejos cochichados O chulo da Nânã.
de ouvido para ouvido. Era uma carícia aquele nome, um Todos olharam para o rapaz que passava. Era gentil*
nome pequenino que se familiarizava em todas as bocas. Fauchery reconheceu-o. Era l)agiionet, um rapaz que tinha
Nada como pronunciá-lo daquele modo alegraria tanto a estafado trezentos francos com as niulheres, e que, actual
multidão, dispondo-a bem. Uma curiosidade febril impelia mente bugigangava na Bolsa para lhes pagar raminhos de
toda a gente, essa curiosidade de Paris, que tem a violên- ' flores e jantares, de tempos a tempos. Lucy achou-lhe os
cia de um acesso de loucura vivace. Queriam ver Nânã. olhos bonitos.
Uma senhora ficou sem a guarnição do seu vestido, que lhe - Ah 1 ali está a Branca 1 - disse ela - Foi ela quem
arrancaram ; um homem perdeu o chapéu. me disse que tinhas dormido com a Nánã.
- Ah 1 isso agora já é perguntar de mais 1 gritou Branca de Sivry, era unia rapariga gorda e loira, cujo
Bordenave, a quem uma centena de homens assaltava com rosto bonito parecia empastado ; chegava em companhia
perguntas - Já a vão ver,.. Eu raspo-me, esto à minha de um homem delicado, muito bem posto, de uma grande
espera. distinção
6. NÁNÃ 13
Corno se fossem sempre divertidas as suas peças 1
repetia Lucy, subindo a escada.
Na plateia Fauchery e Ia Falolse, diante das suas poltro-
nas, olhavam novamente. Agora a plateia resplandecia. Altas
chamas de gás alumiavam o grande lustre de cristal num
jorrar de logo amarelo e rosa, que se quebrava da abóbada
à plateia numa chuva de claridade. Os veludos vermelhos das
cadeiras !urtacoloriamse de laca, enquanto os olros luziam
e os ornamentas verde-alface suavizavam o brilho, sob as
pinturas muito cruas do tecto.
Bruscamente iluminada por uma repentina toalha de luz,
a ribalta como que incendiava o pano, em cuja pesada rou-
pagem cru púrpura havia uma riqueza de palácios fabulosas,
brigando com a pobreza da moldura, onde as fendas nios
travam o gesso sol) os doirados. Fazia já calor. Em frente das
suas estantes, os músicos afinavam os instrumentos, com trios
ligeiros de flauta, suspiros abafados de cornetim, vozes can-
tantes de violino, que se evolavarn no meio do faiazar cres-
cente das pessoas. Todos os espectadores falavam, empur.
ravam-se, Instalavam-se, dado o assalto dos lugares ; e o
apertão nos corredores era tão grande, que cada porta sol
lava dificilmente uma como inexgotãvel onda de gente.
E eram sinais de chamamento, roçagares de vestidos, uma
desfilada de salas e de penteados interceptados pelo negro
de uma casaca ou de uma sobrecasaca.
Entretanto as filas de poltronas enchiam-se pouco a
pouco : uru trajo claro se desligava, uma cabeça de fino
perfil baixava o seu penteado onde cintilava de corrida uma
jóia. Num camarote, certo pedaço de ombro nu tinha uma
alvura cetinosa. Outras mulheres havia que, tranquilas, se
abanavam com os leques, lânguidamente, seguindo com o olhar
o empurrar da multidão; enquanto homens novos, de pé, na
orquestra, colete largamente decotado, gardénia na lapela
assestavam os seus binóculos com a ponta dos dedos enlu-
vados.
Então os dois primos procuraram as caras suas conheci-
das, Mlgnon e Steiner estavam juntos, numa frisa, os punhos
apoiados na veludo do corrimão, ao lado um do outro.
Branca de Slvry parecia ocupar sôzinha uma frisa de
frente,
7. 14 EMILIO ZOLA N Á N Á 15
Mas Ia Faloise observava sobretudo Daguenet, que tinha
uma poltrona de orquestra, duas filas adiante da sua.
Perto dele, um rapaz muito novo, de dezassete anos,
quando muito, algum esgueirado de colégio, escancarava os
seus belos olhos de querubim.
Fauchery sorriu ao vêlo.
Quem ê aquela senhora, que está além no balcão ? -
perguntou de repente Ia Faloise Aquela que tem uma me-
fina vestida de azul ao seu lado?
E indicava urna mulher gorda a estoirar no espartilho,
urna velha, baixa que era já branqueada e que tinha os ca-
belos pintados de amarelo, cujo rosto redondo, avermelhado
pela pintura, se abafava sob uma chuva de caracois de
criança.
.- É a Gágã respondeu simplesmente Fauchery.
E, como aquele nome parecesse descoroçoar o primo,
acrescentou
- Não conheces a Gâgã ?. . . Ela fez as delicias dos pri-
meiros anos do reinado de Luis Filipe. Agora, arrasta por
toda a parte a filha consigo.
La Faloise não teve um único olhar para a rapariga.
o rosto de Gâgá emocionava-o, não tirou mais os olhos
dela ; achava-a ainda multo boa, mas não se atreveu a dize-lo.
Entretanto, o regente da orquestra levantava a batuta, os
músicos atacavam a «abertura».
Continuava a entrar gente. A agitação e o barulho cres-
ciam Entre o público especial das primeiras representações,
que era sempre o mesmo, havia recantos de intimidade onde
os conhecidos mituamente se procuravam sorrindo. As pes-
soas conhecidas, de chapéu na cabeça, à vontade, como se
estivessem em família, trocavam cumprimentos. Estava ali
Paris, o Paris das letras, das finanças e do prazer, muitos
jornalistas, alguns escritores, corretores de Bolsa, mais pros-
titutas do que mulheres honestas ; gente singularmente mis-
turada, composta de todos os génios, alegria para todos os
vícios, onde a mesma fadiga e a mesma febre passavam nos
rostos. Fauchery, a quem o primo fazia perguntas, apontou-
-lhe os camarotes dos jornalistas e dos circos, depois no-
meou os críticos dramáticos, um magro, o ar dissecado, com
os lábios delgados e maus, e sobretudo um gordo, com cara
de criança, deixando-se reclinar na espádua da sua vizinha,
uma ingénua que ele acariciava com o seu olhar terno e
paternal.
Mas interrompeu-se, ao ver Ia Faloise cumprimentar as
pessoas que ocupavam os camarotes da frente. Pareceu sur-
preender-se.
- o quê? - perguntou ele - Tu conheces o conde Mu!-
tat de Neuville?
Oh 1 há muito tempo - respondeu 1 leitor - Os Multat
tinham uma propriedade perto da nossa. Visitava-os muitas
vezes. . . O ponde vive com sua mulher o seu sogro, o
marquês de Chouard.
E, por vaidade, feliz Corii a ndinlrnçtlo que causava a seu
primo, deu minudne1as : o marquÔ3 era conselheiro de Es-
tado, o conde acabava de inor iioincndo camarista da Impe-
ratriz. Fauchery, que pegara no binóculo, examinava a coa-
dessa, de Cf11)ClOi escuros e pele branca, roliça, com uns
belos olhos fleglOs.
- 1 ltisdo apresentar-nie nuns intervalo - acabou ele por
dizer - Encontrei-me já com o conde, nias gostaria de Ir às
suas recepções.
Chuts 1 enérgicos partiam liaM galerias superiores. A «aber-
tura» principiara, o público continuava a entrar. Os retarda-
tários forçavam filas inteiras de espectadores a levantar-se;
as portas dos camarotes batiam ; vozes grossas questiona-
vam nos corredores.
E o ruído das conversações uflo cessava, lembrando um
chilrear de pardais, ao descair do dia. Era uma confusão,
uma desordem de cabeças e de braços que se agitavam, uns
sentando-se e procurando acomodar-se, outros teimando em
ficar de pé, para lançarem os últimos olhares aos camarotes
e à plateia. O grito : «Sentados 1 Sentados 1» Saia violenta-
mente das profundezas escuras da plateia. Um frémito cor-
rera; iam afinal conhecer aquela famosa Nánã, de que Paris
se ocupava havia oito dias 1
Pouco a pouco, as conversações apaziguavam-se, mole-
mente, com torna-voltas de vozes arrastadas. E, no meio da-
quele sussurro abafado, daqueles suspiros moribundos, a
orquestra rebentava em pequenas notas saltitantes, numa
valsa cujo ritmo canalha tinha risos de brejeirice. 0 público,
8. NÁNA 275
sirilia foi, para Nánã, um grande desastre. Ela foi atrozmente
mal, teve pretensões à alta conÕdia, que puseram o público
em hilaridade, Nem assobiavam. laíito gozavam com o caso.
Num camarote de boca, Rosa Mguou acolhia com urna gar
galhada estIdula cada entrada (lii sua rívul, ateando assim
a hiaridade na plateia inlefra.
Era urna primeira tïingança. Por io, quando Nânã, à
noite, se achou só coni MnÍÍat, multo mungu:mda dfse lhe fu
riosamente
lieru 1 Que trai 1a i luo aquilo éínvca . . . Ali 1 se
eles otibccw comoeu me c:tuu preluirmido para isso 1
Por acn'u preci;() de1c3 migora 1 . . ? Apoto cem luiS
Ses em corno a todo.n Ici que íizcraum p:mgudm, eu serei capaz
cio os fdZcf larir ber ir terra diante 10 mmmi 1.....lin, verás
corno vou dar as leis de senhora da alta roda ao teu Paris.
X
Então Nâná tornou se unia n'uIlner de tom, usofructinâria
da estupidez e imundície dos niacmos, mnrarquesa do asfalto
das ruas. Aquilo foi um lançamento brusco e clefujltivo, urna
subida na celebridade da galauteria, ostentando ás claras
loucuras de dinheiro e audácias lanniaceintos da beleza. 1rn
perou, desde logo, entre as mais queridas. As suas foto-
grafias eram expostas nas montras, eltavannim mios jornais.
Quando passava, de carruagem, nos bulevares, a nnultldâo
voltavase e nolneavaa, com a emoção de mui povo que
saúda a sua soberana, enquanto, familiar, eia se reclinava
nos seus trajos fluctuantes, sorria comi ar alegre, sob a chuva
dos frisadinhos loiros, que lhe afogavam o azul bistrado dos
olhas e o vermelha pintado dos lábio. [ o prodígio foi que,
aquela rapariga gorda, to desastrada na cena, to patusca
quando queria fazer de mulher boneta, representava na ci-
dade os papéis de mulher encantadora, sem esforço. Eram
flexibilidades de cobra, um tajar de um sábio desmazelo,
como involuntário, excêntrico do cleâiic1a, uma distinção
nervosa de gata de raça, urna aristocracia do vicio, soberba,
revoltada, pondo o pé em china de Paris como senhora toda
poderosa. Dava o tom; as senhoras da alta imitavam-na,
12. 22 EMILiO ZOLA
desejo enfim satisfeito, nem mesmo vira o Ir em que
EntãoEntão teve a consci. cia de urna mudança em seu
Depois, como o pequeno voltasse sempre a falar do ir-
redor. Examrnou a rica bala de nutar, com o seu alto tento mão, ela acabou par se ocupar de Filipe Ao fim de uma
decorado, os seus QobeIus, o seu Semana conhece o dos pés cabeça, nUitO alto muito forte,
dpaador
de baixela em prata alegre um tanto brutal e de enio11 LOtfl mmudên
Ah 1 s disse ele tristemente cias intimas, p os nos braços, um ir 1 tio ombro. E tanto
E ela fez-lho saber que não mais ali devia voltar de
ma-
assim, (UC um dia, toda che ida imagem daquele homem
nhã. De tarde, se quisesse, das quatro a seis era a hora aque ela receb!a. Depois, como
: que ela devia pôr pela porta fora, exclamou:
Dize ca, Zi, teu UMao ra em I então uni
ele a olhasse com ar súplice
de interrogaçâo, sem nada perguntar, ela beIjo
por sua
cobardão?
vez na testa, Mostrando-se muito bondosa.
No dia seguinte, quando George se achava a sós com
- Tem mufto juizo, ue eu farei o que for possível
murmurou ela.
Nãiã, Francisco subiu para perguntar serhoa e queria
receber o tenente Filipe Hugon. Ele tornou-se muito pálido
Mas a verdade era que aquilo já no lhe interessava nada.
Ela achava Georges muito gentil, mas teria querido 1
e murmurou
Eu bem desconfiava, a rnamâ falou-me disso esta tua-
possuí-lo
por camarada e nada mais nhL
No entanto, quando ele chegava todos as dias às quatro
E suplicava à rapariga para mandar dizer que não podia
horas, mostravase tão desgraçado, que ela cedia muitas
vezes ainda, escondendo-o nos armarlos, 1
1
receber. Mas ela levantara-se já, toda inflamada, dizendo:
-Porque não ? Ele julgará que tenho medo. Muito bem!
deixando-lhe conirnuamente dp4nhar as migalhas da sua beleza Ele nunca
Vamo nos fartar de rir FranL1co, deixa csc senhor um
deixava o palácio, familiar como o cânsinho, o Bjou, um e quarto de haia no salão. E iii seguida irá lo á minha pre
um outro nas saias da dona tendo um pouco dela mesmo
quando ela estiva com outro, apanhando-lhes as peUirn lias
sença.
Ela não se tornou a sentar caminhava febrilmente, indo
de açúcar e de canchas nas horas de aborrecirito do espelho do fogão a um espelho de Venesa, pendurado
co1itár108
Sem dúvida a senvra Flugon soube da por cima de um cofre italiano e de coda vez, dava um re
recaída do pquno
nos braços daquela má mulher, porque correu a Paris, veio
lance de olhos erid1ando um sorri
à
so,enquanto Qeorges,
reclamar o duxllJo do outro seu filho, o tenente Filipe sem forças, sobre uru canape, trenua a ideia da cena queIbcntaona guarnição de Vrncennes Ueorge que e e&und de seu
iria passar-se. Enquanto passeava, Nana deixava sair frases
irmão mis vclho,
acto d
fiou cheio de dCSCpLiO temendo algum
força e como nada podia oLultar,
curtas
.-.-. Aquilo acalmaria aquele rapaz, um quarto de hora de
in Lxpnáo ner
vosa da su3 ternura, não falou dentro12e pouco em
J
espera E depois, se ele julgaa que vinha a casa de uma
outra
coisa a Náná senão do seu irmão grande, um rapazola forte
que seria capaz de tudo '
mulher faul o saffio ia-o achatar. P40 e de fancaria nAo,
aquilo te fará nspeitar a burguesa. No há ainda corno o
- Tu Compreendes explicava ele -
respeito para os homens Hm ? O quarto de hora passou, se!
mama nA virá
a tua Cd5, eriquinto pode mandar meu irmão o o. Com
cer-teza
Náo, apenas dez mmuto Oh 1 temos ieaipo
Ela nao estar Ao fim do de hora,que ela vai mandar Filipe em minha procura podia quieta. quarto
fprimeira vez Náná, ficou muito Impressionada
Qeorgesmandou embora fazendo lhe jurar que não escuta -
8êcnftnte ri à porta porque isso seria inconveniente, se os criados
Não desgostava de ver isso Que irvport ele ser te
1 o isem Como passasse pelo quarto, Zizi iinccuu numa
nente? O Francisco pÕ-lo-ã no olho da rua! voz estrangulada
Bem sabes que é meu irmão.,.