O documento fornece estimativas de consumo de água para várias culturas agrícolas no Sotavento Algarvio, variando de 150 a 1000 litros por metro quadrado por ano dependendo da cultura e condições. Citrinos requerem entre 500-675 litros, enquanto abacates e bananeiras em estufa requerem 640-1000 litros. Hortícolas como alface e feijão verde requerem 150-250 litros em estufa.
Apresentação efectuada pelo GAC Sotavento do Algarve no 2º Encontro Nacional de Grupos de Acção Costeira, organizado pelo Grupo de Acção Costeira da Região de Aveiro, realizado no dia 25 de Fevereiro de 2011
Apresentação efectuada pelo GAC Sotavento do Algarve no 2º Encontro Nacional de Grupos de Acção Costeira, organizado pelo Grupo de Acção Costeira da Região de Aveiro, realizado no dia 25 de Fevereiro de 2011
Localidades com marcas postais nominativas do sotavento do Algarve, nomeadamente, Alcoutim, Castro Marim, Faro, Loulé, Olhão, Tavira, Vila Real de Santo, António (D’Arenilha).
Luís Brás
Introdução ……..…………………………………………….…………………….... Página 1
Caracterização da região …………………………………………………………... Página 2
Pontos fortes e fracos …………………………………………………………….… Página 3
Potencialidades da região ……………………………………………………….… Página 4
A paisagem natural do Algarve ………………………………………………..…. Página 4
O golfe no Algarve ……………………………………………………………...…... Página 5
Conclusão …………………………………………………………………….……… Página 6
Bibliografia …………………………………………………………………...……... Página 7
Apresentação em powerpoint sobre as tradições algarvias, gastronomia típica, principais desportos praticados e exemplos de trabalhos de pesquisa para os alunos. Acompanhada de guião de apresentação oral.
Património varietal de fruteiras da região do AlgarveArmindo Rosa
Neste trabalho, consideram-se variedades tradicionais aquelas cultivadas há longos
anos na região, algumas também com expressão noutras regiões do país ou, ainda, na
região mediterrânica, como algumas variedades de figueira.
São abordadas as culturas frutícolas mais importantes no Algarve no passado:
amendoeiras, figueiras, alfarrobeiras, oliveiras, romãzeiras, videiras e citrinos.
Curiosidades - O Rendimento da Água na Rega das CulturasArmindo Rosa
Apresentam-se valores médios da produção, preços médios e volumes de água a aplicar na rega de algumas culturas. Com base nestas valores estima-se m3 água/kg de fruta, €/m3 de água, €/ha, e outras curiosidades..
Vinha - Colecção Ampelográfica do CEATArmindo Rosa
A videira pertence à família Vitaceae, género Vitis, espécie Vitis vinífera L. Originária da Ásia, zona do Cáucaso, migrou com o passar dos anos e alterações climáticas mais para Sul. Na actualidade é cultivada praticamente em todas as regiões e climas temperados do Globo. Embora se possa adaptar quer a solos ricos, quer a pobres, tem preferência pelos profundos, férteis, bem drenados, expostos a sul. Os muito argilosos, pesados, encharcadiços, salinos são de excluir. Os bacelos a plantar são escolhidos em função do teor de calcário activo, humidade e acidez do solo.
Espécie rústica, de climas quentes e temperados, pouco exigente em solos, encontra no Algarve condições edafo-climáticas extremamente favoráveis ao seu desenvolvimento. Componente do histórico pomar de sequeiro, outrora com grande peso e importância sócio-económica na região, principalmente na vertente de figo para secar, tem vindo a perder importância com abandono generalizado, se bem que nos últimos anos, devido aos bons preços praticados se tenha verificado um novo interesse pela cultura nomeadamente na variante de figo para consumo em fresco.
Espécie rústica, de climas quentes e temperados, pouco exigente em solos, encontra no Algarve condições edafo-climáticas extremamente favoráveis ao seu desenvolvimento. Sobre ela se contam lendas de príncipes e princesas aquando da passagem dos árabes pela região, simbolizando a sua alva floração a brancura das distantes e saudosas neves das montanhas do Atlas.
Localidades com marcas postais nominativas do sotavento do Algarve, nomeadamente, Alcoutim, Castro Marim, Faro, Loulé, Olhão, Tavira, Vila Real de Santo, António (D’Arenilha).
Luís Brás
Introdução ……..…………………………………………….…………………….... Página 1
Caracterização da região …………………………………………………………... Página 2
Pontos fortes e fracos …………………………………………………………….… Página 3
Potencialidades da região ……………………………………………………….… Página 4
A paisagem natural do Algarve ………………………………………………..…. Página 4
O golfe no Algarve ……………………………………………………………...…... Página 5
Conclusão …………………………………………………………………….……… Página 6
Bibliografia …………………………………………………………………...……... Página 7
Apresentação em powerpoint sobre as tradições algarvias, gastronomia típica, principais desportos praticados e exemplos de trabalhos de pesquisa para os alunos. Acompanhada de guião de apresentação oral.
Património varietal de fruteiras da região do AlgarveArmindo Rosa
Neste trabalho, consideram-se variedades tradicionais aquelas cultivadas há longos
anos na região, algumas também com expressão noutras regiões do país ou, ainda, na
região mediterrânica, como algumas variedades de figueira.
São abordadas as culturas frutícolas mais importantes no Algarve no passado:
amendoeiras, figueiras, alfarrobeiras, oliveiras, romãzeiras, videiras e citrinos.
Curiosidades - O Rendimento da Água na Rega das CulturasArmindo Rosa
Apresentam-se valores médios da produção, preços médios e volumes de água a aplicar na rega de algumas culturas. Com base nestas valores estima-se m3 água/kg de fruta, €/m3 de água, €/ha, e outras curiosidades..
Vinha - Colecção Ampelográfica do CEATArmindo Rosa
A videira pertence à família Vitaceae, género Vitis, espécie Vitis vinífera L. Originária da Ásia, zona do Cáucaso, migrou com o passar dos anos e alterações climáticas mais para Sul. Na actualidade é cultivada praticamente em todas as regiões e climas temperados do Globo. Embora se possa adaptar quer a solos ricos, quer a pobres, tem preferência pelos profundos, férteis, bem drenados, expostos a sul. Os muito argilosos, pesados, encharcadiços, salinos são de excluir. Os bacelos a plantar são escolhidos em função do teor de calcário activo, humidade e acidez do solo.
Espécie rústica, de climas quentes e temperados, pouco exigente em solos, encontra no Algarve condições edafo-climáticas extremamente favoráveis ao seu desenvolvimento. Componente do histórico pomar de sequeiro, outrora com grande peso e importância sócio-económica na região, principalmente na vertente de figo para secar, tem vindo a perder importância com abandono generalizado, se bem que nos últimos anos, devido aos bons preços praticados se tenha verificado um novo interesse pela cultura nomeadamente na variante de figo para consumo em fresco.
Espécie rústica, de climas quentes e temperados, pouco exigente em solos, encontra no Algarve condições edafo-climáticas extremamente favoráveis ao seu desenvolvimento. Sobre ela se contam lendas de príncipes e princesas aquando da passagem dos árabes pela região, simbolizando a sua alva floração a brancura das distantes e saudosas neves das montanhas do Atlas.
Espécie rústica, de grande longevidade, própria de climas quentes e temperados, pouco exigente em solos, resistente à seca, encontra no Algarve condições edafo-climáticas extremamente favoráveis ao seu desenvolvimento.
Rega das Culturas / Uso <eficiente da ÁguaArmindo Rosa
É voz corrente que “O Clima Está Mudado”, sendo perceptível para todos que não só a precipitação tem diminuído como a sua distribuição ao longo do ano se concentra cada vez mais em curtos períodos.
Nalguns anos não chove o suficiente e noutros anos, por vezes, ocorrem chuvas fortes e muito intensas que nem sempre é possível utilizar em benefício das culturas.
Na região do Algarve, com clima mediterrânico, em que não chove nos meses mais quentes, para qualquer cultura que se pretenda instalar é fundamental a existência de água para rega. Culturas de “sequeiro” é um mito urbano, sem água não é possível fazer agricultura, sem água as plantas não produzem, não vivem, quanto muito sobrevivem.
Nestas condições é importante racionalizar o uso da água regando no momento mais adequado, utilizando os valores estritamente necessários, recorrendo sempre que possível a sistemas de rega e equipamentos que possibilitem a poupança de água.
Com uma distância aproximada de 9 Km, este percurso tem
inicio e termino nos Corcitos, atravessando diversas fontes e
sítios do Barrocal, nomeadamente Poço Novo, Fonte
Morta, Cerro da Corte, Fonte das Vinhas, Chãs, Rocha da
Salustreira, Ribeira da Menalva, Fonte da Benémola, Várzea
da Ribeira, Rocha da Figueira, Rocha dos Corvos, Cerca
Nova, Barranco e Fonte da Silva.
Com uma distância aproximada de 11 Km, início e termino
na Corte Garcia, este percurso desenvolve-se pela Serra,
atravessando a Ribeira dos Coruchos, Arrancada e vistas
panorâmicas do Cerro dos Negros e pelos Montes, passando
pelos sítios do Arneiro, Adega, Barroca, Borno e Várzeas.
Com uma distância aproximada de 8 Km, este percurso fica
integrado na zona da Amendoeira, atravessando os sítios do
Moinho de Vento, Almarjão, Fonte Filipe, Ribeira das
Mercês e Alcaria do Gato.
Neste artigo, com os elementos Carbono (C) em % e Matéria Orgânica (MO) em % obtidos na análise ao solo podemos estimar / obter diferente informação nomeadamente: - Relação C/N, MO do solo (g/kg; t/ha), N orgânico (t/ha e g/kg), Azoto total (g/kg), N mineralizado (kg/ha, g/ha, g/kg) etc.
Breve História Sobre a Evolução e Situação Actual da Cultura do Abacateiro no...Armindo Rosa
Desde há muito que a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPALG) acredita na potencialidade das culturas sub tropicais na região. Do trabalho experimental e estudos realizados o abacateiro sobressaiu das restantes culturas.A necessidade de conhecimento actualizado das áreas de plantação levou-nos à realização do inquérito de que agora se apresentam os resultados e conclusões
Mangas de Água na Produção de Melão PrecoceArmindo Rosa
O estudo teve como objectivo testar a possibilidade de produção de melão em estufa, plantado no inverno, recorrendo a um sistema passivo de energia solar, para antecipar significativamente a entrada em produção.
Na análise foliar realiza-se a determinação
quantitativa da concentração dos nutrientes na
folha. A partir dos resultados obtidos é possível
verificar se a árvore dispõe de uma oferta
suficiente dos nutrientes essenciais e avaliar a
disponibilidade de reservas na planta, bem
como a existência de estados de carência, de
toxicidades e de antagonismos entre os vários
nutrientes
Valores estimados para a rega de algumas espécies no perimetro do sotavento algarvio com rega localizada
1. VALORES ESTIMADOS PARA A REGA DE ALGUMAS ESPÉCIES NO
PERIMETRO DO SOTAVENTO ALGARVIO COM REGA LOCALIZADA
FRUTICULTURA
CITRINOS - Pomar adulto, solo limpo de infestantes
a) - Em situações normais rega-se de Abril a Outubro. Nos restantes meses a chuva,
em geral, é suficiente para abastecer a cultura em água, dispensando a rega.
Nesta situação estimam-se as regas em 500 a 550 l/m2
/ ano.
b) - Em anos secos, ou pouco chuvosos, torna-se necessário regar nos meses de
Novembro a Março.
Nesta situação as regas podem atingir um valor ao redor dos 675 l/m2/ano.
ABACATES - Para a rega dos abacateiros podemos tomar como referência os valores
da rega dos citrinos, uma vez que a cultura apresenta idênticas exigências em água.
Nos ensaios realizados no CEHFP estimamos a rega em 640 l/m2
/ano, regando de
Janeiro a Dezembro (situação b dos citrinos).
VINHA DE MESA - Vinhas adulta em clima seco, vento ligeiro a moderado, com
geadas ligeiras e chuvas pouco frequentes. Primeiras folhas em Março/Abril, regando
de Abril a Setembro.
Consumo estimado - 460 l/m2
/ano.
NOGUEIRAS - Pomar adulto em clima seco, vento ligeiro a moderado, chuvas pouco
frequentes. Solo limpo de infestantes, regando de Março a Outubro.
Consumo estimado - 770 l/m2
/ano.
AMENDOEIRAS, AMEIXEIRAS, PEREIRAS, DAMASQUEIROS, PESSEGUEIROS E
NESPEREIRAS - Pomar adulto em clima seco, vento ligeiro a moderado, chuvas
pouco frequentes. Solo limpo de infestantes, regando de Março a Outubro.
Consumo estimado - 700 l/m2
/ano.
OLIVEIRAS E ALFARROBEIRAS - Para estas culturas dispormos de menos
informação. Bibliografia da FAO refere que para climas com pluviosidade entre 400-
600 mm anuais será benéfico, nos meses de Primavera/Verão/Outono, um reforço em
rega com aproximadamente 200 /m2
/ano no caso da Oliveira.
Para a alfarrobeira as necessidades são certamente menores. Na falta de dados, em
pomares submetidos ao regadio, admitimos um valor idêntico.
BANANEIRA EM ESTUFA - Nos ensaios realizados no CEHFP estimamos a rega em
1000 l/m2
/ano, regando de Janeiro a Dezembro.
2. HORTICULTURA
ALFACE AO AR LIVRE - Consumo estimado em 220-250 l/m2
para culturas de Abril a
Junho.
Para alface em estufa aplicar 70 a 75 % destes valores, ou mesmo menos se a cultura
decorrer no Outono/Inverno.
FEIJÃO VERDE EM ESTUFA - Consumo estimado:
- 150 l/m2 para culturas de Setembro a Janeiro
- 250 l/m2 para culturas de Janeiro a Junho.
MELANCIA AO AR LIVRE - Consumo estimado em 440 l/m2
para culturas de Março a
Julho.
Para melancia em estufa aplicar 70 a 75 % deste valor:
MELÃO EM ESTUFA - Consumo estimado em 360 l/m2
para culturas de Janeiro a
Julho.
MELÃO AO AR LIVRE - Consumo estimado em 500 l/m2
para culturas de Março a
Agosto.
MORANGO AO AR LIVRE - Consumo estimado em 620 l/m2
para culturas de Outubro
a Maio/Junho.
Para o morango em estufa aplicar 70 a 75 % deste valor.
PEPINO EM ESTUFA - Consumo estimado:
- 160 l/m2
para culturas de Outono/Inverno
- 300 l/m2
para culturas de Primavera /Verão
PIMENTO EM ESTUFA - Consumo estimado:
- 350 l/m2
para culturas de Setembro a Junho
- 400 l/m2
para culturas de Novembro a Julho
TOMATE EM ESTUFA - Consumo estimado:
- 250 l/m2
para culturas de Agosto a Fevereiro
- 420 l/m2
para culturas de Janeiro a Julho
Para tomate ao ar livre aplicar 130 a 135 % deste valor (550 a 570 l/m2
em culturas de
Primavera/Verão)
MILHO - Consumo estimado em 600 a 700 l/m2
para culturas de Abril a Setembro.
COUVES -Consumo estimado em 320 a 350 l/m2
para culturas de Setembro a
Dezembro.
(*) - Nas culturas ao ar livre, caso chova, ter em atenção a precipitação ocorrida no
local, sempre que esse valor isoladamente (ou em 2-3 dias seguidos) atinja valores
superiores a 10 -15 mm.
Patacão, Junho de 2012
Armindo Rosa