SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Baixar para ler offline
EL VALOR
DEL PATRIMÔNIO
HISTÓRICO (1996)
HERNÁNDEZ, JOSEP BALLART.
PERICOT, JOSEP MARÍA FULLOLA.
MENDIZÁBAL, MARIA ÀNGELS PETIT.
MESTRANDA: KARLA NAZARETH-TISSOT
DISCIPLINA: PATRIMÔNIO E ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO
PROFESSORA: PROFª. DRª. JULIANE CONCEIÇÃO PRIMON SERRES
CREDENCIAIS
DOS AUTORES
Doutor em história. Mestre em museologia
pela Universidade de Leicester (Reino Unido).
Foi professor de mestrado na Universidade de
Barcelona no curso de Museologia e Gestão
do Patrimônio cultural, além de consultor de
Humanidades e Filologia da Universidade
Aberta da Catalunha. Trabalhou na Secretaria da
Educação, na Embaixada da Espanha em Paris,
e dentre as suas obras mais conhecidas estão os
livros "El patrimonio histórico y arqueológico:
valor y uso" (1996), "Gestión del patrimonio
cultural" (2001) e "Manual de Museos" (2007).
HERNÁNDEZ, JOSEP BALLART.
CREDENCIAIS
DOS AUTORES
Professor na Universidade de Barcelona
desde 1975 e professor de pré-história desde
1986, é especialista nos períodos Paleolítico
e Mesolítico, e coordenou alguns projetos de
pesquisa sobre as sociedades de caçadores-
coletores na Espanha, Portugal (Foz Côa) e
México (Baixa Califórnia). É autor/ editor de
mais 120 artigos de revistas, 60 comunicações
em conferências nacionais e internacionais e
mais de 30 livros, dentre eles o livro “Tal como
éramos” (2005), escrito em parceria com Maria
Àngels Petit Mendizábal.
PERICOT, JOSEP MARÍA FULLOLA.
CREDENCIAIS
DOS AUTORES
Professora titular de Pré-história, ligada ao
Departamento de Pré-História, História e
Arqueologia antiga na Faculdade de Geografia
e História da Universidade de Barcelona.
Dentre os livros que escreveu está o “La puerta
del pasado. La vida cotidiana del hombre
prehistórico en la Península Ibérica” em parceria
com Josep María Fullola Pericot.
MENDIZÁBAL, MARIA ÀNGELS PETIT.
1. INTRODUÇÃO
A valorização que uma coisa possui por seu mérito ou utilidade.
O valor não é uma característica intrínseca a um objeto do passado, do patrimônio, como o é a sua
materialidade, a sua forma, as suas cores etc.
A IDEIA DE UM PATRIMÔNIO
SUGERE A IDEIA DE UM VALOR
O valor é uma qualidade atribuída no presente, pelas
pessoas do presente e, portanto, é um conceito relativo,
em constante movimento, que “aparece e desaparece
em função de um marco de referências intelectuais,
culturais e históricas” (HERNÁNDEZ et al., 1996, p. 215).
CONCEITO EM
CONSTANTE MOVIMENTO
Qualquer avaliação está sujeita aos contextos no qual o objeto se insere, aos
critérios dominantes, das situações reais e socialmente determinantes da
atualidade, logo do contexto econômico em que o objeto está inserido, em
outras palavras é preciso também pensar o valor do patrimônio enquanto
valor de mercado.
PARA QUE SERVE O PATRIMÔNIO HISTÓRICO?
QUAL O VALOR DE UM OBJETO DO PASSADO?
2. SOBRE UMA TEORIA
DO VALOR DOS BENS DO
PATRIMÔNIO HISTÓRICO
A dimensão utilitária do objeto, para que serve, que necessidades satisfaz.
Formas e qualidades observadas no objeto.
Os objetos como meios portadores de uma mensagem.
VALOR DE USO
VALOR FORMAL
VALOR SIMBÓLICO/COMUNICATIVO
2.1. O VALOR DE USO
DOS BENS
DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO
PROPRIEDADES QUE ADICIONAM VALOR AOS OBJETOS:
• Materialidade
Uma vez que são criados às custas e contra a natureza, é a primeira fonte de valor de um objeto.
OS OBJETOS POSSUEM UMA
FINALIDADE, SERVEM PARA ALGO
2.1. O VALOR DE USO
DOS BENS
DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO
PROPRIEDADES QUE ADICIONAM VALOR AOS OBJETOS:
• Possibilidade de acumulação: poder acumular objetos faz parte do conceito primordial
de riqueza, logo, considera-se um fator importante para conceder valor a um objeto que se
deseja acumular.
OS OBJETOS POSSUEM UMA
FINALIDADE, SERVEM PARA ALGO
2.1. O VALOR DE USO
DOS BENS
DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO
PROPRIEDADES QUE ADICIONAM VALOR AOS OBJETOS:
• Tecnologia: que aumenta as possibilidades de uso do objeto e junto com isso, seu valor.
OS OBJETOS POSSUEM UMA
FINALIDADE, SERVEM PARA ALGO
2.1. O VALOR DE USO
DOS BENS
DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO
PROPRIEDADES QUE ADICIONAM VALOR AOS OBJETOS:
• “Mercado”: repercussões sociais que influenciam em maior ou menor escala no valor do objeto.
Quanto a isso, o objeto teria além do valor de uso, o valor de troca.
OS OBJETOS POSSUEM UMA
FINALIDADE, SERVEM PARA ALGO
2.1. O VALOR DE USO
DOS BENS
DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO
PROPRIEDADES QUE ADICIONAM VALOR AOS OBJETOS:
• Qualidade: se serve para o que se propõe servir, se satisfazer a uma necessidade humana, mesmo
que seja uma necessidade fabricada.
OS OBJETOS POSSUEM UMA
FINALIDADE, SERVEM PARA ALGO
2.1. O VALOR DE USO
DOS BENS
DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO
PROPRIEDADES QUE ADICIONAM VALOR AOS OBJETOS:
• Estética: se proporciona prazer contemplativo ao observador, despertando neste o desejo de
possuir o objeto - uma característica que será comentada mais adiante.
OS OBJETOS POSSUEM UMA
FINALIDADE, SERVEM PARA ALGO
2.1. O VALOR DE USO
DOS BENS
DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO
PROPRIEDADES QUE ADICIONAM VALOR AOS OBJETOS:
• Conhecimento: se possui a capacidade de contribuir para o incremento do conhecimento humano,
importante valor de uso para historiadores, por exemplo
OS OBJETOS POSSUEM UMA
FINALIDADE, SERVEM PARA ALGO
2.1.1. AS “UTILIDADES”
DO CONHECIMENTO
O conhecimento humano pode aumentar proporcionalmente ao conhecimento adquirido
sobre um objeto histórico. Esse é, então, um valor de uso de um bem patrimonial no que se
refere a utilidade do conhecimento que ele carrega em si, ou seja, o conhecimento humano de
quem produziu o objeto, incorporado no próprio objeto e que será transmitido ao observador,
ao investigador. Além disso, um objeto histórico carrega em si o conhecimento de outra
temporalidade. Ele é tanto um objeto do passado, quanto um objeto do presente. Então, além
de acumular conhecimento, ele acumula tempos - o que, claro, também pode sair da dimensão
intelectual e ser fruto de geração de riquezas.
O CONHECIMENTO QUE O OBJETO CARREGA
2.1.2. A RESPEITO DO VALOR NA
INVESTIGAÇÃO SOBRE O PATRIMÔNIO
• Que não é uma atividade diretamente útil para a sociedade.
• Que não produz ganhos materiais.
PRECONCEITOS A RESPEITO DO VALOR DA
PESQUISA NO CAMPO DAS CIÊNCIAS HUMANAS
2.1.2. A RESPEITO DO VALOR NA
INVESTIGAÇÃO SOBRE O PATRIMÔNIO
O processo de investigar algo sempre busca agregar valor a esse algo, embora o caminho não seja
o de recolher “lucros” óbvios, nem no sentido de ganhos práticos e nem no que diz respeito a
rendimentos de curto prazo.
INVESTIGAR SIGNIFICA DAR VALOR A ALGO
2.1.2. A RESPEITO DO VALOR NA
INVESTIGAÇÃO SOBRE O PATRIMÔNIO
O acumulo devido ao processo de investigação (de dados, informações, de esforços, de
conhecimentos etc.) leva a possibilidade de se dar saltos qualitativos em diversos aspectos
da vida sejam eles de cunho prático, sejam eles de cunho intelectual. A própria investigação
teórica em si mesma se presume como rentável socialmente mesmo que não seja no sentido
de coletar lucros, pois é a base, a causa de qualquer produto fruto do trabalho humano, seja
esse produto um vaso de cerâmica simples ou um livro, qualquer obra é o resultado de um
processo de acumulação de esforço e de conhecimento e o único reconhecimento desse fato
é em si positivo, no sentido de que ajuda a acumulação de mais conhecimento pela sociedade.
PROCESSO DE ACUMULAÇÃO DE ESFORÇO E DE CONHECIMENTO
2.2. O VALOR
FORMAL DOS BENS
DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO
DE OLHO NAS CARACTERÍSTICAS
MATERIAIS DO OBJETO
A materialidade e o fato de ser passível de acumulação, como comentado anteriormente, fazem
do objeto algo de valor. Claro que embora coisas não-valiosas pela sua materialidade sejam
acumuláveis, as CARACTERÍSTICAS MATERIAIS são mais costumeiramente o que tornam os objetos
apreciados e desejados, com o por exemplo seu brilho, sua dureza etc.
2.2. O VALOR
FORMAL DOS BENS
DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO
Além das características intrínsecas a matéria,
a RARIDADE e o EXOTISMO de um objeto lhe
adicionam mais valor, pois ajudam a comunicar
sobre aquele que o possui qualidades de poder
e prestígio. Bem como as características de
ANTIGUIDADE e UNICIDADE de um objeto, ou
seja, o quão antigo ele é, e o fato de só existir
um exemplar do mesmo, e a HABILIDADE
TÉCNICA empregada para produzi-lo.
O QUE ADICIONA MAIS
VALOR AO OBJETO
Lark Mason poses with a collection of Chinese rhinoceros
horned cups in Tulsa, Okla. Fonte: huffingtonpost.com
2.2. O VALOR
FORMAL DOS BENS
DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO
QUE PROCESSO É SEGUIDO PARA ATRIBUIR O
VALOR FORMAL AOS OBJETOS?
QUEM ENUNCIA O QUE É OU NÃO VALIOSO?
O contexto mais reconhecido é o acadêmico, mas também se
considera o que emerge das relações sociais, das lideranças,
da opinião pública, dos poderes políticos e econômicos.
Fonte: https://en.wikipedia.
org/wiki/Indiana_Jones
2.2.1. O PROCESSO DE
ATRIBUIÇÃO DE VALOR
É preciso entender e descrever as
características físicas e morfológicas do
objeto - o que automaticamente pode levar a
informações sobre a tecnologia e a habilidade
técnica humana aplicada ao mesmo.
EM PRIMEIRO LUGAR
Fonte: https://andrewsdesignhistoryblog.wordpress.
com/2012/05/29/rococo-louis-xv/
2.2.1. O PROCESSO DE
ATRIBUIÇÃO DE VALOR
O historiador de arte separa o que é
objeto útil do que é objeto belo.
Um objeto de valor estético é
aquele que produz prazer aos
sentidos, independente de qualquer
outro benefício que ele possa
trazer. Dessa forma, vale pensar que
qualquer instrumento pode ser uma
obra de arte, mas nem toda obra
de arte possui características para
servir como um instrumento.
O QUE É ÚTIL E O QUE É BELO
2.2.1. O PROCESSO DE
ATRIBUIÇÃO DE VALOR
Quanto as preferências estéticas, essas podem ser condicionadas a muitos fatores que vão desde
questões biológicas, estritamente pessoais, contextos sociais e culturais que podem ser influenciadas
pela moda e por questões econômicas.
Gostos estéticos variam com o tempo.
GOSTO SE DISCUTE
Fonte:https://nadiahossam2904.wordpress.com/fashion/
2.2.1. O PROCESSO DE
ATRIBUIÇÃO DE VALOR
É a de se importar apenas em apresentar a dimensão estética dos objetos - que possui um poder de
estimulo e de atração muito forte -, ignorando que a maioria dos bens do patrimônio foram criados para
serem úteis e não bonitos, em contradição, assim, com o contexto histórico que o objeto traz em si.
UMA CRÍTICA A MUSEOLOGIA
Fonte: http://www.messynessychic.com/2013/10/18/the-
museum-of-the-every-object-you-can-probably-think-of/
2.3. O VALOR
COMUNICATIVO DOS
BENS DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO
O QUE OS OBJETOS NOS COMUNICAM?
QUAIS SIGNIFICADOS ELES CARREGAM EM SI?
QUE OUTRAS COISAS ELES SUBSTITUEM?
Como objetos do passado cujo emissor não mais existe, eles funcionam como signos, ou seja,
significam além deles mesmos, estão no lugar de outra coisa, pessoas, tempos.
2.3. O VALOR
COMUNICATIVO DOS
BENS DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO
O PASSADO TANGÍVEL
Os objetos históricos substituem no presente o passado, a história
materializada agora mesmo, eles são extensões do passado,
muitas vezes transformado além de signo, mas em símbolo de uma
determinada época, de determinadas ações, feitos históricos por
meio de uma associação de caráter arbitrário ou convencional, cujas
interpretações mudam conforme os contextos históricos.
3. O CONTEXTO
ECONÔMICO
Como todos os outros bens produzidos
pela humanidade, uma parte dos bens
patrimoniais pode ser valorizado
economicamente, em outras palavras,
podem ser trocados por dinheiro. Em se
tratando dessa dimensão, então, para
estes bens também se aplicam relações de
oferta e procura, modismos, necessidades
produzidas, entre outras. Outros bens
patrimoniais não podem ser adquiridos,
mas sua existência pode valorizar
economicamente um espaço e alimentar o
mercado turístico, por exemplo.
QUER PAGAR QUANTO?
Fonte: http://www.pawelsadurski.com/
3.1. ANÁLISE
ECONÔMICA E BENS
CULTURAIS
QUESTÃO DE ESTADO
Segundo algumas correntes, os bens culturais possuem um valor por si só, independente do
mercado, ou então, nem deveriam ser comercializados. De qualquer forma, dar valor a cultura
através do mercado seria praticamente um assunto intangível.
A questão cultural, como assunto de bem estar social, ficou a cargo do estado que agia ativamente
no fomento da cultura e seguia um modelo protecionista-paternalista até os anos 70, quando com a
crise econômica, se propôs inserir a cultura nos domínios do mercado e não mais nos do estado.
Fonte:http://bigthink.com/
errors-we-live-by/sciences-
mobile-army-of-metaphors
3.1. ANÁLISE
ECONÔMICA E BENS
CULTURAIS
MERIT WANTS, MERIT GOODS
Porém, não sendo o mercado um solucionador de todas as demandas culturais da sociedade,
já que a cultura, por si só, teria um valor muito alto, o estado ficaria a cargo de financiar essas
necessidades.
3.2. BENS PÚBLICOS
E MERCADO
BENS PÚBLICOS PAGOS POR QUEM?
Os bens culturais são considerados bens públicos, embora sua gestão possa ser feita através da
iniciativa privada.
A relação que a sociedade possui com os bens públicos é a de que eles são bens gratuitos, que serão
pagos por um terceiro. De tal modo que a conservação de determinados bens patrimoniais, por
exemplo, precisa de investimento externo para poder acontecer.
HERNÁNDEZ, JOSEP BALLART ET AL.. EL VALOR DEL PAT-
RIMÔNIO HISTÓRICO. IN: COMPLUTUM EXTRA, 6 (11), 1996:
215-224. DISPONÍVEL EM: <REVISTAS.UCM.ES/INDEX.PHP>

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Valor do Patrimônio Histórico

Objeto Técnico - 5º/6º
Objeto Técnico - 5º/6ºObjeto Técnico - 5º/6º
Objeto Técnico - 5º/6ºCristiana Gomes
 
A Museologia: Ciência Social
A Museologia: Ciência SocialA Museologia: Ciência Social
A Museologia: Ciência SocialTeresa Bock
 
Feitiche do patrimonio mariza velozo
Feitiche do patrimonio mariza velozoFeitiche do patrimonio mariza velozo
Feitiche do patrimonio mariza velozoJunior Pacifico
 
Congresso Ibero-Americano "Património, suas materias e imaterias" - 2 y 3 de ...
Congresso Ibero-Americano "Património, suas materias e imaterias" - 2 y 3 de ...Congresso Ibero-Americano "Património, suas materias e imaterias" - 2 y 3 de ...
Congresso Ibero-Americano "Património, suas materias e imaterias" - 2 y 3 de ...Graciela Mariani
 
Anais 20o. ANPAP. 2012
Anais 20o. ANPAP. 2012Anais 20o. ANPAP. 2012
Anais 20o. ANPAP. 2012Alice Fonseca
 
Avaliação de Patrimônios históricos e artísticos.pdf
Avaliação de Patrimônios históricos e artísticos.pdfAvaliação de Patrimônios históricos e artísticos.pdf
Avaliação de Patrimônios históricos e artísticos.pdfLOUISTELSON MOREIRA∴
 
O museu na contemporaneidade
O  museu na contemporaneidadeO  museu na contemporaneidade
O museu na contemporaneidadeRita Carvalho
 
Dicionário IPHAN de Patrimônio Cultural
Dicionário IPHAN de Patrimônio CulturalDicionário IPHAN de Patrimônio Cultural
Dicionário IPHAN de Patrimônio Culturalcultcultura
 
Palestra sobre educação patrimonial
Palestra sobre educação patrimonialPalestra sobre educação patrimonial
Palestra sobre educação patrimonialJunior Lima
 
Minicurso educação e patrimônio cultural 2012
Minicurso educação e patrimônio cultural 2012Minicurso educação e patrimônio cultural 2012
Minicurso educação e patrimônio cultural 2012Lilian Oliveira Rosa
 
Antropologia dos objetos_v41
Antropologia dos objetos_v41Antropologia dos objetos_v41
Antropologia dos objetos_v41António Nhaposse
 
Antropologia dos objetos : coleções, museus e patrimônios
Antropologia dos objetos : coleções, museus e patrimôniosAntropologia dos objetos : coleções, museus e patrimônios
Antropologia dos objetos : coleções, museus e patrimôniosKelly Freitas
 
De guardião de documentos a gestor da informação: o arquivista em busca de su...
De guardião de documentos a gestor da informação: o arquivista em busca de su...De guardião de documentos a gestor da informação: o arquivista em busca de su...
De guardião de documentos a gestor da informação: o arquivista em busca de su...Wagner Ramos Ridolphi
 

Semelhante a Valor do Patrimônio Histórico (20)

Objeto Técnico - 5º/6º
Objeto Técnico - 5º/6ºObjeto Técnico - 5º/6º
Objeto Técnico - 5º/6º
 
A Museologia: Ciência Social
A Museologia: Ciência SocialA Museologia: Ciência Social
A Museologia: Ciência Social
 
Feitiche do patrimonio mariza velozo
Feitiche do patrimonio mariza velozoFeitiche do patrimonio mariza velozo
Feitiche do patrimonio mariza velozo
 
Congresso Ibero-Americano "Património, suas materias e imaterias" - 2 y 3 de ...
Congresso Ibero-Americano "Património, suas materias e imaterias" - 2 y 3 de ...Congresso Ibero-Americano "Património, suas materias e imaterias" - 2 y 3 de ...
Congresso Ibero-Americano "Património, suas materias e imaterias" - 2 y 3 de ...
 
Anais 20o. ANPAP. 2012
Anais 20o. ANPAP. 2012Anais 20o. ANPAP. 2012
Anais 20o. ANPAP. 2012
 
Avaliação de Patrimônios históricos e artísticos.pdf
Avaliação de Patrimônios históricos e artísticos.pdfAvaliação de Patrimônios históricos e artísticos.pdf
Avaliação de Patrimônios históricos e artísticos.pdf
 
O museu na contemporaneidade
O  museu na contemporaneidadeO  museu na contemporaneidade
O museu na contemporaneidade
 
Dicionário iphan
Dicionário iphanDicionário iphan
Dicionário iphan
 
Dicionário IPHAN de Patrimônio Cultural
Dicionário IPHAN de Patrimônio CulturalDicionário IPHAN de Patrimônio Cultural
Dicionário IPHAN de Patrimônio Cultural
 
Palestra sobre educação patrimonial
Palestra sobre educação patrimonialPalestra sobre educação patrimonial
Palestra sobre educação patrimonial
 
Minicurso educação e patrimônio cultural 2012
Minicurso educação e patrimônio cultural 2012Minicurso educação e patrimônio cultural 2012
Minicurso educação e patrimônio cultural 2012
 
Artigo Taperoá
Artigo TaperoáArtigo Taperoá
Artigo Taperoá
 
Escola, Tecnologias e Cultura (2009)
Escola, Tecnologias e Cultura (2009)Escola, Tecnologias e Cultura (2009)
Escola, Tecnologias e Cultura (2009)
 
Kit Jovens
Kit JovensKit Jovens
Kit Jovens
 
As finalidades da museologia IV
As finalidades da museologia IVAs finalidades da museologia IV
As finalidades da museologia IV
 
Antropologia dos objetos_v41
Antropologia dos objetos_v41Antropologia dos objetos_v41
Antropologia dos objetos_v41
 
03 Ebook - Patrimônio Cultural
03 Ebook - Patrimônio Cultural03 Ebook - Patrimônio Cultural
03 Ebook - Patrimônio Cultural
 
Cartilha Patrimonial PCH´s do Rio Juruena
Cartilha Patrimonial PCH´s do Rio JuruenaCartilha Patrimonial PCH´s do Rio Juruena
Cartilha Patrimonial PCH´s do Rio Juruena
 
Antropologia dos objetos : coleções, museus e patrimônios
Antropologia dos objetos : coleções, museus e patrimôniosAntropologia dos objetos : coleções, museus e patrimônios
Antropologia dos objetos : coleções, museus e patrimônios
 
De guardião de documentos a gestor da informação: o arquivista em busca de su...
De guardião de documentos a gestor da informação: o arquivista em busca de su...De guardião de documentos a gestor da informação: o arquivista em busca de su...
De guardião de documentos a gestor da informação: o arquivista em busca de su...
 

Mais de Karla Nazareth

A CRIANÇA E A CIDADE: Percepções e rememorações infantis sobre Pelotas (RS)
A CRIANÇA E A CIDADE: Percepções e rememorações infantis sobre Pelotas (RS)A CRIANÇA E A CIDADE: Percepções e rememorações infantis sobre Pelotas (RS)
A CRIANÇA E A CIDADE: Percepções e rememorações infantis sobre Pelotas (RS)Karla Nazareth
 
Passo a passo para publicar o seu livro com a NAVE Histórias
Passo a passo para publicar o seu livro com a NAVE HistóriasPasso a passo para publicar o seu livro com a NAVE Histórias
Passo a passo para publicar o seu livro com a NAVE HistóriasKarla Nazareth
 
E então, você precisa de um infográfico?
E então, você precisa de um infográfico?E então, você precisa de um infográfico?
E então, você precisa de um infográfico?Karla Nazareth
 
Vai um infográfico aí?
Vai um infográfico aí?Vai um infográfico aí?
Vai um infográfico aí?Karla Nazareth
 

Mais de Karla Nazareth (6)

CV - Ka Nzrth
CV - Ka NzrthCV - Ka Nzrth
CV - Ka Nzrth
 
A CRIANÇA E A CIDADE: Percepções e rememorações infantis sobre Pelotas (RS)
A CRIANÇA E A CIDADE: Percepções e rememorações infantis sobre Pelotas (RS)A CRIANÇA E A CIDADE: Percepções e rememorações infantis sobre Pelotas (RS)
A CRIANÇA E A CIDADE: Percepções e rememorações infantis sobre Pelotas (RS)
 
Editorial na real
Editorial na realEditorial na real
Editorial na real
 
Passo a passo para publicar o seu livro com a NAVE Histórias
Passo a passo para publicar o seu livro com a NAVE HistóriasPasso a passo para publicar o seu livro com a NAVE Histórias
Passo a passo para publicar o seu livro com a NAVE Histórias
 
E então, você precisa de um infográfico?
E então, você precisa de um infográfico?E então, você precisa de um infográfico?
E então, você precisa de um infográfico?
 
Vai um infográfico aí?
Vai um infográfico aí?Vai um infográfico aí?
Vai um infográfico aí?
 

Último

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 

Valor do Patrimônio Histórico

  • 1. EL VALOR DEL PATRIMÔNIO HISTÓRICO (1996) HERNÁNDEZ, JOSEP BALLART. PERICOT, JOSEP MARÍA FULLOLA. MENDIZÁBAL, MARIA ÀNGELS PETIT. MESTRANDA: KARLA NAZARETH-TISSOT DISCIPLINA: PATRIMÔNIO E ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO PROFESSORA: PROFª. DRª. JULIANE CONCEIÇÃO PRIMON SERRES
  • 2. CREDENCIAIS DOS AUTORES Doutor em história. Mestre em museologia pela Universidade de Leicester (Reino Unido). Foi professor de mestrado na Universidade de Barcelona no curso de Museologia e Gestão do Patrimônio cultural, além de consultor de Humanidades e Filologia da Universidade Aberta da Catalunha. Trabalhou na Secretaria da Educação, na Embaixada da Espanha em Paris, e dentre as suas obras mais conhecidas estão os livros "El patrimonio histórico y arqueológico: valor y uso" (1996), "Gestión del patrimonio cultural" (2001) e "Manual de Museos" (2007). HERNÁNDEZ, JOSEP BALLART.
  • 3. CREDENCIAIS DOS AUTORES Professor na Universidade de Barcelona desde 1975 e professor de pré-história desde 1986, é especialista nos períodos Paleolítico e Mesolítico, e coordenou alguns projetos de pesquisa sobre as sociedades de caçadores- coletores na Espanha, Portugal (Foz Côa) e México (Baixa Califórnia). É autor/ editor de mais 120 artigos de revistas, 60 comunicações em conferências nacionais e internacionais e mais de 30 livros, dentre eles o livro “Tal como éramos” (2005), escrito em parceria com Maria Àngels Petit Mendizábal. PERICOT, JOSEP MARÍA FULLOLA.
  • 4. CREDENCIAIS DOS AUTORES Professora titular de Pré-história, ligada ao Departamento de Pré-História, História e Arqueologia antiga na Faculdade de Geografia e História da Universidade de Barcelona. Dentre os livros que escreveu está o “La puerta del pasado. La vida cotidiana del hombre prehistórico en la Península Ibérica” em parceria com Josep María Fullola Pericot. MENDIZÁBAL, MARIA ÀNGELS PETIT.
  • 5. 1. INTRODUÇÃO A valorização que uma coisa possui por seu mérito ou utilidade. O valor não é uma característica intrínseca a um objeto do passado, do patrimônio, como o é a sua materialidade, a sua forma, as suas cores etc. A IDEIA DE UM PATRIMÔNIO SUGERE A IDEIA DE UM VALOR
  • 6. O valor é uma qualidade atribuída no presente, pelas pessoas do presente e, portanto, é um conceito relativo, em constante movimento, que “aparece e desaparece em função de um marco de referências intelectuais, culturais e históricas” (HERNÁNDEZ et al., 1996, p. 215). CONCEITO EM CONSTANTE MOVIMENTO
  • 7. Qualquer avaliação está sujeita aos contextos no qual o objeto se insere, aos critérios dominantes, das situações reais e socialmente determinantes da atualidade, logo do contexto econômico em que o objeto está inserido, em outras palavras é preciso também pensar o valor do patrimônio enquanto valor de mercado. PARA QUE SERVE O PATRIMÔNIO HISTÓRICO? QUAL O VALOR DE UM OBJETO DO PASSADO?
  • 8. 2. SOBRE UMA TEORIA DO VALOR DOS BENS DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO A dimensão utilitária do objeto, para que serve, que necessidades satisfaz. Formas e qualidades observadas no objeto. Os objetos como meios portadores de uma mensagem. VALOR DE USO VALOR FORMAL VALOR SIMBÓLICO/COMUNICATIVO
  • 9. 2.1. O VALOR DE USO DOS BENS DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO PROPRIEDADES QUE ADICIONAM VALOR AOS OBJETOS: • Materialidade Uma vez que são criados às custas e contra a natureza, é a primeira fonte de valor de um objeto. OS OBJETOS POSSUEM UMA FINALIDADE, SERVEM PARA ALGO
  • 10. 2.1. O VALOR DE USO DOS BENS DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO PROPRIEDADES QUE ADICIONAM VALOR AOS OBJETOS: • Possibilidade de acumulação: poder acumular objetos faz parte do conceito primordial de riqueza, logo, considera-se um fator importante para conceder valor a um objeto que se deseja acumular. OS OBJETOS POSSUEM UMA FINALIDADE, SERVEM PARA ALGO
  • 11. 2.1. O VALOR DE USO DOS BENS DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO PROPRIEDADES QUE ADICIONAM VALOR AOS OBJETOS: • Tecnologia: que aumenta as possibilidades de uso do objeto e junto com isso, seu valor. OS OBJETOS POSSUEM UMA FINALIDADE, SERVEM PARA ALGO
  • 12. 2.1. O VALOR DE USO DOS BENS DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO PROPRIEDADES QUE ADICIONAM VALOR AOS OBJETOS: • “Mercado”: repercussões sociais que influenciam em maior ou menor escala no valor do objeto. Quanto a isso, o objeto teria além do valor de uso, o valor de troca. OS OBJETOS POSSUEM UMA FINALIDADE, SERVEM PARA ALGO
  • 13. 2.1. O VALOR DE USO DOS BENS DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO PROPRIEDADES QUE ADICIONAM VALOR AOS OBJETOS: • Qualidade: se serve para o que se propõe servir, se satisfazer a uma necessidade humana, mesmo que seja uma necessidade fabricada. OS OBJETOS POSSUEM UMA FINALIDADE, SERVEM PARA ALGO
  • 14. 2.1. O VALOR DE USO DOS BENS DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO PROPRIEDADES QUE ADICIONAM VALOR AOS OBJETOS: • Estética: se proporciona prazer contemplativo ao observador, despertando neste o desejo de possuir o objeto - uma característica que será comentada mais adiante. OS OBJETOS POSSUEM UMA FINALIDADE, SERVEM PARA ALGO
  • 15. 2.1. O VALOR DE USO DOS BENS DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO PROPRIEDADES QUE ADICIONAM VALOR AOS OBJETOS: • Conhecimento: se possui a capacidade de contribuir para o incremento do conhecimento humano, importante valor de uso para historiadores, por exemplo OS OBJETOS POSSUEM UMA FINALIDADE, SERVEM PARA ALGO
  • 16. 2.1.1. AS “UTILIDADES” DO CONHECIMENTO O conhecimento humano pode aumentar proporcionalmente ao conhecimento adquirido sobre um objeto histórico. Esse é, então, um valor de uso de um bem patrimonial no que se refere a utilidade do conhecimento que ele carrega em si, ou seja, o conhecimento humano de quem produziu o objeto, incorporado no próprio objeto e que será transmitido ao observador, ao investigador. Além disso, um objeto histórico carrega em si o conhecimento de outra temporalidade. Ele é tanto um objeto do passado, quanto um objeto do presente. Então, além de acumular conhecimento, ele acumula tempos - o que, claro, também pode sair da dimensão intelectual e ser fruto de geração de riquezas. O CONHECIMENTO QUE O OBJETO CARREGA
  • 17. 2.1.2. A RESPEITO DO VALOR NA INVESTIGAÇÃO SOBRE O PATRIMÔNIO • Que não é uma atividade diretamente útil para a sociedade. • Que não produz ganhos materiais. PRECONCEITOS A RESPEITO DO VALOR DA PESQUISA NO CAMPO DAS CIÊNCIAS HUMANAS
  • 18. 2.1.2. A RESPEITO DO VALOR NA INVESTIGAÇÃO SOBRE O PATRIMÔNIO O processo de investigar algo sempre busca agregar valor a esse algo, embora o caminho não seja o de recolher “lucros” óbvios, nem no sentido de ganhos práticos e nem no que diz respeito a rendimentos de curto prazo. INVESTIGAR SIGNIFICA DAR VALOR A ALGO
  • 19. 2.1.2. A RESPEITO DO VALOR NA INVESTIGAÇÃO SOBRE O PATRIMÔNIO O acumulo devido ao processo de investigação (de dados, informações, de esforços, de conhecimentos etc.) leva a possibilidade de se dar saltos qualitativos em diversos aspectos da vida sejam eles de cunho prático, sejam eles de cunho intelectual. A própria investigação teórica em si mesma se presume como rentável socialmente mesmo que não seja no sentido de coletar lucros, pois é a base, a causa de qualquer produto fruto do trabalho humano, seja esse produto um vaso de cerâmica simples ou um livro, qualquer obra é o resultado de um processo de acumulação de esforço e de conhecimento e o único reconhecimento desse fato é em si positivo, no sentido de que ajuda a acumulação de mais conhecimento pela sociedade. PROCESSO DE ACUMULAÇÃO DE ESFORÇO E DE CONHECIMENTO
  • 20. 2.2. O VALOR FORMAL DOS BENS DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE OLHO NAS CARACTERÍSTICAS MATERIAIS DO OBJETO A materialidade e o fato de ser passível de acumulação, como comentado anteriormente, fazem do objeto algo de valor. Claro que embora coisas não-valiosas pela sua materialidade sejam acumuláveis, as CARACTERÍSTICAS MATERIAIS são mais costumeiramente o que tornam os objetos apreciados e desejados, com o por exemplo seu brilho, sua dureza etc.
  • 21. 2.2. O VALOR FORMAL DOS BENS DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO Além das características intrínsecas a matéria, a RARIDADE e o EXOTISMO de um objeto lhe adicionam mais valor, pois ajudam a comunicar sobre aquele que o possui qualidades de poder e prestígio. Bem como as características de ANTIGUIDADE e UNICIDADE de um objeto, ou seja, o quão antigo ele é, e o fato de só existir um exemplar do mesmo, e a HABILIDADE TÉCNICA empregada para produzi-lo. O QUE ADICIONA MAIS VALOR AO OBJETO Lark Mason poses with a collection of Chinese rhinoceros horned cups in Tulsa, Okla. Fonte: huffingtonpost.com
  • 22. 2.2. O VALOR FORMAL DOS BENS DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO QUE PROCESSO É SEGUIDO PARA ATRIBUIR O VALOR FORMAL AOS OBJETOS? QUEM ENUNCIA O QUE É OU NÃO VALIOSO? O contexto mais reconhecido é o acadêmico, mas também se considera o que emerge das relações sociais, das lideranças, da opinião pública, dos poderes políticos e econômicos. Fonte: https://en.wikipedia. org/wiki/Indiana_Jones
  • 23. 2.2.1. O PROCESSO DE ATRIBUIÇÃO DE VALOR É preciso entender e descrever as características físicas e morfológicas do objeto - o que automaticamente pode levar a informações sobre a tecnologia e a habilidade técnica humana aplicada ao mesmo. EM PRIMEIRO LUGAR Fonte: https://andrewsdesignhistoryblog.wordpress. com/2012/05/29/rococo-louis-xv/
  • 24. 2.2.1. O PROCESSO DE ATRIBUIÇÃO DE VALOR O historiador de arte separa o que é objeto útil do que é objeto belo. Um objeto de valor estético é aquele que produz prazer aos sentidos, independente de qualquer outro benefício que ele possa trazer. Dessa forma, vale pensar que qualquer instrumento pode ser uma obra de arte, mas nem toda obra de arte possui características para servir como um instrumento. O QUE É ÚTIL E O QUE É BELO
  • 25. 2.2.1. O PROCESSO DE ATRIBUIÇÃO DE VALOR Quanto as preferências estéticas, essas podem ser condicionadas a muitos fatores que vão desde questões biológicas, estritamente pessoais, contextos sociais e culturais que podem ser influenciadas pela moda e por questões econômicas. Gostos estéticos variam com o tempo. GOSTO SE DISCUTE Fonte:https://nadiahossam2904.wordpress.com/fashion/
  • 26. 2.2.1. O PROCESSO DE ATRIBUIÇÃO DE VALOR É a de se importar apenas em apresentar a dimensão estética dos objetos - que possui um poder de estimulo e de atração muito forte -, ignorando que a maioria dos bens do patrimônio foram criados para serem úteis e não bonitos, em contradição, assim, com o contexto histórico que o objeto traz em si. UMA CRÍTICA A MUSEOLOGIA Fonte: http://www.messynessychic.com/2013/10/18/the- museum-of-the-every-object-you-can-probably-think-of/
  • 27. 2.3. O VALOR COMUNICATIVO DOS BENS DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO O QUE OS OBJETOS NOS COMUNICAM? QUAIS SIGNIFICADOS ELES CARREGAM EM SI? QUE OUTRAS COISAS ELES SUBSTITUEM? Como objetos do passado cujo emissor não mais existe, eles funcionam como signos, ou seja, significam além deles mesmos, estão no lugar de outra coisa, pessoas, tempos.
  • 28. 2.3. O VALOR COMUNICATIVO DOS BENS DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO O PASSADO TANGÍVEL Os objetos históricos substituem no presente o passado, a história materializada agora mesmo, eles são extensões do passado, muitas vezes transformado além de signo, mas em símbolo de uma determinada época, de determinadas ações, feitos históricos por meio de uma associação de caráter arbitrário ou convencional, cujas interpretações mudam conforme os contextos históricos.
  • 29. 3. O CONTEXTO ECONÔMICO Como todos os outros bens produzidos pela humanidade, uma parte dos bens patrimoniais pode ser valorizado economicamente, em outras palavras, podem ser trocados por dinheiro. Em se tratando dessa dimensão, então, para estes bens também se aplicam relações de oferta e procura, modismos, necessidades produzidas, entre outras. Outros bens patrimoniais não podem ser adquiridos, mas sua existência pode valorizar economicamente um espaço e alimentar o mercado turístico, por exemplo. QUER PAGAR QUANTO? Fonte: http://www.pawelsadurski.com/
  • 30. 3.1. ANÁLISE ECONÔMICA E BENS CULTURAIS QUESTÃO DE ESTADO Segundo algumas correntes, os bens culturais possuem um valor por si só, independente do mercado, ou então, nem deveriam ser comercializados. De qualquer forma, dar valor a cultura através do mercado seria praticamente um assunto intangível. A questão cultural, como assunto de bem estar social, ficou a cargo do estado que agia ativamente no fomento da cultura e seguia um modelo protecionista-paternalista até os anos 70, quando com a crise econômica, se propôs inserir a cultura nos domínios do mercado e não mais nos do estado. Fonte:http://bigthink.com/ errors-we-live-by/sciences- mobile-army-of-metaphors
  • 31. 3.1. ANÁLISE ECONÔMICA E BENS CULTURAIS MERIT WANTS, MERIT GOODS Porém, não sendo o mercado um solucionador de todas as demandas culturais da sociedade, já que a cultura, por si só, teria um valor muito alto, o estado ficaria a cargo de financiar essas necessidades.
  • 32. 3.2. BENS PÚBLICOS E MERCADO BENS PÚBLICOS PAGOS POR QUEM? Os bens culturais são considerados bens públicos, embora sua gestão possa ser feita através da iniciativa privada. A relação que a sociedade possui com os bens públicos é a de que eles são bens gratuitos, que serão pagos por um terceiro. De tal modo que a conservação de determinados bens patrimoniais, por exemplo, precisa de investimento externo para poder acontecer.
  • 33. HERNÁNDEZ, JOSEP BALLART ET AL.. EL VALOR DEL PAT- RIMÔNIO HISTÓRICO. IN: COMPLUTUM EXTRA, 6 (11), 1996: 215-224. DISPONÍVEL EM: <REVISTAS.UCM.ES/INDEX.PHP>