A União Soviética emergiu da Segunda Guerra Mundial como uma superpotência, rivalizando com os Estados Unidos e estabelecendo um bloco socialista no Leste Europeu. Após a morte de Stalin em 1953, Nikita Kruschev assumiu o poder e iniciou um processo de desestalinização. Nos anos 1960, a Crise dos Mísseis em Cuba quase levou à guerra nuclear entre EUA e URSS. A partir da década de 1970, a economia soviética entrou em declínio, levando às reformas de Gorbachev e ao eventual colap
Os slides tratam do colapso do bloco socialista e do fim da URSS de forma resumida.
Palavras-chave: Guerra Fria - URSS - Muro de Berlim - países satélites - reformas de Gorbachev - CEI - nacionalidades - guerras
Este trabalho e sobre a guerra que se fez no após II guerra mundial entre os dois blocos da altura URSS e EUA. Uma guerra não de confronto directo. acabou com a queda da URSS. Este trabalho também apresenta várias tensões que decorreram na Guerra Fria.
A guerra acaba com o calor do verão:):)
Cuidado com os erros ortográficos.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
1. União soviética na Guerra Fria
A União Soviética saiu da Segunda Guerra Mundial totalmente destruída, mas da
destruição o país emergiu como vitorioso e passou a ocupar o papel
de potência junto dos Estados Unidos. O leste europeu passou a estar sob
influência direta dos soviéticos, levando à formação de um bloco socialista.
A rivalidade entre americanos e soviéticos e suas diferentes ideologias deram
surgimento a um conflito político-ideológico conhecido como Guerra Fria, que se
estendeu de 1947 a 1991. Para demonstrar seu poderio frente aos
estadunidenses, os soviéticos realizaram consideráveis investimentos em áreas
diversas, como esporte, tecnologia, indústria bélica etc.
URSS após a morte de Stalin
Nos últimos anos do governo de Stalin, o culto ao líder ganhou força, sobretudo
por conta da vitória do país na guerra. No entanto, um derrame acabou
levando-o à morte, em 1953. O país agora era governado por um novo líder pela
primeira vez depois de quase 30 anos. Sua morte resultou em profundas
transformações na União Soviética.
Em 1952, Geórgiy Malenkov tornou-se membro do secretariado do PCUS ( Partido
Comunista da União Soviética), a morte de Stalin, no ano seguinte, alçou Malenkov
brevemente ao posto mais alto da URSS e, ele chegou a ser Premier e primeiro-
secretário do partido.
No entanto, por oposição de membros do parlamento , Malenkov foi forçado a
renunciar à liderança do partido em 13 de março, sendo sucedido por Nikita
Khruschev em setembro. Durante alguns anos, existiu uma espécie de governo
conjunto entre Khruschev e Malenkov.
Malenkov continuou como premier por dois anos, durante os quais foi o governante de
facto da URSS. Nesse período, ele deixou clara sua oposição ao uso de armas
nucleares e declarou que "uma guerra nuclear poderia levar à destruição global".
Também defendeu a reorientação da economia soviética para a produção de bens de
consumo em detrimento da indústria pesada, algo que seu sucessor Khruschev iria
enfatizar.
Kruschev encerrou o culto a Stalin que existia no país com base em denúncias de todos
os crimes que foram cometidos pelo antigo líder ao longo das suas quase três décadas
no poder. De maneira sutil e silenciosa, o governo iniciou o processo de desestalinização
por meio da retirada de citações a Stalin em documentos governamentais e pela não
2. realização de comemorações tradicionais, como a de seu aniversário. Além
disso, medidas de repressão impostas por Stalin foram gradativamente revertidas.
Kruschev x Kenedy
Em outubro de 1962, o confronto entre os Estados Unidos e a União Soviética colocou
o mundo à beira de um conflito nuclear. No dia 22 de outubro, o presidente John
Kennedy denunciou, em pronunciamento pela televisão, a existência dos mísseis
russos na América Central. Para ele, a transformação de Cuba em base estratégica,
com a instalação de armas de destruição em massa, representava uma ameaça à paz e
à segurança do continente americano. Ainda no mesmo dia, os EUA decretaram um
bloqueio naval contra a ilha de Fidel Castro e deram um ultimato à URSS. Kennedy
exigiu do chefe de Estado Nikita Khruchev o imediato desmonte das rampas, a retirada
dos mísseis e a renúncia à instalação de novas armas ofensivas em Cuba. Washington
advertiu também que, caso o bloqueio fracassasse, a ilha seria invadida.
Qualquer transgressão do bloqueio por navios soviéticos poderia desencadear a
guerra entre as duas potências atômicas. A Organização das Nações Unidas ofereceu-
se para mediar. A crise foi administrada e acabou sendo contornada. No dia 28 de
outubro, Khruchev cedeu à pressão americana, retirando os mísseis e admitindo uma
inspeção da ONU. A comunidade internacional reagiu aliviada ao fim da crise. Mesmo
nos dias de maior tensão, o então ainda prefeito de Berlim Ocidental e mais tarde
chefe de governo da Alemanha Willy Brandt manteve a convicção de que a superação
dessa crise significaria um passo decisivo rumo à paz mundial.
Tanto no Leste quanto no Ocidente, reconheceu-se o risco de uma corrida
armamentista descontrolada e da rivalidade desenfreada entre as potências mundiais.
Uma das consequências foi a instalação de uma "linha direta" (o chamado "telefone
vermelho") entre Moscou e Washington, no verão europeu de 1963, onde os líderes
das 2 nações poderiam conversar diretamente entre eles e evitar possíveis
“ equívocos “ no uso de armas Nucleares.
Decadência da URSS
A decadência da URSS iniciou-se durante o governo de Leonid Brejnev, presidente do
país entre 1964 e 1982. O período em que Brejnev esteve à frente da União Soviética é
considerado como um período de grande estagnação que deu início ao fim da URSS.
Durante o governo de Brejnev, a renovação dos quadros do governo teve fim, e isso
fez com que cargos administrativos ficassem ocupados por pessoas durante anos.
Além do envelhecimento dos quadros do governo, essa falta de renovação
administrativa resultou na queda da produtividade e contribuiu para o crescimento da
corrupção.
3. Na economia, Brejnev foi um fracasso e a economia soviética enfraqueceu
consideravelmente. O crescimento do PIB desacelerou, a quantidade de mão de obra foi
reduzida e a qualidade de vida começou a cair. A falta de gestão levou a uma crise de
abastecimento causada pela fraca agricultura, e a indústria soviética parou de crescer.
Essa situação ficou mascarada por conta do aumento do preço do petróleo e do ouro no
mercado internacional. Com isso, a quantidade de dinheiro que o Estado conseguia
arrecadar continuava elevada e impedia a realização de reformas econômicas
necessárias. Com isso, a falta de alimento, por exemplo, era compensada pela
importação de milhões de toneladas em grãos.
Dois acontecimentos marcantes contribuíram para aumentar o desgaste da economia
soviética: a Guerra do Afeganistão de 1979 e o acidente nuclear de Chernobyl.
O primeiro foi iniciado em 1979, quando os soviéticos decidiram invadir o Afeganistão
para dar suporte ao governo comunista que existia naquele país. O envolvimento nessa
guerra custou bilhões para os soviéticos e teve final trágico, pois esses foram obrigados
a abandonar o país. O segundo acontecimento deu-se em 1986, quando uma usina
nuclear explodiu em Pripyat, cidade no norte da Ucrânia. A quantidade de recursos para
evitar que esse acidente resultasse em estragos maiores foi gigantesca.
As reformas de Gorbachev
Mikhail Gorbachev assumiu o comando da União Soviética em 1985, em meio a uma
crise institucional gigantesca. Ele acreditava que a necessidade de reformas era urgente
e, por isso, propôs a realização de duas reformas.
A Glasnost (transparência política), que defendia uma abertura política com ênfase no
combate ao autoritarismo e na promoção de mais liberdade no país. Já a Perestroika
(reconstrução econômica), que visava uma reformulação da economia do país, com
o menor envolvimento do Estado na economia, e o incentivo a investimentos
privados na economia soviética.
4. Fim da URSS
A situação na União Soviética durante o governo de Gorbachev era caótica, e as
reformas não deram os retornos esperados, sobretudo na economia. O resultado foi que
a crise na economia resultou em uma crise política que incentivou o desenvolvimento
de movimentos de autodeterminação.
A ala mais conservadora do Partido Comunista não estava satisfeita com a abertura
econômica do país e passou a conspirar contra Gorbachev, para endurecer novamente
o regime. Em agosto de 1991, foi realizado um golpe militar, mas este fracassou, e
Gorbachev manteve-se como governante soviético.
Entre 1990 e 1991, os movimentos de autodeterminação ganharam força, e isso fez com
que algumas das nações soviéticas declarassem sua independência. A situação
insustentável levou Gorbachev a renunciar em 25 de dezembro de 1991, no dia seguinte
a União Soviética dissolveu-se, e, assim, surgiram 15 novas nações independentes.
A URSS existiu de 1922 a 1991 e foi formada por estas 15 nações diferentes:
Rússia ,Ucrânia , Belarus, Estônia, Letônia ,Lituânia ,Armênia, Geórgia, Moldávia,
Azerbaijão, Cazaquistão, Tadjiquistão, Quirguistão, Turcomenistão, Uzbequistão.
Os governantes principais da União Soviética durante sua história foram:
• Vladimir Lenin (1917-1924)
• Josef Stalin (1924-1953)
• Geórgiy Malenkov ( 1953-1955)
• Nikita Kruschev (1953-1964)
• Leonid Brejnev (1964-1982)
• Yuri Andropov (1982-1984)
• Konstantin Chernenko (1984-1985)
• Mikhail Gorbachev (1985-1991)