Evento: 1º Congresso Nacional de Design Desenhando o Futuro: ”Habitat, Cultura e Design” (Bento Gonçalves - RS, de 1° A 6 de agosto de 2011)
Paper: Uma relação inusitada: o (mal) uso de objetos constrói metáforas e amplia as capacidades de projeto.
Autor: Patricia Hartmann Hindrichson
Fundamentos epistemológicos da Pesquisa em DesignUTFPR
O que é considerado como conhecimento válido em design? Qual é a particularidade do conhecimento no design? Como designers aprendem a conhecer o mundo? Como o conhecimento sobre o mundo é usado para transformar o mundo? Essas são algumas das perguntas abordadas pelos estudos sobre epistemologia do design. A perspectiva crítica sobre o assunto permite relacionar a prática de pesquisa em design com o processo de valorização e exploração do trabalho no design.
Cenários ambientes de aprendizagem de futuros rituais de consumoRedes de Projeto
Evento: 1º Colóquio Nacional de Design: “Design, consumo e cidadania: um diálogo possível?” (Belo Horizonte - MG, de 13 e 14 de setembro de 2011)
Paper: Cenários: Ambientes de aprendizagem de futuros rituais de consumo Autor: Patricia Hartmann Hindrichson
Design se consolidou como uma área que traz o futuro para o presente através de formas e estéticas futuristas. Porém, esta área está expandindo para além da preocupação com experiências e interações. Esta palestra apresenta a proposta do Design Prospectivo de antecipar futuros através de estéticas relacionais que se manifestam em sistemas sociotécnicos, nas relações entre coisas e não mais nas coisas em si. Essa abordagem se faz necessária para lidar com as transições necessárias para resolver problemas capciosos como o aquecimento global e o desemprego em massa.
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O que é considerado como conhecimento válido em design? Qual é a particularidade do conhecimento no design? Como designers aprendem a conhecer o mundo? Como o conhecimento sobre o mundo é usado para transformar o mundo? Essas são algumas das perguntas abordadas pelos estudos sobre epistemologia do design. A perspectiva crítica sobre o assunto permite relacionar a prática de pesquisa em design com o processo de valorização e exploração do trabalho no design.
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Design nos espaços públicos, um presente para a cidade.Leticia Jorge
BERALDO, L. ; JORGE, L. P. ; LEVITAN, C. ; MARTINS, R. ; SIELSKI, I. . Design nos espaços públicos, um presente para a cidade. In: P&D - Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, 2010, São Paulo. 9º P&D Design 2010, 2010.
Patrícia Hartmann – Design Estratégico - Codesign de Cenários para promover o compartilhamento de conhecimentos
Seminário RS de GC - 2013
21/11/13 em Porto Alegre - RS
Pensando (e fazendo) software com design thinkingUTFPR
Design thinking é uma abordagem contemporânea para inovação que leva o pensamento da disciplina de Design para outras áreas de atuação, como a Engenharia de Software. Embora tenha atraído a atenção para a importância de processos e espaços criativos no desenvolvimento de software, esse modo de "pensar através do fazer" ainda representa uma ruptura com o "fazer através do pensar" típico da Engenharia de Software. Este tutorial se propõe a relacionar, na prática, os pensamentos projetuais dessas duas disciplinas, demonstrando um caminho possível para a interdisciplinaridade.
Movimentos da Consciência Crítica na Educação em DesignUTFPR
Consciência crítica é aquela capaz de perceber e refletir criticamente sobre seus próprios determinantes, ou seja, suas origens, tendências e limitações. No caso do Design, isso significa conhecer as origens econômicas, as tendências políticas e as limitações culturais do Design. Quem tem tal consciência, tem maior capacidade de transformar a realidade, pois a conhece tal como ela é. Desenvolver consciência crítica na Educação em Design é um desafio, pois há um histórico de opressões arraigadas nesta área a ser reconhecido e combatido. Esta aula conta uma trajetória de quase 20 anos de tentativas de reorientar a Educação em Design neste sentido.
Digital humanities - seminário apresentado na Pós Graduação da ECA / USPMargot Pavan
Para Kirschenbaum (2010), Digital Humanities, também conhecida como Computing Humanities, são um campo de estudo, pesquisa, ensino e inovação preocupados com a interseção entre a Computação e as disciplinas das Ciências Humanas. É metodológico por natureza e interdisciplinar em escopo.
Envolve investigação, análise, síntese e apresentação de informação no formato eletrônico. Estuda como as mídias afetam as disciplinas nas quais são usadas e como contribuem com o conhecimento da computação.
Nesta parceria com Leandro Pierucci e Rafael Oliveira, trouxemos o olhar e as abordagens de Rafael Cardoso na obra Design para um mundo complexo, em conversa com outros
autores que permeiam o tema. Identifique nos exemplos as teorias estudadas.
Este artigo tem como propósito apresentar as possibilidades do uso do crowdsourcing para a comunicação no ambiente corporativo. Por este, entende-se que o cenário de mudanças disponibilizado pelos usuários requer uma nova postura por parte das organizações. Será possibilitado de que forma a participação colaborativa pode ser uma estratégia benéfica para ambas as partes envolvidas, uma vez que o usuário mostrará sua necessidade e a empresa poderá oferecer produtos e serviços para um público fiel e interessado naquilo.
Cenários como espaço de construção de metáforas.Redes de Projeto
A elaboração de metáforas e outras figuras de linguagem é freqüente ao longo do processo de design. Os designers as usam para facilitar o próprio raciocínio e a sua comunicação. Neste artigo desenvolve-se uma reflexão sobre este fenômeno usando os resultados de uma
experiência de metaprojeto realizada para uma empresa produtora de semi-elaborados plásticos. Constatou-se que a construção de cenários é um dos momentos que pode ser associado à construção de metáforas.
Communications Engineering. A proposal for collaborative and transversal rese...Sebastião Squirra
The extraordinary facilities that technologies are promoting in the communications processes denote that communication field must approach the engineering sciences. The ubiquitous presence of digital tools largely usual in a single day-life and in the communciation practices indicates the need for immersion of researchers in understanding the structure of communications in order to offer technical insights from objective anlysis, entering in the segment of the conceptual development and research instruments that they use in their actions. What is proposed is the establishmente of scientific iniciatives involving research groups and researchers in these áreas, encouraging the conduct of investigations in collaborative format and transverse dimension.
Experiências de aprendizagem aberta, flexível e a distância para a 4ª revoluç...UFPE
O momento sinaliza para uma nova revolução industrial. Para a primeira (vapor) e a segunda(eletricidade), as modalidades presenciais de ensino, e sua origem militar, foram adequadas à formação de contingentes de cidadãs(ãos) em suas nações. A terceira revolução (Internet) e a emergência das industrias do conhecimento e criativas revelou a necessidade de se conceber sistemas educacionais que formem pessoas capazes de resolver problemas complexos mobilizando muitas formas de raciocínio, em colaboração com distintas culturas e promovendo autonomia para si e para outrem. No amanhecer da 4ª revolução industrial (Internet das coisas) e as necessidades de aprendizagem das nações são ainda mais complexas. Nesta palestra levantaremos alguns cenários futuros com experiências de aprendizagem abertas, flexíveis e a distância para o desenvolvimento humano no momento histórico contemporâneo.
As geometrias das redes de inovação dirigidas pelo design. Redes de Projeto
O presente trabalho apresenta uma avaliação sobre a relação entre design e inovação a partir de modelos de trabalho em rede focados na mediação do designer. Esses modelos foram estudados analisando-se a forma das geometrias de trabalho em rede, o papel do designer, a sua posição nestas geometrias e o grau de permeabilidade requerido às empresas para o alcance da inovação. Com isso, o objetivo deste artigo é descrever as geometrias das redes de inovação que o designer articula durante a sua mediação com os diversos atores envolvidos diretamente ou indiretamente nos processos projetuais.
Design de cenários para o desenvolvimento de estratégias organizacionaisRedes de Projeto
A construção de cenários é uma técnica usada no planejamento estratégico para suportar a tomada de decisões. A técnica é praticada no âmbito do design também, mas são ainda raros estudos relativos a este uso específico. O objetivo deste artigo é discutir o conceito de cenário e com isso identificar questões relevantes para um aprofundamento próprio da área. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica focando na literatura de planejamento e design estratégico. Explorou-se especialmente três aspectos a serem discutidos na evolução de uma tecnologia de construção dos cenários no âmbito projetual: arquitetura, função e representação.
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A representação dos cenários que orientam o processo de projeto.Redes de Projeto
A construção de cenários é uma metodologia projetual para suportar a tomada de decisões,
permitindo o diálogo e o compartilhamento de conhecimento entre os diversos atores
envolvidos nos processos de design estratégico. O objetivo deste artigo é explorar como se
representam os cenários que orientam o processo de projeto. Para tanto, estudou-se um
processo de projeto que visou a prospecção de novas estratégias de distribuição e venda para
uma empresa de termo-moldados plásticos.
Apresentação do projeto DREAM:IN Brazil no TEDxUnisinosChange, iniciativa paralela à grande conferência TEDxChange organizada pelas organizações TED e Bill & Melinda Gates Foundation. Para a transcrição da comunicação: http://wp.me/p1DKEo-7C
Playing with packaging. A collaborative design experience between university ...Redes de Projeto
Neste trabalho vamos relatar dois projetos desenvolvidos entre escola e empresa. Tais projetos ocorreram entre a Escola de Design UNISISNOS e a Gráfica Litocromart LTDA, sob a marca Bino, ambas com sede em Porto Alegre, no extremo sul do Brasil. O primeiro projeto consiste na participação da empresa como cliente da Oficina de Atelier de Projeto do Programa de Aprendizagem 2 do curso de Graduação em Design da UNISINOS, no período correspondente ao 2º semestre de 2009, coordenado por um dos autores deste artigo. O objetivo desta Oficina era que os alunos do curso de Design projetassem brinquedos de papel que pudessem ser fabricados dentro da unidade fabril da empresa-cliente.
O segundo projeto consiste no resultado do programa de estágio de um dos autores deste trabalho, atividade necessária para a obtenção do diploma deste autor de Bacharel em Design. Este estágio foi realizado em conjunto com a Gráfica Litocromart no período correspondente ao 1º semestre de 2010, cujo objetivo foi criar uma publicação que compilasse os resultados de projeto da Oficina de Atelier de Projeto ser produzido dentro das limitações fabris do cliente.
Desta forma, objetivo deste artigo é analisar os resultados desses projetos e como se deu o seu desenvolvimento dentre a duas partes. Para tanto trazemos conceitos que guiam a metodologia de ensino da Escola de Design UNISINOS, e estudos de colaboração entre escolas e empresas. Finalmente relatamos como se deram estes projetos e os analisamos, buscando sinais que nos ajudem a melhorar essa relação entre as duas partes para a realização de mais um projeto, que envolva a criação de produtos para o cliente, de forma a ter envolvido nesses três níveis de projeto, alunos, formandos e designers profissionais.
Apresentação de lançamento do Workshop 2011 do Mestrado em Design da Unisinos, realizado em parceria com a empresa Jomo. Para maiores informações: http://wp.me/p1DKEo-5R
A construção de cenários como instrumento facilitador da inovação em serviçosRedes de Projeto
É recente na literatura a análise da inovação em serviços, cujos conceitos ainda enfrentam disparidades entre autores. “Serviços são produtos” das organizações que os desenvolvem e comercializam e, por isso, são criadores de valor para firmas e usuários. Desta forma, torna-se essencial para o alcance da vantagem estratégica que tais produtos-serviços sejam projetados levando-se em conta o potencial de inovação que possam entregar ao mercado. Assim, o design, através de suas capacidades inerentes e de seus instrumentos de projetação, oferece condições de inovar em serviços. Nosso estudo caminha na direção de apontar a Construção de Cenários como um facilitador para a aproximação fundamental do design às necessidades de previsão de situações críticas para a organização, de forma que possam ser refletidas antecipadamente e, a partir daí, permitam a geração de inovação e vantagem competitiva.
Por Carlo Franzato
O paper "Prêmios de design como incubadores de inovação" foi apresentado ao 1º Congresso Nacional de Design Desenhando o Futuro: "Habitat, Cultura e Design" (Bento Gonçalves, 05 de agosto de 2011).
Resumo: Este paper oferece as primeiras reflexões de uma pesquisa sobre as redes de projeto tecidas nas colaborações entre designers, empresas e outros atores do sistema do design. Estas redes incubam a inovação dirigida pelo design, uma forma de inovação ainda pouco explorada. O artigo revela que os prêmios de design são um campo privilegiado para os estudos sobre a inovação dirigida pelo design. Sendo a pesquisa tratada ainda em andamento, o artigo não apresenta resultados conclusivos, mas lança uma proposta ao sistema do design do mobiliário brasileiro.
Link ao paper: http://wp.me/p1DKEo-34
Uma relação inusitada o (mal) uso de objetos constrói metáforas e amplia as capacidades de projeto
1. PAPER: UMA RELAÇÃO INUSITADA - O (MAL) USO
DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS
CAPACIDADES DE PROJETO.
Patricia Hartmann Hindrichson
www.redesdeprojeto.com
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 1
Patricia Hartmann Hindrichson
2. Evento: 1º Congresso Nacional de Design Desenhando o Futuro: ”Habitat,
Cultura e Design” (Bento Gonçalves - RS, de 1° A 6 de agosto de 2011)
Paper: Uma relação inusitada: o (mal) uso de objetos constrói metáforas e
amplia as capacidades de projeto.
Autor: Patricia Hartmann Hindrichson
Resumo: Os domínios do projeto de design vêm sendo ampliados nos
últimos anos e suas fronteiras parecem não ser mais tão definidas. Esse
artigo busca explorar esses limites a partir da observação das relações
incomuns entre pessoas e objetos. O deslocamento semântico entre as
intenções dos designers e as interpretações dos usuários pode ser uma
fonte de pesquisa para os designers através da construção de metáforas sob
um modo de pensar não-linear (lateral). Dessa forma, o objetivo do projeto se
amplia ao investigar novas questões entre design e uso.
Palavras Chave: design; uso impróprio; metáforas.
Disponível em: http://wp.me/p1DKEo-3q
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 2
Patricia Hartmann Hindrichson
3. O DESLOCAMENTO SEMÂNTICO COMO FONTE DE PESQUISA
Os domínios do projeto de design vêm sendo ampliados nos últimos anos e
suas fronteiras parecem não ser mais tão definidas. Esse artigo busca
explorar esses limites a partir da observação das relações incomuns entre
pessoas e objetos.
O deslocamento semântico entre as intenções dos designers e as
interpretações dos usuários pode ser uma fonte de pesquisa para os
designers através da construção de metáforas sob um modo de pensar não-
linear (lateral). Dessa forma, o objetivo do projeto se amplia ao investigar
novas questões entre design e uso.
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 3
Patricia Hartmann Hindrichson
4. RELACIONAMENTO ENTRE PESSOAS E PRODUTOS
De acordo com CROSS (1999), a pesquisa em design vem aumentando e
ganhando importância, haja vista o crescimento de periódicos sobre o
assunto. Para o desenvolvimento de uma cultura de pesquisa em design, o
autor indica três fontes de conhecimento: pessoas, processos e produtos.
Sob essa perspectiva, de que formas o relacionamento entre pessoas e
produtos pode contribuir para o desenvolvimento dos processos de projeto
em design?
CROSS, N. Design Research: A disciplined conversation. In: Design Issues.
Volume 15, n° 2, Cambridge: MIT Press Journals, Páginas 5-10, 1999.
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 4
Patricia Hartmann Hindrichson
5. DESIGN & INDÚSTRIA: A DESMATERIALIZAÇÃO DAS RESTRIÇÕES DÁ VIDA
AO USUÁRIO.
O diálogo sobre a produção de novos artefatos ocorre somente em duas
esferas: no design e na indústria. Nesse modelo, o projetista individualiza
uma necessidade e uma correspondente proposta de solução capaz de
estimular o produtor a investir seus recursos para transformar essa ideia em
mercadoria.
O relacionamento entre pessoas e objetos (produtos ou serviços) assume o
foco na economia baseada na mercantilização de praticamente todas as
funções cotidianas, disponibilizando algo novo para o consumidor pós-
industrial: a possibilidade de exercer escolhas de consumo.
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 5
Patricia Hartmann Hindrichson
6. MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS NO RELACIONAMENTO OBJETO-
CONSUMIDOR
(...) o papel do usuário (e de suas necessidades) sofre uma reestruturação:
passa de uma total indiferença a uma necessidade de especulação de quais
são as suas necessidades e desejos, a uma simulação de seu papel na
sociedade, e finalmente à inclusão do usuário no processo de design
(FREIRE, 2009).
FREIRE, K. Reflexões sobre o conceito de design de experiências. In: Strategic
Design Research Journal. Volume 2, n° 1, Unisinos, Páginas 37-44, Janeiro-
Junho, 2009.
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 6
Patricia Hartmann Hindrichson
7. JUICY SALIF | PHILIPPE STARCK (ALESSI, 1990)
!
Juicy Salif – Philippe Starck. Fonte: Catálogo Alessi, . Disponível em: http://www.awhiteroom.com/alessi/alessi-juicy-salif-citrus-squeezer.asp
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 7
Patricia Hartmann Hindrichson
8. INTENÇÕES & INTERPRETAÇÕES: A AÇÃO USUÁRIO (RE)SIGNIFICANDO OS
OBJETOS.
A intenção inicial do designer de projetar um objeto para espremer frutas
encontra uma representação formal a partir da criatividade pessoal do
designer (...) e ao mesmo tempo das ideias presentes no inconsciente
coletivo da sociedade na época (algum tipo de zeitgeist ou contexto
ecológico) conforme sugerido por FORTY (2007).
FORTY, A. Objetos de desejo – design e sociedade desde 1950. São Paulo:
Cosac Naify, 2007.
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 8
Patricia Hartmann Hindrichson
9. A INTERPRETAÇÃO DO USUÁRIO
Todavia, a função inicialmente proposta para este objeto não podia ser
desempenhada de modo eficaz (...) Se a função prescrita pelo designer não
se cumpre, os usuários então interpretam diversos modos de consumo e
utilização do objeto cuja representação formal lhes agrada ou identifica.
! !
Ambientação do Produto Juicy Salif para Alessi (fonte: Catálogo Alessi)
Ambientação do Produto Juicy Salif para Casa & Jardim (fonte: Casa & Jardim)
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 9
Patricia Hartmann Hindrichson
10. OBSERVAR AS HISTÓRIAS
De acordo com LLOYD e SNELDERS (2003), ao invés de procurar fatores
ideológicos como condições suficientes para o sucesso de um objeto de
design é melhor observar as histórias sobre o uso e o “mal” uso dos
objetos.
Uma vez que o consumidor vive e interage com os objetos surgem histórias
sobre o uso idiossincrático, o uso “incorreto” (sistemático ou não) e o uso
múltiplo de um objeto (LLOYD e SNELDERS, 2003).
Neste artigo, a exploração do “mal” uso dos objetos não implica em uma
conotação negativa da palavra e sim no uso alternativo ou criativo de objetos
destinados para uma certa meta cumprindo outra função em outro contexto.
LLOYD, P.; SNELDERS, D. What was Philippe Starck thinking of? In: Design
Studies. Volume 24, n° 3, Kidlington: Elsevier, p. 237-253, 2003.
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 10
Patricia Hartmann Hindrichson
11. RE-DESIGN DO COTIDIANO (FUNIL)
! !
BRANDES, U.; ERLHOFF, M. Non Intentional Design. Editora DAAB. Eslovênia, 2006.
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 11
Patricia Hartmann Hindrichson
12. TRANSFORMAÇÕES COMBINADAS A INVENÇÃO DE NOVAS FUNÇÕES
(...) o NID proporciona aos objetos aparentemente claros e definidos uma
nova multifuncionalidade, fruto de transformações combinadas com a
invenção de novas funções (reversíveis ou destinando-se definitivamente à
sua nova finalidade). (BRANDES e ERLHOFF, 2006)
Para BOUFLEUR (2006) a apropriação desse conceito na cultura brasileira
pode ser denominada de gambiarra: um fenômeno que parte da estrita
relação entre usuário e objeto, sendo uma forma alternativa de produzir
artefatos a partir da improvisação.
BRANDES, U.; ERLHOFF, M. Non Intentional Design. Editora DAAB. Eslovênia,
2006.
BOUFLEUR, R. A Questão da Gambiarra: Formas Alternativas de Produzir
Artefatos e sua Relação com o Design de Produtos. São Paulo, 2006.
Dissertação (Mestrado), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Universidade de
São Paulo.
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 12
Patricia Hartmann Hindrichson
13. RESTRIÇÕES X METÁFORAS: A AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE DE
INTERPRETAÇÃO.
Em ambos os casos de ressignificação de objetos por parte do usuário
apresentados, as restrições iniciais de uso dos artefatos foram rompidas. A
criação de usos criativos, alternativos ou “incorretos” constrói um novo
conhecimento (significado) a partir de um processo de deslocamento
semântico idêntico aos casos extremos de raciocínio por analogia – as
metáforas.
• Começa com o agrupamento dos conceitos em padrões já
convencionados e passa pela comparação desses conceitos (uns relativos
aos outros) de modo a permitir a descrição de relações e o
estabelecimento de uma base para a verificação de consistências internas
(BECCARI e SMYTHE, 2010).
BECCARI, M.; SMYTHE, K. As Dimensões Sintáticas, Semânticas e a Poética da Metáfora
Cartográfica. In: 9° Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. Anais
do 9° Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. AEND-Brasil |
Associação de Ensino e Pesquisa de Nível Superior de Design do Brasil. São Paulo, 13 a 16
de outubro, 2010. Disponível em: http://blogs.anhembi.br/congressodesign/anais/
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 13
Patricia Hartmann Hindrichson
14. PROCESSOS DE RESSIGNIFICAÇÃO DE OBJETOS
As metáforas constituem uma justaposição incomum entre o familiar e o
inusitado, capaz de induzir a descoberta de associações inovadoras
ampliando a capacidade humana de interpretação. (CASAKIN, 2007)
O pensamento lateral ocupa-se da reestruturação dos padrões existentes
(insights) com o objetivo de construir novos padrões (criatividade). (BONO,
2010).
CASAKIN, H. P. Metaphors in Design Problem Solving: Implications for Creativity.
In: International Journal of Design, Volume 1, n° 2.p. 23-35, 2007.
BONO, E. de. Lateral Thinking: A Textbook Of Creativity. Editora PENGUIN UK,
Inglaterra, 2010.
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 14
Patricia Hartmann Hindrichson
15. UMA INUSITADA CAIXA DE FERRAMENTAS
Para CELASCHI (2007), o comportamento do consumidor contém infinitos
estímulos para gerar inovação. (...) Os protótipos ou modelos de um novo
artefato poderiam ser disponibilizados a um certo número de consumidores
sem as respectivas “normas” de utilização, informadas hoje através dos mais
diversos meios de comunicação.
A observação de tais metáforas por parte dos designers, portanto, pode ser
entendida como uma inusitada “caixa de ferramentas” a ser utilizada durante
processo de projeto.
CELASCHI, F. Dentro al progetto: appunti di merceologia contenporanea. In:
CELASCHI, F; DESERTI, A. Design e innovazione: strumenti e pratiche per la
ricerca applicata. Carocci, Roma, 2007.
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 15
Patricia Hartmann Hindrichson
16. UMA INUSITADA CAIXA DE FERRAMENTAS
A criação de metáforas definitivas (não reversíveis) possa representar um
certo esvaziamento da funções e dos significados inicialmente atribuídos aos
objetos, de modo que, para que possam continuar a ter valor na existência de
determinada pessoa, os objetos precisem ser “(re) significados” – ou ter uma
nova “vida” atribuída à sua forma.
Estender o processo de projeto para além do que é tradicionalmente
entendido, incorporando as definições de “uso através do uso” e
estimulando assim as capacidades dos designers para projetar produtos e
serviços “não terminados” ou abertos.” (REDSTRÖM, 2008).
REDSTRÖM, J. RE:Definitions of use. In: Design Studies, Volume 29, n° 4,
Kidlington: Elsevier, Páginas 410-423, Julho 2008.
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 16
Patricia Hartmann Hindrichson
17. Patricia Hartmann Hindrichson
Disponível em: http://wp.me/p1DKEo-3q
www.redesdeprojeto.com
UMA RELAÇÃO INUSITADA: O (MAL) USO DE OBJETOS CONSTRÓI METÁFORAS E AMPLIA AS CAPACIDADES DE PROJETO – 17
Patricia Hartmann Hindrichson