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DIOGO
LEANDRO
RAFAEL
Resenha.
Neste estudo vocês acompanharão a interlocução da obra do designer brasileiro,
Rafael Cardoso, com outros conceitos e concepções em torno do mote principal
da obra, design para um mundo complexo.
Uma parceria entre Rafael Oliveira, Leandro Pierucci e Diogo Ferreira.
O autor Rafael Cardoso nasceu no ano de
1964 no Rio de Janeiro, graduado em
sociologia pela Johns Hopkins University,
mestre em artes visuais pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro e
doutor em história da arte pela University
of London. O mesmo não se considera
um designer, mas é atualmente um dos
grandes nomes na construção de uma
bibliografia para o design brasileiro.
Leio, logo penso.
Design para um Mundo Complexo é dividido em cinco
capítulos. Logo no início da obra, encontramos um
apelo, onde Rafael Cardoso diz que a leitura hoje em dia
está cada vez mais em desuso. Ele elogia diretamente
os leitores que ainda insistem em pegar um livro e se
aprofundar em um tema, mantendo viva a nossa cultura.
Nesta obra, Nicholas Carr afirma que as
pessoas estão ficando mais burras, e que a
culpa é da internet. Segundo ele, as pessoas
têm acesso quase ilimitado à informações na
grande rede, mas perdem a capacidade de
focar em apenas um assunto. A mente do
internauta está caótica, poluída, impaciente e
sem rumo, e Carr faz um manifesto
destacando a importância da calma e do
foco.
Mundo globalizado.
Mundo redefinido.
No decorrer da leitura, o autor se refere bastante à globalização e ao impacto que
esta tem no design — desde a fabricação, a distribuição e o consumo — bem como
a sua complexidade, que diz ser:
“um sistema composto por muitos elementos, camadas e estruturas, cujas inter-
relações condicionam e redefinem continuamente o funcionamento do todo.”
"Pode algo ser belo para qualquer outro
propósito a não ser aquele para o qual
é belo que seja usado?"
Sócrates, 400 A.C.
Forma e função
A relação entre o tempo e a forma.
O autor afirma que a “forma” pode ser vista de
diferentes ângulos, mas sempre remete à primeira
impressão, ou àquilo que a nossa mente guarda com o
primeiro contato visual. A “forma” é inconstante e
alterável, e o seu significado é adaptável, ligando
diretamente a experiência do utilizador e aquilo que o
nosso olhar alcança. Com o passar do tempo,
mudamos a nossa percepção das coisas. Muitas vezes
o que nos agrada agora, pode não nos agradar algum
tempo depois.
"O olhar é uma
construção social e cultural,
circunscrito pela especificidade histórica
do seu contexto"
Baxandall, 1991.
O design equilibra
o real e o virtual.
O autor afirma que as mídias como internet e celulares estão influenciando
completamente o mundo de hoje. Pessoas confundem o significado de coisas
materiais e imateriais, além da velocidade intensa em que as informações têm
chegado até os consumidores das mesmas.
A conclusão então é que o papel do Design tem sido de “ajustar conexões entre
coisas antes desconexas” — O contraste existente dentro de um espaço tão
pequeno .
Em Hooked, Nir Eyal usa o Instagram
como exemplo de aplicação do Design de
uma ferramenta do mundo digital
moderno pensada para influenciar o
comportamento humano. Ele inclui o
desenvolvimento do uso da ferramenta
em seu método Hook, onde o
comportamento é impulsionado para um
ciclo infinito de quatro fases: gatilho,
ação, recompensa e investimento.
https://www.youtube.com/watch?ti
me_continue=48&v=8iWUk1BM7ck
https://www.youtube.com/watch?time_continue=4
8&v=8iWUk1BM7ck
Logo no início do livro, o autor disserta sobre
criação de identidades visuais, e como a memória
influencia diretamente na “experiência do
usuário”.
“a memória é um processo de reconstituição
do passado pelo confronto com o presente e
pela comparação com outras experiências
paralelas.”
Por isso, algumas marcas preferem manter alguns
elementos primordiais de sua identificação. Pois
mantém sua familiaridade e valores com seus
usuários.
O valor da marca bem trabalhada.
“todo artefato material possui
também uma dimensão
imaterial de informação”
Seguindo essa linha de raciocínio, Rafael Cardoso apresenta exemplos de marcas
como Casio, Rolex e Swatch. No mundo moderno, a função do relógio mudou.
Agora, é como um acessório. Entretanto, apesar de possuírem a mesma
funcionalidade, a marca Rolex possui mais valor atribuído, pois agrega outros
significados como poder, luxo e exclusividade.
O posicionamento começa com um
produto. Uma mercadoria, um serviço,
uma companhia, uma instituição ou
mesmo uma pessoa. Talvez, você
mesmo. Mas o posicionamento não é
aquilo que você faz com um produto.
Posicionamento é aquilo que você
provoca na mente do cliente potencial.
Em outras palavras, você posiciona o
produto na mente do cliente potencial.
RIES, A (2002)
A hospitalidade sobre rodas
A busca por um ciclo virtuoso a partir do design.
O valor atribuído aos artefatos varia de pessoa para
pessoa, e a busca pelo consumo e identificação com os
mesmos reflete diretamente no design atual. Fazendo
assim com que a mídia invista incansavelmente para
mudar os padrões estéticos, para que os consumidores
desejem os novos bens.
Rafael Cardoso aborda também questões de descarte,
ressignificação e pós uso. Faz pensar que não só as
áreas do design, mas também da indústria, pense
ciclicamente no processo produtivo, e não mais
linearmente.
Caiu na rede, é pixel.
Ao tentar explicar a complexidade da rede virtual de computadores, a web,
Rafael Cardoso exemplifica com um diálogo imaginário com um viajante no
tempo para demonstrar o quão abrangente é a quantidade de informações a
que temos acesso instantaneamente hoje em dia. E o que nós fazemos com
ela? Como lidamos com isso? Por trás das redes existem pessoas, governos,
sistemas… muitas informações que devemos usufruir ao nosso favor.
Concluindo o que
está no início.
Na conclusão do livro o autor expõe as falhas no ensino de design no Brasil. Fala
que desde a década de 60 o Brasil copia sem muitas adaptações o ensino e
diretrizes de escolas do design internacional. Talvez pela falta de experiência
daqueles primeiros professores que se aventuraram no ensino do design na
época, que aceitavam tudo como verdades absolutas e questionavam pouco. No
livro, Rafael Cardoso recomenda o pensamento crítico, a manutenção da
curiosidade e a transformação do aprendizado num processo contínuo.

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Design para um mundo complexo

  • 2. Resenha. Neste estudo vocês acompanharão a interlocução da obra do designer brasileiro, Rafael Cardoso, com outros conceitos e concepções em torno do mote principal da obra, design para um mundo complexo. Uma parceria entre Rafael Oliveira, Leandro Pierucci e Diogo Ferreira.
  • 3. O autor Rafael Cardoso nasceu no ano de 1964 no Rio de Janeiro, graduado em sociologia pela Johns Hopkins University, mestre em artes visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutor em história da arte pela University of London. O mesmo não se considera um designer, mas é atualmente um dos grandes nomes na construção de uma bibliografia para o design brasileiro.
  • 4. Leio, logo penso. Design para um Mundo Complexo é dividido em cinco capítulos. Logo no início da obra, encontramos um apelo, onde Rafael Cardoso diz que a leitura hoje em dia está cada vez mais em desuso. Ele elogia diretamente os leitores que ainda insistem em pegar um livro e se aprofundar em um tema, mantendo viva a nossa cultura.
  • 5. Nesta obra, Nicholas Carr afirma que as pessoas estão ficando mais burras, e que a culpa é da internet. Segundo ele, as pessoas têm acesso quase ilimitado à informações na grande rede, mas perdem a capacidade de focar em apenas um assunto. A mente do internauta está caótica, poluída, impaciente e sem rumo, e Carr faz um manifesto destacando a importância da calma e do foco.
  • 6. Mundo globalizado. Mundo redefinido. No decorrer da leitura, o autor se refere bastante à globalização e ao impacto que esta tem no design — desde a fabricação, a distribuição e o consumo — bem como a sua complexidade, que diz ser: “um sistema composto por muitos elementos, camadas e estruturas, cujas inter- relações condicionam e redefinem continuamente o funcionamento do todo.”
  • 7. "Pode algo ser belo para qualquer outro propósito a não ser aquele para o qual é belo que seja usado?" Sócrates, 400 A.C. Forma e função
  • 8. A relação entre o tempo e a forma. O autor afirma que a “forma” pode ser vista de diferentes ângulos, mas sempre remete à primeira impressão, ou àquilo que a nossa mente guarda com o primeiro contato visual. A “forma” é inconstante e alterável, e o seu significado é adaptável, ligando diretamente a experiência do utilizador e aquilo que o nosso olhar alcança. Com o passar do tempo, mudamos a nossa percepção das coisas. Muitas vezes o que nos agrada agora, pode não nos agradar algum tempo depois.
  • 9. "O olhar é uma construção social e cultural, circunscrito pela especificidade histórica do seu contexto" Baxandall, 1991.
  • 10.
  • 11. O design equilibra o real e o virtual. O autor afirma que as mídias como internet e celulares estão influenciando completamente o mundo de hoje. Pessoas confundem o significado de coisas materiais e imateriais, além da velocidade intensa em que as informações têm chegado até os consumidores das mesmas. A conclusão então é que o papel do Design tem sido de “ajustar conexões entre coisas antes desconexas” — O contraste existente dentro de um espaço tão pequeno .
  • 12. Em Hooked, Nir Eyal usa o Instagram como exemplo de aplicação do Design de uma ferramenta do mundo digital moderno pensada para influenciar o comportamento humano. Ele inclui o desenvolvimento do uso da ferramenta em seu método Hook, onde o comportamento é impulsionado para um ciclo infinito de quatro fases: gatilho, ação, recompensa e investimento.
  • 13.
  • 14.
  • 16. Logo no início do livro, o autor disserta sobre criação de identidades visuais, e como a memória influencia diretamente na “experiência do usuário”. “a memória é um processo de reconstituição do passado pelo confronto com o presente e pela comparação com outras experiências paralelas.” Por isso, algumas marcas preferem manter alguns elementos primordiais de sua identificação. Pois mantém sua familiaridade e valores com seus usuários.
  • 17. O valor da marca bem trabalhada. “todo artefato material possui também uma dimensão imaterial de informação” Seguindo essa linha de raciocínio, Rafael Cardoso apresenta exemplos de marcas como Casio, Rolex e Swatch. No mundo moderno, a função do relógio mudou. Agora, é como um acessório. Entretanto, apesar de possuírem a mesma funcionalidade, a marca Rolex possui mais valor atribuído, pois agrega outros significados como poder, luxo e exclusividade.
  • 18. O posicionamento começa com um produto. Uma mercadoria, um serviço, uma companhia, uma instituição ou mesmo uma pessoa. Talvez, você mesmo. Mas o posicionamento não é aquilo que você faz com um produto. Posicionamento é aquilo que você provoca na mente do cliente potencial. Em outras palavras, você posiciona o produto na mente do cliente potencial. RIES, A (2002)
  • 19.
  • 21. A busca por um ciclo virtuoso a partir do design. O valor atribuído aos artefatos varia de pessoa para pessoa, e a busca pelo consumo e identificação com os mesmos reflete diretamente no design atual. Fazendo assim com que a mídia invista incansavelmente para mudar os padrões estéticos, para que os consumidores desejem os novos bens. Rafael Cardoso aborda também questões de descarte, ressignificação e pós uso. Faz pensar que não só as áreas do design, mas também da indústria, pense ciclicamente no processo produtivo, e não mais linearmente.
  • 22. Caiu na rede, é pixel. Ao tentar explicar a complexidade da rede virtual de computadores, a web, Rafael Cardoso exemplifica com um diálogo imaginário com um viajante no tempo para demonstrar o quão abrangente é a quantidade de informações a que temos acesso instantaneamente hoje em dia. E o que nós fazemos com ela? Como lidamos com isso? Por trás das redes existem pessoas, governos, sistemas… muitas informações que devemos usufruir ao nosso favor.
  • 23. Concluindo o que está no início. Na conclusão do livro o autor expõe as falhas no ensino de design no Brasil. Fala que desde a década de 60 o Brasil copia sem muitas adaptações o ensino e diretrizes de escolas do design internacional. Talvez pela falta de experiência daqueles primeiros professores que se aventuraram no ensino do design na época, que aceitavam tudo como verdades absolutas e questionavam pouco. No livro, Rafael Cardoso recomenda o pensamento crítico, a manutenção da curiosidade e a transformação do aprendizado num processo contínuo.

Notas do Editor

  1. https://giphy.com/search/scroll
  2. https://www.youtube.com/watch?time_continue=48&v=8iWUk1BM7ck
  3. https://www.youtube.com/watch?v=y--heS38dw8